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UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ FACULDADE DE MEDICINA - CAMPUS SOBRAL DISCIPLINA: PNEUMOLOGIA PROF.: RICARDO TOGASHI ACD.: THAYNÁ ARAÚJO | THAYS ARAÚJO FPI DEFINIÇÃO Diretrizes de Doenças Pulmonares Intersticiais da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia. J Bras Pneumol. v.38, Suplemento 2, p. S1-S133 junho 2012 Forma específica de pneumonia intersticial fibrosante crônica, de etiologia incerta, que ocorre primariamente em adultos mais idosos, limitada aos pulmões, e associada ao padrão histológico de pneumonia intersticial usual (PIU) “ “ DEFINIÇÃO Forma específica de pneumonia intersticial fibrosante crônica, de etiologia incerta, que ocorre primariamente em adultos mais idosos, limitada aos pulmões, e associada ao padrão histológico de pneumonia intersticial usual (PIU) “ “ Diretrizes de Doenças Pulmonares Intersticiais da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia. J Bras Pneumol. v.38, Suplemento 2, p. S1-S133 junho 2012 Ausência de causa conhecida de fibrose pulmonar + à presença de padrão PIU DIAGNÓSTICO Diretrizes de Doenças Pulmonares Intersticiais da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia. J Bras Pneumol. v.38, Suplemento 2, p. S1-S133 junho 2012 ALGORITMO DIAGNÓSTICO DOURADO, L.K.; KAIRALLA, R.A.; CARVALHO, C.R.R. Fibrose pulmonar idiopática: uma atualização. Pulmão RJ 2013;22(1):33-37 Suspeita de FPI Causas identificáveis de DPI TCAR típica de FPI Biópsia a céu aberto FPI Causas identificáveis de DPI Não é FPI *Adaptado de American Thoracic Society. Se apresentar padrão definitivo Se apresentar padrão possível ou inconsistente NÃO SIM DIAGNÓSTICO Diretrizes de Doenças Pulmonares Intersticiais da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia. J Bras Pneumol. v.38, Suplemento 2, p. S1-S133 junho 2012 Observação! Se a biópsia apresentar padrão de PIU: Excluir outras condições clínicas que se associam com esse padrão, incluindo doenças do tecido conectivo, pneumonite de hipersensibilidade na fase crônica (PHC), lesão pulmonar por drogas, asbestose, fibrose pulmonar familiar Atualização no diagnóstico e tratamento da fibrose pulmonar idiopática. J Bras Pneumol. 2015;41(5):454-466GA CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS Atualização no diagnóstico e tratamento da fibrose pulmonar idiopática. J Bras Pneumol. 2015;41(5):454-466GA CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS Atualização no diagnóstico e tratamento da fibrose pulmonar idiopática. J Bras Pneumol. 2015;41(5):454-466GA C. Isabela S. Silva; Nestor L. Müller. Modelo de interpretação da tomografia computadorizada de alta resolução do diagnóstico diferencial das doenças intersticiais crônicas. Radiol Bras vol.38 no.2 São Paulo Mar./Apr. 2005 Terapêutica específica + Tratamento sintomatológico Distúrbio primariamente epitélio-mesenquimal fibrosante A atenção também deve ser dirigida para o tratamento de comorbidades Atualização no diagnóstico e tratamento da fibrose pulmonar idiopática. J Bras Pneumol. 2015;41(5):454-466GA TRATAMENTO TRATAMENTO FARMACOLÓGICO TERAPIA ANTIFIBRÓTICA TERAPIA ANTIOXIDANTE TRATAMENTO DAS EXACERBAÇÕES AGUDAS Atualização no diagnóstico e tratamento da fibrose pulmonar idiopática. J Bras Pneumol. 