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Minerais do Brasil

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MINERAIS DO
BRASIL
REGIÃO SUL
PEQUENO
GUIA
PARA
INICIAR
UMA
COLEÇÃO
DE
MINERAIS
MINERAIS DO
BRASIL
REGIÃO SUL
Minerais sempre fascinaram e, através deles, 
desvendando suas propriedades e diferentes usos, o 
homem foi capaz de utilizá-los para diferentes finalidades.
Ao olharmos ao redor, em nossos lares, escolas, 
escritórios, podemos perceber que praticamente todos os 
objetos e construções, bens tecnológicos etc têm uma 
série de minerais como base em suas constituições.
Este pequeno guia prático não pretende se aprofundar nos 
detalhes mais complexos do mundo mineral, porém 
pretende ser um guia prático e bastante útil para o não 
especialista que queira ter algum conhecimento mínimo 
sobre os minerais e com isso possa também iniciar uma 
pequena coleção de minerais do Brasil.
O objetivo, portanto, não é o de aprofundar no assunto, 
porém dar ao leigo algumas poucas informações que 
sejam suficientes para reconhecer alguns minerais 
brasileiros.
A descrição deste guia segue uma ordem por regiões do 
Brasil, iniciando-se pela Região Sul.
Isto não quer dizer que iremos encontrar os minerais 
somente nas regiões descritas. Apenas descrevemos aqui 
alguns dos principais minerais mais comuns e serem 
encontrados em cada região. Estes mesmos minerais, no 
entanto, podem ser encontrados nas demais regiões, 
embora alguns de ocorrência mais rara.
Esperamos que o guia seja útil e ao menos possa introduzir 
os leitores interessados no fantástico mundo dos minerais.
Geólogo Sergio Kleinfelder Rodriguez
MINERAIS DO
BRASIL
REGIÃO SUL
DUREZA - A dureza é uma importante propriedade dos minerais. É uma forma de 
identificação e classificação simples que consiste na resistência que o mineral 
opõe ao ser riscado por um objeto ou outro mineral.
A Escala de Mohs é uma escala relativa de dureza desenvolvida em 1812 pelo 
mineralogista alemão Frederich Mohs (1773-1839). Este selecionou dez minerais 
considerados por ele os mais comuns. Não é uma escala linear, na medida que as 
diferenças de dureza entre os minerais contíguos não se mantém constante. No 
entanto, pela facilidade de uso é, até hoje, de uso rotineiro em Mineralogia.
A cada grau dessa escala atribui-se um número (de 1 a 10) e um nome de um 
mineral-padrão, sendo o 1 o talco e o 10 o diamante, 1500 vezes mais duro que o 
primeiro. 
Clivagem ou fratura - A clivagem é a a forma como 
muitos minerais se quebram seguindo planos 
relacionados com a estrutura interna, paralelos às 
possíveis faces do cristal que formariam. A clivagem é 
descrita em cinco modalidades: desde pobre; moderada; 
boa; perfeita; e proeminente, como nas micas. A forma 
como os minerais se partem, ou se quebram, é o que 
define a clivagem.
Brilho - O brilho de um mineral está relacionado com a 
maneira como esse mineral reflete a luz. Depende de 
numerosos fatores, entre os quais os índices de refração, 
a absorção da luz e as características da superfície 
estudada (lisa ou rugosa). O brilho de um mineral 
aumenta com a elevação do indíce de refração e diminui 
com a absorção da luz e a rugosidade da superfície. Não 
depende da cor.O brilho dos minerais pode ser de dois 
tipos: metálico e não metálico. Não há uma separação 
clara entre estes dois grupos. Alguns minerais que estão 
entre os dois tipos designam-se, por vezes, com o nome 
de submetálicos.
Hábito - Hábito é a forma ou conjunto de formas que um 
mineral pode assumir. Sob esta denominação, inúmeras 
designações são incluídas como: grau de cristalinidade, 
forma de agregados, formas cristaslográficas, aspectos 
texturais, etc.
