Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
GEOLOGIA ESTRUTURAL Introdução e Conceitos Fundamentais O engenheiro e o geólogo tem algo em comum??!! Engenheiro civil Geólogo estruturalista O engenheiro e o geólogo tem muito em comum??!! Engenheiro civil Geólogo estruturalista ESTRUTURAS O ENGENHEIRO Aparência Função Geometria Material Tamanho Resistência Custos etc. D E F I N E as estruturas O GEÓLOGO ESTRUTURALISTA A N A L I S A as estruturas Tipo de estrutura; Material (rocha) que entrou na formação da estrutura; Geometria; Como o material mudou sua forma original durante a deformação? Qual a sequência na construção da estrutura? Quando a estrutura se formou? Quanto tempo levou para se formar? Condições de P e T? Qual a resistência do material? etc A A N Á L I S E das estruturas GEOLOGIA ESTRUTURAL Geociências GEOLOGIA ESTRUTURAL MINERALOGIA PETROGRAFIA & PETROLOGIA ESTRATIGRAFIA & SEDIMENTOLOGIA GEOLOGIA ESTRUTURAL MINERALOGIA, PETROGRAFIA & PETROLOGIA ESTRATIGRAFIA & SEDIMENTOLOGIA GEOLOGIA APLICADA GEOLOGIA ECONÔMICA GEOMORFOLOGIA SENSORIAMENTO REMOTO GEOFÍSICA GEOLOGIA ESTRUTURAL PETROGRAFIA & PETROLOGIA ESTRATIGRAFIA & SEDIMENTOLOGIA GEOFÍSICA M A P E A M E N T O G E O L Ó G I C O GEOLOGIA ESTRUTURAL ( G e o t e c t ô n i c a (sensu latu) É O RAMO DA GEOLOGIA QUE ESTUDA OS MOVIMENTOS E AS DEFORMAÇÕES DA CROSTA TERRESTRE GEOLOGIA ESTRUTURAL ( G e o t e c t ô n i c a (sensu latu) Geologia Estrutural Tectônica Geotectônica Se ocupa com as estruturas do ponto de vista da morfologia e dos mecanismos de formação e deformação. Trata das mesoestruturas (as estruturas visíveis em afloramentos). a) Geologia Estrutural MESOESTRUTURAS caderneta de campo W E W E N MESOESTRUTURAS i) Geologia estrutural descritiva ou qualitativa ia) Análise estrutural - sequenciação dos eventos (a história geológica) - cinemática - dinâmica Geologia Estrutural ii) Geologia estrutural quantitativa Investiga os movimentos e as deformações de conjuntos de estruturas similares, em escala regional. exemplos: Quadrilátero Ferrífero, Craton São Francisco b) Tectônica O Quadrilátero Ferrífero - mapa geológico Ouro Preto Mariana QF O Quadrilátero Ferrífero e o Craton São Francisco Investiga as estruturas de grandes áreas (escala global). c) Geotectônica (sensu strictum) Placas tectônics CROSTA NÚCLEO INTERNO PLANETA TERRA MANTO NÚCLEO EXTERNO LEMBRETE: CROSTA superior x CROSTA inferior c. superior c. inferior Manto litosférico Manto astenosférico CROSTA superior x CROSTA inferior CROSTA superior: 0 a 15 km inferior: 15 a 40 km CROSTA CROSTA superior: 0 a 15 km Deformação rúptil inferior: 15 a 40 km Deformação dúctil CROSTA CONTINENTAL x CROSTA OCEANICA CROSTA Continental : ± 40 km Oceanica : ± 6 km LITOSFERA x ASTENOSFERA Margem continental Continente CROSTA CONTINENTAL x CROSTA OCEANICA MESOZÓICO SUPERCONTINENTE PANGEA 1 TECTÔNICA DAS PLACAS PERFIL ATRAVÉS DOS CONTINENTES correntes de convecção Núcleo interno Núcleo externo Litosfera Cadeia Meso-Atlantica As placas litosféricas atuais e as bordas das placas Bordas divergentes Bordas transformantes (transcorrentes) Bordas convergentes BORDAS DIVERGENTES Sistemas de falhas normais BACIAS = RIFTES = GRABENS Bordas divergentes Núcleo interno Núcleo externo Litosfera Cadeia Meso-Atlantica BORDAS CONVERGENTES Sistemas de falhas de empurrão OU Arco vulcânico Núcleo interno Núcleo externo Litosfera Bordas convergentes BORDAS transformantes ou transcorrentes Sistemas de falhas transcorrentes rio montanhas GEOLOGIA ESTRUTURAL Gnaisses do Complexo Mantiqueira Mapeamento das rochas (mapeamento geológico) Medição das orientações das mesoestruturas Strike line = direção Dip direction = direção de caimento (sentido) Ângulo de mergulho CONCEITOS FUNDAMENTAIS EM GEOLOGIA ESTRUTURAL Estrutura Tensão (stress) Deformação O conceito de deformação