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UNIPAR AULA OBJETO E AMBIENTE- Prof. Arq. Emerson S. dos Santos

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Prévia do material em texto

O briefing é um conjunto de informações , uma coleta de dados 
passadas em uma reunião para o desenvolvimento de um 
trabalho , documento, sendo muito utilizadas em 
Administração , Relações Públicas, Publicidade e na Arquitetura 
e Decoração. O briefing deve criar um roteiro de ação para criar 
a solução que o cliente procura, é como mapear o problema, e 
com estas pistas, ter idéias para criar soluções 
O briefing é uma peça fundamental para a elaboração de uma 
proposta de pesquisa de mercado É um elemento chave para o 
planejamento de todas as etapas da pesquisa de acordo com as 
necessidades do cliente. 
 
Histórico: Aqui é importante que o cliente conte uma história 
a respeito de seus sonhos e desejos com relação ao espaço 
existente e suas necessidades. 
Apontamento dos condicionantes : relacionado ao estudo do 
local (apontamento físicos) e relacionado as observações do 
decorador ( detalhes, psique do cliente...) 
Público-Alvo: quais e quantas pessoas usufruirão do espaço a 
ser decorado? Qual o perfil delas? 
Materiais Anexos: no processo de decoração o cliente 
sempre pontuará suas bases de referencia – é importante o 
decorador investigar... Mas tenha cuidado para não cair na 
cilada da cópia P 
Limitações de Prazo e Custo:. Cabe ao cliente mencionar 
alguma restrição no briefing, se for o caso. 
Composição do Briefing 
1.2.1 - Criando Atmosferas 
Definição da atmosfera: comando 
inconsciente que o ambiente transmitirá aos 
seu ocupantes – “CLIMA” 
 
TRANQUILIDADE RELAXAMENTO E CALMA 
•Cores – ex. Tons claros a médios – “off-
whites” ou cremes, tons pastéis de azul a 
verde. 
•Esquema de cor que utilize cores análogas. 
•Linhas horizontais e curvas 
•Iluminação suave. 
1.2.1 - Criando Atmosferas 
LUMINOSA 
•Cores – “off-whites” ou neutros 
•Variedade de texturas (texturas brilhantes) 
•Iluminação geral e difusa 
1.2.1 - Criando Atmosferas 
ESPAÇOSA 
•Cores – frias em tons claros ex. tons claros de 
verde, esmeralda e azul e até o lavanda são as 
cores que podem ajudar a afastar o observador 
das superfícies. 
•DICA: Para dosar o “frio” – utilize cores 
quentes. 
•Padronagens pequenas 
•Superfícies satinadas e aveludadas absorve 
•mais luz 
1.2.1 - Criando Atmosferas 
ACONCHEGANTE 
•Cores – quentes mais aconchegantes que as 
frias. Elas aproximam o observador das 
superfícies (ambientes grandes) 
 
•Texturas mais rústicas e porosas melhor que 
as brilhantes. 
•Iluminação mais intimista 
•Equilíbrio simétrico pode ser melhor que o 
assimétrico , porém não descartando-o. 
•Linhas curvas 
•Complementos decorativos. 
1.2.1 - Criando Atmosferas 
DINÂMICA E ESTIMULANTE 
•Cores – vibrantes como amarelo, vermelho , 
laranja, azul royal ou ainda verde bandeira 
mais aconchegantes que as frias. Elas 
aproximam o observador das superfícies 
(ambientes grandes) 
•Distribuição assimétrica , porém não 
descartando-o. 
•Linhas curvas , quebradas ou angulares 
devem prevalecer na composição. 
•Cuidado para não “superestimular” a 
atmosfera. 
 
1.2.2 - O Caráter do ambiente 
Caráter do ambiente*¹: está relacionado ao 
status do ambiente, onde pode estar 
caracterizado em: 
 
FORMAL 
 
•Equilíbrio simétrico – composição mais óbvia 
•Cores sóbrias – bordô, azul-marinho, violeta, 
roxo, vermelho e preto. 
•Linhas predominantes – retas e verticais 
•Texturas mais clássicas e acabamentos nobres 
•Iluminação mais direcionada e elaborada. 
 