Com apenas essas quatro características dos minerais 
podemos descrever um grande número de variedades 
minerais.
Características dos Minerais.
RECURSOS MINERAIS
21
18
22
12
10
15
13
ELEMENTO SUBSTÂNCIA MINERAL
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
Tijolo
Argamassa
Fundações
Contrapiso
Telhado
Calha
Caixa d'água
Fiação
Pintura
Lâmpada
Aparelhos eletrônicos
Vaso
Cama
Chuveiro
Encanamento
Louça sanitária
Eletrodomésticos
Butijão de gás
Azulejos
Automóvel
Lajotas de piso
Janelas/Esquadrias
Argila Vermelha
Calcário (cimento), areia e brita
Calcário (cimento), areia, brita e ferro (armação)
Calcário (cimento), areia e brita
Argila (telha), betume, calcário, areia (acabamento)
Zinco ou petróleo (PVC)
Amianto e cimento
Além desses elementos, o homem utiliza diversos bens minerais
no seu dia-a-dia. Por exemplo:
Alimentação - Sal, fosfato, potássio, calcário, nitrato etc;
Embalagens - Alumínio, ferro, estanho, caulim, talco etc;
Cobre e petróleo (conduites de PVC)
Óxido de titânio (pigmento), gipsita (gesso) e calcário (cal)
Wolfrâmio (filamento) e alumínio (soquete) 
Quartzo, silício metálico e germânio (transistores)
Argila Vermelha
Ferro ou cobre (armação), petróleo (espuma de PVC)
Liga de cobre e zinco (caixa) e mica (isolante)
Ferro, zinco, cobre e petróleo
Argila branca, caulim e feldspato (esmaltados)
Alumínio, cobre, fibras de vidro e petróleo
Ferro e manganês (aço), gás natural ou de petróleo (GLP)
Argila branca e feldspato
Ferro, alumínio, cromo e petróleo (combustível)
Argila vermelha, areia (vitrificados) e manganês (pigmentos)
Ferro, alumínio e liga de cobre e estanho (bronze) 
Saúde e higiene - Água, caulim, talco, calcita, gipso etc;
Transportes - Ferro, manganês, carvão, níquel, titânio etc;
Bens de consumo - Ouro, prata, diamante, petróleo etc.
MINERAIS DO
BRASIL
REGIÃO SUL
Dependemos totalmente dos recursos naturais para nossa 
sobrevivência. Principalmente dos recursos de origem mineral.
Imagine como seria sua vida sem os recursos minerais.
7:00 h
Quarto
7:15 h
Banheiro
8:00 h
Transporte
18:00 h
Happy Hour
21:00 h
Leitura
22:30 h
Quarto
12:30 h
Restaurante
Despertador
Cristal de 
Quartzo
Pasta de Dente
 Talco
Automóvel
(Disco de Freio)
Aço, Alumínio, Petróleo
Vermiculita 
Copos, garrafas
Areia de quartzo
 (bebidas)Água Mineral
Livro
Caulim
Travesseiro de Espuma
Petróleo
Alimentos
 (Fertilizante) e Calcário
Argila (cerâmica)
Apatita
A geologia e a indústria mineral presente
em todas as horas e em
todas atividades cotidianas
de nossas vidas.
8:30 h
Escritório
Informática
Sílica, Terras Raras,
,
Ligas Metálicas
Cobre
MINERAIS DO
BRASIL
REGIÃO SUL
REGIÃO SUL
MINERAIS DO
BRASIL Características Geológicas.
Duas grandes unidades geológicas ocorrem na região sul do Brasil 
Unidades mais antigas, de idade pré-Cambrianas (com mais de 
540 milhões de anos) constituídas basicamente por rochas 
graníticas, gnaisses e outras de origem metamórfica. Ocorrem em 
uma faixa mais ou menos parelela ao litoral dos estados que 
compõe a regiaõ sul.
