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AULA - MÉTODOS E TÉCNICAS DE PESQUISA - Profa. Karen Solek

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MÉTODOS E TÉCNICAS DE PESQUISA
PESQUISA EM ARQUITETURA E URBANISMO
Prof. Karen Solek
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METODOLOGIA
COMO?
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Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo
Composição do PROJETO DE PESQUISA
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REFERENCIAIS TEÓRICOS
REFERENCIAIS METODOLÓGICOS
ELEMENTOSCOMPLEMENTARES
Tema,
problema,
hipótese,
Objetivo geral,
Objetivos específicos
Justificativa
Metodologia:
Amostragem, formas de coleta, de organização e de análise dos dados.
Bibliografia
Equipe
Produtos
Cronograma
Orçamento
É o conjunto de procedimentos que, articulados numa sequência lógica, permitam atingir os objetivos do projeto.
Se os seus objetivos específicos estiverem claramente definidos será fácil elaborar a metodologia de seu projeto.
Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo
METODOLOGIA
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A metodologia especifica como os objetivos estabelecidos serão alcançados. 
A metodologia “representa mais do que uma descrição formal dos métodos e técnicas e indica a leitura operacional que o pesquisador fez do quadro teórico” (LAVILLE, 1999). 
Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo
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METODOLOGIA
São partes constitutivas da metodologia: 
a amostragem e 
as formas de coleta, 
de organização, 
e análise dos dados. 
Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo
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METODOLOGIA
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METODOLOGIA
CLASSIFICAÇÃO DA PESQUISA
SEGUNDO SEUS OBJETIVOS
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Estas são classificadas com base em seus objetivo geral.
Em três grandes grupos:
Exploratória
Descritiva
Explicativa
Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo
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Como classificar as pesquisas?
Proporciona maior familiaridade com o problema, com vistas a torná-lo mais explícito ou a constituir hipóteses.
Tem como objetivo principal o aprimoramento de idéias ou a descoberta de intuições para formular padrões, idéias ou hipóteses.
Seu planejamento é bastante flexível, considerando os mais variados aspectos relativos ao fato estudado, assumindo geralmente a forma de pesquisa bibliográfica ou de estudo de caso, que fornecem dados qualitativos ou quantitativos.
Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo
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1) Pesquisa Exploratória
Levantamento bibliográfico
Entrevistas com pessoas que tiveram experiência prática com o problema pesquisado;
Análise de exemplos que estimulem a compreensão
Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo
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A Pesquisa Exploratória envolve as técnicas de:
A pesquisa exploratória avaliará quais teorias ou conceitos existentes podem ser aplicados a um determinado problema ou se novas teorias e conceitos devem ser desenvolvidos.
Objetivo geral: obter mais informações sobre como as lojas de esportes do shopping Del Rey se comunicam com seu público a partir dos aspectos do macroambiente que norteiam sua publicidade.
Metodologia: obter as informações necessárias em uma visita técnica ao Shopping Del Rey por meio de observação e informações no ponto de venda; construir um relatório com as informações adquiridas; Apresentar os dados.
Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo
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Exemplo de Pesquisa Exploratória 
Tem como objetivo a descrição das características de determinada população, fatos ou fenômenos da realidade ou, o estabelecimento de relações entre variáveis.
Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo
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2) Pesquisa Descritiva
técnicas padronizadas de coleta de dados, como: 
questionários e a 
observação sistêmica.
Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo
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A Pesquisa Descritiva envolve as técnicas de:
Ex: objetivo de estudar as características de um grupo (idade, sexo, nível escolaridade, saúde física e mental, etc);
Ex: Nível de atendimento dos órgãos públicos, as condições de habitação de seus habitantes, índice de criminalidade, etc
Ex: Objetivo de levantar opiniões, atitudes, crenças de uma população.
Ex: visam descobrir a associação entre variáveis, como a relação entre preferência político-partidária e nível de escolaridade.
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Exemplos de Pesquisa Descritiva
Objetivo: conhecer o perfil dos lojistas e consumidores quanto aos produtos mais consumidos verificando a satisfação desses dois públicos.
Metodologia: aplicar questionários padronizados contendo a marca dos produtos que se quer pesquisar
Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo
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Exemplos de Pesquisa Descritiva
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Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo
Tem como preocupação central identificar os fatores que determinam ou contribuem para a ocorrência de fenômenos, suas causas.
Explica a razão ou o porquê das coisas, com um grande risco de erros.
O conhecimento científico está assentado nos resultados oferecidos pelos estudos explicativos, com o método experimental.
Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo
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3) Pesquisa Explicativa
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Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo
Resumo
Importantes para estabelecer um “Marco Teórico”, ou seja uma aproximação conceitual, confrontando a visão teórica com os dados da realidade para o delineamento da pesquisa em linhas gerais.
CLASSIFICAÇÃO DA PESQUISA
SEGUNDO PROCEDIMENTOS TÉCNICOS - TÁTICAS
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Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo
“Como o delineamento expressa em linhas gerais o desenvolvimento da pesquisa, com ênfase nos procedimentos técnicos de coleta e análise de dados, 
torna-se possível, na prática, classificar a pesquisa segundo seu delineamento” (GIL, 2002, p.43).
