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WWW.CURSOJURIDICO.COM WWW.CURSOCEJUS.COM.BR WWW.CURSOFORUM.COM.BR WWW.SUPREMOCONCURSOS.COM.BR WWW.CURSOJURIDICO.COM WWW.CURSOCEJUS.COM.BR WWW.CURSOFORUM.COM.BR WWW.SUPREMOCONCURSOS.COM.BR MENSAGEM AOS ALUNOS Queridos alunos e alunas, meus amados amigos! Preparamos com especial carinho o material que aqui deixamos para vocês, com o objetivo de abraçarmo-nos no propósito de vitória nesse desafio tão importante na vida de vocês, que é o Exame de Ordem. Resolvemos elaborar dicas e questões trabalhando temas e pontos chaves em praticamente todas as disciplinas que são abordadas na prova. Escrito pelas mãos da melhor equipe de Professores do país, que me dá a honra da continuar coordenando-a, esse material une técnica na seleção dos temas e na didática para que a informação seja transmitida, com simplicidade e objetividade, sem que se perca a verticalização e a responsabilidade. Adocicado com o nosso carinho e ternura, fortalecido com nossa garra e dedicação, leva a você, mais do que dicas e questões, e sim todo o nosso amor e comprometimento com o SEU SONHO, que é a nossa meta, o nosso propósito, a razão de nossa atuação profissional. Em nome de toda a minha equipe de Professores e em nome de toda a equipe de funcionários de nossos Cursos (CURSO FORUM-RJ / Centro de Estudos Jurídicos de Salvador – CEJUS, SUPREMO CONCURSOS-MG e CURSO JURÍDICO-PR), além das Redes nacionais de ensino tele-presencial INTERASAT e EJUFE, agradeço a todos vocês pela participação no nosso evento, o GABARITANDO A OAB, evento que quando idealizei, o fiz pensando em cada um de vocês, pensando no quão é importante esse momento em suas vidas, e, em especial, visualizando aqueles alunos por quem sempre tenho um carinho e uma atenção destacada, que são aqueles que não dispõem de melhores condições financeiras para arcar com os altos custos que eventos da magnitude como o nosso exigem. Por isso um evento gratuito, e muito me honra ter a participação e acima de tudo amizade de cada um dos professores que veio à sala de aula participar do GABARITANDO A OAB e dedicou parte de seu tão curto e disputado tempo para preparar esse material para vocês. Perceber que existem pessoas boas, profissionais com responsabilidade social, nesse mercado tão marcado pelo mercenarismo, no qual existem professores que até para ajudar seus próprios alunos a prepararem um recurso cobram para estender a mão em ato solidário, é algo gratificante e que me motiva a sempre continuar em frente honrando essa missão que deus me deu e que tenho a plena compreensão de as amplitude, que é a missão WWW.CURSOJURIDICO.COM WWW.CURSOCEJUS.COM.BR WWW.CURSOFORUM.COM.BR WWW.SUPREMOCONCURSOS.COM.BR de usar o dom do ensino e da liderança para conduzir a preparação de uma legião de bacharéis ao sonho da aprovação no Exame de Ordem. Num cenário em que gentileza é algo raro, amizade cada vez mais caro, solidariedade bem que se desconfia extinto, queria dizer a todos vocês que tenho muito orgulho de cada um desses professores que integram os nossos corpos docentes, pois, acima de grandes doutores, são grandiosos homens, que erguem sob os pilares do amor e do caráter a sua bandeira! Por fim, deixo a vocês o meu particular pedido de que CONFIEM EM VOCÊS, acreditem em vocês, NUNCA DUVIDEM DE SEUS POTENCIAIS. Vocês são capazes, EU CONFIO EM VOCÊS, vocês estão no caminho certo, tendo a atitude correta, e, se não perderem a fé, mantiverem o equilíbrio e a concentração, COM CERTEZA ALCANÇARÃO O SONHO DE VOCÊS! O sucesso não simpatiza com os covardes, a vitória não harmoniza com os medrosos, mas os anjos da glória sempre protegem e abençoam aqueles que têm coragem de lutar, mesmo sabendo que nem sempre se vencerá. Lutem, meus amigos, lutem pelos seus sonhos, lutem pela aprovação. Vocês podem! Suas armas são o estudo, acima de tudo o estudo, mas também o amor e a fé. Procurem dar o seu melhor, façam tudo que estiver ao seu alcance, e, verão, que na hora do desafio, na hora do combate, estarão