O P r é - C a m b r i a n o e s t á 
compreendido entre o aparecimento 
da Terra, há cerca de 4,5 bilhões de 
anos, até o surgimento de uma larga 
quantidade de fósseis, que marca o 
início do período Cambriano da era 
Paleozóica do éon Fanerozóico, há 
cerca de 540 milhões de anos.
As rochas do Pré-Cambriano, chamadas de 
cristalinas, possuem um potencial maior para 
determinados minerais e minérios. Porém, na regição 
sul, destancam-se minerais provenientes das rochas 
basálticas (ágata, ametista) e o carvão associado a 
rochas sedimentares.
Para o interior dos estados, ocorrem rochas 
sedimentares da Bacia do Paraná e 
derrames de basalto.
REGIÃO SUL
MINERAIS DO
BRASIL
REGIÃO SUL
AMETISTADureza 7 - quartzo
Brilho Cristalino
Cor Violeta
Clivagem Conchoidal
Hábito Cristais Hexagonais
A ametista é uma variedade violeta ou púrpura do quartzo (SiO2), muito usada como ornamento. 
A ametista foi usada como pedra preciosa pelos antigos egípcios e era amplamente empregue na 
antiguidade por entalhadores. Contas de ametista foram encontradas em túmulos anglo-saxônicos na 
Inglaterra.
Estudos recentes mostraram que a coloração da ametista é devida a impurezas férricas. Estudos 
complementares mostraram ainda que uma interação complexa entre ferro e alumínio é a responsável 
pela coloração.
A ametista é um mineral amplamente distribuído, mas espécimes bonitos, adequados para uso como 
pedra preciosa, estão confinados a comparativamente poucos locais. Tais cristais ocorrem tanto em 
cavidades alongadas (veios) em rochas ígneas, geralmente basaltos como revestindo internamente 
(geodos) de ágata. Um geodo enorme (ou "grotto de ametista"), de perto de Santa Cruz do Sul, do 
Brasil, foi mostrado na exibição de 1902 em Düsseldorf, na Alemanha.
F
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Como identificar?
A ametista pode ser facilmente identificada pela sua cor violeta, pela sua dureza 7 (capaz de riscar 
vidros e não ser riscada por uma ponta de canivete), cristais colunares hexagonais com terminações 
prismáticas. Não apresenta clivagem e ao ser quebrado exibe fraturas em forma de conchas 
(conchoidais).
No Brasil, as melhores amostras provém da região Sul, principalmente do Rio Grande do Sul e Santa 
Catarina. Nesses locais estão associados aos basaltos da Bacia do Paraná.
MINERAIS DO
BRASIL
REGIÃO SUL
CARVÃO MINERAL
Dureza baixa e variável
Brilho metálico a opaco
Cor preta ou marrom
Clivagem imperfeita
Hábito em camadas
O carvão mineral (C) é uma rocha sedimentar combustível, de cor preta ou marrom, que ocorre em 
estratos chamados camadas de carvão. As formas mais duras, como o antracito, podem ser 
consideradas rochas metamórficas devido à posterior exposição a temperatura e pressão elevadas. É 
composto primeiramente por carbono e quantidades variáveis de enxofre, hidrogênio, oxigênio e 
nitrogênio.. Quanto maior o teor de carbono mais puro se considera. Existem quatro tipos principais de 
carvão mineral; turfa, linhito, hulha e antracito, em ordem crescente do teor de carbono. É extraído do 
solo por mineração a céu aberto ou subterrânea.
Entre os diversos combustíveis produzidos e conservados pela natureza sob a forma fossilizada, 
acredita-se ser o carvão mineral o mais abundante.
As alterações climáticas registradas no mundo explicam por que o carvão ocorre em todos os 
continentes, mesmo na Antártida. Segundo a visão tradicional, os depósitos carboníferos se formaram 
de restos de plantas acumuladas em pântanos, que se decompuseram, fazendo surgir as camadas de 
turfa.