1.2.2 - O Caráter do ambiente 
INFORMAL 
 
•Equilíbrio Assimétrico – maior flexibilidade 
compositiva 
•Linhas predominantes – inclinadas 
•Texturas despojadas , ex. rústica. 
•Iluminação geral e difusa 
•Acabamentos mais aconchegantes e menos 
brilhante 
1.2.2 - O Caráter do ambiente 
SOFISTICADO 
•Texturas Nobres 
•Iluminação elaborada (cenários) 
•Acabamentos brilhantes 
•Cores – ex. tons de violeta, vermelhos- 
azulados ou cereja acinzentado além dos 
amarelos alaranjados, mostarda, ouro ou 
bronze. 
•Materiais com vidro, cristal espelho, 
mármore, granito, couro, etc. 
1.2.2 - O Caráter do ambiente 
EXÓTICO 
 
•Cores – ex. Terracota, canela, carAmelo e mel 
ou azuis esverdeados 
•Ênfase nos complementos do ambiente. 
1.2.2 - O Caráter do ambiente 
MASCULINO 
 
•Cores – ex. Tons de azul, verde e preto 
•Linhas predominantes – retas 
1.2.2 - O Caráter do ambiente 
FEMENINO 
 
•Cores – ex. Tons Pastéis de vermelho e laranja 
•Linhas predominantes – curva. 
 
 
1.2.3 - Estilos 
 
Definição do estilo: 
Linha artística do perfil do espaço 
 
COMTEMPORÂNEA 
BARROCO 
ART NOUVEAU 
NEOCLÁSSICA 
ÉTNICA 
 
 
ATIVIDADE 01 
 
 
 
•A inscontante tecnologia subsidia para o mercado da 
construção civil a produção de novas formas de interagir 
com o espaço. 
 
• A tecnologia a favor da construção civil X rentabilidade X 
reordenamento das novas formas de trabalho. 
•A tecnologia em favor da segurança, da previsão e da 
prevenção. 
 
•A tecnologia propicia ao design de interior ferramentas 
capazes de interagir com o conceito do projeto a 
exemplo dos projetos luminotécnicos onde hoje cria-se 
cenários 
• A automação para interiores ainda é recurso para 
alguns, mas que logo se ampliará e ou se codificará para 
o universo das pessoas especiais como forma de driblar 
as limitações físicas. 
2.1.1 – Conceitos sobre Ergonomia 
Em agosto de 2000, a IEA - Associação Internacional de 
Ergonomia adotou a definição oficial apresentada a seguir. 
A Ergonomia (ou Fatores Humanos) é uma disciplina 
científica relacionada ao entendimento das interações entre 
os seres humanos e outros elementos ou sistemas, e à 
aplicação de teorias, princípios, dados e métodos a projetos 
a fim de otimizar o bem estar humano e o desempenho 
global do sistema. Os ergonomistas contribuem para o 
planejamento, projeto e a avaliação de tarefas, postos de 
trabalho, produtos, ambientes e sistemas de modo a torná-
los compatíveis com as necessidades, habilidades e 
limitações das pessoas. 
2.1.2 – Conceitos sobre Ergonomia 
A Ergonomia como ciência. 
A Ergonomia como tecnologia. 
 
Apesar das divergências conceituais, alguns aspectos são comuns 
as várias definições existentes: 
a aplicação dos estudos ergonômicos; 
a natureza multi-disciplinar, o uso de 
conhecimentos de várias disciplinas; 
o fundamento nas ciências; 
o objeto: a concepção do trabalho. 
 
• Bem-estar; 
•Segurança; 
•Produtividade e 
Qualidade 
2.1.3 - O que a ergonomia estuda? 
A Ergonomia é uma ciência interdisciplinar. Ela compreende a 
fisiologia e a psicologia do trabalho, bem como a 
antropometria e a sociedade no trabalho. O objetivo prático 
da Ergonomia é a adaptação do posto de trabalho, dos 
intrumentos, das máquinas, dos horários, do meio ambiente 
às exigências do homem. A realização de tais objetivos, ao 
nível industrial, propicia uma facilidade do trabalho e um 
rendimento do esforço humano. 
 (Grandjean, E. 1968). 
 Ergonomia física | está relacionada com às características da 
anatomia humana, antropometria, fisiologia e biomecânica 
em sua relação a atividade física. Os tópicos relevantes 
incluem o estudo da postura no trabalho, manuseio de 
materiais, movimentos repetitivos, distúrbios músculo-
esqueletais relacionados ao trabalho, projeto de posto de 
trabalho, segurança e saúde. 
 
