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CONCRETO DE CIMENTO PORTLAND
Introdução: Consumo anual 11 bilhões de t, consumo médio 1,9 t/hab./ano, valor inferior apenas ao consumo de água.
Conceitos: “O concreto é uma mistura homogênea de cimento, agregados miúdos e graúdos, com ou sem a incorporação de componentes minoritários (aditivos químicos e adições), que desenvolve suas propriedades pelo endurecimento da pasta de cimento”. AGLOMERANTE + AGREGADOS MIÚDO E GRAÚDO + ÁGUA = CONCRETO.
Classificação: Quanto ao método de produção: CDC concreto dosado em central: NBR 7212 – execução de concreto dosado em central: fornecido pelas concreteiras / dosadoras e misturadoras.
V.O. virado em obra: materiais estocados e utilizados no próprio canteiro de obras / betoneiras com capacidade de mistura entre 80 e 400 litros.
Quanto à resistência a compressão: resistência à compressão aos 28 dias NBR 8953 / concreto de baixa resistência < 20MPa, de resistência normal = 20 a 50MPa, de alta resistência > 50MPa.
Quanto à massa específica: a. Concreto de densidade normal: massa específica 2000 a 2800kg/m3 obras em geral / b. Concreto leve: massa específica dos agregados < 2000 kg/m3 / c. Concreto pesado: massa específica dos agregados > 2800kg/m3 blindagem contra radiação. 
Quanto as propriedades dos aglomerantes: a. Comum / b. Moderado ou baixo calor de hidratação / c. Alta resistência inicial / d. Resistentes à águas sulfatadas.
Quanto ao tipo de agregados: a. Leves: pérolas de isopor, argila expandida, etc. / b. Pesados: minérios de barita, magnetita e limonita / c. Normais: areias quartzosas, britas graníticas.
Quanto ao processo de mistura, transporte e lançamento: a. Manual / b. Mecânico. 
Quanto ao processo de adensamento: a. manual / b. mecânico, vibração, centrifugação, jateamento.
Quanto à consistência: a. Fracamente Plásticos abatimento: do tronco de cone < 5cm (Slump Test) / b. Medianamente plástico: 5cm < slump < 15cm / c. Fortemente plástico: slump > 15cm. 
Quanto à aplicação: a. estrutural / b. secundário.
Quanto ao processo de dosagem: a. experimental / b. empírico. 
Quanto à textura: a. Gordo: possui elevado teor de argamassa / b. Magro: possui baixo teor de argamassa / c. Rico: possui elevado teor de cimento / d. Pobre: possui baixo teor de cimento.
Tipos: Concreto convencional: sem qualquer característica especial, utilizado no dia a dia da construção civil, aplicado na execução de estruturas, Slump Test entre 40 mm a 70 mm.
Concreto simples ou hidráulico: preparado com cimento, agregado graúdo, agregado miúdo e água, grande resistência aos esforços de compressão, pequena resistência aos esforços de tração.
Concreto bombeável: são elaborados com certas características de fluidez, necessárias para serem bombeados em uma tubulação que varia de 3 a 5½ ” de ᶲ, a tubulação tem início em bomba de concreto e vai até o local de aplicação.
Concreto rolado: para pavimento rodoviário, pavimentações urbanas como sub-base de pavimentos, barragens de grande porte, acabamento inferior ao dos concretos para pisos industriais ou pavimentação de pistas de aeroportos e rodovias, mais utilizado como sub-base, o baixo consumo de cimento e sua baixa trabalhabilidade, permitem a compactação através de rolos compressores. 
Concreto resfriado: objetivo principal: redução das tensões térmicas pela diminuição do calor de hidratação nas primeiras horas. Este procedimento, além de evitar fissuras, mantém por mais tempo a trabalhabilidade e gera uma melhor evolução da resistência à compressão, a temperatura de lançamento é reduzida pela adição de gelo à mistura em substituição total ou parcial da água da dosagem, o gelo deve ser moído e ficar à disposição da central dosadora em caminhões frigoríficos, colocado no caminhão betoneira, momentos antes da carga, em obras de grande porte são necessárias logísticas especiais com montagem de estrutura para produzir o próprio gelo, aplicado em estruturas de grandes dimensões: barragens, bases para máquinas e blocos com alto consumo de cimento.