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Como identificar?
O carvão mineral é considerado como uma rocha de origem sedimentar e não exatamente um mineral.
Sua identificação se dá pela cor preta ou marrom, dureza baixa, podendo ser riscado com a unha, em 
alguns casos e podendo ter odor de óleo queimado.Ao tato, solta-se facilmente em pó preto, sujando as 
mãos. 
No Brasil, as melhores amostras provém da região Sul, principalmente do Rio Grande do Sul e Santa 
Catarina, podendeo também ser encontrado no Paraná. Estão associados a sedimentos da Bacia do 
Paraná e são largamente explorados por mineradoras para produção de energia ou queima em altos 
fornos para produção de aço e outras ligas.
Dureza 7 - quartzo
Brilho Cristalino, sedoso
Cor branco,cinza, azul em listras
Clivagem Conchoidal
Hábito Massa leitosa em geóide
Ágata é uma subvariedade de Calcedônia, ou seja, é um tipo de quartzo (SiO2). Caracteriza-se pela 
variedade de cores, geralmente dispostas em faixas paralelas.
A maioria das ágatas ocorre como nódulos em rochas eruptivas, ou antigas lavas, onde preenchem as 
cavidades produzidas originalmente pela desagregação do vapor na massa derretida, e então 
preenchido, completamente ou parcialmente, pela matéria silicosa depositada em camadas regulares 
em cima das paredes. Tais ágatas, quando cortadas transversalmente, exibem uma sucessão de linhas 
paralelas, frequentemente de extrema tenuidade, dando uma aparência unida à seção, e por isso tais 
minerais são conhecidas como ágata unida e ágata listrada.
São associados a rochas ígneas como o basalto ocorrendo em nódulos que representam antigas 
bolhas de gás ou água ricos em dióxidos de silício e outros elementos. São esses outros elementos que 
marcam a coloração listrada do mineral, variando a cor de acordo com a presença de ferro, manganês 
ou outras impurezas junto à massa de dióxido de silício.
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Como identificar?
A ágata normalmente é caracterizada por se apresentar como uma massa mineral listrada, muitas 
vezes concêntrica. Muito utilizada em decoração, suas cores comerciais como o violeta, róseo e outras 
cores mais fortes são obtidas artificialmente, através de coloração por tingimento químico.
As ágatas do Rio Grande do Sul. maior produtor brasileiro, mostram cores branca, cinza, cinza-
azulada, vermelha, preta, laranja e marrom. Estima-se que pelo menos 90% das ágatas vendidas no 
mundo são tingidas, mas daquelas procedentes do Rio Grande do Sul, consideradas as mais belas do 
mundo, cerca de 40% apenas passam pelo tingimento. 
MINERAIS DO
BRASIL
REGIÃO SUL
ÁGATA
Dureza 7 - quartzo
Brilho Vítreo
Cor Amarelo a avermelhado
Clivagem Conchoidal
Hábito Cristais hexagonais
Citrino, também chamado de quartzo citrino (há várias outras denominações impróprias, como 
citrino-topázio) é uma variedade de quartzo de cor amarela, laranja, excepcionalmente 
vermelha. Basicamente, é um quartzo com impurezas férricas.
A maior parte do citrino comercial é na verdade ametista ou quartzo fumado aquecido 
artificialmente. Contudo a pedra tratada termicamente pode apresentar diferenças, entre elas 
uma cor mais rosada característica da pedra original. O valor comercial, porém, é o mesmo, pelo 
menos no Brasil. O quartzo citrino é uma pedra preciosa de baixo preço, mais barata que a 
ametista, mas, mesmo assim muito apreciada e muito usada em joalheria. O Brasil e a Escócia 
são os maiores produtores mundiais de citrino. O Brasil lidera a produção de ametista, quartzo 
rosa e quartzo incolor.
