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ATPS DIREITO EMPRESARIAL

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Prévia do material em texto

Faculdade Anhanguera – Uniderp
Unidade Belo Horizonte 2 – Administração de Empresas
Atividades Práticas Supervisionadas – Direito Empresarial
Talita Bruna Soares de Azevedo – 5321976971
Cristiane Soares Pereira - 6318194922
Fernando Antônio dos Santos Eloi - 5733163222
Sirlene Aparecida Silva - 6315188903
Tutor – Sérgio Scaldaferri
Belo Horizonte, 22 de Novembro de 2013
A evolução tecnológica trouxe muitas mudanças para toda sociedade, não somente para todas as organizações, que estão cada vez mais exigentes em aumentar sua produção, obter resultados satisfatórios e sobreviver no novo ambiente organizacional, como também para diversas áreas do conhecimento humano, com destaque para área do direito empresarial onde a velocidade das mudanças tem sido constante principalmente para área do direito comercial, tributária e do trabalho. E consequentemente a informatização tem trazido influencias, a ponto de exigir do direito uma nova postura para atender as novas exigências deste novo cenário mundial e globalizado. Este desafio de aprendizagem tem por objetivo favorecer a aprendizagem do aluno em relação ao direito empresarial de modo eficiente e eficaz promovendo o estudo a convivência e o trabalho em grupo, podendo auxiliar n desenvolvimento das competências requeridas, colocando em pratica grande parte dos conceitos e orientações adquiridas durante as aulas.
Etapa 1
Passo 1
Os conceitos de Direito Comercial e Direito Empresarial, Empresa e sua evolução, e o Empresário.
Direito Empresarial ou Direito Comercial são nomes dados a um mesmo ramo das ciências jurídicas, constituindo uma subdivisão do chamado Direito Privado. Tal divisão irá cuidar da atividade empresarial e de seu executante, o empresário, estabelecendo um corpo de normas disciplinadoras importantes na condução harmônica da atividade com os interesses do coletivo.
O principal documento do direito empresarial no Brasil é o código civil, que prevê as disposições importantes para empresários e empresas, em uma parte dedicada especialmente á matéria do livro II, “Do Direito de Empresa” que se estende deste artigo 966 aos 1195.
Como mencionado, o principal ator dentro do direito empresarial é o empresário, e este possui uma definição especifica no mesmo artigo 966.
Importante lembrar que sócios de sociedade empresaria não são empresários, sendo considerados empreendedores ou investidores. Por sua vez, o empresário distingue-se da sociedade empresaria, pois um é pessoa física (empresário) e o outro pessoa jurídica (sociedade empresaria).
Já a empresa deve ser entendida como atividade revestida de duas características singulares, ou seja, é econômica e é organizada. Tecnicamente, o termo empresa deve ser utilizado como sinônimo de “empreendimento”.
De acordo com o Código Civil, as empresas podem se organizar de cinco formas distintas:
• Sociedade por nome coletivo – é empresa por sociedade, onde todos os sócios respondem pelas dívidas de forma ilimitada.
• Sociedade comandita simples – organizada em sócio comanditários, de responsabilidade limitada e comanditados de responsabilidade ilimitada
• Sociedade comandita por ações – sociedade onde o capital está dividido em ações, regendo-se pelas normas relacionadas às sociedades anônimas.
• Sociedade anônima (companhia), conforme reza o artigo 1088 do Código Civil, sociedade onde o capital divide-se em ações, obrigando-se cada sócio ou acionista apenas pelo preço de emissão das ações subscritas ou adquiridas.
• Sociedade limitada – prevista no Código Civil, no seu artigo 1052, em tal sociedade a responsabilidade de cada sócio é restrita ao valor de suas quotas, sendo que todos respondem solidariamente pela integralização do capital social, dividindo-se este em quotas iguais ou desiguais, cabendo uma ou diversas a cada sócio.
Além destas sociedades, o direito empresarial prevê a figura da sociedade simples, aquela que não é registrada em Registro Público de Empresas Mercantis (requisito obrigatório a todas as cinco modalidades previstas acima), sendo por isso, impedida de postular direitos perante a justiça comum. Na prática, as empresas no Brasil estão distribuídas entre sociedades limitadas ou anônimas, sendo que as outras modalidades existem praticamente apenas no papel.
Não está relacionado ao mundo empresarial, mas é citada no Código Civil, a figura do Profissional Liberal, exatamente no parágrafo primeiro do primeiro artigo no Código Civil dedicado ao direito empresarial, o 966:
O direito comercial (ou mercantil) é um ramo do direito que se encarrega da regulamentação das relações vinculadas às pessoas, aos actos, aos locais e aos contratos do comércio.
O direito comercial é um ramo do direito privado e abarca o conjunto de normas relativas aos comerciantes no exercício da sua profissão. A nível geral, pode-se dizer que é o ramo do direito que regula o exercício da actividade comercial.
Pode-se fazer a distinção entre dois critérios dentro do direito comercial. O critério objectivo é aquele que diz respeito aos actos de comércio em si mesmos. Em contrapartida, o critério subjectivo relaciona-se com a pessoa que desempenha a função de comerciante.
