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Marx- análise socioeconômica do capitalismo e o capital

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Disciplina: Sociologia
Marx: Análise Sócio-econômica do Capitalismo e o Capital
Professor: Marcelo Ottoni Durante
Universidade Federal de Viçosa 
Bibliografia:
• ARON, Raymond. As Etapas do Pensamento
Sociológico, São Paulo: Martins Fontes, 2008 -
Primeira Parte - Marx
02/10
Curso Sociologia Marx: Análise Sócio-econômica do Capitalismo e o Capital
• (Tréveris, 5 de maio / 1818 — Londres, 14 de março / 1883)
• Marx foi o último de sete filhos, de uma família de origem
judaica de classe média.
• Foi um intelectual e revolucionário alemão, fundador da
doutrina comunista moderna, que atuou como economista,
filósofo, historiador, teórico político e jornalista.
• Durante a vida de Marx, suas idéias receberam pouca
atenção, mas após sua morte sua teoria obteve crescente
influência intelectual e política sobre os movimentos
operários e, em menor proporção, sobre os círculos
acadêmicos ligados às ciências humanas.
• A teoria marxista é, substancialmente, uma crítica radical
das sociedades capitalistas. Mas é uma crítica que não se
limita a teoria, pois Marx se posiciona contra qualquer
separação entre teoria e prática, entre pensamento e
realidade, porque essas dimensões são abstrações mentais
(categorias analíticas) que, no plano concreto integram
uma mesma totalidade complexa.
03/11
Karl Heinrich Marx
Curso Sociologia Marx: Análise Sócio-econômica do Capitalismo e o Capital
Conflito de Classes: Capitalistas e Proletariado
• O esforço essencial de Marx foi demonstrar cientificamente a evolução do regime 
capitalista. Para ele, a compreensão da sociedade moderna passa 
necessariamente pela análise do funcionamento do sistema econômico.
• Enquanto para Comte os conflitos entre trabalhadores e empresários são 
fenômenos marginais, para Marx esses conflitos, vistos como conflitos entre o 
proletariado e os capitalistas, são o fato mais importante das sociedades 
modernas, inseparáveis da estrutura fundamental do regime capitalista e são o 
motor do movimento histórico, levando inevitavelmente a autodestruição do 
capitalismo.
• Marx encontra em diferentes sociedades históricas o equivalente a luta de classes
do presente e propõe que a história humana se caracteriza pela luta de grupos 
humanos, cuja definição implica uma dupla característica: a de comportar o 
antagonismo dos opressores e dos oprimidos e de tender a uma polarização em 
dois blocos. 
04/11
Curso Sociologia Marx: Análise Sócio-econômica do Capitalismo e o Capital
• A Revolução do Proletariado será obra dos próprios capitalistas burgueses que, 
empenhados numa concorrência inexpiável, não podem deixar de revolucionar 
permanentemente seus instrumentos de produção. Mas as relações de produção 
(relações de propriedade e de distribuição das rendas) não se transformam no 
mesmo ritmo, levando à proletarização e pauperização e consequentemente à crise 
revolucionária.
• Todas as revoluções do passado eram feitas por minorias em benefício de minorias. 
A revolução do proletariado será feita pela imensa maioria em benefício de todos 
e, desta forma, marcará o fim das classes. Quando a classe proletária tiver tomado 
o poder, haverá uma ruptura com o curso da história precedente: o caráter 
contraditório de todas as sociedades conhecidas terá desaparecido.
• O poder político é expressão dos conflitos sociais, sendo o meio pelo qual a classe 
dominante mantém seu domínio e sua exploração. Assim, a supressão das 
contradições de classe deve levar ao desaparecimento da política e do estado. 
05/11
Revolução do Proletariado
Curso Sociologia Marx: Análise Sócio-econômica do Capitalismo e o Capital
1. O pensamento marxista encara as sociedades do ponto de vista histórico, 
passando pela ação dos homens e, ao mesmo tempo, sendo superior a ação de 
cada um deles. As análises marxistas partem da estrutura das sociedades, das 
forças de produção e das relações de produção e não adotam como origem da 
interpretação o modo de pensar dos homens, pois as relações sociais se impõem 
aos indivíduos, não levando em conta suas preferências. 
2. Em toda sociedade podemos distinguir a infra-estrutura (forças e relações de 
produção) e a superestrutura (instituições jurídicas e políticas, bem como os 
modos de pensar, as ideologias e as análises filosóficas), sendo que a infra-
estrutura condiciona a formação da super-estrutura.
3. As forças de produção são a capacidade de uma certa sociedade de produzir e 
depende dos conhecimentos científicos, do aparelhamento técnico e da própria 
organização do trabalho coletivo. A dialética da história é constituída pelo 
movimento das forças de produção, que entram em contradição, em épocas 
revolucionárias, com as relações de produção. 
06/11
Interpretação Econômica da História
Curso Sociologia Marx: Análise Sócio-econômica do Capitalismo e o Capital
4. As revoluções não são acidentais, mas a expressão de uma necessidade 
histórica. É preciso o amadurecimento natural das forças e das relações de 
produção para criar as condições propicias para ocorrer a revolução. 
5. Não é a consciência dos homens que determina a realidade, mas, ao contrário, a 
maneira de pensar dos homens deve ser explicada a partir das relações sociais 
às quais estão integrados. 
