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Canteiro e locação de obras

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CANTEIRO DE OBRAS
Canteiro de obras
Definições:
 NR-18 (Norma Regulamentadora): 
“A área de trabalho fixa e temporária, onde se 
desenvolvem operações de apoio e execução de 
uma obra”
 NB-1367 (Norma Brasileira):
“Áreas destinadas à execução e apoio dos 
trabalhos da indústria da construção, dividindo-se 
em áreas operacionais e áreas de vivência” 
Serviços Preliminares
 Verificação da disponibilidade de instalações provisórias
 Instalações elétricas
 Verificação da existência de rede elétrica;
 Identificação das potências dos equipamentos;
Serviços Preliminares
 Situações que podem ocorrer para a obtenção de energia:
 Inexistência de rede elétrica no local;
 Existência de rede MONOFÁSICA;
 Existência de rede TRIFÁSICA;
Serviços Preliminares
 Instalações Hidro-sanitárias
 Inexistência de rede pública de água no local da obra;
 Armazenamento;
Exemplos:
 Estoque em tambores, caixas d’água provisórias;
 Inexistência de rede de coleta de esgoto no local da obra;
 Construção de fossas sépticas e sumidouros para atender a demanda do edifício 
construído.
Serviços Preliminares
 Demolições
 Existência de construções no local da obra;
 Serviço de demolição; 
NBR 5682 – Contratação, execução e supervisão de demolições.
Serviços Preliminares
 Retirada de resíduos da demolição;
 Movimento de terra;
Instalações provisórias: Rede Elétrica
Cabine de energia provisóriaPoste existente
Instalações provisórias: Rede Elétrica
Poste provisório e QGBT
Instalações provisórias: Rede Elétrica
Quadro geral de 
baixa tensão
Instalações provisórias: Rede Elétrica
Instalações provisórias: Rede Elétrica
Instalações provisórias: Rede Elétrica
Elevadores de Cremalheiras
Instalações provisórias: Rede Elétrica
Instalações Provisórias
Quadro de 
disjuntores
Instalação definitiva: Rede 
Elétrica
Cabine de energia definitiva
Instalações definitivas: Rede Hidráulica
Instalações definitivas: Rede Hidráulica
Reservatório de Água
Instalações provisórias : Rede Hidráulica
Instalações provisórias: Rede Hidráulica
Instalações provisórias: Rede Hidráulica
Instalações provisórias: Rede Hidráulica
Equipamento para aquecimento de água
Tipos de Canteiro
 Restritos
 Sempre atacar a fronteira mais difícil;
 Criar espaços utilizáveis no nível do térreo o quanto antes;
 Ex.: Construções em áreas centrais das cidades, ampliações e reformas.
Tipos de Canteiro
 Amplos
 Ex.: Construções de conjuntos habitacionais horizontais, 
grandes obras como barragens, plantas industriais, entre 
outros.
 Longos e estreitos
 Ex.: Estradas de ferro e rodagem, rede de gás e petróleo, 
alguns casos de edificações em zonas urbanas.
Planejamento do Canteiro
 Estudo do layout e da logística
 Melhor utilização do espaço físico;
 Manter a motivação dos funcionários;
 Evitar desperdícios;
Planejamento da Logística
 Otimização dos serviços 
 Aspectos básicos:
 Logística Interna;
Arranjo físico do canteiro. 
 Logística Externa;
Dinâmica com fornecedores, planejamento e 
programação da entrega, transporte e descarga na obra. 