O direito comercial não é estático, uma vez que se adapta às necessidades mutáveis das empresas, do mercado e da sociedade em geral. Porém, são sempre respeitados cinco princípios básicos: trata-se de um direito profissional (na medida em que resolve conflitos próprios dos empresários), individualista (faz parte do direito privado e regula relações entre particulares), consuetudinário (tem por base os costumes dos comerciantes), progressivo (evolui ao longo do tempo) e internacionalizado (adapta-se ao fenómeno da globalização.
Passo 2
Relatório dos aspectos legais da empresa
Nome: Brf- Brasil foods s/a
Localização: Av jose carlos costa n-688 Bairro liberdade cep: 33.822-722, municipio Ribeirão das Neves MG.
Atua nos segmentos de carnes(aves, suínos e bovinos) alimentos processados de carnes, lácteos, margarinas, massas, pizzas e vegetais congelados, com marcas consagradas como sadia, perdigão, batavo, elegê, qualy entre outras.
A BRF e uma das maiores empregadoras privadas do pais, com cercacde 110 mil funcionários. Opera 50 fabricas em todas as regiões do brasil e possui solida rede de distribuição, que por meio de 33 centros de distribuição, leva seus produtos para consumidores em 98% do território nacional.
Missão: participar da vida das pessoas oferecendo alimentos saborosos, com qualidade, inovação e a preços acessíveis, em escala mundial.
Valores: representam a base do desenvolvimento de nossos negócios.
Integridade: como base de qualquer relação
Foco no consumidor: e ingrediente fundamental do sucesso
Respeito pelas pessoas: nos faz ainda mais fortes
Desenvolvimento de pessoas: e fundamental para sustentar o crescimento
Alta performance é nossa busca permanente.
Qualidade em produtos e exelencia em processos, espirito de inovação constante, desenvolvimento sustentável, visão global, compromisso com a diversidade e aceitação das diferenças.
Publico alvo: classes sociais brasileiras, a, b , c, d levando produtos de qualidade ate a mesa do consumidor final.
Nome e contato da equipe na empresa:
Samara Gouveia Amaral- Recursos Humanos Brasil Foods s/a.
Passo 3
Principais particularidades de empresa e empresário.
Empresa:
Empresa é todo empreendimento humano que procura reunir e integrar recursos humanos e não-humanos (como recursos financeiros, físicos, tecnológicos, mercadológicos etc.) no sentido de alcançar objetivos de auto-sustentação e de lucratividade, pela produção e comercialização de bens ou de serviços.
A empresa só existe por causa do interesse coletivo, já que esse a mantém quando paga pelos seus produtos e serviços prestados. E também é uma concessão pública porque ela só é legalizada depois de emitidos os alvarás de funcionamento,pelo governo.
As empresas privadas buscam a maximização dos lucros, as empresas públicas visam a rentabilidade social e as empresas sem fins lucrativos utilizam o montante arrecadado para as atividades que mantém.
Analisando de maneira ampla, a empresa é uma organização com atividade econômica, que tem como finalidade a produção, a distribuição (ou circulação) de bens e serviços.
Empresário:
O empresário e aquele que exercita a atividade empresarial, contem a categoria mais elevada na empresa, assumindo a liderança na mesma, eficiência e o sucesso nas atividades exercidas. De acordo com o cod. 966 do código civil de 2002, aquele que exerce profissionalmente atividade econômica organizada para produção ou circulação de bens é considerado empresário. Os requisitos fundamentais de um empresário são; profissionalismo, atividade econômica organizada e produção ou circulação de bens e serviços.
No profissionalismo a atividade exercida pelo empresário deve ser de forma habitual e pessoal. O mesmo deve contratar empregados que exerçam a produção e promovam a circulação de bens e serviços, ficando apenas com as atividades empresarias.
Na atividade econômica organizada o empresário busca o lucro a partir do bem ou do serviço que produz o lucro fica mediante a atividade organizada de forma a articular sob domínio do empresário 4 artifícios ; capital, mão de obra, insumos e tecnologia. Não existirá atividade empresarial sem um desses artifícios .
Na produção ou circulação de bens e serviços a fabricação de produtos e mercadorias são pré-requisitos fundamentais na atividade empresarial, referente aos bens e serviços, Os mesmos são a intermediação entre os produtos e o usuário do serviço a ser prestado.
Passo 4
Relatório parcial
Os bens e serviços que precisamos para viver que atende as nossas necessidades são produzidos em organizações econômicas. O intuito dessas organizações são os fatores de produção em poder de ganhar dinheiro. Os quatro fatores de produção são capitais pode ser próprio; os insumos que são a compra do material para produção e o investimento; mão-de-obra o desenvolvimento do produto e a tecnologia que precisam realizar para desenvolver produto ou um serviço a um bom preço no mercado com qualidade. O Direito Comercial cuida dessa atividade econômica organizada pelo fornecimento de bens e serviços denominado empresa, seu objetivo é estruturar através de conflitos de interesses envolvendo empresários e as empresas que trabalham para explorar os bens e serviços que precisamos.
O Direito Empresarial cuida da parte jurídica incluindo as obrigações dos empresários, as sociedades dos empresários, os contratos especiais do comércio, os títulos de crédito, a propriedade intelectual entre outros. Antigamente as roupas e víveres eram produzidos na própria casa, para os seus moradores, em algumas ocasiões eram trocados entre vizinhos ou na praça. Os escravos também ajudavam nessa troca da produção de vestes, alimentos, vinho e utensílios. Os fenícios se destacavam-se, pois estimulavam a produção de bens destinados à venda, dessa forma, o comércio expandiu-se rapidamente, estabelecendo entre culturas distintas, o desenvolvimento da tecnologia e meios de transportes entre os estados, em função disto surgiram às guerras, onde os recursos naturais se esgotavam e os povos eram escravizados.
