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Portfolio em Grupo 2° semestre

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
SERVIÇO SOCIAL
 Camila Rodrigues dos santos, daiana Felizarda da silva, fernanda dos santos soares, gerolina ferreira da silva, nadylene camara da rocha, Rita Caroline de Souza rocha.
 
OS ASPECTOS INTERDISCIPLINARES DAS HISTÓRICAS AÇÕES DE ESTADO NO ATENDIMENTO À POPULAÇAO
Barreiras 
2011
Camila Rodrigues dos santos, daiana Felizarda da silva, fernanda dos santos soares, gerolina ferreira da silva, nadylene camara da rocha, Rita Caroline de Souza rocha.
OS ASPECTOS INTERDISCIPLINARES DAS HISTÓRICAS AÇÕES DE ESTADO NO ATENDIMENTO À POPULAÇAO
Trabalho apresentado ao Curso de Graduação em Serviço Social da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para a disciplina Portfólio Grupo. 2° Semestre. Orientadores Prof: Adarly Rosana Goes, Sergio de Goes Barboza, Lisnéia Rampazzo, Márcia Bastos.
Barreiras
2011
Sumário
Introdução-------------------------------------------------------------------------------3
Dados levantados na pesquisa----------------------------------------------------4
Conclusão-------------------------------------------------------------------------------7
Referências-----------------------------------------------------------------------------8
Introdução
Através do que foi estudado é importante destacar os aspectos interdisciplinares das ações do estado frente à população, podemos citar diante a multiplicação de problemas sociais originários da pobreza, pressões populares e do aumento da desigualdade social. O Estado enquanto núcleo do poder burguês assume a função de administrar ou reduzir as mazelas impostas às classes subalternas pela alternativa de desenvolvimento econômico perverso e excludente. Sabemos que grandes foram os aspectos históricos, filosóficos e psico socias ocorridos no período de 1940 a 1960 no Brasil, dentre os mais importantes à trajetória histórica do serviço social, rumo a sua real institucionalização.
 Esta pesquisa objetiva por meio da abordagem histórica, verificar se houve um avanço de politicas sociais no Brasil e se até o momento presente houve conquistas relevantes na área especifica da Assistência Social enquanto politica publica. Para tanto se abordam as leis que garantiram e efetivaram a Assistência Social como direito social para todos aqueles que dela necessitarem, sem necessidade de contribuição. Neste contexto para a compressão das relações sociais, ao sistema capitalista e as constituições relacionadas à questão social, as origens e o desenvolvimento no Brasil; podendo rever um pouco da trajetória histórica das ações voltadas ao atendimento da população na sociedade brasileira.
Efetivamente, faz-se necessário deixar evidente que as ações governamentais que se programam neste período, estavam focalizadas muito mais em reduzir e comprimir as manifestações não solidárias ao novo padrão de dominação, do que propriamente de administração, do sofrimento desumano da classe proletária. A esta administração do subproduto do capitalismo (questão social) chamamos política social compreendida como estratégia do Estado de intervenção nas relações sociais.
 De acordo com Raichelis (1988, p. 8): O perfil da intervenção estatal no tratamento da questão social vem sendo historicamente marcado pela ideologia paternalista/autoritária, onde a benevolência da ajuda e o clientelismo visam ocultar sua subordinação, de um lado ao processo de reprodução do capital e, de outro, contraditoriamente, as pressões da sociedade. Mas afinal qual é o papel do Estado neste cenário de modernização que se insinua contraditório a partir do desenvolvimento econômico e aumento da pobreza entre os trabalhadores?
Aos desavisados, esse papel pode caracterizar o Estado árbitro neutro de conflitos entre as classes sociais ou identificá-lo com agente fundamentado em valores ético-morais, criterioso na operacionalidade de ações equilibradas pautando-se na verdade e na razão! Esta concepção de Estado faz sentido para muitos, porque foi transformada a partir da década de 1930, na noção ideologizada do Estado perante a sociedade brasileira como encarnação dos interesses gerais e voltada para o bem de todos. Nesta perspectiva, o Estado se tornaria responsável pela busca da harmonia e do consenso ideal entre os cidadãos. Vejamos as palavras de Raichelis (1989, p. 29) sobre esta interpretação tão importante:
O atendimento a estas demandas constitui, também, uma forma de o Estado legitimar-se frente a estas classes, aparecendo sob a capa da neutralidade e defesa do bem-estar social de todos os membros da sociedade. 
O Estado teve também um papel político e fundamental na organização da ideologia que legitima a violência e contribui para organizar um consenso entre as classes, tendo em vista a adequação do poder às necessidades da acumulação, de modo a fortalecer a grande unidade de produção. O mesmo, em relação às classes dominantes, tem papel fundamental de organizador dos seus interesses enquanto classe. Embora no interior destas classes os interesses não sejam totalmente ligados e se compõem, por vezes, em partes distintas, se relacionam em prol do objetivo principal de manutenção das relações capitalistas.