Estas são classificadas com base em seus procedimentos técnicos utilizados (Táticas)
Bibliográfica
Documental
Experimental
Ex-post facto
Coorte
Levantamento
Estudo de Campo
Estudo de Caso
Pesquisa Ação
Participante
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Como classificar as pesquisas?
Fonte de dados em “papel”
Fonte de dados fornecidos por pessoas
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Desenvolvida sobre material já elaborado, constituído principalmente de livros e artigos científicos.
Permite uma cobertura ampla de fenômenos ou dados do que as pesquisadas diretamente.
Ex: dados IBGE
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1) Pesquisa BIBLIOGRÁFICA
Téc/Cient.
(consulta)
(ex.catálogos)
Vale-se de material (fontes diversificadas) que ainda podem ser reelaborados de acordo com os objetivos da pesquisa.
Fontes primárias: cartas, diários, fotografias, gravações, ofícios, etc.
Fontes secundárias, já analisadas: relatórios, tabelas estatística, etc. 
Críticas à não-representatividade e subjetividade dos documentos, que deverão ser verificados por outros meios.
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2) Pesquisa DOCUMENTAL
Diferencia-se da bibliográfica pela natureza das fontes.
Na pesquisa bibliográfica você desenvolve sua investigação a partir de trabalhos e estudos já realizados por outras pessoas. 
Na pesquisa documental, a investigação concentra-se em dados obtidos a partir de “documentos” que registram fatos e/ou acontecimentos de uma determinada época. 
Por exemplo, uma pesquisa documental sobre a história do Brasil terá como fontes basicamente: cartas, registros em arquivos públicos, certidões e declarações oficiais, fotos, entre outros. 
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2) Pesquisa DOCUMENTAL
É uma situação com a finalidade de observar, sob controle, a relação que existe entre fenômenos e as variáveis capazes de influenciá-lo. A partir disso tirar conclusões.
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3)Pesquisa EXPERIMENTAL
EFEITO FENÔMENO
A, B e C produzem Z
A, B e D não produzem Z
B, C e D produzem Z
“C” é condição para a produção de Z.
Esta não precisa ser realizada necessariamente em laboratório.
Mas precisa necessariamente das propriedades:
Manipulação: ao menos uma das características dos elementos estudados;
Controle: introduzir um ou mais controles na situação experimental (grupo de controle);
Distribuição aleatória: a designação dos elementos para participar dos grupos experimentais e de controle deve ser feita aleatoriamente.
Ex: uso do exército como dados biométricos da população (limitações).
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3)Pesquisa
EXPERIMENTAL
“A partir do fato passado”, ou seja, após a ocorrência de variações na variável. Então o pesquisador não possui controle da variável independente, pois este já ocorreu, sendo presumível o fenômeno.
Seu propósito é o mesmo da experimental: verificar a existência de relações entre variáveis.
Ex: pesquisa para verificar a associação entre toxoplasmose e debilidade mental, submete pessoas com diagnóstico de debilidade se estas tiveram infecção prévia de toxoplasmose. O mesmo teste é realizado em pessoas sem debilidade, o que funciona como controle.
Só constata a relação entre variáveis, por isso também é denominada de correlacional.
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4)Pesquisa EX-POST FACTO
Refere-se a um grupo de pessoas que tem alguma característica comum, a ser acompanhada por um período de tempo, para verificar o que acontece com elas.
Pode ser contemporâneo (prospectivo) ou retrospectivo (histórico).
O prospectivo é elaborado no presente e tem a vantagem de um planejamento rigoroso, que se aproxima do experimental.
O retrospectivo tem base em registros do passado, até o presente. Só é viável com arquivos completos e organizados.
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5)Pesquisa de COORTE
Ex: pesquisa com o objetivo de verificar a exposição passiva à fumaça de cigarro e a incidência de câncer no pulmão.
Início com a seleção de uma amostra de indivíduos expostos ao fator de risco (experimental) e de outra de não expostos (controle).
Acompanha-se ambos os grupos e verifica-se o quanto os indivíduos expostos estão mais sujeitos à doença do que os não expostos.
Tem limitantes pois não são grupos aleatórios, e com amostras muito grandes, tornando-a onerosa.
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5)Pesquisa de COORTE
Pesquisa com solicitação de informações direta das pessoas cujo comportamento se deseja conhecer.
Mediante análise quantitativa, obtem-se as conclusões aos dados coletados.
Quando as informações são de todo o universo pesquisado se obtém um censo – informações gerais feitas por instituições.
Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo
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6)Pesquisa de LEVANTAMENTO
De um modo geral, com procedimento estatístico, seleciona-se uma amostra significativa de todo o universo, levando em consideração a margem de erro.
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6)Pesquisa de LEVANTAMENTO
A margem de erro será menor, quanto maior a população pesquisada
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Principais vantagens:
Conhecimento direto da realidade, mais livre de interpretações do subjetivismo dos pesquisadores;
Economia e rapidez (questionário, treinamento).
Quantificação: formatados em tabelas, análise estatística, correlações, etc.