Empresa é uma atividade organizada, de natureza privada, com o objetivo de pro-dução ou de circulação de bens e serviços no mercado. Sendo uma atividade que possui um conjunto de elementos, que uma vez unidos, passam a ter identidade própria, para realizar o objetivo pelo qual foi constituída. Para Alfreo Rocco o conceito de empresa se delineia em: “Temos empresa e consequentemente, ato comercial, quando a produção é obtida mediante trabalho de outros, quando o empresário recruta o trabalho, o organiza, o fiscaliza, e o dirige para fins da produção.”
O conceito atual de empresário é bem mais abrangente que o antigo, pois inclui ati-vidades que
antes eram ignoradas pela lei. Segundo a definição tradicional de atos de comercio, a circulação dos bens é a atividade típica do comerciante. Agora o empresário é quem realiza essa pratica, por exemplo, ele pode ser o dono de uma padaria, de uma loja em um shopping, até mesmo um atacadista, pois mesmo que não transmita o bem até o consumidor final, realiza uma parte dessa trajetória.
A BRF é uma das maiores empregadoras privadas do pais, possui em media 110 mil funcionários, ela atua nos segmentos de carnes processadas, como aves suínos e bovinos, ainda tem uma vasta linha de congelados com marcas consagradas como SADIA, PERDIGÂO, BATAVO, ELEGE, entre outras.
Sua maior missão e participar ativamente na vida das pessoas com alimentos saborosos e com qualidade.
As principais particularidades de uma empresa, consiste numa sociedade organizada composta de meios humanos, técnicos e financeiros tendo em vista a produção de bens e serviços destinados a venda, satisfazendo assim as necessidades das comunidades onde se encontra inserida.
As particularidades de um empresário se engloba em alguém que estabelece uma entidade nova para oferecer um produto ou serviço novo ou existente para um mercado novo ou existente, seja para lucro ou sem metas. Alguém que organiza, gere, e assume os riscos de um negócio.
Etapa 2
Passo1
Pesquisar no livo-texto
Passo 2
Ler o texto indicado
Passo 3
A)Qual a legislação específica da empresa em relação ao seu tipo negócio?
 A BRF Brasil Foods (atual razão social da Perdigão) foi criada a partir da associação entre Perdigão e Sadia, anunciada em maio de 2009. A empresa nasceu como uma das maiores referências do setor alimentício, reforçando a posição brasileira como referência no agronegócio. Com um portfólio de aproximadamente 1.500 itens (dentre eles frangos, bovinos, suínos, pizzas, congelados, salsichas etc.) a BRF exporta seus produtos para 110 países.
Somos uma das maiores companhias de alimentos do país, com foco na produção e comercialização de aves, suínos, cortes de carne bovina, leite, lácteos e alimentos processados. Possuímos um negócio verticalmente integrado que produz mais de 3.300 SKUs, que são distribuídos a clientes no Brasil e em mais de 120 outros países. Nossos produtos atualmente incluem: 
 Produtos de carnes: 
• frangos inteiros e cortes de frango congelados; 
• cortes de suínos e cortes de bovinos congelados, aos quais nós nos referimos neste Formulário 20-F, junto com frangos congelados inteiros e em cortes, como carne in natura; 
• alimentos processados, tais como: 
• frangos inteiros e cortes de frangos congelados marinados, aves especiais (vendidas sob a 
marca Chester®) e perus; 
• produtos industrializados de carnes, tais como lingüiças, derivados de presunto, mortadela, 
salsichas, salames, bacon e produtos defumados; 
• carnes processadas congeladas, tais como hambúrgueres, steaks, empanados, kibes e 
almôndegas, e alimentos vegetarianos industrializados congelados; 
 
 Outros produtos processados: 
• pratos preparados congelados, tais como lasanhas e pizzas, assim como outros alimentos 
congelados, inclusive vegetais, pão de queijo e tortas; 
• sucos, leite de soja e sucos de soja; 
• margarinas; 
• maionese, mostarda e catchup; 
 
 Produtos lácteos: 
• leites (UHT e pasteurizado); 
• produtos lácteos, tais como queijos, leite em pó e iogurtes; 
 
Outros: 
• farelo de soja e farinha de soja refinada, bem como ração animal. 
b)Os órgãos classe 
ABIEC - Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes
ABEF Associação Brasileira de Produtores e Exportadores de Frango.
ABIPECS Associação Brasileira de Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína.
c)Os impostos e tributos da empresa e seus percentuais.
Sendo assim, destacamos os principais impostos e contribuições a compensar 
pela Sadia S/A. 
 * Imposto sobre circulação de mercadorias e serviços– ICMS: Créditos 
apurados nas operações mercantis e de aquisição de bens integrantes do ativo 
imobilizado. 
* Imposto de renda e contribuição social: Imposto de renda retido na fonte sobre 
aplicações financeiras e antecipações no recolhimento de imposto de renda e 
contribuição social realizáveis mediante a compensação com impostos e 
contribuições federais a pagar. 