6. Em todo o período revolucionário, uma classe está associada às antigas relações 
de produção enquanto outra classe é progressiva, representa novas relações de 
produção. A burguesia está associada a propriedade privada dos meios de 
produção e o proletariado defende o fim da propriedade privada e a associação 
dos produtores.
7. Marx distingue as etapas da história humana a partir dos regimes econômicos.
Inicialmente, tivemos três modos distintos de exploração do homem pelo 
homem: (1)Modo de produção antigo: escravidão; (2)Modo de produção feudal: 
servidão; e (3)Modo de produção burguês: trabalho assalariado. A partir do 
modo de produção socialista passamos a ter a associação dos produtores.
07/11
Interpretação Econômica da História
Curso Sociologia Marx: Análise Sócio-econômica do Capitalismo e o Capital
Busca do Lucro e a Propriedade Privada são as Bases do Capitalismo
• Na medida em que está fundamentado na propriedade privada dos instrumentos 
de produção, o capitalismo está baseado na busca do lucro. 
• Quando procuramos saber em que consiste o valor de troca das mercadorias, 
precisamos encontrar um elemento que seja quantificável. O único valor 
quantificável é a quantidade de horas de trabalho que está inserido ou integrado 
em cada mercadoria. 
• O salário pago pelo capitalista ao trabalhador assalariado, como contrapartida da 
força de trabalho que este último lhe vende, equivale a quantidade de trabalho 
social necessário para produzir mercadorias indispensáveis à vida do trabalhador e 
da sua família. A dificuldade desta proposição é que passamos a tratar de um 
montante definido pelos costumes e pela psicologia coletiva, podendo mudar de 
uma sociedade para outra.
• A questão principal do capitalismo é a origem do lucro: o tempo de trabalho 
necessário para o operário produzir um valor igual ao que recebe sob forma de 
salário é inferior à duração efetiva do seu trabalho.
08/11
Curso Sociologia Marx: Análise Sócio-econômica do Capitalismo e o Capital
Mais Valia e Taxa de Exploração
• A parte da jornada de trabalho necessária para produzir o valor cristalizado 
no salário é o chamado trabalho necessário; o resto é o sobre-trabalho. O 
valor produzido durante o sobretrabalho é chamado mais valia. 
• O capital variável corresponde ao pagamento do salário e o capital constante
corresponde às máquinas e às matérias primas investidas na produção. 
• A taxa de exploração é definida pela relação entre a mais-valia e o capitalvariável. Para aumentar a taxa de exploração, podemos prolongar a duração 
do tempo total de trabalho ou reduzir o mais possível o trabalho necessário. 
Isso explica porque a economia capitalista busca continuamente aumentar a 
produtividade do trabalho. 
• A mecanização da produção leva a uma mudança na composição do capital 
total, reduzindo a parte referente ao capital variável. Chegamos a lei da 
tendência para a baixa da taxa do lucro. O capitalismo encontra-se em um 
processo inexorável de auto-destruição, pois a busca do lucro constitui o eixo 
fundamental da economia capitalista. 
09/11
Curso Sociologia Marx: Análise Sócio-econômica do Capitalismo e o Capital
Processo de Auto-Destruição do Capitalismo
• O funcionamento do capitalismo tornar-se cada vez mais difícil em função da busca 
contínua pelo aumento da produtividade. Isto, no entanto, não demonstra a 
necessidade de uma catástrofe final e nem o momento em que isto ocorrerá. 
• Existem duas abordagens do processo de autodestruição: 
– Econômica:
• Contradição entre o crescimento contínuo das forças de produção e a 
estabilização das relações de produção.
• Não leva necessariamente à pauperização, pois a elevação da 
produtividade permite criar o salário com uma duração menor da jornada 
de trabalho, levando a melhora na qualidade de vida dos trabalhadores.
– Sociológica:
• Uma vez que os salários tendem a se elevar, a taxa de natalidade aumenta 
e cria um excesso de mão de obra. Por outro lado, a permanente 
mecanização também tende a liberar uma parte da mão-de-obra. 
• O crescimento contínuo do exército de reserva impede a elevação do nível 
dos salários, levando a insatisfação crescente dos trabalhadores e à sua 
revolta. 10/11
Curso Sociologia Marx: Análise Sócio-econômica do Capitalismo e o Capital
Desumanização do Homem
• O homem da sociedade industrial moderna é um homem especializado e deixa de 
utilizar muitas aptidões e faculdades que poderiam se desenvolver. Neste contexto, 
se ele trabalha em condições desumanas, ele é desumanizado.
• O processo da alienação ocorre quando os homens e as sociedades passam a 
edificar organizações coletivas, nas quais se perdem. As condições impostas ao 
homem são tais que este se torna um estranho para si mesmo, isto é, já não se 
reconhece nas suas atividades e nas suas obras. 
• A alienação resulta da propriedade privada dos meios de produção na medida em 
que o trabalho perde suas características humanas e passa a ser nada mais que um 
meio de existência para os trabalhadores. Os assalariados são explorados, mas nem 
por isso são humanizados no seu trabalho. 
• A humanização completa da sociedade pressupõe que as condições impostas ao 
homem no seu trabalho fossem humanizadas e a contínua diminuição do tempo de 
trabalho necessário para a produção das mercadorias irá aumentar o tempo de 
lazer disponível. Mas, é difícil imputar exclusivamente à propriedade privada dos 
meios de produção o fato de todos os homens não realizarem todas as suas 
aptidões.
11/11
Curso Sociologia Marx: Análise Sócio-econômica do Capitalismo e o Capital

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