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VALORES MORAIS

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VALORES MORAIS
A todo instante uma escolha se impõem, e optamos naturalmente pela conformidade com a regra. A ação e o comportamento assim orientados garantirão a fundamentação de uma conduta ética, uma vez que a atitude moral (esperada) pode ser identificada e delineada. 
A moral é cobrada, exigida, seja pelos mecanismos de controle do comportamento individual ou social. 
Através de uma única ação humana, uma única atitude não traduz a ética de uma pessoa, é importante a observação de seus diversos comportamentos. 
No âmbito das ações comportamental as atitudes provocam o juízo, estabelecido através da moral, ou seja, da avaliação da ação a partir de um conjunto de regras de condutas consideradas válidas. As ações comportamentais sempre desencadeiam juízos com base em estimativas morais. 
A presença do sujeito, no âmbito social e histórico, permite intuição de valores nas possibilidades de escolhas. É na experiência humana que os valores aportam como condição e fundamento da ação, e a afirmação universal de um valor não pode abstrair a historia, mesmo na forma de dever.
A CONSCIENCIA MORAL
CONS – NÓS
CIÊNCIA – CIÊNCIA
Ciência de nós, conhecimento das nossas ações, apropriadas ou não. É pela consciência que julgamos não somente os nossos atos, mas também os atos dos outros. 
A consciência deriva da educação, da cultura, da experiência e pelo relacionamento dos atos e fatos ocorridos determina juízos de valor adequados à justiça. No entanto, mesmo com auxílio dessas faculdades, a formulação e emissão de juízos podem sofrer defeitos, diferenciações afetando a convivência humana.
Alguns juízos universais não dependem da convivência social, dos costumes ou da sociedade, são inculcados a todos os homens. No entanto, de universais esses juízos podem passar a serem relativos no momento da decisão, na aplicação em um determinado caso concreto. Isso porque no momento da ação, mesmo possuindo juízos universais podemos agir pela emoção, pela coação, pelo desconhecimento e ignorância. 
Além do mais, a prática desses juízos universais podem variar por fatores sociais, morais, pessoais e culturais peculiares a cada povo, mas não chegam a anular a existência desses juízos. 
A consciência moral, na prática profissional podem ter os seguintes estados de consciência:
- Consciência Ignorante: é o agir de forma irresponsável, uma vez que o agente não sabe distinguir o que é certo do errado, o licito do ilícito.
- Consciência Certa: A consciência se adapta adequadamente ao dever, distinguindo o agente corretamente o que é certo ou errado, licito ou ilícito. A consciência conhece a honestidade da ação, com segurança, com certeza moral e legal.
- Consciência Errônea: o agente age pela consciência errônea quando pensa que esta cumprindo o dever moral mas ele não existe. É o estado da consciência que erra na aplicação dos princípios, de forma culposa ou não. 
- Consciência Duvidosa: o agente age ou escolhe os caminhos com dúvidas, inseguro ou hesitante. É a mais comum na vida jurídica. Exemplo de consciência duvidosa pode ser a questão se devemos ou não atender a uma lei que consideramos injusta, porém totalmente legal. A injustiça é dada pela consciência, pela razão e a legalidade pela imposição da lei. Para sanar o problema da consciência duvidosa devemos consultar os doutrinadores do Direito, através de pesquisas, consultas para decidir com liberdade o que devemos fazer.
- Consciência Provável: afirma um juízo sem ter segurança concreta, com certeza, apenas escolhe como agir entendendo ser “provavelmente” a melhor opção e a mais segura.
- Consciência Laxa: o agente age com total insensibilidade moral. Não há julgamento, analise para determinar a ação, qualquer caminho serve para o estado de consciência laxa. 
- Consciência Escrupulosa: o agente vê o erro e a maldade onde não existe, julgando tudo como ilegal, ilícito, imoral sem motivos razoáveis. 