Diante dos aspectos importantes, é de suma importância levando em consideração a assistência social em seu percurso, mencionarmos a chegada das escolas de serviço social nas capitais dos estados em 1940, a implantação das mesmas obedecerá a processo semelhante ao de suas antecessoras de São Paulo e do Rio de Janeiro, contando agora, com o apoio financeiro da Legião Brasileira de Assistência. Diante desse processo, podemos citar os grandes acontecimentos marcantes ocorridos nesse período que vai de 1940 a 1960.
*Em Abril de 1944, o Estado brasileiro possibilitou a inclusão do Serviço Social na Previdência, através da Portaria n° 25, de 8 de abril de 1944, do Conselho Nacional de Trabalho (CNT), constituindo-se como uma das primeiras áreas de atuação desse profissional, no âmbito federal. Assim, gradativamente, foi alocada em todos os Institutos de Aposentadoria e Pensões (IAPs).
*Em Agosto de 1946, foi fundada a Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e regulamentada através do Decreto Lei n° 9.632, de 1946, incorporando a Escola de Serviço Social de São Paulo.
*Em Setembro de 1947, foi aprovado, em assembleia geral da Associação Brasileira de Assistentes Sociais (ABAS), o 1° Código de Ética do Assistente Social.
Nesse mesmo ano, ocorreu em São Paulo o I Congresso Brasileiro de Serviço Social, promovido pelo CEAS, constituindo-se em condição para preparação do II Congresso Pan-Americano de Serviço Social, realizado no Rio de Janeiro, em 1949. O evento não privilegiou uma temática em especifico, sendo que suas conclusões e recomendações reuniram-se em seis categorias: Serviço Social em família; menores; educação popular; lazer; medico, e na indústria, agricultura e comercio.
*Ainda em dezembro de 1948, foi promulgada, pela Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas, a Declaração Universal dos Direitos Humanos, como proposta para a reconstrução política e social do mundo no segundo pós-guerra mundial.
*Em 1949 foi realizada no Rio de Janeiro, o II Congresso Pan-Americano de serviço social, com o tema “Serviço Social e a Família”.
Dessa forma a demanda por assistentes sociais nessa década, excedia em muito ao numero de profissionais disponíveis.
Ao relacionar a trajetória do serviço social e colocar em controvérsia a denominada questão social, o trabalho e o capital surgem como elemento de destaque. Para entender melhor esse conjunto de problema, considera-se, o trabalho humano como um sistema produtivo nas relações sociais, focalizando o núcleo da questão social, como: a exploração do trabalho pelo capital, com toda sua consequência para a vida do trabalhador.
Em 1940, foi determinado, o imposto sindical, o salario mínimo e o serviço de alimentaçãoda previdência social. No decorrer dos anos foi criado á legião brasileira assistencial (LBA), essa legião servia como órgão de colaboração junto ao estado, para cuidar do serviço de assistência social, também foi criado o serviço nacional de aprendizagem industrial e comercial.
Já em 1951, foi construída a casa popular, para melhorar as condições de moradia das classes trabalhadoras, criando o abono família, para aquelas famílias que recebia uma renda menor que o dobro do salario mínimo, e tivesse pelo menos oito filhos, menor de 18 anos.
E entre essas constituições está também a jornada de 8 horas de trabalho, as férias remunerada, as estabilidades no emprego, a indenização por dispensa por justa causa, a convenção coletiva de trabalho, a proteção ao trabalho da mulher e ao menor, a assistência á saúde, á maternidade, á infância e uma série de outros serviços assistenciais e educacionais.
Na década passada os assistentes sociais atuavam principalmente na igreja católica, e eram fortemente ligadas, as origens da profissão. Mas a partir de 1945, começou a atuar a escola de serviço social na cidade de Porto Alegre. E com o decorrer das décadas foi fundadas muitas outras escolas de serviço social, podendo aprimorar e reforça a profissão.
Durante todo esse tempo ocorreu um profundo processo de renovação da profissão, acumulando experiência, defendendo e diferenciando, e hoje apresenta como profissão reconhecida academicamente e legitimada socialmente.
O objetivo da reconstituição histórica do serviço social na sociedade brasileira foi o de contribuir para os debates atuais da profissão e de buscar respostas aos seus questionamentos em mudanças projetadas para o novo milênio.