2.1.4 – Campos do conhecimento da Ergonomia 
 * Ergonomia cognitiva | refere-se aos processos mentais, 
tais como percepção, memória, raciocínio e resposta motora 
conforme afetem as interações entre seres humanos e outros 
elementos de um sistema. Os tópicos relevantes incluem o 
estudo da carga mental de trabalho, tomadade decisão, 
desempenho especializado, interação homem computador, 
stress e treinamento conforme esses se relacionem a projetos 
envolvendo seres humanos e sistemas. 
 
 
 
2.1.4 – Campos do conhecimento da Ergonomia 
 * Ergonomia organizacional | concerne à otimização dos 
sistemas sóciotécnicos, incluindo suas estruturas 
organizacionais, políticas e de processos. Os tópicos 
relevantes incluem comunicações, gerenciamento de 
recursos de tripulações (CRM - domínio aeronáutico), projeto 
de trabalho, organização temporal do trabalho, trabalho em 
grupo, projeto participativo, novos paradigmas do trabalho, 
trabalho cooperativo, cultura organizacional, organizações em 
rede, tele-trabalho e gestão da qualidade. 
 
 
 
 
 
2.1.4 – Campos do conhecimento da Ergonomia 
Biotipos Básicos (Willian Sheldon, 1940) 
2.2.1 – Tipologias Antropométricas 
* Biotipos Básicos 
Características: 
 
 indivíduo longelíneo o qual possui 
face magra (testa alta), pescoço fino 
e comprido, ombros caídos e largos, 
tórax e abdômen com espessura e 
largura diminuídos. 
 
2.2.1 – Tipologias Antropométricas 
* Biotipos Básicos 
Características: 
 
indivíduos com tipo 
atlético, ou seja, ombro e 
peitos largos, braços e 
pernas musculosos e 
abdômen pequeno. 
Apresenta pouco tecido 
gorduroso subcutâneo; 
 
2.2.1 – Tipologias Antropométricas 
* Biotipos Básicos 
Características: 
 
corresponde àquele indivíduo gordo, isto é, 
abdômen protuso e cheio, ombros e cabeça 
redondo, e tórax com aparência pequena; 
2.2.1 – Tipologias Antropométricas 
* Biotipos Básicos 
2.2.1 – Tipologias Antropométricas 
* Biotipos Étnicos 
2.2.2 – Bases Biomecânicas e Fisiológicas 
Origem: Brasil - amostra: 3.100 trabalhadores do Rio de Janeiro. (Ferreria, 1988) 
Alcance máximo das mãos para o trabalho sentado ou em pé 
 
2.2.2 – Bases Biomecânicas e Fisiológicas 
3.1.1 – O espaço e a sua linguagem visual 
ELEMENTOS CONCEITUAIS 
Não é visível como o próprio nome já diz é um 
conceito... É a essência do ambiente impregnada na 
sua composição. 
ELEMENTOS VISUAIS 
Elementos que traduzem a personalidade do 
ambiente. Ex.: Pontos focais. 
ELEMENTOS RELACIONAIS 
Inter-relacionam as formas em uma composição. 
Alguns são visíveis como direção e posição e outros 
invisíveis como sentido, espaço e profundidade. 
3.1.2 – Leituras geométricas do espaço 
QUADRADO 
•É a antítese do transcendente.Anti-dinâmico por excelência,já que 
seu formato o impede de movimentar se com facilidade. É 
destinado a ser estável e limitado. 
•Associado ao número quatro,o quadrado também é o símbolo do 
mundo estabilizado. Daí sua identificação como poder e o domínio, 
o controle e a força. Muitos espaços repousam sobre a forma 
quadrada: Templos, cidades, indústrias, presídios, campos militares 
etc. 
•O quadrado é a figura de base do espaço, e representa o tempo 
enquanto oposto à eternidade. Se o quadrado tem quatro lados, a 
terra tem quatro direções, o homem tem quatro membros, os 
instrumentos de orientação têm quatro pontos cardeais 
 
3.1.2 – Leituras geométricas do espaço 
REDONDO 
A imagem do Uno, do todo. A serpente que morde a própria cauda 
simbolizando o ciclo da evolução. Movimento, continuidade, auto 
fecundação, eterno retorno da manifestação ao interior de sua 
origem. Autoconhecimento e meditação sobre si próprio,seus atos 
e desejos. 
 