 Carta de interligações preferenciais
Logística Interna
Logística Externa
Planejamento do Layout
 Arranjo físico;
 Definições preliminares:
 Tempo de execução da OBRA;
 Plantas;
 Serviços preliminares;
 Cronograma físico da OBRA;
Planejamento do Layout
 Início do Layout
 Informações anteriores;
 Fluxograma; 
Planejamento do Layout
 Por onde começar:
 Elaboração do macro-layout;
 Elaboração do micro-layout;
 Detalhamento das instalações;
 Cronograma de implantação; 
Layout em função das fases de Implantação da 
Obra
Layout em função das fases de Implantação 
da Obra
Layout em função das fases de Implantação 
da Obra
Layout em função das fases de Implantação 
da Obra
Layout em função das fases de Implantação 
da Obra
Padronização do 
canteiro de obras
Medidas e especificações de 
acordo com a NR18 e os itens 
de segurança
Benefícios da padronização
1. Diminuição das perdas de materiais
2. Facilidade de planejamento
3. Conformidade com a NR18 e 
PCMAT
Etapas de padronização
1. Diagnóstico
2. Reunião de padronização
3. Definição dos padrões
4. Elaboração manual
Modelo de elaboração manual
A. Sistema construtivo das instalações 
provisórias
B. Instalações provisórias
C. Segurança na obra
D. Manutenção dos canteiros
E. Planejamento de layout
F. Movimentação e armazenamento 
de materiais
Manutenção e organização do 
canteiro de obras
1. Descarte
2. Organização
3. Limpeza
4. Disciplina
Diretrizes para o planejamento 
do canteiro de obras
A. Sistema tradicional racionalizado
B. Containers
“O Canteiro de obras é o conjunto 
de áreas destinadas à execução e 
apoio dos trabalhos da indústria da 
construção, dividindo-se em áreas 
operacionais e áreas de vivência“.
(NBR - 12284)
ÁREAS DE VIVÊNCIA
“Áreas de vivência - são aquelas 
destinadas a suprir as necessidades 
básicas humanas de alimentação, 
higiene pessoal, descanso, lazer, 
convivência e ambulatoriais, 
devendo ficar fisicamente 
separadas das áreas operacionais”.
(NBR – 12284)
Os canteiros de obra devem dispor de:
 Instalações sanitárias
 Vestiário
 Alojamento
 Local de refeições
 Cozinha
 Lavanderia
 Área de lazer
 Ambulatório
Instalações Sanitárias
 Devem ter um conjunto de lavatório, vaso
sanitário e mictório para cada grupo de 20
trabalhadores ou fração:
 Os lavatórios devem ficar a uma altura de 0,90 m e ter
espaçamento mínimo entre as torneiras de 0,60 m
quando coletivos;
 O local destinado aos vasos sanitários devem ter área
mínima de 1,00 m², divisórias com altura mínima de 1,80 m
e borda inferior de no máximo 0,15 m.
 Os mictórios devem ficar a uma altura máxima de 0,50 m
do piso.
Instalações Sanitárias
 Devem ter um chuveiro para cada grupo de 10
trabalhadores ou fração:
 Área mínima de 0,80 m² para cada chuveiro e com altura
de 2,10 m;
 Os pisos devem ser de material antiderrapante ou
provido de estrados de madeira;
 Devem dispor de água quente e suporte para sabonete
e toalha.
 Não se ligar diretamente com os locais destinados
às refeições.
Instalações Sanitárias
 Ter portas de acesso que impeçam o
destravamento e ser constituídas de modo a
manter o resguardo conveniente.
 Ter ventilação e iluminação adequadas.
 Estar situadas em locais de fácil acesso, não sendo
permitido um deslocamento superior a 150 m do
posto de trabalho.
Vestiário
 Deve estar localizado próximo aos alojamentos
e/ou à entrada da obra.
 Ter armários individuais dotados de fechaduras ou
dispositivo com cadeado.
 Ter bancos em número suficiente para atender aos
usuários e com largura mínima de 0,30 m.
 Ter área de ventilação correspondente a 1/10 de
área do piso e iluminação adequada (natural e/ou
artificial).
 Ter pé-direito de 2,50 m.
Alojamento
 Ter área mínima de 3,00 m² por módulo cama/armário, 
incluindo a área de circulação.
 Ter pé-direito de 2,50 m para cama simples e de 3,00 
m para beliches.
 Altura livre entre duas camas e entre a última e o teto 
de no mínimo 1,20 m.
 Ter área de ventilação correspondente a 1/10 de área
do piso e iluminação adequada (natural e/ou
artificial).
 Ter um bebedouro para cada grupo de 25
trabalhadores ou fração.
 Não estar situados em subsolos ou porões.
Refeitório
 Ter capacidade para atender todos os trabalhadores
no horário das refeições com espaço de no mínimo 1,00
m² por trabalhador.
 Ter pé-direito mínimo de 2,80 m.
 Ter ventilação e iluminação natural e/ou artificial.
