AD2 2016.01 - ECONOMIA BRASILEIRA CONTEMPORANEA

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AD2 – 2016.01 ECONOMIA BRASILEIRA CONTEMPORANEA
1)Para o capital internacional investir em países emergentes era um bom negócio, claro que haviam riscos, como qualquer investimento, mas ainda assim esses riscos poderiam ser “contornados” com algumas medidas. 
Esses países emergentes, de modo geral, estavam passando por um processo onde sua atividade econômica estava aquecida, isso era explicado pois boa parte tinha passado por reformas econômicas (como foi o caso do Brasil), caracterizado pelo ajuste fiscal, pela abertura econômica ao capital estrangeiro, e também pela taxa de juros que era maior nesses países do que nos emergentes, atraindo assim os investidores. Essa taxa de juros elevada era um dos grandes motivos que atraíram investimentos, outro fator foi a preferencia que os países emergentes davam às economias que seguissem o pensamento neoliberal e assim seguindo o neoliberalismo, caso algum pais não conseguisse arcar com seus compromissos, haveria como recorrer ao FMI se o país devedor concordasse em fazer o ajuste macroeconômico dentro dos princípios do neoliberalismo.
No caso do Brasil em especial, a implantação do Plano Real ajudou muito nesse processo já que o país vinha de uma grande crise e após diversas tentativas esse plano foi o que por um período ajudou o Brasil a se reerguer, algumas medidas tomadas ajudaram, como por exemplo, a politica de juros (como já foi mencionado); a abertura comercial, que reduziu as tarifas para a entrada de produtos no mercado nacional ajudando a aumentar a competitividade e a oferta (aumentar a oferta, era uma tentativa do Plano Real de prevenir o que aconteceu com o Plano Cruzado, onde havia demanda mas pouquíssima oferta); e, por fim, temos a âncora cambial, onde a estabilidade econômica foi vinculada ao dólar, dessa forma os países emergentes poderiam acompanhar se o cambio estava flutuando no intervalo desejado ou não (isso dizia se a economia estava em equilíbrio).