3.1.2 – Leituras geométricas do espaço 
FIGURA E FUNDO 
•A Figura é um elemento que possui significado, enquanto o fundo 
tem pouco significado. 
•O contraste é responsável pela distinção entre uma figura e fundo. 
 
3.2 .1 – Percepção do espaço – Análise Morfológica 
•Espaço Compositivo( eventos) 
 Estações de estímulo visual 
 Estações neutras e que normalmente estão 
entre estações de estímulo visual. 
 
 
 
3.2 .1 – Percepção do espaço – Análise Morfológica 
•Efeitos Visuais 
 Efeitos peculiar provocado por algum 
elemento da composição que chama a atenção a sua 
característica e/ou morfologia e/ou efeito produzido. 
 
 
 
3.2 .2 – Percepção do espaço – Representação projetual do 
espaço 
•PLANTA BAIXA 
 
_ Malha 
_ Macroparcelas ( plano massa) 
_ Microparcelas (setorização) 
_ Relação entre espaços aberto e espaços fechados 
 
 
 
FORMA E FUNÇÃO 
PROPORÇÃO 
EQUILÍBRIO 
UNIDADE E VARIEDADE 
RITMO 
ESCALA E PROPORÇÃO 
HARMONIA 
CONTRASTE 
ÊNFASE E 
 
CENTROS DE INTERESSE 
FORMA E FUNÇÃO 
PROPORÇÃO 
EQUILÍBRIO 
UNIDADE E VARIEDADE 
RITMO 
ESCALA E PROPORÇÃO 
HARMONIA 
CONTRASTE 
ÊNFASE E 
 
CENTROS DE INTERESSE 
FORMA E FUNÇÃO 
PROPORÇÃO 
EQUILÍBRIO 
UNIDADE E VARIEDADE 
RITMO 
ESCALA E PROPORÇÃO 
HARMONIA 
CONTRASTE 
ÊNFASE E 
 
CENTROS DE INTERESSE 
FORMA E FUNÇÃO 
PROPORÇÃO 
EQUILÍBRIO 
UNIDADE E VARIEDADE 
RITMO 
ESCALA E PROPORÇÃO 
HARMONIA 
CONTRASTE 
ÊNFASE E 
 
CENTROS DE INTERESSE 
FORMA E FUNÇÃO 
PROPORÇÃO 
EQUILÍBRIO 
UNIDADE E VARIEDADE 
RITMO 
ESCALA E PROPORÇÃO 
HARMONIA 
CONTRASTE 
ÊNFASE E 
 
CENTROS DE INTERESSE 
FORMA E FUNÇÃO 
PROPORÇÃO 
EQUILÍBRIO 
UNIDADE E VARIEDADE 
RITMO 
ESCALA E PROPORÇÃO 
HARMONIA 
CONTRASTE 
ÊNFASE E 
 
CENTROS DE INTERESSE 
FORMA E FUNÇÃO 
PROPORÇÃO 
EQUILÍBRIO 
UNIDADE E VARIEDADE 
RITMO 
ESCALA E PROPORÇÃO 
HARMONIA 
CONTRASTE 
ÊNFASE E 
 
CENTROS DE INTERESSE 
 
Aplicando na prática.... 
FORMA E FUNÇÃO 
PROPORÇÃO 
EQUILÍBRIO 
UNIDADE E VARIEDADE 
RITMO 
ESCALA E PROPORÇÃO 
HARMONIA 
CONTRASTE 
ÊNFASE E 
 
CENTROS DE INTERESSE 
FORMA E FUNÇÃO 
PROPORÇÃO 
EQUILÍBRIO 
UNIDADE E VARIEDADE 
RITMO 
ESCALA E PROPORÇÃO 
HARMONIA 
CONTRASTE 
ÊNFASE E 
 
CENTROS DE INTERESSE 
Humanização dos ambientes 
Sempre que possível humanize o ambiente (plantas, quadros e 
quando possível, som ambiente). Estimule a convivência social 
entre os funcionários. Muitas empresas que estão adotando 
políticas neste sentido vêm obtendo um aumento significativo 
de produtividade. Lembre-se que o processo de socialização é 
muito importante para a saúde psíquica de quem irá trabalhar 
nele. 
 