 Ter lavatório instalado em suas proximidades.
 Possuir bebedouros com água potável.
 Não ter comunicação direta com as instalações
sanitárias e não estar situado em subsolos ou porões.
Cozinha
 Ter pé-direito mínimo de 2,80 m.
 Ter iluminação e ventilação natural e/ou artificial
que permita boa exaustão.
 Ter pia para lavagem dos alimentos e utensílios.
 Ficar adjacente ao local destinado às refeições.
 Possuir equipamento de refrigeração para
preservação dos alimentos.
 Ter os botijões de gás instalados fora do ambiente.
Lavanderia
 Ter um tanque para lavagem de roupas para cada
grupo de 20 trabalhadores ou fração.
 Ter instalada uma torneira para cada tanque.
 Ter áreas de secagem de roupas cobertas e
também ao ar livre.
 Ter varais nas área de secagem de roupas.
 Ter uma mesa com suporte para ferro elétrico para
cada grupo de 20 trabalhadores ou fração.
Área de Lazer
Nas áreas de vivência devem ser previstos locais
para recreação dos trabalhadores alojados.
Em canteiros com espaços restritos a opção mais
viável é a utilização do próprio refeitório para este
fim.
Uma opção seria a instalação de televisão no local
e/ou a disponibilização de jogos de carta e
tabuleiro.
Ambulatório
Todo canteiro de obras com 50 trabalhadores ou
mais deve possuir ambulatório para atendimento
de emergências e consultas.
As obras com menos de 50 trabalhadores devem
ter pelo menos uma pessoa treinada e habilitada
para prestar os primeiros socorros e possuir caixas
de primeiros socorros equipadas conforme
orientação de profissional habilitado.
“Áreas operacionais - são aquelas 
em que se desenvolvem as 
atividades de trabalho ligadas à 
produção”.
(NBR – 12284)
ÁREAS OPERACIONAIS
 Ligadas diretamente à produção:
 Central de concreto
 Central de argamassa
 Central de preparo de armaduras
 De apoio à produção:
 Estoque de materiais
 Almoxarifado
 De apoio técnico/administrativo:
 Escritório do Engenheiro
 Escritório do Mestre de Obras
 Sala de Reuniões
 Escritório Administrativo
 Portaria/Guarita
 Chapeira de Ponto
 É recomendável haver um portão de acesso
exclusivo para pessoas e outro para entrada de
veículos.
 O portão de acesso de pessoas deve ser
posicionado de maneira a permitir total controle
do acesso, ter o menor risco de acidentes e não
atrapalhar os demais serviços do canteiro.
 É importante que o mesmo tenha fechadura ou
puxador que facilite a abertura/fechamento e
possua alguma identificação.
ACESSO À OBRA E TAPUMES
 É obrigatória a colocação de tapumes ou barreiras
sempre que se executarem atividades da indústria da
construção civil, de forma a impedir o acesso de pessoas
estranhas aos serviços.
 Os tapumes devem ser construídos e fixados de forma
resistente, e ter altura mínima de 2,20 m em relação ao
nível do terreno.
 Os tapumes podem ser de compensado, em placas de
concreto pré-moldado, metálicos, em chapa
galvanizada ou até mesmo constituídos por telas de aço.
 É usual que sobre os tapumes sejam colocadas as placas
de identificação da empresa.