seguros e confiantes, alcançando o necessário equilíbrio emocional e concentração, para poderem render no máximo de sua potencialidade. Vou repetir: EU CONFIO EM VOCÊS! Tenho convicção que não ocorrerá, mas, se por ventura, for da vontade de Deus que não seja dessa vez, levem em seus corações a certeza absoluta de que o tempo é o senhor da razão e que Deus guarda um propósito para cada um, e para todo aquele que é seu Filho e faz do amor e respeito seus lemas, a glória chega no momento certo. Ainda que por linhas tortas, Deus sempre escreve certo. E, mesmo sem querer acreditar no adiamento da vitória, mas citando o fato, por maturidade e sinceridade, bem como, por respeito a você, se por ventura, tiver que não ser dessa vez, saiba que a derrota também ensina, e para os que dão o seu melhor, nada mais digno que cair de pé, sem sequer precisar se levantar para recomeçar, pois de pé fica o guerreiro quanto a vitória demora um pouco mais de chegar. E, se te der alguma dor ou tristeza, lembre, quem te ama de verdade não vai deixar de te amar, que torce por você verdadeiramente continuará torcendo, e, se você achar que nesse momento você vai estar sozinho....quero te dizer que EU ESTAREI AQUI, com a nossa super equipe, para te pegar no colo, colocar pra frente e reconduzir no reinício da estrada, rumo a sua aprovação! Todavia, guardo no meu coração A CERTEZA ABSOLUTA de que se cada um de vocês SE DEDICAR AO MÁXIMO NESSA RETA FINAL, ler esse material com atenção, usar todo o WWW.CURSOJURIDICO.COM WWW.CURSOCEJUS.COM.BR WWW.CURSOFORUM.COM.BR WWW.SUPREMOCONCURSOS.COM.BR tempo disponível para estudar mais e mais informações, VOCÊS TERÃO PLENAS CONDIÇÕES DE PASSAR NA PROVA! EU SEI O QUE ESTOU FALANDO, SÃO DEZ ANOS DE EXPERIÊNCIA! A dedicação na reta final e a entrega em 101% do potencial, superando limites e descobrindo a força interna que todos temos, é uma marca registrada dos grandes vencedores! Busque sua vitória! Busque sua conquista! VOCÊ É CAPAZ! EU CONFIO EM VOCÊ! É por acreditar em você e na sua aprovação que estou aqui, com toda essa equipe, dando o meu e o nosso melhor por você. Nos dê esse presente: BRIGUE COM TODA SUA GARRA POR ESSA NOSSA APROVAÇÃO! ESTAMOS JUNTOS! Ah...como sempre digo, e aqui não seria diferente: TANQUE DE GUERRA NO PEITO, SUPERMAN NO CORAÇÃO! Vamooooooooooos!!!! Beijo no coração de vocês, Prof. Pedro Barretto GABARITANDO A OAB Coordenação Geral PROF. PEDRO BARRETTO Organização Administrativa Daniela Rêgo Silva Profa. Integrante Equipe Prof. Pedro Barretto WWW.CURSOJURIDICO.COM WWW.CURSOCEJUS.COM.BR WWW.CURSOFORUM.COM.BR WWW.SUPREMOCONCURSOS.COM.BR DICAS DICAS DIREITO PENAL PROF. MARCELO LEBRE Parte Geral do Direito Penal Professor de Direito Penal do Curso Jurídico (PR) e do Supremo (MG); Advogado Criminalista; Especialista em Ciências Criminais pela ABDConst; Mestre pela Unibrasil; Professor Universitário e da Escola do Ministério Público e da Magistratura Federal/PR; Autor de vários artigos em jornais e revistas jurídicas Email: marcelo@lebre.adv.br Visando auxiliá-los na resolução desta parte da prova, nosso time de penal (Marcelo Lebre, Felipe Novaes e Gabriel Habib) elaborou algumas dicas valiosas sobre os temas mais relevantes deste ramo do direito. Mas antes de adentrar em cada uma delas, lembro-lhes que o Direito Penal não é nenhum “bicho de sete cabeças”, e tenho certeza que mesmo você que WWW.CURSOJURIDICO.COM WWW.CURSOCEJUS.COM.BR WWW.CURSOFORUM.COM.BR WWW.SUPREMOCONCURSOS.COM.BR não é da área se sairá muito bem neste Exame de Ordem; e tenho esta segurança em razão de dois fatores primordiais: primeiramente, porque os temas que a FGV (nossa banca examinadora) não fogem do tradicional; e em segundo lugar (porém, o mais importante), porque você foi muito bem preparado pelo Curso e está pronto para encarar o que vier pela frente! Dito isso, vamos para as principais dicas de Direito Penal: (1ª dica) Princípios do Direito Penal: Lembre-se, inicialmente, que o Direito Penal é estruturado por uma série de princípios, os quais