SUSTENTABILIDADE – um caso para se discutir 
Estudo de caso – SALA DE DESCANSO - CRIAARQUITETURA 
 
Conceito do projeto 
O stress cotidiano e o ritmo acelerado de vida nas grandes cidades são 
características do mundo contemporâneo. Como sobreviver a isso, mantendo a 
qualidade de vida, o equilíbrio e o bem estar é uma das grandes questões 
atuais. SALA DO DESCANSO é um refúgio que integra o conceito de bem estar do 
indivíduo com o bem estar do Planeta, utilizando a arquitetura sustentável para 
projetar um espaço mais saudável e mais adequado ao relaxamento e 
revitalização das energias. Buscamos nos elementos da natureza (metal, madeira, 
terra, água, fogo) criar um ambiente equilibrado e, ao mesmo tempo, 
aconchegante, onde se possa: receber uma massagem relaxante, saborear um 
chá quentinho, sentir aquele aroma que traz doces lembranças, ler um bom livro, 
ouvir o barulho da água… enfim, fazer aquilo que nos faz bem, estimulando a 
mente, as emoções e o corpo. 
Redução do Consumo de Energia 
Para redução do consumo de energia e 
otimização da iluminação 
natural foram especificados os 
seguintes materiais e tecnologias: 
 
Luminárias de LED 
A tradicional lâmpada foi substituída pelo 
“LED”, diodo emissor de luz, resultando 
numaeconomiade energia de, 
aproximadamente, 80 %. Destaque para as 
“FITAS de LED” com apenas 1cm de largura que 
foram aplicadas nas prateleiras da estante e na 
tabica do forro de gesso. Leds RGB que mudam 
de cor automaticamente foram instalados na 
sanca de gesso e possibilitam uma sessão de 
cromoterapia. 
Redução do Consumo de Energia 
Para redução do consumo de energia e 
otimização da iluminação 
natural foram especificados os 
seguintes materiais e tecnologias: 
 
Automação 
Automação “Ilumina Fácil” é uma ótima 
ferramenta, pois, além de agregar os 
benefícios já conhecidos, como segurança e 
conforto, colabora com a redução e o controle 
do consumo de energia. Sua utilização 
minimiza o uso de cabeamentos e gera 
economia na obra. Na sala de descanso tudo 
pode ser confortavelmente controlado com 
um controle remoto; podemos acionar desde 
uma sessão de cromoterapia até uma luz de 
leitura. 
 
Qualidade da Atmosfera Interior 
Com o intuito de melhorar a qualidade da atmosfera interior da edificação, de forma 
a criar um ambiente mais saudável e menos emissor de poluentes foram 
escolhidos materiais que trazem em sua fórmula um porcentual mínimo de 
compostos voláteis, (substâncias nocivas a saúde e ao meio ambiente) sendo: 
 
Tinta natural 
Revestimento natural cujo principal 
componente é a terra crua. Sua aplicação nas 
paredes internas do espaço proporciona um 
ambiente mais saudável por não fechar os 
poros das superfícies, permitindo um 
equilíbrio da umidade relativa do ar. 
Tinta Colaza Eco-Paint Clarus 
Produto aplicado no forro é biodegradável, 
aquoso, com alto poder de recobrimento e alta 
durabilidade. Sua secagem é rápida e livre de 
COV´s, portanto, não possui os odores 
desagradáveis das tintas convencionais. 
 