Concreto colorido: é obtido pela adição de pigmentos à mistura feita diretamente no caminhão betoneira após a dosagem dos outros materiais, melhor efeito arquitetônico, utilizado em grandes obras para associar uma cor a uma peça que está sendo concretada (Pilar vermelho, bloco verde, etc.) eliminando o risco da aplicação do concreto fora do local determinado, cores duráveis, para um bom acabamento deve-se ter cuidados com a vibração do concreto, com a qualidade das formas e no momento de sua retirada, aplicados em pisos e associados a texturas.
Concreto leve: reduzido peso específico, elevada capacidade de isolamento térmico e acústico concretos normais: 2300 e 2500 kg/m³, leves ~500 kg/m³, a diminuição da densidade afeta diretamente a resistências, concretos celulares + utilizados, produzidos com agregados leves, como isopor, vermiculita e argila expandida, aplicações em exigências específicas como enchimento de lajes, fabricação de blocos, regularização de superfícies, envelopamento de tubulações.
Concreto submerso: aplicado na presença de água, tubulações, barragens, estruturas submersas no mar ou em água doce, estruturas de contenção ou em meio à lama bentonítica, paredes diafragma. Maior coesão aos grãos, não permite a dispersão do concreto ao entrar em contato com a água, oferece maior resistência química ao concreto, dosagem com aditivos especiais conforme a agressividade do meio, maior visibilidade e segurança aos mergulhadores, facilidade de execução e menor contaminação da água, reduzindo o impacto ambiental.
Concreto celular: grupo de concretos leves, não usa agregados leves de reduzida massa específica em sua composição, é obtido pela adição de um tipo especial de espuma ao concreto, aplicado em paredes, divisórias, nivelamento de pisos e até em peças estruturais e painéis pré-fabricados.
Concreto de alto desempenho CAD: é calculado para se obter elevada resistência e durabilidade. Com a utilização de adições e aditivos especiais sua porosidade e permeabilidade são reduzidas tornando as estruturas mais resistentes ao ataque de agentes agressivos tais como cloretos, sulfatos, dióxido de carbono e maresia. O CAD tem suas resistências superiores a 40 MPa, extrema importância para estruturas compostas por peças com menores dimensões, aumento da vida útil das obras. Este concreto pode proporcionar: desformas mais rápidas, diminuição na quantidade e metragem das formas, maior rapidez na execução da obra. 
Concreto auto adensável: se move e, por conta própria, sem necessidade de nenhuma intervenção, ocupa o espaço a ele destinado na forma, indicados para concretagens de peças densamente armadas, estruturas pré-moldadas, formas em alto relevo, fachadas em concreto aparente, painéis arquitetônicos, lajes, vigas, etc, é obtido pela ação de aditivos superplastificantes, que proporcionam maior facilidade de bombeamento, excelente homogeneidade, resistência e durabilidade 
Concretos especiais: drenante, com fibras, translucido, massa, sem junta, o compactado a rolo (CCR), leve estrutural, para pré-fabricação, com polímeros, arquitetônico, branco, com agregado reciclado. 
Propriedades físicas e mecânicas: Propriedades do concreto fresco - importância na concretagem: Trabalhabilidade / 1- Consistência (é a relativa mobilidade ou facilidade do concreto ou argamassa escoar, depende do seu consumo de água por volume de concreto, quanto > a quantidade de água menos consistente fica o concreto): compacidade, peso específico, mobilidade, ângulo de atrito interno, coesão, viscosidade, segregação (é a tendência dos agregados graúdos se separarem da argamassa de cimento, deixando o concreto não homogêneo e cheio de vazios, pode ter origem na falta de argamassa / causas externas: transporte longo e com vibrações do concreto em carrinhos de mão ou caçambas, perda de argamassa no transporte, vibração excessiva, arremesso do concreto com pá à distância, transportar o concreto sobre asfôrmas com o vibrador, jogar concreto sobre as formas com altura superior a 2,0m, quanto maior a distância a ser percorrida, maior será a segregação), granulometria, massa específica, adensamento (é a operação para a retirada do ar presente na massa do concreto com o objetivo de reduzir a porosidade ao máximo dificultando a entrada de agentes agressivos), exsudação (é a tendência da água de amassamento vir à superfície do concreto recém lançado por percolação, grande aumento do fator a/c da superfície, reduzindo muito a resistência da peça / exsudação interna: a água ao subir fica presa na parte de baixo dos grãos dos agregados graúdo / para minimizar a exsudação: reduzir a quantidade de água usada no concreto, uso de agregados não lamelares, aumentar a presença de finos nos agregados miúdos, aditivo) / 2- Reologia e mecânica: a influência da idade na resistência mecânica do concreto está diretamente associada à resistência da pasta, que por sua vez é determinada pelo tipo de cimento.