 * PIS/COFINS: Valores de créditos originados da cobrança não-cumulativa do 
PIS e da COFINS. 
 * Imposto sobre valor adicionado – IVA: Créditos apurados nas operações 
mercantis, gerados nas empresas do exterior, os quais serão compensados com 
tributos da mesma natureza ou ressarcidos em espécie. 
 * Imposto sobre produtos industrializados – IPI: O saldo compõe-se de valores 
originados das seguintes operações: crédito presumido sobre embalagens e insumos, crédito presumido para ressarcimento do valor do PIS/PASEP e COFINS 
sobre exportações e crédito prêmio, que poderão ser compensados com outros tributos federais. 
* Instituto nacional do seguro social – INSS: O saldo decorre de créditos 
 originados da incidência de Funrural sobre operações com produção própria de 
aves, os quais poderão ser compensados com contribuições da mesma natureza. 
 Já o imposto de renda e a contribuição social correntes e diferidos, são 
calculados mensalmente com base no lucro tributável aplicando-se a alíquota de 
15% acrescida do adicional de 10% para imposto de renda e de 9% para 
contribuição social e considera a compensação de prejuízos fiscais e base negativa 
de contribuição social, limitada a 30% do lucro real. Os ativos fiscais diferidos 
decorrentes de prejuízos fiscais e base negativa de contribuição social e diferenças 
temporárias decorrentes de provisões não dedutíveis foram constituídos em 
conformidade com a Instrução CVM nº 371/02 e consideram o histórico de 
rentabilidade e a expectativa de geração de lucros tributáveis futuros fundamentada em estudo técnico de viabilidade aprovado pelos órgãos da Administração. 
d)Identificar se há alguma consideração ética para a comercialização dos produtos/serviços.
O sistema de gestão BRF está orientado a garantir o crescimento econômico de nossa organização, integrado à qualidade de nossos produtos e serviços em harmonia com o meio ambiente, promovendo assim desenvolvimento sustentável com eficiência social em todos os seus aspectos.
O processo de Gestão da organização considera que, além dos direcionadores anteriormente mencionados, a sustentabilidade de seu negócio com retorno adequado aos acionistas e sociedade em geral, são obtidos a partir da seguinte equação:
Fornecimento de produtos e serviços diferenciados aos nossos clientes nos segmentos que atuamos;
Gestão orientada pela excelência operacional focada em resultados e melhoria continua;
Uso sustentável de recursos naturais e operações com impactos ambientais controlados e geridos por sistemas de prevenção de classe mundial;
Sistemas adequados de Gestão de Recursos Humanos que possibilitem relacionamentos e a performance desejada, ambientes de trabalho motivadores e com elevados padrões de saúde e segurança;
Pessoas capacitadas, comprometidas e aptas a atuar de forma eficaz e em linha com as estratégias da organização;
Atendimento à legislação, normas e compromissos assumidos formalmente pela Empresa e seus administradores;
Desenvolvimento e aplicação de tecnologias que garantam inovação, produtividade, competitividade e excelência operacional; e
Relacionamento ético e comunicação fluida e transparente com todas as partes interessadas.
e)Restrições para comunicações. 
Comunicação - Em linha com os princípios éticos da Empresa, as iniciativas de comunicação e marketing da BRF seguem as orientações do Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (Conar) e o Código de Defesa do Consumidor (CDC). Por meio de suas campanhas e ações de marketing a Empresa busca ressaltar valores como a diversidade e adota diretrizes rígidas em relação às mensagens ao público infantil.
Desde 2009 a Companhia assumiu o compromisso público com a Associação Brasileira da Indústria da Alimentação (Abia) e a Associação Brasileira de Anunciantes (ABA) de estabelecer, de forma voluntária, critérios rígidos na comunicação para as crianças.
f)Código de Defesa do Consumidor
A totalidade dos produtos desenvolvidos pela BRF é submetida à avaliação de impactos de saúde e segurança em várias fases de seu ciclo de vida, desde o desenvolvimento do conceito, passando pela fase de pesquisa e desenvolvimento do produto, pesquisa e desenvolvimento das embalagens, fabricação, produção, armazenamento, distribuição e fornecimento. Como parte de sua política de proximidade com o consumidor, a BRF realizou uma pesquisa de satisfação com foco nas marcas Perdigão e Batavo. Foram consultadas 31.176 pessoas. Desse total, 28.224 foram questionadas sobre Perdigão e 99,81% disseram estar satisfeitas ou superaram as suas expectativas. Em relação á Batavo, o índice foi parecido, 99,86%. A BRF recebeu 373.682 manifestações de consumidores em 2010, sendo 125.084 de Perdigão, 132.978 de Sadia, e 115.620 de lácteos. A maior parte chegou até a Empresa por meio de telefone (70%), seguido de internet (28%) e carta (2%). A busca de informações foi responsável por 46% das demandas, seguida das solicitações de receita (34%) e temas diversos (11%).
As reclamações de produtos e críticas representaram apenas 6% do total. O restante foi dividido entre denúncias e sugestões (1% cada) e elogios e agradecimentos, 1%.
PASSO 4
A função social tem que estar de acordo com os interesses da sociedade, levando em consideração a sociedade como um todo, sendo ela solidária, justa e livre. A função social da empresa não está ligada apenas a ações filantrópicas, mas sim na atividade empresarial, ou seja, na organização de fatores de produção para venda e compra de bens e serviços.