Esta variedade de quartzo é muitas vezes usado como substituto de muitas pedras preciosas 
amarelas, por exemplo topázio ou safiras.
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Como identificar?
O citrino é um quartzo de coloração amarelada de brilho vítreo. Apresenta-se na forma cristalina 
de colunas hexagonais com terminações prismáticas. Sua fratura é do tipo conchoidal (em 
forma de concha) e sua dureza é 7, podendo riscar um vidro e não ser riscado pela ponta de um 
canivete.
Ocorrem em rochas pré-Cambrianas e no Brasil é comum serem encontrados nos estados do 
Rio Grande do Sul e Santa Catarina em áreas com predominância de rochas do tipo granitóides, 
gnaisses e migmatitos. Normalmente ocorrem em veios nessas rochas.
MINERAIS DO
BRASIL
REGIÃO SUL
CITRINO
MINERAIS DO
BRASIL
REGIÃO SUL
FLUORITA
Dureza 4 - fluorita
Brilho Vítreo
Cor roxo, azul, verde
Clivagem perfeita
Hábito maciço ou granular
A fluorita é um mineral comum, cujo nome provém do latim fluere devido a sua fácil fusão; é composto 
basicamente de fluoreto de cálcio (CaF2) usualmente encontrada em cristais cúbicos (sendo frequente 
também o hábito octaédrico), transparentes a translúcidos, de cor muito variável, com clivagem 
perfeita. Apresenta brilho vítreo, densidade relativa3.18. É o quarto termo da Escala de Mohs de 
dureza.
Utilizada em siderurgia como fundente, na obtenção do ácido fluorídrico de onde se tira flúor e ítrio, bem 
como na indústria de vidros, esmaltes, instrumentos ópticos e cerâmica.
A fluorita vem sendo produzida no Brasil para o uso principalmente na industria siderúrgica, para a 
fabricação de ferro-ligas. Encontra-se nos estados do Rio de Janeiro, Bahia, Paraná e Santa Catarina.
A fluorita dá o nome ao fenómeno de fluorescência, uma vez que muitas amostras fluorescem 
fortemente sob luz ultravioleta. A fluorescência pode dever-se a impurezas como o ítrio ou matéria 
orgânica contidas na estrutura cristalina. Exibe ainda termoluminescência.
Como identificar?
A fluorita é um mineral de dureza 4, pode ser riscado por um canivete. Apresenta-se em cores de tons 
azulados porém algumas amostras podem ter tons amarelados ou até avermelhados. Possui clivagem 
perfeita, rompendo-se em planos na forma de cubos ou em octaedros bi-piramidais.
Pode ser utilizada como jóias, se lapidada, porém a baixa dureza não a qualifica como de alto valor.
Apresenta flurescência se exposta à luz ultravioleta e termoluminescência emitindo luz se aquecido a 
baixa temperatura. Comumente está associado a minérios de chumbo, zinco, bário e estanho.
MINERAIS DO
BRASIL
REGIÃO SUL
GALENAGALENA
Dureza 2,5 - acima do gesso
Brilho Metálico
Cor cinza chumbo
Clivagem perfeita
Hábito maciço, cristais cúbicos
Galena é um mineral composto de sulfeto de chumbo, e o mais importante dos minérios do chumbo e 
praticamente o único. Cristaliza no sistema cúbico, quase sempre em octaedros. Tem cor de chumbo, 
com um brilho metálico intenso e densidade 7,5. É geralmente encontrada em companhia de quartzo, 
esfalerita e fluorita. Serve para extração também de prata, pois geralmente contém este metal. 
Fórmula química: PbS. 
A galena é um semicondutor e foi utilizado na confecção de diodos detectores antes da popularização 
do uso de dispositívos de germânio ou silício. É bastante conhecida entre os aficionados em eletrônica 
por propiciar a confecção de um rudimentar receptor de rádio que não utiliza qualquer tipo de fonte de 
energia externa para funcionar, o rádio de galena.
