Buscar

Moluscos da Classe Cephalopoda e outras classes

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

*
*
Classe Cephalopoda (Cambriano-Recente)
Quem não se impressiona observando a imponência e delicadeza dos moluscos estudados nesta classe? Os representantes atuais mais conhecidos são a lula, o polvo, o náutilus e a sépia. Animais livres natantes e que povoam a imaginação das pessoas. Se as lulas e polvos com seus tentáculos gigantes despertam tanta atenção, como não se encantar ao deparar com moldes fossilizados de nautillóides e amonitas? Mas quem são esses representantes? 
*
*
*
*
*
*
*
*
Os nautilóides, mais fácil de comparar, pois na atualidade há representantes nadando graciosamente nos mares; já os amonitas, conhecidos somente em moldes, foram abundantes e diversificados nos mares do Cretáceo (K) e seus vestígios se preservaram muito bem nos sedimentos das bacias marginais do Brasil, destacando-se: Sergipe-Alagoas, Pernambuco e Potiguar. Estes eram gigantescos, em se tratando de invertebrados, uma vez que algumas espécies atingiam 1,40 m de diâmetro. A classe cefalópoda encampa as subclasses Nautiloidea presente do Cambriano ao Recente e Ammonoidea que viveu do Devoniano ao Cretáceo
*
*
Se as lulas e polvos com seus tentáculos gigantes despertam tanta atenção, como não se encantar ao deparar com moldes fossilizados de nautillóides e amonitas? Mas quem são esses representantes? 
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
Os amonóides são muito utilizados em bioestratigrafia. Seus moldes internos mostram um sistema de suturas identificadas como: ortoceratítica (retas ou suavemente onduladas, comum nos nautilóides); agoniatítica, goniatítica, ceratítica e amonítica. Estas apresentam maior complexidade na forma como os septos (divisão interna das conchas) se tocam na parede da concha. Os lobos são as inflexões das suturas dirigidas para o ápice da concha, enquanto as selas se voltam para a abertura da concha, onde está a câmara de habitação (CH), ou seja, onde o animal vive. A concha dos amonitas apresenta-se desde cones retos a planoespiraladas evolutas (mostram todas as voltas) e involutas (a primeira câmara é coberta pelas demais).
 
*
*
A concha dos amonitas apresenta-se desde cones retos a planoespiraladas evolutas (mostram todas as voltas) e involutas (a primeira câmara é coberta pelas demais).
*
*
*
*
*
*
Outras classes:
Classe Polyplacophora (Cambriano Superior-Recente) – a “concha” dos poliplacóforos é composta por oito placas imbricadas. Este grupo surgiu no Cambriano e seus representantes fósseis são identificados por placas isoladas. Um representante atual desta classe é o quiton.
*
*
Classe Monoplacophora (Cambriano Inferior-Recente) – Esta classe era conhecida somente através de fósseis até que exemplares vivos foram encontrados no Golfo do Panamá. A categoria de classe para esse grupo de molusco ainda é discutida e estudiosos entendem que alguns de seus representantes poderiam ser incluídos na classe Gastropoda. No Brasil há registro nas Bacias do Paraná, Amazonas e Parnaíba, enquanto as formas viventes são restritas aos oceanos Pacífico, Atlântico sul e Índico.
*
*
Classe Rostroconchia (Cambriano-Permiano) – é uma classe completamente extinta. A concha é tida com pseudobivalve, pois uma porção conhecida como bico, se assemelha aquele presente nos bivalves, entretanto o bico presente na classe Bivalvia é formado pela junção das duas valvas, enquanto neste caso é uma estrutura única chamada pegma. Outra estrutura que a diferencia dos bivalves é uma projeção em forma de tubo (rostro) na região posterior da concha (Figura 10). No Brasil não há registro desse grupo.
*
*
*
*

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Outros materiais