A função social também está ligada a maneira como a empresa se preocupa com a geração e manutenção de empregos, pagamentos dos vencimentos, como: salários, benefícios e impostos, sendo um papel importante ligado ao lucro, pois há um impulso na complementação do ciclo.
A empresa hoje em dia, tem a finalidade de satisfazer as necessidades sociais, sendo valorizada pela sociedade, pois tem o intuito de produzir e distribuir bens e serviços, gerando assim empregos. O regime que prevalece é a livre iniciativa e a competição econômica, sendo que o lucro só será aceito como único e reconhecido pela massa se não houver prejuízos na sociedade.
A função social da empresa é zelar pelo exercício da atividade empresarial, ficando o Estado com a função de elaborar, fiscalizar, proteger e incentivar o desenvolvimento, principalmente das pequenas e médias empresas, sendo estas as que, mais têm dificuldade financeira.
Juridicamente falando, usa-se dos principais operadores do direito para exercer a função social da empresa, os juízes e juristas procuram observar a elaboração de novas leis, a solução de problemas ocorridos, como no caso de falência, mas com continuidade das atividades, trazendo assim menor prejuízo a sociedade. O direito a gratuidade da justiça às pequenas empresas, assim como as que estão passando por dificuldade financeira, tendo a possibilidade de acordos em processos falimentares, entre outros.
Sendo assim, o Estado, juristas, advogados e empresários, tem o dever de zelar pelo cumprimento da função social da empresa, pois é através dela, que a sociedade cresce e se desenvolve de uma forma justa e igual, sendo que pela importância deste papel na empresa o Estado tem o dever de preservar a saúde financeira das pequenas e médias empresas, sendo elas de grande importância para o desenvolvimento da sociedade como um todo.
A empresa tem como objetivo trazer para sociedade, como meio empregatício, uma melhor qualidade de vida, levando em consideração, que o trabalho realizado é remunerado, e também tem seus tributos legalizados perante a sociedade, sendo pago atravésde impostos, neste caso da empresa, optando pelo simples. A comercialização dos produtos da empresa é realizada na forma de pedidos, isto é, somente é produzido aquilo que já está vendido, não havendo nenhum tipo de proibição na divulgação da empresa e também dos produtos ali fabricados, estando legalizado dentro dos parâmetros do código civil do consumidor.
Falando um pouco sobre a Constituição Federal de 1988, depois de promulgada, trouxe uma nova idéia dos direitos contemporâneos, tendo uma preocupação nos valores e princípios fundamentais da sociedade, sempre valorizando o lado humano, sobre o aspecto coletivo e individual, e os valores constantes nos princípios do Estado Democrático de Direito, de uma sociedade livre, justa e solidaria, deixando no passado a legislação voltada exclusivamente estatal. Este novo perfil veio para garantir um desenvolvimento nacional, com o objetivo de erradicar, após o fim da Guerra Fria, os estados capitalistas promoveram a desarticulação do Estado, do bem social, passando a responsabilidade para a iniciativa privada, como vem ocorrendo com a privatização de estatais, a reforma da Previdência e bem como a concorrência entre as empresas.
BRF BRASIL FOODS S/A 
Conduzimos os nossos negócios em conformidade aos princípios éticos, com coerência, transparência, integridade e respeito às pessoas, à legalidade e à sociedade em geral, visando o cumprimento de nossa função social.
Os valores que representam a base do desenvolvimento dos negócios são:
Integridade como base de qualquer relação;
Foco no Consumidor é ingrediente fundamental do nosso sucesso;
Respeito pelas Pessoas nos faz ainda mais fortes;
Desenvolvimento de Pessoas fundamental para sustentar o crescimento;
Alta Performance é nossa busca permanente;
Qualidade em produtos e Excelência em processos;
Espírito de Inovação constante;
Desenvolvimento Sustentável;
Visão Global, Agilidade Local; e
Compromisso com a Diversidade e aceitação das diferenças.
Etapa 3
Passo 1
Conceitos de direito cambiário e seus princípios.
Todo o documento necessário para exercer um direito, que é um direito literal, autônomo, abstrato, que está mencionado nesse próprio documento; verifica a incorporação do direito nesse título de que somos detentores.
Esse direito que está ínsito nesse título, é designado no nosso sistema por um direito cartolar,há uma incorporação expressa, uma conexão direta entre tal documento e o direito que se é titular.
O título de crédito tem uma eficácia que ultrapassa a de mera constituição do direito ao título adere permanentemente ao direito, de modo tal que aquele é indispensável para que o direito possa ser exercido e transmitido, ou seja, para que o seu titular possa dispor dele. Os títulos de crédito são documentos dispositivos.
Títulos de crédito e princípios cambiários
a) quanto ao modelo – pode ser livre ou vinculado.
Livre – não há uma forma pré-estabelecida, um padrão normativo, ex. NP, Letra de câmbio, para validade, basta cumprirem-se os requisitos legais de formação.