Propriedades do concreto endurecido: densidade, atrito, resistência à abrasão, condutibilidade elétrica, propriedades térmicas, condutibilidade, calor específico, dilatação térmica, resistência ao fogo, propriedades radioativas, adesão, propriedades acústicas, durabilidade (é a capacidade do concreto de resistir à ação do tempo, aos ataques químicos, à abrasão ou a qualquer outra ação de deterioração, estruturas de concreto: 20 a 30 anos, barragens, pontes e túneis: 100 anos / fatores que influem na durabilidade e na impermeabilidade: porosidade da pasta que depende de 2 fatores principais: relação água/cimento que define a estrutura da pasta (quanto menor essa relação + próximos estarão os grãos de cimento e menor será a porosidade da pasta) e do grau de hidratação da pasta), impermeabilidade (está relacionada com a durabilidade, impede o acesso de agentes agressivos, como os produtos da hidratação ocupam um volume maior do que o cimento na pasta, a porosidade diminui à medida que a hidratação evolui, aumenta com a redução da relação água/cimento e com a evolução da hidratação, ou seja, com a idade do concreto, massa específica, permeabilidade (facilidade de escoamento de um fluido através de um corpo sólido, tanto a pasta de cimento como os agregados têm porosidade, o concreto contém vazios decorrentes da dificuldade de adensamento que variam de 1% a 10% da mistura) e absorção, deformações, resistência mecânica (capacidade de resistir às diversas condições de carregamento a que possa estar sujeito quando em serviço resistência à compressão, à tração, à flexão e ao cisalhamento resistência a tração é 10 a 15% da resistência a compressão. Fatores que influem: fator água/cimento, idade, forma e granulometria dos agregados, tipo de cimento, condições de cura). 
Agressão química: principalmente de sulfatos, que reagindo com o hidróxido de cálcio livre e o aluminato de cálcio hidratado presentes no cimento aumentam o volume dos sólidos, causando expansão que provoca fissuração, e pode resultar na total deterioração da peça endurecida. / Retração hidráulica: é resultante da retração da pasta de cimento, que ao sofrer modificações de volume devidas à movimentação da água, exerce tensões sobre o agregado, provocando fissuração no concreto, abrindo dessa forma caminho a agressão de agentes exteriores.
Fatores que influenciam a resistência: a. Retração: é a redução do volume de forma reversível ou não, em razão da redução do teor de água, quando a retração ocorre no concreto ainda fresco minutos após o adensamento, ela é chamada de retração plástica e frequentemente é acompanhada por abertura de fissuras, a umidade do ar, a temperatura, a velocidade do vento e o volume da concretagem são fatores que influenciam neste tipo de deformação. Ocorre devido à movimentação da água que pode sair por evaporação ou entrar por capilaridade, quanto maior for o fator A/C maior será a retração. / b. Forma e granulometria dos agregados: a forma e a textura podem alterar significativamente a área específica dos agregados influindo diretamente na pasta/agregado, partículas que tendem à forma cúbica apresentam maior área específica do que as que se aproximam da forma arredondada. / c. Tipo e teor de cimento / d. Finura / e. Composição química.
Mistura: na obra: betoneira ou manual; na concreteira (centrais de concreto): CDC = concreto dosado em central (NBR 7212), CB= caminhões betoneira (6 e 10 m³) - 1 e 3 m³ / amassada, caminhões basculantes, equipamentos. Filler calcário: matéria-prima inorgânica da moagem fina de calcário, basalto, materiais carbonáticos, etc, aumenta a trabalhabilidade diminui a capilaridade e a permeabilidade de argamassas e concretos.
Transporte: compatível com as condições gerais de execução dos projetos, (amassamento – lançamento) deve ser feito no prazo máximo de 1 hora, evitar a trepidação para que não ocorra a segregação dos materiais.
Lançamento: deve ser lançado no máximo 1 hora depois do amassamento, não deve ser lançado após o início da pega, para cimento portland uma hora após a adição de água, concreto deverá ser lançado o mais próximo possível de sua posição final, a altura em queda livre não poderá ultrapassar 2m.