Uso consciente de madeiras 
 
Madeira Lyptus 
Madeira utilizada para confeccionar o deck e os 
painéis. Totalmente obtida de fontes renováveis: a 
partir de árvores plantadas, o que assegura um 
suprimento confiável e ambientalmente sustentável 
 
Tamburato 
Com Certificado FSC, o painel estrutural utilizado na 
estante é composto de duas camadas externas de 
partículas finas de madeira prensada e miolo colméia de 
papel reciclado. O produto é adequado para fabricação 
de móveis robustos, que exigem espessuras grossas, 
leveza no peso e excelente desempenho. 
Madeira de Demolição 
Peças em madeira de demolição são usualmente feitas 
de madeiras nobres de lei, em extinção e provenientes, 
principalmente, de elementos de antigas construções, 
como esquadrias e assoalhos, entre outros. Esta é uma 
forma de diminuir a demanda por madeiras novas . 
 
Redução e Minimização de Resíduos gerados na obra 
 
Piso Tecnocimento 
É um material cimentício aplicado com uma espessura de 2 
mm sobre o substrato. Não necessita de juntas de dilatação 
e não apresenta nenhum tipo de trinca ou fissura. Tem a 
aparência de um cimento queimado e está disponível em 
várias cores. Foi especificado pois pode ser aplicado sobre 
pisos pré-existentes, como cerâmicas, placas de cimento, 
mármores e pastilhas, evitando, assim, os resíduos habituais 
de reformas. No caso, o piso pré-existente era um ladrílho 
hidráulico que não poderia ser restaurado. 
 
Madeira de demolição da Estação Guanabara 
Um pouco da história do edifício foi trazida para o ambiente 
com o resgate de batentes e dormentes que seriam 
descartados durante a reforma. Com o reaproveitamento 
dessa madeira, foi possível confeccionar bandejas, 
molduras para as imagens expostas no ambiente e 
abanqueta utilizada como apoio na área de leitura. 
 
Tecidos naturais e Fibras Sustentáveis 
 
Biofuton 
Produto elaborado com enchimento natural de algodão orgânico e látex revestido com 
tecidos sustentáveis. Neste caso foi utilizado o tecido Locomotiva Eco Juta, composto de 
60% algodão e 40% juta. Foi desenvolvida a partir da fibra da juta, cujo plantio não utiliza 
fertilizantes ou defensivos. 
Cortinas e almofadas em Sedas artesanais 
Elaboradas a partir de retalhos e sobras da produção de tecido do Casulo Feliz . Os tecidos 
artesanais em fio 100% seda, são produzidos a partir de casulos refugados da indústria e 
as fibras recebem tingimento natural obtido de cascas de árvores, sementes, raízes. O fio 
da seda é naturalmente antialérgico. 
Rolinhos e almofadas em fibra de bananeira 
Produzidos artesanalmente por uma comunidade do Vale do Ribeira, os rolinhos são 
desenvolvidos a partir do uso consciente de fibras naturaisdiferenciadas, que expressam 
a identidade brasileira. 
 
• Onde houver área de trabalho tome 
cuidado com o uso de cores, equilibre as 
luminâncias usando cores suaves (ex, tons 
mate, pasteis...)Os coeficientes de reflexão 
das superfícies do ambiente, devem estar 
em torno de: 
 
•80% para o Teto; 
•60% para a Parede (parte alta); 
•40% para as Divisórias, para a Parede 
(parte baixa) e para o Mobiliário. 
•15 a 20% para o Piso; 
 
“Somente as tonalidades que não nos atraem é que cansam com o 
passar do tempo. Quando nos identificamos com a cor, há uma 
sintonia de vibração” Neilton Dorea 
* Paredes de tons fortes combinam com poucos 
objetos. 
* A cor muda conforme a superfície aplicada. 
* A incidência de luz também modifica a cor 
original-Por isso antes faça uma prova. 
* Cores claras em especial o branco, amplia o 
ambiente. 
* Elementos coloridos ajudam a romper a 
horizontalidade dos ambientes. Faixas verticais 
coloridas ajudam nesse aspecto. 
* Obras de arte: cores mais neutras - mais luminosas 
em especial branco. 
* A atmosfera que o projeto pretende incutir no 
ambiente depende do equilíbrio entre os matizes das 
paredes, teto e até mesmo a cor do piso. 
Cores e projeto de interiores 
 * Analise as funções do ambiente e seus 
habitantes. Recomenda-se nos quartos, cores 
luminosas e menos saturadas. 
 
* Dependendo do tom pode-se aumentar ou 
diminuir espaços. 
 