Ocorre em raros depósitos de sulfetos podendo ser encontrado no Estado do Paraná, na região do Vale 
do Ribeira onde antigas áreas de exploração ainda extraem esse tipo de minério tanto para 
aproveitamento de chumbo quanto para obtenção de prata.
Como identificar?
A galena é facilmente identificada pelo seu brilho metálico cinza chumbo, alta densidade onde a 
amostra se mostra bem mais pesada se comparada com uma outra de mesmo tamanho ou volume, de 
outro mineral, e pela forma de seus cristais cúbicos com clivagem perfeita.
Seu uso é exclusivo para obtenção de chumbo embora as amostras costumam chamar a atenção 
devido ao brilho metálico de seus cristais. Dureza baixa, pode ser riscada com uma moeda.
Com ácido clorídrico exala forte odor de enxofre presente em sua composição química.
MINERAIS DO
BRASIL
REGIÃO SUL
PIRITA
Dureza 2,5 - acima do gesso
Brilho Metálico
Cor cinza chumbo
Clivagem perfeita
Hábito maciço, cristais cúbicos
Pirita é um dissulfeto de ferro, FeS2. Tem os cristais isométricos que aparecem geralmente como 
cubos, mas também frequentemente como octaedros ou piritoedros (dodecaedros com faces 
pentagonais). Tem uma fratura ligeiramente desigual e conchoidal, uma dureza de 6-6.5 na escala de 
Mohs, e uma densidade de 4,95 a 5,10. 
Devido ao seu brilho metálico e à cor amarelo-dourada, recebeu também o apelido de ouro-dos-tolos; 
ironicamente, contudo, pequenas quantidades de ouro podem às vezes ser encontradas disseminadas 
nas piritas. De fato, dependendo da quantidade de ouro, a pirita aurífera pode mesmo ser uma fonte 
valiosa deste metal precioso. Em piritas podem ocorrer também arsênio, níquel, cobalto e cobre.
Mineral bastante comum e de larga distribuição de ocorrências, pode ser encontrado na região do Vale 
do Ribeira, no Paraná em maiores proporções ou em folhelhos (sedimentos argilosos) da bacia do 
Paraná, nos estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, bem como nos depósitos de 
carvão de Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
Como identificar?
A pirita é facilmente identificada pelo seu brilho metálico dourado pálido e por seus cristais 
normalmente cúbicos. 
alta densidade onde a amostra se mostra bem mais pesada se comparada com uma outra de mesmo 
tamanho ou volume, de outro mineral, e pela forma de seus cristais cúbicos com clivagem perfeita.
Seu uso é exclusivo para obtenção de chumbo embora as amostras costumam chamar a atenção 
devido ao brilho metálico de seus cristais. Dureza baixa, pode ser riscada com uma moeda.
MINERAIS DO
BRASIL
REGIÃO SUL
MALAQUITA
Dureza 3,5 - abaixo da fluorita
Brilho Opaco
Cor verde com manchas
Clivagem irregular
Hábito botrioidal (couve-flor)
Malaquita é um mineral do grupo dos carbonatos (carbonato de cobre) com dureza entre 3,5 e 4 na 
Escala de Mohs. Seu sistema cristalino é monoclínico, e frequentemente forma massas botrioidais, 
fibrosas ou estalagmíticas.
A malaquita geralmente resulta da alteração de minérios de cobre e ocorre frequentemente associada 
com azurita, goethita e cuprita. À exceção da cor verde, as propriedades da malaquita são muito 
similares àquelas da azurita, e agregados conjuntos dos dois minerais são encontrados com 
frequência, embora a malaquita seja mais comum do que a azurita.
Foi usado como um pigmento mineral em pinturas verdes da antiguidade até aproximadamente 1800. 
O pigmento é moderadamente resistente à luz, muito sensível a ácidos e variável na cor. O tipo natural 
tem sido substituído por sua forma sintética, verditer entre outros verdes sintéticos.