Nos marcos principal das politicas sociais no Brasil e toda trajetória histórica na pratica do Assistente Social como profissão nos períodos 1940-1960, estendendo-se após a Constituição de 1988, expressam institucionalmente a articulação (nem sempre pacifica) entre Estado e sociedade. Portanto, a rigor a assistência, só existe porque as politicas sociais e econômicas (saúde, educação, previdência, habitação, trabalho e renda) mostra o quanto o Estado com suas ações cuidaram da população. O surgimento da politica social aconteceu de forma gradual e diferente, dando prioridade à classe trabalhadora em busca dos seus direitos, politica social então, entendida como intervenção do governo nas relações sociais, considerada a partir do capitalismo.
Como o capitalismo ingressava cada vez mais e cresce a cada dia com bases históricas, houve a necessidade de um Estado regulador das relações sociais em razão dos antagonismos gerados entre capital e trabalho, por este motivo, o Estado e vários outros mecanismos, sindicatos, instituições assistenciais – reproduz a força de trabalho. Eclodindo a questão social, necessitando, portanto, da intervenção do Estado via politicas sociais, neste sentido como forma de garantir o objetivo de maximização dos lucros, ocorreu à funcionalização e redimensionamento do Estado onde este deixou de atuar apenas como garantidor da propriedade privada em situações e passou a atuar continuamente na organização da economia (Netto, 2001).
No entanto, politica social este padrão subjugada à politica econômica, atravessou o governo e a ditadura Vargas (1930/1945), o período populista (1946/1963), a longa ditadura militar (1964/1984) e modificado após a CF88. Constituição Federal Brasileira 1988 (SUAS) Lei Orgânica da Assistência Social 1993 (LOAS) Revisão da Politica Nacional da Assistência Social 2004 (PNAS) Sistema Único de Assistência Social 2005 (SUAS) avanço da Politica Assistência Social no Brasil.
A trajetória das politicas sociais no Brasil, a partir da Constituição de 1988, na qual as conquistas mais importantes foram a reafirmação da Assistência Social através da LOAS, a instituição da PNAS, bem como a criação do SUAS, é de fato, um avanço para nosso pais. Figutti 2006 observa que a Assistência Social se configura como um avanço nas politicas sociais brasileiras, voltadas para a garantia de direitos e de condições dignas de vida. 
 
Conclusão 
Contudo o agravamento progressivo da "questão social" o Estado passa a intervir não apenas na regulamentação do mercado de trabalho, mas, também no estabelecimento e controle de uma política assistencial, de atendimento à pobreza que estivesse intimamente vinculada às organizações representativas das classes produtoras, ou então, fizesse parte do corporativismo estatal, como o Conselho Nacional de Serviços Sociais, a LBA, o SENAI e o SESC. Podemos concluir que o com o passar do tempo foram introduzidas novas técnicas sob a perspectiva funcionalista, que tem como pressupostos filosóficos a integração do homem ao meio e, como base o equilíbrio das tensões. 
Em suma, limitar os poderes do Estado em beneficio da preservação dos direitos e garantias individuais da população, materializado na constituição, regulamenta e fundamenta, controlando a sua organização, justifica-se a própria existência do Estado. Constituição de 1988 permitiu ao Brasil criar uma ampla proteção social, com forte impacto na redução da pobreza e na distribuição de renda, mas ainda é necessário melhorar a qualidade dos serviços oferecidos à população e facilitar o acesso a alguns direitos.
Referências
Direito Constitucional: Teoria do Estado e da Constituição/ Riccitelli, Antônio 4. ed. ver. – Barueri, SP: Manole, 2007. 
Disponível em: <http:// www.cpihts.com/PDF02/Larissa%20Dahmer%20Pereira.pdf>. Acesso em: 20 de out. 2001.
Disponível em: <http:// desafios2.ipea.gov.br/sites/000/17/edicoes/54/pdfs/rd54not06.pdf>. Acesso em: 20 de out. 2011.
Disponível em: <http://www.inicepg.univap.br/cd/INIC_2009/anais/arquivos/0016_1038_01.pdf>. Acesso em: 20 de out. 2011.
Disponível em: <http://www.revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/fass/article/view/947/727>. Acesso em: 23 de out. 2011
Fundamentos Históricos, Teóricos e Metodológicos do Serviço Social I. Franciele Toscan Bogado. Patrícia Martins Castelo Branco. - São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2009.
Fundamentos Históricos, Teóricos e Metodológicos do Serviço Social II. Adarly Rosana Moreira Goes. - São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2009.
MESTRINER, Maria Luiza. O Estado entre a filantropia e a assistência social. São Paulo, Cortez Editora, 2ª edição, 2005.
Politicas Sociais I.Cristina Rossi. Sirlei Fortes de Jesus. – São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2009.
RAICHELIS, Raquel. Legitimidade popular e poder público. São Paulo, Cortez, 1988.

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