Movimentação e 
Armazenamento 
de Materiais
Definição do layout das 
áreas de armazenamento
 Otimização do trabalho
 Bom aproveitamento das áreas do canteiro
 Manter materiais armazenados em locais pré-estabelecidos, 
demarcados e cobertos
 Redução das distâncias entre estocagem e emprego do material
 Redução dos fatores de risco de acidente
Dimensionamento das 
instalações
 Baias de agregados
 Estoque de cimento
 Estoque de blocos
 Portão de entrada dos veículos
 Caçamba tele-entulho
 Elevador de carga
Almoxarifado
 Facilitar a recepção e distribuição dos materiais
 Manter os materiais com facilidade de acesso e manuseio
 Movimentar os materiais o mínimo possível, evitando o duplo 
manuseio
Almoxarifado
Acessos e vias de 
circulação
 Contrapiso
 Solo estável
 Delimitadas
 Drenagem
 Escoramentos
 Obstáculos
Improvisação nas vias de circulação de 
equipamentos
Portão de acesso para descarregamento de 
materiais
Portão de acesso para descarregamento de 
materiais
Portão de acesso para descarregamento de 
materiais
Armazenamento de 
cimento
 Abrigos
 Estrado
 Piso e contrapiso
 Pilhas
 Lonas
 Estocagem do tipo PEPS
Armazenamento de blocos 
e tijolos
 Local limpo e nivelado
 Separação por tipo
 Limite de altura
 Demarcação
 Descarga
Local de armazenamento de blocos 
e tijolos
Armazenamento de 
agregados
 Local
 Quantidade no estoque
 Divisão das baias
 Limite de altura
Baias de agregados
Baia de agregados, com contenções 
laterais e lona de cobertura
Descarga de agregados através da 
abertura na laje do subsolo
Local de armazenamento de britas
Local de armazenamento de areia
Posto de produção de 
argamassa e concreto
 Betoneira
 Proximidades com o estoque de agregados
 Elevador de carga
 Trajeto
Posto de argamassa e concreto
Armazenamento de aço e 
armaduras
 Agressividade do meio
 Identificação
 Proteção
Local provisório do aço
Exemplo de proteção nas pontas das 
ferragens
Armazenamento de tubos 
de PVC
 Armazenamento no almoxarifado
 Separação por tipo
 Identificação
 Cuidados
Disposição do entulho
 Tubos coletores
 Argamassadeiras portáteis
 Lixo orgânico
 Coletar e remover regularmente entulhos e sobras de 
material
Descarga de entulho com tubo coletor e 
disposição em caçamba basculante
Local de descarte de entulhos
Visão 
Geral
Estatísticas 
Acidentes na Construção Civil desde 1997
Segurança no Canteiro de 
Obras
Segurança no Canteiro de Obras
• INTRODUÇÃO
A segurança de Trabalho é parte integrante do processo
de produção e um dos objetivos permanentes de uma empresa.
Visa a preservar o seu patrimônio humano e material, de clientes e
de terceiros e a continuidade das atividades em padrões
adequados de produtividade com qualidade de serviço.
Para atender os Diplomas Legais em vigor e considerando
ser a Prevenção de Acidentes a melhor solução, a promoção da
saúde e proteção da integridade física dos trabalhadores no local
de trabalho devem ser realizadas, abordando 4 (quatro) aspectos:
 Qualificação Profissional.
 Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em
Medicina do Trabalho - SESMT.
 Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA.
 Ordens de Serviço sobre Segurança e Medicina do Trabalho.
• RESPONSABILIDADES E ATRIBUIÇÕES
1. Gerente de Contrato/Supervisor de Obras: Tem a responsabilidade final 
pela execução do Contrato/Obra, dentro dos padrões mínimos de 
Segurança e Saúde no Trabalho, estabelecidos pela legislação em vigor.
2. Engenheiros/Gerentes: São responsáveis pelo planejamento e
determinação das Medidas Preventivas para a execução dos Serviços de
acordo com o Programa de Condições e Meio Ambiente do Trabalho na
Indústria da Construção - PCMAT da obra, com o assessoramento e apoio
da equipe especializada.
3. Mestres/Encarregados: São diretamente responsáveis pela orientação e
controle das Medidas Preventivas adotadas pelas equipes sob sua
supervisão, devendo participar de forma ativa, para que os trabalhos sejam
desenvolvidos sem acidentes.
4. Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em
Medicina do Trabalho – SESMT : São responsáveis pela execução direta
do PCMAT estabelecido para a obra, e pelo assessoramento e apoio à
área de produção.
5. CIPA: Têm a responsabilidade de divulgar as Normas de Segurança e
Saúde no Trabalho
e propor Medidas Preventivas.
6. Empregados da Obra e de Empreiteiras: Têm o dever de colaborar na 
aplicação e cumprimento das Normas Regulamentadoras (NR’s) e das 
Ordens de Serviço sobre Segurança e Medicina do Trabalho recebidas.
• RESPONSABILIDADES E ATRIBUIÇÕES
• FASE DE PLANEJAMENTO
 O planejamento do canteiro dá-se em função da atual NR-18
CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO NA INDÚSTRIA DA
CONSTRUÇÃO.