Ocorre no Estado do Rio Grande do Sul, onde há mineração de cobre, em Camacuã e no Paraná, na 
região do Vale do Ribeira.
Como identificar?
A malaquita de cor verde característica ocorre associada à azurita (de cor azul). Apresenta dureza 
baixa, riscada facilmente com um canivete. Seu hábito botrioidal (semelhante a uma couve-flor ou 
brócolis) ajuda na identificação de amostras, porém sua cor e dureza baixa são bem características.
Por ser um carbonato, reage com o ácido clorídrico. É um dos minérios de cobre que é um dos metais 
mais consumidos mundialmente, ultrapassado apenas pelo ferro e pelo alumínio. 
MINERAIS DO
BRASIL
REGIÃO SUL
CALCITA
A Calcita é um mineral com composição química CaCO3 (carbonato de cálcio), com clivagem 
romboédrica perfeita. 
Cristaliza em uma grande variedade de formas e também como estalactites em cavernas. Pode ser 
fluorescente e fosforescente. É fonte de cálcio e cal, sendo importante também como pedra decorativa 
(mármore-ônix) e em instrumentos óticos (quando límpida e incolor).
Principal constituinte dos calcários e mármores, ocorrendo também em conchas, como cimento em 
rochas sedimentares e em carbonatitos.
São comuns de se encontrar, porém no Paraná, na região do Vale do Ribeira, algumas amostras são 
muito bonitas em extração de minas de calcário da região.
Nas áreas sedimentares também podem ser encontradas como minerais preenchendo fraturas das 
rochas.
Como identificar?
A calcita possui dureza baixa, sendo riscada pela maioria dos minerais, exceto talco, gesso e poucos 
outros. Geralmente de cor branca ou amarelada, possui planos de clivagens perfeitas em forma de 
romboédro (com faces losangulares).
Reage com ácido clorídrico, efervescendo. Cristais límpidos apresentam birefração, onde a imagem de 
algum objeto se vê duplicada ao atravessar o cristal.
Tem ocorrência ampla nos estados da região sul, sendo encontrada em várias localidades.
Dureza 3 - calcitaBrilho Opaco a vítreo
Cor branco, amarelo, azul
Clivagem Perfeita
Hábito cristais romboédricos
MINERAIS DO
BRASIL
REGIÃO SUL
MINERAIS DO
BRASIL
REGIÃO SUL
Quartzo Rosa
Dureza 7 - vítreo
Brilho Vítreo
Cor rosa claro
Clivagem Conchoidal
Hábito maciço, colunar hexagonal
Quartzo rosa ou Quartzo róseo é um tipo de quartzo, que tem uma tonalidade cor-de-rosa clara (mais 
luminosa e brilhante). A cor deve-se geralmente a uma quantidade pequena de impurezas de titânio no 
material maciço e, como tal, raramente se encontra na forma de cristal. A verificar-se, a sua cor deve-se 
a um fosfato e não a uma impureza. Os primeiros cristais foram encontrados em pegmatitos próximos a 
Rumford, Maine, EUA, mas a maioria de cristais no mercado vêm de Minas Gerais, Brasil. Nos estados 
do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul podem ser encontrados em depósitos pouco 
econômicos associados a pegmatitos e rochas graníticas.
Não é muito popular como gema facetada porque sua cor cor-de-rosa é frequentemente demasiado 
pálida e as pedras são sempre ofuscadas, e tenham, muito frequentemente, falhas grandes. Quando o 
quartzo cor-de-rosa é cortado em cabochons, ou arredondado em grânulos para colares ou esculpido, 
torna-se de longe mais eficaz.
Como identificar?
A fluorita é um mineral de dureza 4, pode ser riscado por um canivete. Apresenta-se em cores de tons 
azulados porém algumas amostras podem ter tons amarelados ou até avermelhados. Possui clivagem 
perfeita, rompendo-se em planos na forma de cubos ou em octaedros bi-piramidais.