Vinculado – há uma forma pré-estabelecida em lei, um padrão legal de preenchimento, ex: cheque depende de ser preenchido em formulário próprio expedido pelo banco sacado, a duplicata mercantil.
b) quanto à estrutura – é ordem de pagamento ou promessa de pagamento
Ordem de pagamento – o saque cambial gera três situações jurídicas: a que quem dá a ordem, o destinatário da ordem e o beneficiário da ordem, ex. Letra de câmbio, cheque e a duplicata mercantil.
Promessa de pagamento – duas situações jurídicas: a de quem promete pagar e a do beneficiário da promessa, ex: a nota promissória.
c) quanto às hipóteses de emissão – causais ou não casual ou abstrato, se a lei circunscreve, ou não, as casuais que autorizam a sua criação.
Título causal depende do preenchimento da hipótese legal, do fato que o autoriza, ex. duplicata mercantil – compra e venda mercantil.
Título não causal pode ser criado sob qualquer causa, para representar obrigação de qualquer natureza no momento do saque, ex. nota promissória e cheque, obrigações de diversas naturezas.
d) quanto à circulação – ao portador ou nominativos – ato jurídico que opera a transferência da titularidade do crédito representado pela cártula.
Ao portador – não identificam o credor, transmissíveis por mera tradição.
Nominativos – além da tradição, como identificam o credor, a transmissão depende de ato jurídico. Podem ser à ordem (transmitidos por endosso) ou não à ordem (transmitidos por cessão civil de crédito).
Endosso e cessão civil – diferença quanto aos efeitos, ambos transladam a propriedade.
Art. 921 CC – define título nominativo como aquele cujo nome do favorecido consta nos registros do emitente, no qual a circulação depende de alterações neste registro.
- Letra de Câmbio
O estudo da LC faz-se, por didática, junto com o das regras gerais de constituição e exigibilidade do crédito cambiário, sendo válidas para nota promissória, cheque, duplicata e outros, respeitadas suas especificidades.
Passo 2
A) Conceito de títulos de credito conforme o novo código civil brasileiro.
O novo Código Civil Brasileiro define como título de crédito o documento necessário ao exercício do direito literal e autônomo nele contido, e que somente produz efeito quando preenche os requisitos da lei.
Os títulos de crédito contêm no mínimo dois sujeitos envolvidos: o emitente (devedor) ou sacador e o beneficiário (credor). Em alguns casos, existe ainda a figura do sacado, um intermediário encarregado de pagar ao beneficiário o valor constante no título.
Os títulos de crédito são regulados pelo direito cambiário ou cambial. Segundo este ramo do direito, o crédito passa de um sujeito a outro facilmente, não estando vinculado a determinado negócio ou a exceções pessoais que um dos polos possa ter contra o outro.
O título de crédito representa o direito de receber do credor e o dever de pagar do devedor, sendo autônomo da relação jurídica que lhe deu origem e, por essa razão, pode ser transferido livremente de um credor a outro, seja pela simples entrega (tradição), seja por assinatura de um possuidor em favor de outro (endosso).
 
B) Conceito do Princípio da cartularidade.
Cartularidade ou incorporação: esse princípio expressa a materialização ou incorporação do direito de crédito no título. Enquanto o documento ou cártula corporifica o direito a um crédito, a obrigação que ele deu origem torna-se uma relação extracartular. Portanto, quem detém o título tem legitimidade para exigir o cumprimento do crédito nele incorporado, independentemente de o fato que motivou a expedição do título seja legítimo ou não.
 C) conceito do principio da Literalidade:
A literalidade é o atributo do título de crédito pelo qual só vale aquilo que nele está escrito, sendo nulo qualquer adendo, assim, por exemplo, se uma pessoa emite uma nota promissória com vencimento para trinta dias, não poderá por meio de outro documento alterar a data do pagamento, pois é direito do credor (beneficiário original ou endossatário) receber no vencimento estipulado.
 
 D) Autonomia e abstração: o que efetivamente circula é o título e não o direito que ele representa, ou seja, o possuidor do título exerce direito próprio que não se vincula às relações entre os possuidores anteriores e o devedor. As obrigações representadas pelos títulos de crédito são independentes entre si, sendo uma delas nula ou anulável, tal efeito não poderá influir na validade e eficácia das demais obrigações.
Abstração: consiste na separação da causa ao título por ela originado. Pode se ter embasado a emissão do título numa compra e venda um contrato de mutuo, de aluguel, etc. No título emitido poderá ou não constar esta obrigação. Quando essa relação inicial não for mencionada no título este se torna abstrato em relação ao negócio original. Ele passa a circular sem qualquer ligação com a causa que lhe deu origem. Em oposição a tais títulos, existem os títulos causais, ouseja, aqueles que expressamente declaram a relação jurídica que a eles deu causam. A duplicata é um exemplo disso, ela só pode ser emitida em decorrência de uma venda efetiva de mercadoria ou prestação de serviço, os quais se encontram discriminados no título. Porém, é causal apenas na sua origem, visto que, após ser colocada em circulação, torna-se independente do negócio originário.
Passo 4
 A empresa foi atingida pela diminuição do lucro.
Etapa 4
Passo 1 e 2
Conceito e conteúdo do princípio da capacidade contributiva
Samara Gouveia Amaral defende que a exata compreensão do conceito deve se operar em dois sentidos, conforme o conteúdo apresentado. Pelo primeiro sentido, objetivo ou absoluto , a capacidade contributiva significa “a existência de uma riqueza apta a ser tributada (capacidade contributiva como pressuposto da tributação)”; já no segundo sentido, o subjetivo ou relativo, tal princípio constitui-se na “parcela dessa riqueza que será objeto da tributação em face de condições individuais (capacidade contributiva como critério de graduação e limite do tributo)”.