Adensamento e cura: Adensamento: é a operação para a retirada do ar da massa do concreto para reduzir a porosidade ao máximo, dificulta a entrada de agentes agressivos, distribui o concreto entre os vazios formados durante a operação de lançamento, pode ser manual (golpes na massa com vergalhão (1/2’’, 5/8’’), marteladas nas formas) ou mecânico: vibradores (falhas: arrastar o vibrador, vibrar com a agulha inclinada, empurrar o vibrador para dentro da massa, retirar a agulha muito rápido, encostar o vibrador na armadura, vibrar camadas muito espessas, vibrar por muito ou pouco tempo).
Cura: métodos: 1) manutenção das superfícies do concreto úmidas pela irrigação periódica (ou até mesmo por inundação do concreto) após a pega, 2) recobrimento das superfícies com sacos de aniagem, areia, palha, sacos de cimento mantidos constantemente úmidos, 3) aplicação de aditivos (agente de cura). / Enquanto não atingir endurecimento satisfatório, o concreto deverá ser protegido contra agentes prejudiciais: mudanças bruscas de temperatura, secagem, chuva forte, água torrencial, agente químico, choques e vibrações que possam produzir fissuração na massa do concreto ou prejudicar a sua aderência à armadura. Proteção contra a secagem prematura, pelo menos durante os 7 primeiros dias após o lançamento do concreto. Poderá ser feita mantendo-se umedecida a superfície ou protegendo-se com uma película impermeável. O endurecimento do concreto poderá ser antecipado pelo tratamento térmico adequado e devidamente controlado, não se dispensando as medidas de proteção contra a secagem. Todo processo de cura deve ser contínuo, evitando-se processos intermitentes. Quanto mais perfeita e demorada for a cura do concreto, tão melhores serão suas características de resistência, de impermeabilidade de durabilidade e outras mais.
Concreto armado: Cuidados essenciais: formas e escoramentos: dimensões corretas, nivelamento, molhar as formas para evitar absorção de água da mistura / armaduras: exatidão das bitolas, posicionamento e espaçamento correto, evitar concentração de armação / instalação de peças embutidas: exatidão do posicionamento, vedação perfeita, proteção quanto à obstrução por concreto ou estrangulamento de tubos flexíveis / retirada das formas e do escoramento: faces laterais: 3 dias (pilares e vigas), faces inferiores: 14 dias deixando as escoras bem encaixadas e espaçadas, faces inferiores: 21 dias sem escoras.
Controle tecnológico: Requisitos básicos: Deve ser resistente, durável e econômico: controle dos componentes do concreto, definição do tipo de concreto e propriedades adequadas, execução e controle de todas as etapas. 
Ensaio de abatimento do tronco de cone -Slump Test: mede consistência, tronco de cone com 30 cm de altura aberto nas duas extremidades, cone colocado em superfície plana com a“boca” maior para baixo, concreto em 3 camadas com compactação de 25 golpes- haste padrão, arrasamento da superfície, o molde tronco-cônico é retirado, mede-se o “abatimento” (mm). / Fracamente plástico: abatimento do tronco de cone < 5cm, medianamente plástico: 5cm < slump < 15cm, fortemente plástico: slump > 15cm, sem qualquer característica especial. Utilizado no dia a dia da construção civil, aplicado na execução de estruturas.
Ensaio de remoldagem Powers Vebe: usado para concretos “secos” ou com pouquíssima água, o “slump test” dá zero, o concreto fica dentro de um cone cilíndrico em mesa vibratória, mede o tempo gasto para remoldagem. 
Resistência à compressão: fc = P/A.
Módulo de deformação: deformações devidas à ação de carregamentos. A relação entre a tensão de compressão aplicada ao concreto e a deformação decorrente é chamada de módulo de deformação e, expressa a sua rigidez. 
Deformação elástica: elasticidade proporcional à tensão aplicada, reversível quando o corpo é descarregado.
Deformação plástica ou permanente: sem elasticidade quando aliviada a tensão. Ec = σ / Є.
Dosagem do concreto Método INT: Dosagem experimental: 1- Desvio padrão conhecido: fcj= fck+ 1,65 Sd; Sd = KnSn (Kn tem o valor de acordo com o número nº de ensaios: n: 20 25 30 50 = Kn: 1,35 1,30 1,25 1,20.
2- Desvio padrão não conhecido: a resistência de dosagem será fixada em função do tipo de controle dos materiais na obra 
Sd = 40Kgf/cm2 = 4MPa condição A (RIGOROSO), Sd = 55Kgf/cm2= 5,5 MPa condição B (RAZOÁVEL), Sd = 70Kgf/cm2= 7MPa condição C (REGULAR).