2015;41(5):454-466GA TRATAMENTO TERAPIAS PALIATIVAS TRATAMENTO NÃO MEDICAMENTOSO TRATAMENTO DA TOSSE TRATAMENTO DA DISPNEIA TRATAMENTO DA ANSIEDADE E DEPRESSÃO Atualização no diagnóstico e tratamento da fibrose pulmonar idiopática. J Bras Pneumol. 2015;41(5):454-466GA 1. Anti-inflamatórios e imunossupressores “Alveolite” Azatioprina + N-acetilcisteína (NAC) + Corticosteroide Diretrizes de Doenças Pulmonares Intersticiais da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia. J Bras Pneumol. v.38, Suplemento 2, p. S1-S133 junho 2012 TRATAMENTO FARMACOLÓGICO TRATAMENTO FARMACOLÓGICO “Alveolite” Azatioprina + N-acetilcisteína (NAC) + Corticosteroide 1. Anti-inflamatórios e imunossupressores Diretrizes de Doenças Pulmonares Intersticiais da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia. J Bras Pneumol. v.38, Suplemento 2, p. S1-S133 junho 2012 1. Anti-inflamatórios e imunossupressores Nunca devem ser tratados com corticosteroides isoladamente Fim da combinação com imunossupressores como tratamento da FPI Diretrizes de Doenças Pulmonares Intersticiais da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia. J Bras Pneumol. v.38, Suplemento 2, p. S1-S133 junho 2012 TRATAMENTO FARMACOLÓGICO 2. Anti-fibróticos Pirfenidona OU Nintedanibe (BIBF 1120) Atualização no diagnóstico e tratamento da fibrose pulmonar idiopática. J Bras Pneumol. 2015;41(5):454-466GA TRATAMENTO FARMACOLÓGICO Pirfenidona: Propriedades antifibróticas e antioxidante Menor ritmo de queda da CVF Maior tempo livre da progressão da doença Efeitos colaterais: náuseas, dispepsia, erupções cutâneas, fotossensibilidade, alteração de enzimas hepáticas Atualização no diagnóstico e tratamento da fibrose pulmonar idiopática. J Bras Pneumol. 2015;41(5):454-466GA POSOLOGIA: 1 cápsula (200mg) 2 cápsulas 3 cápsulas VO 8/8h VO 8/8h VO 8/8h (durante 1 SEM) (a partir do 15° dia) TRATAMENTO FARMACOLÓGICO Nintedanibe (BIBF 1120) Antifibrótico Menor ritmo de queda da CVF Menor número de exacerbações Efeitos colaterais: diarreia e náuseas TRATAMENTO FARMACOLÓGICO Atualização no diagnóstico e tratamento da fibrose pulmonar idiopática. J Bras Pneumol. 2015;41(5):454-466GA POSOLOGIA: 1 cápsula (150mg), VO, 2 x ao dia NÃO há indicação para uso das duas drogas associadas Analisar disponibilidade, comorbidades, aderência, efeitos adversos e falha terapêutica Introduzir com o diagnóstico ou quando detectada deterioração da função pulmonar TRATAMENTO FARMACOLÓGICO Atualização no diagnóstico e tratamento da fibrose pulmonar idiopática. J Bras Pneumol. 2015;41(5):454-466GA 1. TOSSE TRATAMENTO SINTOMATOLÓGICO Atualização no diagnóstico e tratamento da fibrose pulmonar idiopática. J Bras Pneumol. 2015;41(5):454-466GA Antitussígenos Corticosteroides Talidomida Gabapentina Codeína Prednisona 20-30 mg por dia Opção à falha terapêutica 50-100 mg por dia, VO 300-1800 mg por dia 2. DISPNEIA TRATAMENTO SINTOMATOLÓGICO Atualização no diagnóstico e tratamento da fibrose pulmonar idiopática. J Bras Pneumol. 2015;41(5):454-466GA Piora qualidade de vida Aumenta risco de depressão e óbito Hipoxemia: suplementação de O2 e reabilitação pulmonar Opção terapêutica Morfina, VO, baixas doses (até 20mg/dia), em casos selecionados 3. DEPRESSÃO E ANSIEDADE TRATAMENTO SINTOMATOLÓGICO Atualização no diagnóstico e tratamento da fibrose pulmonar idiopática. J Bras Pneumol. 