O ponto de partida da tributação é a necessidade de que o fato a ser tributado revele certa riqueza (sentido objetivo ou absoluto), pois só desse modo a capacidade contributiva se revelará. Se o fato não demonstrar riqueza alguma, não poderá o legislador elegê-lo apto à incidência da norma tributária.
Ainda, necessário estabelecer a graduação da exação, sendo que a definição do montante tributável deve levar em conta as especificidades do contribuinte, não podendo atingir a parcela destinada à sua mantença digna, bem como não podendo alcançar patamar que seja considerado confiscatório (capacidade contributiva como critério de graduação e limite do tributo).
O princípio da capacidade contributiva na Constituição Federal de 1988
Conforme já exposto, a Constituição Federal de 1988, diferentemente da Carta anterior, consagra o princípio da capacidade contributiva em seu artigo 145, parágrafo 1º, in verbis:
§ 1º Sempre que possível, os impostos terão caráter pessoal e serão graduados segundo a capacidade econômica do contribuinte, facultado à administração tributária, especialmente para conferir efetividade a esses objetivos, identificar, respeitados os direitos individuais e nos termos da lei, o patrimônio, os rendimentos e as atividades econômicas do contribuinte.
A aplicação do princípio da capacidade contributiva como limite à tributação
Conforme visto, as limitações constitucionais do poder de tributar devem ser respeitadas no momento de se auferir a capacidade contributiva de um contribuinte. Os preceitos insculpidos pela
Constituição Federal acerca do Sistema Tributário Nacional direcionam a atuação do Estado Fiscal para que esta seja realizada de modo justo e igualitário.
Assim, busca-se que a tributação seja feita de acordo com a razoabilidade e que respeite os direitos fundamentais do contribuinte.
Os parâmetros limitadores da atividade tributante se apresentam em dois patamares: em seu patamar mínimo busca-se o respeito à dignidade da pessoa humana, resguardando da tributação o mínimo existencial necessário à sobrevivência do indivíduo; já no seu patamar máximo protege-se o contribuinte do tributo com efeito de confisco, ou seja, evita-se que a tributação seja tão excessiva que aniquile a propriedade do contribuinte.
Dessa forma, pretende-se que ao se respeitar o princípio da capacidade contributiva a tributação possa se operar de forma justa, salvaguardando o montante necessário a garantir o mínimo vital do contribuinte e impedindo que a carga tributária não exceda ao limite máximo, atingindo níveis considerados confiscatórios.
Com efeito, a atividade tributária somente será considerada legítima e constitucional se realizada nos limites razoáveis estabelecidos pela Constituição, ou seja, uma tributação que não atinja nem o limite mínimo, nem o máximo possível. Seguidas tais diretrizes o ideal da justiça fiscal estará mais perto de ser alcançado, garantindo uma tributação que além de satisfazer as necessidades públicas, seja apta também a diminuir as desigualdades sociais e a promover o devido desenvolvimento econômico do país.
Passo 3
O Novo Direito Empresarial
Inicialmente havia idéia de que os indivíduos deveriam contribuir na medida SOS benefícios que recebiam do estado. Agora, é aceito o entendimento de que os indivíduos devem contribuir não por sua vontade mais por imposição do estado, que sendo gestor do interesse publico, subordinando-os.
A importância na determinação de um critério para realização dessas discriminações que e realizada por parte do legislador no momento de definir quem comporá a relação jurídica com o estado é de suma importância. O legislador tem o dever de oferecer aos cidadãos condições para uma vida digna, sendo que muitos dos direitos fundamentais são oferecidos através dos serviços públicos, para qual o estado necessita de recursos para disponibilizá-lo, a forma para arrecadar tais recursos é a cobrança de tributos ocorre que esse poder de tributar do estado encontra limites, limites estes previsto na própria constituição.
Na constituição brasileira, o legislador nos apresenta de forma explicita como será apurado a possibilidade do cidadão, ou seja, como que será determinado se este terá ou não capacidade para suportar o seu quinhão na divisão dos tributos.
O texto constitucional nos apresenta que os tributos serão graduados segundo a capacidade econômica do contribuinte, estando aqui explícito o chamado princípio da capacidade contributiva, previsão esta diversas nas constituições brasileiras que antecederam a atual, pois este principio ora estava expresso, ora era suprimido.
Atualmente o principio da capacidade contributiva esta expresso na constituição federal o qual determina que sempre possível os impostos terão caráter pessoal e serão graduados segundo ma capacidade econômica do contribuinte. Apesar de constar a expressão capacidade econômica esta se referindo á capacidade contributiva.
O Brasil é um estado democrático de direito, que possui como fundamentos a dignidade da pessoa humana, a busca por uma justiça fiscal consiste num grande passo a ser dado para solução de problemas grave no país como a desigualdade social e a concentração de renda.