Dosagem não experimental: C = 1000 / (1/∂c)+(1/∂a)+(1/∂p). C = Kg de cimento/m3 de concreto; a = Kg de agregado miúdo/Kg de cimento; p = Kg de agregado graúdo/Kg de cimento; X = litro de água por Kg de cimento; ∂c = massa específica absoluta do cimento (Kg/dm3);∂a = massa específica absoluta da areia (Kg/dm3);∂p= massa específica absoluta do agregado graúdo (Kg/dm3).
Traço dos agregados em volume para 1Kg de cimento: 1 : a/ßa : p/ßp : x. ßa = peso unitário do agregado miúdo/∂a = 1,60 Kg/dm3; ßp = peso unitário do agregado graúdo/∂p = 1,50 Kg/dm3 (cascalho); ßp = 1,30 Kg/dm3( para brita).
Requisitos p/ dosagem: trabalhabilidade, resistência físico-mecânica, permeabilidade/porosidade, condição de exposição, custo.
Sequência: 1.Características dos materiais 2.Fixar a/c 3.Determinar o consumo de materiais 4.Apresentação do traço.
Influência dos materiais: CIMENTO: maior consumo de cimento acarreta maior variação volumétrica, maior calor de hidratação, maior plasticidade, maior coesão, menor segregação, menor exsudação. AGREGADO MIÚDO: aumento do teor de agregado miúdo acarreta aumento do consumo de cimento, aumento do consumo de água, maior plasticidade. AGREGADO GRAÚDO: Mais arredondado e liso: maior plasticidade e menor aderência; Lamelar: maior consumo de cimento, areia e água e menor resistência; 
Melhores agregados são cúbicos e rugosos.
Fator água-cimento: Quantidade de água da mistura medida em relação à massa de cimento. Água + cimento = pasta.
Funções da pasta: Estado fresco: envolver os agregados, preencher os vazios entre agregados e comunicar uma certa mobilidade ou fluidez à mistura; Estado endurecido aglutinar os agregados, conferindo impermeabilidade, resistência mecânica e durabilidade.
Lei de Abrahms: para um mesmo grau de hidratação, a resistência da pasta depende essencialmente da relação a/c. R= (A/B)x.
R = resistência do concreto; x = relação água/cimento; A= valor da ordem de1000; B= número variável conforme idade e qualidade do aglomerante; A e B = constantes empíricas.
Lei de Inge Lyse: Para concretos fabricados com os mesmos materiais e mesma relação de agregados e com mesmo Slump. H é um número praticamente constante, independentemente do traço, X = relação água/cimento, m+1= quantidade de material seco (agregado+cimento). H= (X/m+1).100 
CONSTRUÇÕES NÃO CONVENCIONAIS
Introdução: A Construção no Brasil: 40% da extração de recursos naturais; 50% dos resíduos sólidos urbanos.
O CIMENTO: produção ocupa o 3º lugar em emissão de CO2 na atmosfera; produção de 1 tonelada de cimento gera 600 kg de CO2; para lavar um caminhão de concreto gasta-se 1000L de água; seu resíduo é muito alcalino e agressivo a vidas aquáticas.
Construções não convencionais: Materiais: naturais, renováveis, resíduos: agrícolas, minerais e industriais, recicláveis.
Compósitos: 02 ou + materiais diferentes; Matriz + Reforço(s); Ex.: fibras naturais.
Areia substituída por serragem: 3X + isolante térmico que o bloco de concreto.
RCD (Reciclagem de Materiais de Construção e Demolição): fração mineral classe A: preferência pelo resíduo de concreto ou de argamassa sem cerâmicos.
Cinza da cana de açúcar: BTC: Cinzas + vinhaça (Rolim, 1998); Cinza + casca e mel de cacau+ esterco (Lavinsky, 1998) / CONCRETO: 30% a 50% de cinza substitui a areia.
Bambu: Placas pré-moldadas de micro-concreto: matriz cimentícia + bambu + raspas de pneu.
Permacultura: é uma cultura que engloba métodos holísticos para planejar, atualizar e manter sistemas de escala humana (jardins, vilas, aldeias e comunidades) ambientalmente sustentáveis, socialmente justos e financeiramente viáveis.