 Juntamente com esta NR, A NR-7 SAÚDE OCUPACIONAL
e a NR-9 PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS compõem um
conjunto de normas que estabelecem um bom
funcionamento de qualquer canteiro de obras.
 Tais programas de prevenção devem ser tratados em conjunto e
devem ser elaborados ANTES da implantação de um canteiro.
 Comunicação Prévia : Segundo o cap. 18.2, item 18.2.1, da NR-18, é
obrigatória a comunicação à Delegacia Regional do Trabalho, antes do
início da implantação do Canteiro de Obras, das seguintes informações:
1. Endereço completo da obra.
2. Endereço completo e qualificação (CEI, CGC ou CPF) do contratante 
ou empregador.
3. Tipo da Obra.
4. Datas previstas para o início e a conclusão da obra.
5. Número máximo previsto de trabalhadores na obra.
• FASE DE PLANEJAMENTO
 Programa de Condições e Meio Ambiente do Trabalho na
Indústria da Construção – PCMAT:
Segundo o cap. 18.3, da NR-18, são obrigatórios a
elaboração e o cumprimento do PCMAT, nos estabelecimentos com
20 (vinte) trabalhadores ou mais, contemplando os aspectos
constantes na Norma e outros dispositivos complementares de
segurança.
Este Programa deve ser elaborado e executado por
profissional legalmente habilitado na Área de Segurança do Trabalho,
deve contemplar as exigências contidas na NR-9 e sua implementação
é de responsabilidade do empregador ou condomínio.
• FASE DE PLANEJAMENTO
• FASE DE PLANEJAMENTO
 Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA:
Segundo o cap. 9.1, item 9.1.1, da NR-9, fica estabelecida a
obrigatoriedade da elaboração e implementação, por parte de todos os
empregadores e instituições que admitam trabalhadores como
empregados, do PPRA, visando à preservação da saúde e da
integridade dos trabalhadores
 Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional – PCMSO:
Segundo o cap. 7.1, item 7.1.1, da NR-7, ficam estabelecidas a
obrigatoriedade e a implementação, por parte de todos os
empregadores e instituições que admitam trabalhadores como
empregados, do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional –
PCMSO, com o objetivo de promoção e preservação da saúde do
conjunto dos seus trabalhadores.
• FASE DE PLANEJAMENTO
 Estudo Preliminar do Canteiro de Obras: ainda na fase de
planejamento, diversos itens de vital importância devem ser considerados.
 Ligações de água, energia elétrica, esgoto e telefone
 Localização e dimensionamento, em função do volume da Obra, de áreas
para armazenamento de materiais a granel (areia, brita, etc.).
 Localização e dimensionamento, em função do efeito máximo previsto
para a Obra, das Áreas de Vivência, com as seguintes instalações:
Sanitários, Vestiários, Alojamento, Local de Refeições, Cozinha (quando for
previsto o preparo de refeições), Lavanderia, Área de Lazer, Ambulatório,
quando se tratar de frentes de trabalho com 50 (cinqüenta) ou mais
trabalhadores.
Localização e dimensionamento das centrais de:
Massa (betoneira), Minicentral de concreto, quando houver, Armação de
Ferro, Serra Circular, Armação de forma, Pré-montagem de Instalações,
Soldagem e Corte a Quente, Outras.
• FASE DE PLANEJAMENTO
 Localização e dimensionamento dos Equipamentos de Transporte de
Materiais e Pessoas:
· Grua, Elevador de Transporte de Materiais (Prancha), Elevador de
passageiros (Gaiola).
 tapumes ou barreiras para impedir o acesso de pessoas estranhas aos
serviços.
 Verificação das diversas interferências com a comunidade e viceversa.
Análise cronológica da instalação do Canteiro e das atividades de
Máquinas e Equipamentos fixos, para determinar, com antecedência,
sua disposição e construção.
• IMPLANTAÇÃO E FUNCIONAMENTO
 Na implantação de um Canteiro de Obras, deve-se procurar
evitar, ao máximo, o deslocamento das instalações durante a
execução do projeto, evitando desperdício de material e mão-de-
obra.
 Em terrenos de área reduzida, particularmente nos grandes
centros urbanos, é muitas vezes necessária a implantação de um
Canteiro de Obras inicial, com muitas deficiências e pouco
conforto para os trabalhadores.