possuem um viés garantista (pois conformam garantias ao cidadão, bem como porque são extraídos – direta ou indiretamente – da própria Constituição de 1988). Dentre eles, destacam-se os seguintes: (a) legalidade (nullum crimen, nulla poena sine lege praevia – art. 1° do CP); (b) intervenção mínima e fragmentariedade (o Direito penal é a ultima ratio, e só deve se ocupar dos bens jurídico mais relevantes); (c) ofensividade (só interesse ao Direito penal as condutas que geram ou podem gerar lesão à bem jurídico de outrem); (d) culpabilidade (a responsabilidade penal é subjetiva – demanda prova de dolo/culpa; e só se pune o agente quando possível recair um juízo de reprovação sobre sua conduta); WWW.CURSOJURIDICO.COM WWW.CURSOCEJUS.COM.BR WWW.CURSOFORUM.COM.BR WWW.SUPREMOCONCURSOS.COM.BR (e) pessoalidade, individualização, proporcionalidade e proibição do bis in idem (a pena não passará da pessoa do acusado, e deve ser dosada pelo Juiz caso a caso, de acordo com a gravidade do fato; sendo proibida a dupla punição); (f) insignificância e adequação social (não devem ser consideradas como típicas as condutas socialmente toleráveis e as que não afetem infimamente um relevante bem tutelado); (g) humanização (deve ser sempre respeitada a dignidade da pessoa humana). (2ª dica) Excludentes do crime: Sob uma perspectiva analítica (visão finalista tradicional – adotada pelo CP/1940), crime é conduta humana típica, antijurídica e culpável. Assim, o afastamento de algum destes elementos faz com que o crime deixe de existir. Neste tocante, são causas que afastam o crime: coação física irresistível, caso fortuito, força maior, atos reflexos, estado de inconsciência; princípio da insignificância e da adequação social, bem como algumas hipóteses de erro de tipo; estado de necessidade, legítima defesa, estrito cumprimento do dever legal, exercício regular de direito e consentimento válido do ofendido; menoridade, doença mental, desenvolvimento mental incompleto, embriaguez completa e acidental; o erro de proibição (invencível); e, por fim, a obediência hierárquica (de ordem não manifestamente ilegal) e a coação moral irresistível. Sobre o tema, os principais artigos são: art. 20 a 23, 26 a 28 do CP. WWW.CURSOJURIDICO.COM WWW.CURSOCEJUS.COM.BR WWW.CURSOFORUM.COM.BR WWW.SUPREMOCONCURSOS.COM.BR (OBS): firme-se, ainda, que o excesso nas justificantes não afastará a criminalidade da conduta – nos termos do art. 23, § único do CP. (3ª dica) Erro de tipo e de proibição: Existem duas grandes hipóteses de erro no Direito Penal, as quais estão escritas – respectivamente – nos artigos 20 e 21 do CP. O primeiro deles (erro de tipo) é aquele que recai sobre o próprio fato delitivo, enquanto que o segundo (erro de proibição) recai sobre o alcance da licitude do ato. Há também que se lembrar que o erro de tipo pode ou não recair sobre uma elementar do crime (no primeiro caso, fala-se de “erro essencial” – art. 20, caput do CP; e, no segundo, de “erro acidental” – sobre o tema, ver artigos 20, §3°, 73 e 74 do CP). Já o erro de proibição pode ser subdividido em: vencível (que não afasta o crime) ou invencível (que afasta a culpabilidade do réu, exatamente por não haver potencial consciência da ilicitude). (4ª dica) Dolo x Culpa: Toda figura típica é composta de um elemento subjetivo (anímico), e é aí que entra o tema dolo e culpa – art. 18 do CP. Lembre-se que os crimes são, em regra, apenas dolosos (ou seja, a culpa é uma exceção; nem todo crime admite a modalidade culposa...!). Lembre-se, ainda, que a primordial diferença entre o famoso “dolo eventual” e a “culpa consciente” é que, no primeiro, o agente assume o risco de produzir o resultado delitivo. Por fim, lembre-se que há WWW.CURSOJURIDICO.COM WWW.CURSOCEJUS.COM.BR WWW.CURSOFORUM.COM.BR WWW.SUPREMOCONCURSOS.COM.BR crimes “preterdolosos”, que são aqueles onde se verifica o dolo na conduta antecedente do agente, e culpa no resultado produzido. (5ª dica) Consumação e tentativa: Diz-se tentado um crime quando, iniciada a execução, não