Sanitário Compostável: O sanitário compostável, também conhecido por fossa seca, sanitário seco e ‘composting toilet’, fecha o ciclo de nutrientes, transformando as fezes humanas em composto orgânico seguro, sem problemas com odores e sem contaminação do solo e da água.
Telhado verde: Benefícios: 1. Conforto e isolamento térmico 2. Produção de alimentos, ervas e flores, gerando condições de vida para insetos e aves 3. Interação com a paisagem e efeito benéfico aos habitantes da vila 4. Efeito benéfico ao clima. Obs: Retarda o escoamento da água da chuva. / Camadas: 1. De impermeabilização: lona plástica, papelão, carpete usado. 2. De proteção na impermeabilização: compensado de madeira. 3. De drenagem: retenção e drenagem rápida e eficiente do excesso de água (britas). 4. De substrato: camada de nutrientes para a vegetação, retendo e absorvendo água (matéria orgânica e terra do próprio local). 5. De vegetação: espécies vegetais mais rústicas de pouca manutenção que ficam por cima do telhado (mudas retiradas no próprio local). / Colocar os bambus juntos para dar sustentação no telhado; por cima do bambu é colocada uma camada de papelão, o papelão garante uma melhor sensação térmica dentro casa, não permite o contato direto com a lona (de baixo para cima), evita que esta seja furada ou queimada, garante que a lona fique totalmente esticada e não crie valas entre os bambus; após colocar o papelão, esticamos a lona, mas sem forçar, o ideal é uma lona mais resistente e que não absorve muito calor. O tapete de grama é colocado acima da lona; no beiral do telhado na época de chuva, a água pode infiltrar pelas laterais e gerar goteira dentro da casa, Para evitar este problema (desconfiança de um possível furo na lona) é colocada uma única fileira de telha. / Ângulo de queda da água: deve-se evitar que a queda seja grande, na época da seca ao molhar o telhado, a água escorrera depressa deixando a parte mais elevada seca rapidamente. Na época das águas, as fortes chuvas podem lavar o adubo e/ou a matéria orgânica que está sob a grama. Se o ângulo de queda for muito pequeno, poderá acontecer e o empossamento da água provocando a morte da grama ou até a perda de qualidade da lona usada. / Manutenção: mais viável e econômica: uso de mangueira santeno I para a irrigação controle da grama: aparador de grama normal ou então uma roçadeira com o nylon.
Técnicas com terra: 1/3 da população mundial vive em habitações de tijolos de adobe. / Cob (Origem na Inglaterra- Idade Média; Resgate na década de 70 na Europa e EUA; Massa homogênea com base mais larga; Argamassa: solo arenoso + palha + água. Traço: 1,5: 8 de água e solo. Uso de lona e pés. Técnica lenta. Forte desgaste físico. Permite encaixe de objetos na parede até móveis), Fardosde palha (origem: século XIX no estado do Nebraska; blocos de palha compactada; pode ser autoportante ou de vedação; evitar apodrecimento; reboco de execução difícil), Solocimento – BTC (Aprovado e regularizado – últimos 10 anos. Uso de prensa manual ou pneumática. Produção: 1500 unidades/dia – 3 pessoas. Traço: 1: 10 de cimento e solo. Outros agregados: serragem, casca de arroz, etc. Outros ligantes: cal. Cura: molhar 2 x/dia por uma semana no mínimo. Novos modelos: encaixe), Terra ensacada (Anos 80: iraniano Nader Khalili. Excelente conforto térmico. Técnica mais simples que permite curvas. Alvenaria: rolos de polipropileno de 50 cm de largura cheios com solo e compactados. Base: traço 1:9 cimento areia até atingir o nível acima do solo. Grande desgaste físico: ideal 5 pessoas), Taipa de mão (a estrutura é leve, o bambu ou madeira é a estrutura, a mistura de solo é o complemento, não exige experiência profissional, é econômica), Taipa de pilão (é autoportante, a mistura de terra é apiloada em camadas de 10 a 15cm, usa-se formas para conter a mistura, técnica mais moderna: painéis móveis, material: solo + água, proporção: argila 30% e areia 70%, estabilizantes: cal, baba de cupim sintética, etc, proteção às intempéries, desgaste físico), Adobe (Não poluente, não gera resíduos, consumo mínimo de água e energia, conforto térmico. / 12X maior é o consumo de energia com blocos de concreto; dimensões e formas 15.000 unid/dia com mecanização solo + correção + estabilização).

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