 Nestes casos, somente após a desforma de duas ou três lajes,
poderá a administração da obra implantar um canteiro em
condições satisfatórias.
• IMPLANTAÇÃO E FUNCIONAMENTO
SESMT : Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em
Medicina do Trabalho – SESMT
É o órgão mais adequado para planejar, elaborar e coordenar a
execução das Medidas Preventivas numa Obra, sempre em íntima ligação
com a Produção.
Cabe ao SESMT, selecionar as Medidas de Segurança mais eficientes,
não só para a preservação da saúde e da integridade física dos
trabalhadores como também para facilitar os objetivos da Produção.
Conforme a NR-4, o SESMT deve ser instalado e mantido,
obrigatoriamente, por todas as empresas privadas e públicas, que
possuam empregados regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho –
CLT, com a finalidade de promover a saúde e proteger a integridade dos
trabalhadores no local de trabalho
 Conforme a Portaria no 01, de 12/05/95, a Indústria da
Construção passou a fazer parte do Grupo de Grau de
Risco 4, com alguns serviços, de menor porte, fazendo
parte do Grupo de Grau de Risco 3.
• IMPLANTAÇÃO E FUNCIONAMENTO
 DIMENSIONAMENTO
 O dimensionamento do SESMT vincula-se à gradação do
risco da atividade principal e ao número total de
empregados do estabelecimento, constante dos Quadros I
e II, anexos à NR-4.
Código Denominação Grau de 
Risco
45 Construção 4
45.1 Preparação do terreno 4
45.11-0 Demolição e preparação do 
terreno
4
45.12-8 Perfurações e execução de 
fundações destinados a 
construção civil
4
45.13-6 Grandes movimentações de 
terra
4
NR 04
QUADRO I -CLASSIFICAÇÃO NACIONAL DE ATIVIDADES ECONÔMICAS
Gra
u 
de 
risc
o
N. De
Empregados por 
estabelecimento
50
A
100
101
A
250
251
A
500
501
A
1000
1001
A
2000
2001
A
3500
3501
A
5000
Acima
de 
5000 
para 
cada 
grupo 
de 
4000 
ou 
fração 
acima 
de **
4
Téc. Seg.
Trabalho
1 2 3 4 5 8 10 3
Eng. Seg. 
Trabalho
1* 1* 1 1 2 3 1
Aux.
Enfermagem do 
Trabalho
1 1 2 1 1
Enfermeiro do 
Trabalho
1
Médico do 
Trabalho
1* 1* 1 1 1 3 1
• IMPLANTAÇÃO E FUNCIONAMENTO
 CIPA: Comissão Interna de Prevenção de Acidentes
Conforme a NR-5, a CIPA tem como objetivo observar as
condições de
risco nos ambientes de trabalho e solicitar medidas para reduzir
até eliminar os riscos existentes e/ou neutralizar os mesmos,
discutir os acidentes ocorridos, encaminhado ao SESMT e ao
empregador o resultado da discussão, solicitando medidas que
previnam acidentes semelhantes e ainda, orientar os demais
trabalhadores quanto à Prevenção de Acidentes
A CIPA será composta de representantes do empregador e dos
empregados, de acordo com as proporções mínimas
estabelecidas no Quadro I da NR-5 ou com aquelas estipuladas
na NR-18.
Gra
u 
de 
risc
o
N. De
Empregados por 
estabelecimento
20
A
50
51
A
100
101
A
500
501
A
1000
1001
A
2500
2501
A
5000
5001
A
10000
Acima
de 
10000 
para 
cada 
grupo 
2500 
acresc
entar
4
Representantes 
do Empregado
1 3 4 6 9 12 15 2
Representante 
do Empregador
1 3 4 6 9 12 15 2
 O dimensionamento da CIPA vincula-se á gradação de risco da
atividade principal e ao número total de empregados do
estabelecimento, constantes do Quadro I, anexo á NR-5.
•IMPLANTAÇÃO E FUNCIONAMENTO
 Mapa de Riscos : 
 O Mapa de Riscos é uma atribuição da CIPA, determinada pela NR-
5, e tem como objetivos:
1) Reunir as informações necessárias para estabelecer o
diagnóstico da situação de Segurança e Saúde no Trabalho da
empresa.