Os movimentos que causam a deformação: rotação, translação e distorção (inclui: mudança de volume) Tipos de deformação: homogênea x heterogênea cisalhamento simples x cisalhamento puro deformação progressiva trajetória da deformação A Representação da deformação: elipsóide; prisma; eixos de deformação A quantificação da deformação Regime de deformação Fatores que influenciam a deformação (cont.) • A reologia dos corpos rochosos Definição Comportamento elástico Comportamento plástico Comportamento viscoso (cont.) ESTRUTURA TENSÃO (stress) DEFORMAÇÃO ► orientação rotação ► posição translação, e ► forma distorção ( + mudança de volume) A ´deformação´ resulta de MUDANÇAS rotação translação distorção (´strain´) TRANSLAÇÃO ROTAÇÃO Exemplos ´geológicos´ DISTORÇÃO Exemplos ´geológicos´ POR QUE ocorrem as mudanças de forma (distorção), posição (translação) e orientação (rotação)` no corpo rochoso??? Esforços tectônicos tensão (´stress´) as mudanças de forma (distorção), posição (translação) e orientação (rotação) ESTRUTURA ESTRUTURA ≡ ARRANJO ESPACIAL DAS ROCHAS E SUAS ARQUITETURAS INTERNAS A DEFORMAÇÃO Tipo de Deformação Representação da deformação Quantificação da deformação Regime de deformação Fatores que influenciam a deformação Tipo de Deformação i) homogênea x heterogênea ii) cisalhamento simples x cisalhamento puro i) deformação progressiva ii) trajetória da deformação i) homogênea x heterogênea heterogênea homogênea A deformação de camadas rochosas Exemplo geológico Deformação heterogênea Deformação homogênea ii) cisalhamento puro x cisalhamento simples cisalhamento puro x cisalhamento simples (Davis and Reynolds, 1996) cisalhamento simples cisalhamento puro Cisalhamento puro: não-rotacional ou coaxial Cisalhamento puro - exemplo geológico calcário oolítico Fotografia de uma lâmina delgada de calcário oolítico, deformadoCisalhamento simples: rotacional ou não coaxial ψ = ângulo de cisalhamento Cisalhamento simples - exemplos geológicos trilobitas ψ = ângulo de cisalhamento iii) deformação progressiva cisalhamento simples cisalhamento puro Eixos de deformação: x e z ψ = ângulo de cisalhamento iv) trajetória da deformação Produto final: IGUAL REPRESENTAÇÃO DA D E F O R M A Ç Ã O FIM CÍRCULO PERFEITO QUADRADO PERFEITO A deformação em 2D X Z Y Eixos de deformação: x , y , z Elipsóide Prisma A DEFORMAÇÃO em 3D x y Relação deformação x tensão Eixos (vetores) da tensão: σ1, σ2 , σ3 ≥ ≥ σ1 σ2 σ3 O CAMPO DE TENSÃO em 3D CÍRCULO PERFEITO CIRCULO DEFORMADO = ELIPSE Relação: deformação x tensão (em 2D) CIRCULO DEFORMADO = ELIPSE x z Eixos de deformação: x e z R R = raio do círculo x y Elipsóide de deformação x y z Elipsóide de TENSÃO σ2 σ3 σ1 σ3 QUANTIFICAÇÃO DA DEFORMAÇÃO Cisalhamento puro e = ( l f – lo ) / lo = ∆ l / lo x 100 = % e = elongação (deformação) lf = comprimento final lo = comprimento inicial a) x z Eixos de deformação: x e z R R = raio do círculo b) Cisalhamento simples ψ = ângulo de cisalhamento a) Cisalhamento simples x z x e z = eixos de deformação b) Extensão axial Achatamento axial Deformação geral Deformação plana Os estados da deformação: Diagrama de Flinn Campo do alongamento Campo do achatamento ◙ rúptil ◙ dúctil ◙ de transição Regime de Deformação crosta superior crosta inferior Manto litosférico zona de transição 10 km 15 km 0 km 40 km p ro fu n d id a d e deformação rúptil deformação dúctil Propriedades mecânicas intrínsicas das rochas (tipo de rocha) Temperatura (depende da profundidade) Pressão confinante (depende da profundidade) Presença de fluidos Pressão dirigida (contração / extensão) Tempo de atuação das forças e velocidade de deformação (taxa) Anisotropia dos maciços (estruturas planares e lineares) Heterogeneidade das rochas (diferença nas propriedades mecânicas dos minerais) • fatores que influenciam a deformação
Compartilhar