2015;41(5):454-466GA Prevalência: 25-50% Melhora com o tratamento da dispneia Pode-se usar ansiolíticos ou antidepressivos Acompanhamento psicológico Relacionadas a maior grau de dispneia e maior limitação funcional COMORBIDADES Atualização no diagnóstico e tratamento da fibrose pulmonar idiopática. J Bras Pneumol. 2015;41(5):454-466GA Mais frequentes Conduta RGE Mesmo na ausência de sintomas IBP e/ou antagonistas de R H2 Fundoplicatura Carcinomade pulmão (7x mais risco) Quimioterapia Radioterapia Apneia Obstrutiva do Sono CPAP Hipertensãopulmonar Sildenafila Enfisemapulmonar Suplementação de O2 e medidasgerais Cessação do tabagismo DoençasCardiovasculares (anginas, TVP, eventos coronarianos agudos) Avaliaçãoregular 1. TRATAMENTO NÃO MEDICAMENTOSO Atualização no diagnóstico e tratamento da fibrose pulmonar idiopática. J Bras Pneumol. 2015;41(5):454-466GA EDUCAÇÃO 2. VACINAÇÃO Fundamental que pacientes e família seja informado sobre a características e evolução da doença, mudança de hábitos, importância da terapia paliativa para melhora da qualidade de vida e prognóstico Influenza Antipneumocócica valente 3. TRATAMENTO NÃO MEDICAMENTOSO Atualização no diagnóstico e tratamento da fibrose pulmonar idiopática. J Bras Pneumol. 2015;41(5):454-466GA SUPLEMENTAÇÃO DE O2 4. REABILITAÇÃO PULMONAR Avaliação periódica quanto a ocorrência de hipoxemia (repouso e exercício) SpO2 entre 90% e 92% Maior a necessidade de fluxo de O2 em repouso = menor sobrevida Treinamento aeróbico e melhora da força muscular Indica-se RP de duração de pelo menos 12 semanas (exceto se contraindicado) Caminhadas de 20-30 minutos pelo menos 3x na semana 5. TRANSPLANTE PULMONAR Aumento da sobrevida (50% em 5 anos) TRATAMENTO NÃO MEDICAMENTOSO Atualização no diagnóstico e tratamento da fibrose pulmonar idiopática. J Bras Pneumol. 2015;41(5):454-466GA TRATAMENTO CONTEMPORÂNEO Atualização no diagnóstico e tratamento da fibrose pulmonar idiopática. J Bras Pneumol. 2015;41(5):454-466GA TRATAMENTO DAS EAs Atualização no diagnóstico e tratamento da fibrose pulmonar idiopática. J Bras Pneumol. 2015;41(5):454-466GA Agravamento agudo (inferior a 30 dias) das condições clínicas, representado por aumento da dispneia e maior necessidade de suplementação de oxigênio, associado ao surgimento de novas imagens pulmonares na TCAR (vidro fosco ou consolidações) “ “ A exacerbação deve ser idiopática. TRATAMENTO DAS EAs Atualização no diagnóstico e tratamento da fibrose pulmonar idiopática. J Bras Pneumol. 2015;41(5):454-466GA Muitas incertezas Indicação das diretrizes: Opção terapêutica Corticosteroides (Metilprednisolona, 1g por 3 dias consecutivos) + Cuidados clínicos intensivos Outras opções Hemoperfusão direta com polimixina B Rituximabe ou trombomodulina Antibioticoterapia empírica de largo espectro (se não for possível descartar infecção) UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ FACULDADE DE MEDICINA - CAMPUS SOBRAL DISCIPLINA: PNEUMOLOGIA PROF.: RICARDO TOGASHI ACD.: THAYNÁ ARAÚJO | THAYS ARAÚJO FPI
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