2) Possibilitar, durante a sua elaboração, a troca e a
divulgação de informações entre os trabalhadores, bem como estimular
sua participação nas atividades de prevenção.
•IMPLANTAÇÃO E FUNCIONAMENTO
 Após discutido e aprovado pela CIPA, o Mapa de Riscos, completo ou
setorial, deverá ser afixado em cada local analisado, de forma claramente
visível e de fácil acesso para os trabalhadores.
 No caso das empresas da Indústria da Construção, o Mapa de Riscos
do estabelecimento deverá ser realizado por etapa de execução dos
serviços, devendo ser revisto sempre que um fato novo e superveniente
modificar a situação de riscos estabelecida
Exemplo de Mapa de Riscos
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O planejamento e implantação correta de 
um canteiro obras deve estar de acordo 
com os itens citados nesta apresentação 
afim de evitar transtornos e promover a 
otimização do processo construtivo.
LOCAÇÃO DA 
CONSTRUÇÃO
Locação da Construção
 Materializar no terreno, o que está em projeto;
 Parâmetros para locação;
• Projeto de localização;
• Implantação da edificação;
Locação da Construção
 Pontos de referências:
• Alinhamento da rua;
• Poste no alinhamento do passeio;
• Um ponto deixado pelo topógrafo;
• Limites do terreno; 
Locação da Construção
 Inicio da locação;
• Fundações: locados a partir do seus eixos.
• Ex.: sapata isolada ou corrida, tubulões, estaca, etc.
• Estruturas intermediárias:
• Ex.: vigas baldrames e blocos;
• Precisão na locação;
Locação da Construção
• Demarcação dos pontos: através de um 
referencial previamente definido.
Em cada ponto haverão:
• Duas coordenadas planimétricas;
• Uma coordenada altimétrica;
Define-se o centro ou o eixo central.
Locação da Construção
• Métodos utilizados para a obtenção das 
medidas
• Planimétrico : trenas (aço ou fibra de 
vidro)
• Altimétrico: o aparelho de nível, com um 
nível de mangueira associado ao fio de 
prumo, régua de referência e trena.
Locação da Construção
• Como materializar a demarcação
• Edificações de grande porte ou obras 
executadas com estruturas pré-moldadas;
• Edificações de pequeno porte;
Locação por Tábua Corrida
• Também conhecido como tabela ou tabeira.
• O método consiste em contornar toda a futura
edificação com um cavalete contínuo constituído
de estacas e tábuas niveladas e em esquadro.
• No topo das tábuas são fixados pregos onde serão
presos as linhas de “nylon” ou arame recozido nº 18,
que ao serem cruzadas definem os pontos da
locação.
• O ponto é transferido para o solo com o auxilio de
um fio de prumo e no local crava-se um piquete.
Cavaletes
• Suportes fixos ou móveis de 
madeira para sustentação
• Utilizados para alinhamento da 
locação
Vantagem
Utilização de pouco material como 
estacas e tábuas
Desvantagem
Facilmente deslocados e danificados 
na obra
BIBLIOGRAFIA
• MANUAL DE PROCEDIMENTOS PARA IMPLANTAÇÃO E FUNCIONAMENTO DE 
CANTEIRO DE OBRAS NA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO - ENG. EDISON DA SILVA 
ROUSSELET - RIO DE JANEIRO
• PLANEJAMENTO DE CANTEIROS DE OBRA E GESTÃO DE PROCESSOS - TARCISIO 
ABREU SAURIN / CARLOS TORRES FORMOSO - PORTO ALEGRE - 2006 
• HTTP://WWW.REVISTATECHNE.COM.BR – LINK ACESSADO EM 14/09/2010
• NORMAS REGULAMENTADORAS NR’S
	CANTEIRO DE OBRAS
	Canteiro de obras
	Serviços Preliminares
	Serviços Preliminares
	Serviços Preliminares
	Serviços Preliminares
	Serviços Preliminares
	Instalações provisórias: Rede Elétrica
	Instalações provisórias: Rede Elétrica
	Instalações provisórias: Rede Elétrica
	Instalações provisórias: Rede Elétrica
	Instalações provisórias: Rede Elétrica
	Instalações provisórias: Rede Elétrica
	Instalações provisórias: Rede Elétrica
	Instalação definitiva: Rede Elétrica
	Instalações definitivas: Rede Hidráulica
	Instalações definitivas: Rede Hidráulica
	Instalações provisórias : Rede Hidráulica
	Instalações provisórias: Rede Hidráulica