Limitações:
Ênfase nos aspectos perceptivos (diferença entre o que fazem e sentem);
Pouca profundidade na investigação de fenômenos sociais;
Limitada apreensão do processo de mudança: não indica tendências, é uma foto do momento.
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6)Pesquisa de LEVANTAMENTO
Apresenta semelhanças com a de levantamento, contudo:
A de levantamento tem maior alcance e o estudo de campo, maior profundidade.
A de levantamento procura ser representativo, de universo definido, e oferecer resultado pela precisão estatística.
O estudo de campo procura mais aprofundar as questões do que a distribuição das características da população.
O planejamento do estudo de campo é mais flexível, podendo ocorrer mesmo com os objetivos reformulados ao longo da pesquisa.
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7)Pesquisa de ESTUDO DE CAMPO
Estuda um único grupo ou comunidade em termos de sua estrutura social, não necessariamente geográfica, ressaltando a interação entre seus componentes. (comunidade de trabalho, de estudo, de lazer, etc.). 
com mais técnicas de observação do que interrogação.
Pesquisa desenvolvida por meio da observação direta das atividades do grupo estudado e de entrevistas com informantes para captar suas explicações e interpretações do que ocorre no grupo. (Big Brother).
Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo
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7)Pesquisa de ESTUDO DE CAMPO
O pesquisador realiza a maior parte do trabalho pessoalmente, devido a importância do pesquisador ter um experiência direta com a situação do estudo.
Exige-se que este permaneça o maior tempo possível na comunidade, pois com a imersão na realidade é que se pode entender as regras, costumes e convenções do grupo.
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7)Pesquisa de ESTUDO DE CAMPO
É desenvolvido no próprio local em que ocorrem os fenômenos.
Mais fidedigno e econômico, mas o que requer mais tempo e risco de subjetivismo.
O estudo de campo, de modo geral, apresentam objetivos mais amplos do que os levantamentos. 
Por isso, a formulação exata do projeto de pesquisa é deixada para um estágio mais avançado, após a exploração preliminar da situação.
Um estudo de campo pode ser reconhecido como válido quando se mostrar capaz de levantar novas questões ou hipóteses a serem consideradas em estudos futuros.
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7)Pesquisa de ESTUDO DE CAMPO
Estudo profundo e exaustivo de um ou poucos objetos, para amplo e detalhado conhecimento.
Utilizado como estudo-piloto para esclarecer o campo da pesquisa.
Contudo, não é adequado para fazer a descrição precisa de características de uma população, ou mensurar o níves de correlação entre as variáveis ou verificar hipóteses causais.
Tem maior utilização em estrudos exploratórios e descritivos, ou fornecer respostas relativas a causas de determinados fenômenos.
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8)Pesquisa de ESTUDO DE CASO
Seus resultados são apresentados, geralmente, de forma aberta, na condição de hipótese e não de conclusão.
Indicado para situações onde os limites entre o fenômeno e o contexto não são claramente percebidos.
Apresenta uma visão global do problema ou de identificar possíveis fatores que o influenciam ou são por ele influenciados.
Contudo apresenta falta de rigor metodológico e dificuldade de generalização.
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8)Pesquisa de ESTUDO DE CASO
Ex: verificar quanto uma população consome, realiza-se um levantamento.
Para verificar as razões de preferência por produto, realiza-se um estudo de caso, para ir além do nível descritivo do levantamento.
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8)Pesquisa de ESTUDO DE CASO
Serve para a resolução de problemas coletivos no qual o pesquisador e participantes da situação ou do problema estão envolvidos de modo cooperativo ou participativo, em uma consideração homogênea. (caráter social, educacional, técnico, etc.)
Exige envolvimento ativo do pesquisador e a ação por parte das pessoas ou grupos envolvidos no problema, com uma fase exploratória e com o objetivo de solucionar problemas práticos. (Ex: investigar as causas da evasão escolar, associado ao problema: como reduzir a evasão?)
Tende a ser vista como desprovida de objetividade incidente no procedimento científico.
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9)Pesquisa de AÇÃO
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9)Pesquisa de AÇÃO
Busca o envolvimento da comunidade na análise de sua própria realidade para uma transformação social.
Tem a interação entre pesquisador e membros da situação investigada.
Tenta identificar os oprimidos de uma comunidade e seus pontos de vista das situações vividas. 
Atinge grupos religiosos, de ação comunitária, trabalhadores rurais, favelados, índios, etc.
Utiliza técnicas qualitativas e atitude de escuta e de empatia, podendo conduzir a subjetividade.
Não se encerra com um relatório, mas com um plano de ação.
Ex: problema de repetência escolar: tempo para estudo, estímulos familiares, importância do conhecimento, etc.
Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo
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10)Pesquisa PARTICIPANTE
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GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas, 2002.
PROCAM. Como elaborar seu projeto de pesquisa. 2000. Disponível em:< http:// prpg. usp. br/ dcms/ uploads/ arquivos/ procam/ como% 20 elaborar%
20seu% 20projeto.pdf >. Acesso mai. 2015.
REFERÊNCIAS
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