* Composições da mesma cor, em diferentes 
tons,são mais harmoniosas e repousantes. 
 
 
*A cor também ajuda a delimitar uma área quando 
essa está conjugada com outro ambiente. 
 
* Entre a parede ou o móvel com cor prefira a 
parede com cor,pois assim a pintura posterior será 
bem mais econômica do que a troca do estofado. 
Cores e projeto de interiores 
BRANCO 
União de todas as 
cores 
Transmite limpeza, 
frescor claridade 
amplitude porém 
em demasia torna-
se o ambiente 
monótono e hostil 
levando a 
dispersão. 
PRETO 
É a ausência 
de cor. 
Cor sóbria. 
Promove o 
sentido 
universal de 
agressividad
e. 
Sensação de 
distanciamen
to e 
isolamento. 
Comum em 
ambientes 
masculinos. 
Cores quentes (amarelo, 
vermelho, rosa, laranja e 
marrons ) 
Cores frias 
(verdes , azuis e violetas) 
•Para evitar reflexos, as 
superfícies de trabalho, 
paredes e pisos, devem ser 
foscas e o monitor deve 
possuir uma tela anti-
reflexiva. Evite posicionar o 
computador perto de 
janelas e use luminárias 
com proteção adequada. 
•O limite mínimo também 
deve ser observado. A 
iluminação da área de 
trabalho deve apresentar, 
no mínimo, 500 luxes. 
 
 
•Além da iluminação geral, 
algumas atividades exigem 
uma iluminação mais 
pontual na mesa de 
trabalho (desklight). (ou 
nas residencias – pontos 
focais) 
 
•O excesso da luz solar deve 
ser controlado com cortinas 
e persianas. Há uma 
tendência em se aproveitar 
a luz natural, sempre 
complementando-a com a 
iluminação artificial. 
 
•Ao longo do dia, as pessoas 
têm necessidades diferentes - 
normalmente decrescentes - de 
iluminação. Identificar essa 
variação pode ajudar no 
rendimento do trabalho. 
 
•Iluminação com cores 
diferentes torna o ambiente de 
trabalho menos monótono, 
causando uma sensaçãode 
bem-estar. 
•Também é possível utilizar 
recursos de iluminação em 
paredes, para torná-las 
mais aconchegantes. 
 
•O computador nunca deve 
receber a luz natural da 
janela diretamente na tela. 
O ofuscamento prejudica a 
concentração e a saúde. 
 
•Pesquisa feita nos Estados 
Unidos demonstrou que 
aqueles que ficavam perto de 
janelas tinham 23% menos 
queixa de dor nas costas, dor 
de cabeça e exaustão. 
 
•Remova lâmpadas onde há 
mais luz do que o necessário, 
mas certifique-se de manter 
uma iluminação boa em locais 
de trabalho para não prejudicar 
seu desempenho ou evitar 
acidentes (áreas com 
máquinas). 
•Realizando a limpeza de paredes, tetos e pisos e utilizar 
cores claras no ambiente de trabalho e estudo, melhoram a 
iluminação do local e você se sentirá mais confortável e 
disposto no seu local de trabalho. 
 
•NBR-5413 (Norma de Iluminação) 
•NR-9 (Norma de Prevenção de Riscos Ambientais). 
Wallwalsher 
•As Normas Regulamentadoras (NR) brasileiras 
indicam como prejudicial o ruído de 85 dBA (decibéis, 
medidos na escala A do aparelho medidor da pressão 
sonora) para uma exposição máxima de 8 horas por 
dia de trabalho. Sabe-se que sons acima dos 65 dB 
podem contribuir para aumentar os casos de insônia, 
estresse, comportamento agressivo e irritabilidade, 
entre outros. Níveis superiores a 75 dB podem gerar 
problemas de surdez e provocar hipertensão arterial. 
 