	Instalações provisórias: Rede Hidráulica
	Instalações provisórias: Rede Hidráulica
	Tipos de Canteiro
	Tipos de Canteiro
	Planejamento do Canteiro
	Planejamento da Logística
	Logística Interna
	Logística Externa
	Planejamento do Layout
	Planejamento do Layout
	Número do slide 30
	Planejamento do Layout
	Layout em função das fases de Implantação da Obra
	Layout em função das fases de Implantação da Obra
	Layout em função das fases de Implantação da Obra
	Layout em função das fases de Implantação da Obra
	Layout em função das fases de Implantação da Obra
	Padronização do canteiro de obras
	Benefícios da padronização
	Etapas de padronização
	Modelo de elaboração manual
	Manutenção e organização do canteiro de obras
	Número do slide 42
	Número do slide 43
	Diretrizes para o planejamento do canteiro de obras
	Número do slide 45
	Número do slide 46
	Número do slide 47
	“O Canteiro de obras é o conjunto de áreas destinadas à execução e apoio dos trabalhos da indústria da construção, dividindo-se em áreas operacionais e áreas de vivência“.�(NBR - 12284)
	ÁREAS DE VIVÊNCIA
	“Áreas de vivência - são aquelas destinadas a suprir as necessidades básicas humanas de alimentação, higiene pessoal, descanso, lazer, convivência e ambulatoriais, devendo ficar fisicamente separadas das áreas operacionais”.�(NBR – 12284)
	Número do slide 51
	Número do slide 52
	Número do slide 53
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	Número do slide 60
	Número do slide 61
	“Áreas operacionais - são aquelas em que se desenvolvem as atividades de trabalho ligadas à produção”.�(NBR – 12284)
	Número do slide 63
	Número do slide 64
	Número do slide 65
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	Número do slide 67
	Número do slide 68
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	Número do slide 70
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	Número do slide 75
	Número do slide 76
	Número do slide 77
	Número do slide 78
	Movimentação e Armazenamento �de Materiais
	Definição do layout das áreas de armazenamento
	Dimensionamento das instalações
	Almoxarifado
	Almoxarifado
	Acessos e vias de circulação
	Improvisação nas vias de circulação de equipamentos
	Portão de acesso para descarregamento de materiais
	Portão de acesso para descarregamento de materiais
	Portão de acesso para descarregamento de materiais
	Armazenamento de cimento
	Armazenamento de blocos e tijolos
	Local de armazenamento de blocos e tijolos
	Armazenamento de agregados
	Baias de agregados
	Baia de agregados, com contenções laterais e lona de cobertura
	Descarga de agregados através da abertura na laje do subsolo
	Local de armazenamento de britas
	Local de armazenamento de areia
	Posto de produção de argamassa e concreto
	Posto de argamassa e concreto
	Armazenamento de aço e armaduras
	Local provisório do aço
	Exemplo de proteção nas pontas das ferragens
	Armazenamento de tubos de PVC
	Disposição do entulho
	Descarga de entulho com tubo coletor e disposição em caçamba basculante
	Local de descarte de entulhos
	Visão Geral
	Estatísticas �
	Segurança no Canteiro de Obras
	Número do slide 110
	Número do slide 111
	Número do slide 112
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	Número do slide 117
	Número do slide 118
	Número do slide 119
	Número do slide 120
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	Número do slide 131
	Número do slide 132
	Número do slide 133
	LOCAÇÃO DA CONSTRUÇÃO
	Locação da Construção
	Locação da Construção
	Locação da Construção
	Locação da Construção
	Locação da Construção
	Locação da Construção
	Locação por Tábua Corrida
	Número do slide 142
	Número do slide 143
	Número do slide 144
	Cavaletes
	Vantagem
	Desvantagem
	Número do slide 148
	Número do slide 149
	Número do slide 150
	Número do slide 151
	Número do slide 152
	Número do slide 153

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