LIBERDADE, CONSCIENCIA MORAL E RESPONSABILIDADE
"Liberdade, essa palavra 
Que o sonho humano alimenta
Que não há ninguém que explique
E ninguém que não entenda"
Cecília Meireles
A liberdade e a consciência é uma das principais características que diferem os homens dos outros animais. Além da consciência lógica, o homem possui ainda a consciência moral, que é a analise da própria conduta e formulação de juízos, para escolha de um caminho. As possibilidades de escolhas sem coação chamamos de liberdade.
Liberdade é conceituada pela filosofia como a independência, poder de autonomia e espontaneidade do ser humano em suas escolhas, mesmo que muitas vezes essas escolhas não sejam muito fáceis ou simples de serem decididas, pois optar por uma é renunciar a outra alternativa.
Muitos pensadores questionam a liberdade, ou seja, se os indivíduos realmente possuem a liberdade que dizem ter. Isso porque a liberdade tem um limite, uma responsabilidade, uma vez que todos nós temos direito à liberdade, desde que não desrespeite o outro, um princípio ético ou legal. É a chamada liberdade com responsabilidade.
Liberdade ainda pode ser conceituada como conjunto de direitos e poder de decisão de exercer sua vontade dentro dos limites da lei, da moral e da ética, e de acordo com sua consciência.
A liberdade é um direito e um dever do ser humano, agindo de forma responsável na vida social, respeitando a si mesmo ao outros. É o agir, efetivar nossas escolhas segundo nossa consciência, implicando em responsabilidades.
A liberdade, do ponto de vista legal, o individuo é livre até quando a lei ou sociedade não impõem um limite justo. 
A Liberdade e consciência moral estão intimamente ligadas, uma vez que sem liberdade (possibilidade de escolhas) não temos consciência moral (decisão entre o que bom e mal). Somente pode ser julgada uma ação como moral ou imoral, legal ou ilegal, ética ou antiética se esta ação for praticada com liberdade.
A partir do momento que nos tornamos livres para efetivar nossas escolhas, de forma consciente, tornamos também responsáveis pelo que praticamos. É através da consciência moral (social ou individual) que será avaliada nossa responsabilidade. 
Assim, se efetivarmos a liberdade de forma pulsional, desconsiderando normas sociais ou leis, desrespeitando nossa consciência, podemos perder nossa tão desejada e almejada liberdade.
Nossa liberdade vem limitada ainda quando crianças quando nossos pais (e responsáveis) colocam limites. A criança pode brincar no jardim, desde que não mecha nas flores, não saia para a rua. 
Quando adultos ou quando nos tornamos capazes de sermos responsáveis, as leis, as normas sociais e culturais, nos impõem limites à nossa liberdade. Esses limites são importantes para nossa própria liberdade uma vez que esses limites são para todos e tem como objetivo a preservação do convívio social, de forma de que a minha liberdade não prejudica outra pessoa. 
A liberdade é um principio para que o ser humano possa ser julgado pela responsabilidade de suas escolhas e seus atos. Se há falta de liberdade (coação por exemplo) ou consciência do ato o individuo não pode ser responsabilizado pelo seus atos. 
A liberdade e a responsabilidade andam sempre juntas.
Questões: existe liberdade plena? Podemos fazer tudo? Que tipo de liberdade possuímos atualmente?
Ninguém é completamente livre, pois temos as leis, a sociedade, as regras para seguir, e sem elas o mundo seria um caos.
AÇÃO
RESPONSABILIDADE
Consciência Moral;
Consequência dos atos.
LIBERDADE
Autonomia do ser humano em face aos fatores condicionantes externos e internos; 
Consciência da ação livre; Escolhas fundamentadas em valores.
 
O OBJETO DO SABER ÉTICO E AS NORMAS MORAIS
Saber ético é o estudo da ação humana, das ideias e linhas de pensamento, além dos comportamentos e valores utilizados para determinada escolha.
O saber ético é objeto do estudo da ética e da ação moral. Sabe ético não possui natureza exclusivamente normativa ou compreensão do “dever-ser” ético, mas analisa também as experiências registradas como boasou ruins. 