 
•O Ministério do Trabalho dispõe de quatro Normas 
que, de alguma forma, tratam do problema 
do ruído e das vibrações: 
 
 NR6 - Equipamento de Proteção Individual - EPI; 
 NR7 - Prog. Controle Médico de Saúde Ocupacional 
- PCMSO; 
 NR15 - Atividades e Operações Insalubres; e 
 NR17 - Ergonomia (item 17.5.2) 
 
 
Tecidos naturais e Fibras Sustentáveis 
 
Biofuton 
Produto elaborado com enchimento natural de algodão orgânico e látex revestido com 
tecidos sustentáveis. Neste caso foi utilizado o tecido Locomotiva Eco Juta, composto de 
60% algodão e 40% juta. Foi desenvolvida a partir da fibra da juta, cujo plantio não utiliza 
fertilizantes ou defensivos. 
Cortinas e almofadas em Sedas artesanais 
Elaboradas a partir de retalhos e sobras da produção de tecido do Casulo Feliz . Os tecidos 
artesanais em fio 100% seda, são produzidos a partir de casulos refugados da indústria e 
as fibras recebem tingimento natural obtido de cascas de árvores, sementes, raízes. O fio 
da seda é naturalmente antialérgico. 
Rolinhos e almofadas em fibra de bananeira 
Produzidos artesanalmente por uma comunidade do Vale do Ribeira, os rolinhos são 
desenvolvidos a partir do uso consciente de fibras naturaisdiferenciadas, que expressam 
a identidade brasileira. 
 
•ARNHEIM, Rudolf. A Dinâmica da Forma Arquitectônica. Lisboa: 
Presença, 1988. 
•AZEVEDO, Wilton. O que é design. São Paulo: Brasiliense, 2001. 
•KROMER, K. H. E., GRANDJEAN, E. Manual de Ergonomia: 
Adaptando o trabalho ao homem. 2005. 
•DOCZI, Gyorgy. O Poder dos Limites. Harmonias e proporções na 
Natureza, Arte & Arquitetura. São Paulo: Mercuryo, 1990. 
•DONDIS, Donis A. Sintaxe da Linguagem Visual. São Paulo: Martins 
Fontes, 1991. 
•GOUVEIA, Anna Paula Silva. O croqui do arquiteto e o ensino do 
desenho. São Paulo: s.n., 1998. 3v.: il. Tese (Doutorado) FAU USP, 
1998. Volume I p.50 - 62 
•KANDINSKY, Wassily. Curso da Bauhaus. São Paulo: Ed. 70, 1987. 
•KANDINSKY, Wassily. Do espiritual na Arte. São Paulo: Martins 
Fontes, 1990. 
 
Tecidos naturais e Fibras Sustentáveis 
 
Biofuton 
Produto elaborado com enchimento natural de algodão orgânico e látex revestido com 
tecidos sustentáveis. Neste caso foi utilizado o tecido Locomotiva Eco Juta, composto de 
60% algodão e 40% juta. Foi desenvolvida a partir da fibra da juta, cujo plantio não utiliza 
fertilizantes ou defensivos. 
Cortinas e almofadas em Sedas artesanais 
Elaboradas a partir de retalhos e sobras da produção de tecido do Casulo Feliz . Os tecidos 
artesanais em fio 100% seda, são produzidos a partir de casulos refugados da indústria e 
as fibras recebem tingimento natural obtido de cascas de árvores, sementes, raízes. O fio 
da seda é naturalmente antialérgico. 
Rolinhos e almofadas em fibra de bananeira 
Produzidos artesanalmente por uma comunidade do Vale do Ribeira, os rolinhos são 
desenvolvidos a partir do uso consciente de fibras naturaisdiferenciadas, que expressam 
a identidade brasileira. 
 
•MASSIRONI, Manfredo. Ver pelo Desenho. Aspectos técnicos, 
cognitivos, comunicativos. São Paulo: Martins Fontes, s/d. 
•JANTZEN, Silvio Arnould Dick. Por uma pedagogia da Arquitetura- 
Formação crítica e tradição da profissão.V2. tese de doutorado. 
Porto Alegre., 2001 
•DOYLE, Michael E. Desenho a cores: técnicas de desenho de 
projeto para arquitetos, paisagistas e designers de interiores. Porto 
Alegre: Bookman, 2002. 
•GURGEL, Miriam - Projetando espaços : Design de interiores São 
Paulo: Ed. Senac São Paulo, 2007. 
•KOHLSDORF, Maria Elaine . Dimensão morfológica dos lugares. 
s/e, brasília, 2005.

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