Pode ser utilizada como jóias, se lapidada, porém a baixa dureza não a qualifica como de alto valor.
Apresenta flurescência se exposta à luz ultravioleta e termoluminescência emitindo luz se aquecido a 
baixa temperatura. Comumente está associado a minérios de chumbo, zinco, bário e estanho.
MELHOR COLOCAR EM MINAS GERAIS SUDESTE
MINERAIS DO
BRASIL
REGIÃO SUL
Por apenas R$29,90 saiba como se tornar um Perito Judicial em Meio Ambiente. 
Campos de trabalho, legislações, conflitos ambientais e outros assuntos referentes 
ao campo de atuação do Perito Ambiental são explicados em 113 páginas com textos 
e ilustrações e modelos de documentação necessária para você se tornar um Perito 
Ambiental.
Havia um tempo em que a formação 
profissional era voltada à geração de 
especialistas. 
Assim, as Universidades ofereciam 
cursos para formar Advogados, 
Engenheiros, Biólogos, Geólogos, 
Arquitetos, Agrônomos, Médicos, 
Jornalistas, Economistas e tantos 
outros, onde, cada qual, com suas 
respectivas especialidades construíam 
um mundo espelhado em seus próprios 
conhecimentos.
E, este mundo criado na imagem dos 
especialistas foi crescendo e se 
agigantando em seus problemas 
aparentemente simples, no início, 
porém cada vez mais complexos frente 
a cada intervenção isolada que cada 
um, no seu devido entendimento 
elementar dos problemas, ousava ter a 
solução.
Passou-se, tardiamente, lá pela década 
de 1980, a prezar um entendimento 
“holístico” para a solução dos 
problemas criados pelo homem e sua 
civilização cada dia mais desenvolvida e 
mais sedenta por desenvolvimento.
Reuniram-se, então os Advogados, 
Engenheiros, Biólogos, Geólogos, 
Arquitetos, Agrônomos, Médicos, 
Jornalistas, Economistas e tantos 
outros, e produziram ... (continua no 
ebook)...
O Perito Ambiental é uma das personagens surgidas com a tal da nova geração descrita acima. 
Carrega algum conhecimento específico advindo de sua formação e alguma bagagem extra 
adquirida com um pouco de conhecimento difuso na matérias de Direito, Engenharia, 
Biociências, Geociências, Arquitetura, Agronomia, Medicina, Imprensa, Economia e um 
tantinho mais, se possível. E quando não possível, ter a ética suficiente para saber que deve 
recorrer ao profissional certo, com a formação adequada para o entendimento necessário.
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MINERAIS DO
BRASIL
REGIÃO SUL
PEQUENO
GUIA
PARA
INICIAR
UMA
COLEÇÃO
DE
MINERAIS
Este ebook foi dividido em 5 partes de 
acordo com cada região do Brasil.
Nos próximos dias estaremos 
distribuindo gratuitamente as páginas 
referentes as regiões centro-oeste, 
norte, nordeste e sudeste.
Para que isto seja possível, apenas 
solicitamos que você compartilhe nas 
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baixar este e os demais arquivos 
deste ebook gratuíto.
Agradecemos sua colaboração.
Abraço
Sergio K
SKLEIN Consultoria
 
www.skleinconsultoria.com.br 
MINERAIS DO
BRASIL
REGIÃO SUL
PEQUENO
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PARA
INICIAR
UMA
COLEÇÃO
DE
MINERAIS
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E:
Minerais sempre fascinaram e, através deles, desvendando suas propriedades e diferentes 
usos, o homem foi capaz de utilizá-los para diferentes finalidades.
Ao olharmos ao redor, em nossos lares, escolas, escritórios, podemos perceber que 
praticamente todos os objetos e construções, bens tecnológicos etc têm uma série de minerais 
como base em suas constituições.
Dr. Sergio K Rodriguez
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