OBJETO DO SABER ÉTICO E O DIREITO
Ética: estuda as normas morais.
Direito: estuda as norma jurídicas.
O saber ético estuda o agir humano, cujas normas morais convivem com as normas sociais. Dentre as normas sociais estão as normas jurídicas, sendo que estas da mesma forma convivem com as normas sociais. 
As normas sociais possuem autonomia com o direito. No entanto, isso não significa disser que não possuem influência uma norma na outra. As normas sociais e as normas jurídicas possuem relação estreitas, mesmo que uma independa da outra para existir.
A incidência da norma social recairá sobre as ações eticamente relevantes e a incidência da norma jurídica recairá sobre as ações juridicamente relevantes, podendo, muitas vezes, incidirem tanto na relevância jurídica como na ética sem perderem sua autonomia. 
Ética e direito podem divergerem, outras vezes convergerem. Um exemplo são as normas jurídicas de direito humano (discriminação, direito a vida, a liberdade, a dignidade da pessoa humana) pois decorrem de normas morais. Isso porque o direito e as normas jurídicas devem possuir um constante comprometimento com a ética do coletivo, respondendo de forma adequada e eficaz os anseios sociais através da normatização. 
ÉTICA NA CONSTITUIÇÃO DA REPUBLICA FEDERATIVA DO BRASIL: DIREITOS HUMANOS E DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA
A Constituição da Republica Federativa do Brasil é o conjunto de regras que regula todo o ordenamento jurídico do País. O Direito tem como objetivo regulamentar toda a vida do país de forma a orientar a organização social, econômica e política do mesmo.
A Ética dos Direitos Humanos decorre do princípio constitucional da dignidade da pessoa humana. Na realidade, todos os demais princípios e valores constitucionais que orientam a criação dos demais direitos, têm como objetivo a dignidade da pessoa humana, cuja abrangência é de valia universal. Esse princípio vem inscrito no art. 1º inc, III da nossa Constituição Federal.
Dignidade da Pessoa Humana é um conjunto de necessidades e exigências da condição humana. Os Direitos humanos, a partir de ações e práticas sociais, é capaz de evoluir a concepção da diversidade, do respeito, da democracia, da ética, da moral, da solidariedade...
DIGNIDADE – consciência de valor, respeito aos sentimentos e aos valores, o que é digno, moral que inspira respeito.
Além do princípio fundamental da dignidade humana, a Constituição ainda consagra outros princípios como os direitos sociais (art. 6º ao 11), os direitos políticos (art. 14, 15 e 16), os direitos e garantias individuais e coletivo (art. 5º), sendo que todos tiveram uma base ética na sua criação.
Salienta-se que em toda a organização das normas jurídicas brasileiras, onde a Constituição Federal encontra-se no topo do sistema jurídico, a ética se faz presente. Assim, na interpretação da lei, na moral normatizada e positivada, na aplicação no caso concreto a ética deve vir culminada com as demais fontes tradicionais do Direito (costume, jurisprudência, doutrina, os princípios).
As leis positivadas necessitam ser justificadas, sob pena de serem arbitrarias. Leis são fundamentadas em princípios, direitos e liberdades, tendo, assim a elaboração das leis uma dimensão ética. Princípios, direitos e liberdade devem ser garantidos através da Constituição. 
Não podemos negar a constitucionalização da ética, trazendo uma nova concepção de estado, onde a igualdade e liberdade constituem valores morais fundamentadores da ordem estatal e do Estado Democrático de Direito. Passou à incorporar os valores morais nas ordem jurídico-constitucional, admitindo influência entre o direito positivo e a ética social e politica.
A Constituição Federal fornece os parâmetros para que a sociedade possa garantir o bem comum, a segurança jurídica e a justiça, objeto do direito positivado.
Sociedade livre e democrática = sociedade igualitária e justa
Dispositivos éticos aplicados na Constituição Federal: 
 Vide PowerPoint
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