A constituição federal, no seu artigo 3º inciso I, nos indica aonde devemos chegar, ou seja, qual o objetivo dessa nação que é uma construção de uma sociedade livre, justa e solidaria, e também nos mostra o caminho a ser seguido através de sua normas, se ainda não chegamos lá, nos resta ver se ao menos estamos no caminho certo ou se não estamos nos desviando. Essa verificação no cabe ao direito tributário pode ser feito através da constatação do respeito e aplicabilidade pelo legislador e pelo judiciário de importantes princípios constitucionais, entre os quais estão os princípios da igualdade e capacidade contributiva. Apesar de existirem outros princípios que também representam direitos e garantias do contribuinte, o estudo do principio da capacidade contributiva é relevante em razão de que na determinação de todas normas tributaria o legislador devera utilizar um critério para realizar escolhas, ou seja, para que a tributação incida sobre determinado fato ou pessoa deverá realizar alguma forma de discriminação. Se todo são iguais perante a lei, como que a tributação poder recair somente sobre parte da sociedade sem que o valor superior da igualdade e da justiça não sejam feridos.
A constituição brasileira é classificada como uma constituição rígida, ou seja,as normas constitucionais legitimam toda ordem jurídica, com isso qualquer norma somente será valida se respeitar os mandamentos constitucionais, é ela a lei fundamental do estado.
No preâmbulo da constituição brasileira temos os valores supremos da preservação dos direitos sociais e individuais, a liberdade e da segurança, do bemestrar do desenvolvimento, da igualdade e da justiça, estabelecendoassim, os direitos fundamentais, direitos estes dos quais são definidos os princípios estruturantes, tanto nos princípios formais quanto os materiais.
Em razão do Brasil ser um estado de direito a preocupação não é apenas a não intervenção estatal, mais sim alcançar uma sociedade livre,justa e solidaria. É nesta busca por uma sociedade livre justa e solidaria a constituição regula minuciosamente a matéria financeira, pois apresenta a criação do sistema tributário nacional, determina os limites ao puder de tributar, a apresenta o princípios financeiros básicos, executa a partilha dos tributos e da arrecadações tributaria e ainda disciplina a fiscalização e execução do orçamento publico.
O sistema constitucional tributário possui característica que outros sistemas de países ocidentais não possuem, pois o sistema tributário de tais países apresenta um numero reduzido de normas tributaria apresentando para o legislador infraconstitucional a missão de modelar o sistema enquanto que no sistema brasileiro a matéria tributaria é amplamente tratada, restado pouca mobilidade para o legislador ordinário.
É necessário que a lei tenha anteriormente discriminado essa conduta ou situação, ou seja, a função da lei consiste em dispensar tratamentos desiguais. Essa discriminação é necessária e valida, mis por outro lado, deve se analisar quais são as discriminações que não são cabíveis juridicamente ou quando é vedado a lei estabelecer discriminações. A lei não deve ser fonte de privilegio ou perseguições, mais instrumento regulador da vida social que necessita tratar equitativamente todos os cidadãos.
Percebe que estas preocupações em evitar que normas tributarias representem privilégios a poucos tem fundamento. É proibida a concessões de vantagens tributarias fundadas em privilégios de pessoas ou categorias de pessoas. Deveras com o advento da republica, foi se o tempo entre nós, em que as normas tributarias podiam ser editadas em proveitos das classes dominantes, até porque, nela, extintos os títulos mobiliárquicos, os privilégios de nascimentos e os foros de nobreza, “todos são iguais perante a lei”.
O que é necessário é analise dos critérios utilizados para esta diferenciação, pois somente poderá ser dado tratamento diferenciado para contribuintes que se encontrem em situação equivalente quando esta discriminação estiver baseada em critérios que justifique tal discriminação, o principio da igualdade tributaria não esta em proibir diferenciação entre os contribuintes, e nem tão pouco, ter a simples preocupação em tratar os iguais como iguais e os desiguais como desiguais.
A capacidade contributiva corresponde a critério de concretização do principio da igualdade, não possuindo função de orientação da graduação do ônus tributário, mais indica qual critério para aplicação do principio da isonomia tributaria aos impostos.
O principio da contributiva representa a evolução do principio da igualdade e generalidade que são mais genéricos. A capacidade contributiva permite verificar se a imposição tributaria sofrida pelo contribuinte é legitima, mais deverá este possuir disponibilidade para tal fato.
Portanto essa tributação imposta a sociedade afeta vários setores da economia, bem como os indivíduos e empresas. Os governos arrecadam muito e distribui mal, e isso emperra o crescimento da economia brasileira. As empresas que são tributadas com uma carga pesadíssima ficam inviabilizadas de poupar e investir, dificultando assim seu crescimento e a capacidade de competição no mercado globalizado.
Referências bibliográficas
Revista Exame – Abril de 2011
PLT - Direito Empresarial e Tributário
Autor: Pedro Anan Jr.
José Carlos Marion
Prof. Dr. Fábio Ulhoa Coelho
Almeida, Fabio Rodrigues de. Título de Crédito, o que é? Publicado em 22 de maio de 2009. - Acadêmico de Direito 10° Período/ PUC Minas
Coelho, Fábio Ulhoa. Curso de direito comercial. 4. Ed. rev. e atual. De acordo com o novo Código Civil e alterações da LSA. São Paulo: Saraiva 2003. V. 1
Fortes, José Carlos. Nota Promissória. Direito Empresarial. Publicado em 06/07/2004.
BRF artigos:www.brf.com.br/institucional
www.wikipedia.com.br

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