se consuma por circunstâncias alheias à vontade do agente. A tentativa figura, em regra, como uma minorante da pena (reduz a pena de 1/3 a 2/3). Ocorre que alguns crimes não admitem tentativa (exemplo): culposos, omissivos próprios, plurissubsistentes e também nas contravenções penais. Por fim, não se pode confundir a “tentativa pura” (art. 14, II do CP) com a “tentativa abandonada” (que são os casos de desistência voluntária e arrependimento eficaz - do art. 15 do CP). (6ª dica) Concurso de Agentes: É quando mais de um agente concorre para a prática de um mesmo crime, fala-se em “concurso de agentes” (art. 29 do CP – que adotou, como regra, a Teoria Monista). Anote-se, porém, que nas hipóteses de “participação dolosamente distinta” (do art. 29, §2°), o Código abandona a já citada Teoria Monista (pois nestes casos, cada agente responderá pelo crime que pretendia cometer). Vale, por fim, lembrar que o sujeito ativo pode ser: autor, coautor ou partícipe. WWW.CURSOJURIDICO.COM WWW.CURSOCEJUS.COM.BR WWW.CURSOFORUM.COM.BR WWW.SUPREMOCONCURSOS.COM.BR (7ª dica) Concurso de Crimes: Ocorre quando o sujeito prática, mediante uma ou mais condutas, vários delitos. Existem três espécies de concurso de crimes: a)concurso material (art. 69 do CP); b)concurso formal (que pode ser: perfeito ou imperfeito - art. 70 do CP); c)crime continuado (art. 71 do CP). Lembre-se, aqui, que existem duas formas distinta para a aplicação da pena nestas hipóteses: o primeiro critério é conhecido como “cúmulo material” (usado nos casos de concurso material e formal imperfeito); o segundo é conhecido como “exasperação” (usado nos casos de formal perfeito e de crime continuado – por ser mais benéfico ao réu). (8ª dica) Espécie de penas e penas vedadas: A pena é a consequência jurídica da prática de um crime, e o CP prevê três espécies: a)privativas de liberdade (art. 33 a 37 do CP); b)restritivas de direito (art. 43 a 48 do CP); c)multa (art. 49 a 52 do CP). Ao seu turno, a Constituição Federal prevê um rol de penas proibidas – art. 5°, XLVII: morte (salvo em caso de guerra); perpétuas; trabalhos forçados; banimento; cruéis. No tocante aos regimes para o cumprimento da pena privativa, o Código trabalha com três possibilidades: fechado, semiaberto e aberto (art. 33 CP); lembre-se que para os crimes hediondos o regime inicial será sempre o fehcado. (9ª dica) Execução Penal: WWW.CURSOJURIDICO.COM WWW.CURSOCEJUS.COM.BR WWW.CURSOFORUM.COM.BR WWW.SUPREMOCONCURSOS.COM.BR Quem regulamenta o tema é a LEP (lei 7.201/84), a qual estabelece uma série de direitos (art. 40 e 41 LEP) e deveres (art. 38 e 39 LEP) ao preso. Dentre eles, destaca-se o direito ao trabalho (inclusive fora do estabelecimento prisional em alguns casos – art. 28 a 36 da LEP). E como benefício pelo trabalho, o preso perceberá a “remição” da pena (art. 126 LEP = para cada três dias de trabalho, abate-se um da pena). Por fim, tem-se que o preso que não respeitar as regras da execução, estará cometendo uma “falta disciplinar” (grave, média ou leve – art. 49 LEP), e ficará sujeito a uma sanção disciplinar (art. 53 LEP), dentre as quais se destaca o R.D.D (regime disciplinar diferenciado – art. 52 LEP). (10ª dica) Prescrição penal: Por fim, vale lembrar que a Lei 12.234, de 05.05.10 alterou dispositivos que tratam da prescrição. Dentre as principais alterações, anota-se que a nova redação do art. 110 do CP alterou a prescrição retroativa (verbis): “A prescrição, depois da sentença condenatória com trânsito em julgado para a acusação ou depois de improvido seu recurso, regula-se pela pena aplicada, não podendo, em nenhuma hipótese, ter por termo inicial data anterior à da denúncia ou queixa”. Ressalta-se, ainda, o teor da nova Súmula 438 do STJ: “É inadmissível a extinção da punibilidade pela prescrição da pretensão punitiva com fundamento em pena hipotética, independentemente da existência ou sorte do processo penal”. WWW.CURSOJURIDICO.COM WWW.CURSOCEJUS.COM.BR WWW.CURSOFORUM.COM.BR WWW.SUPREMOCONCURSOS.COM.BR QUESTÕES DO PROF. MARCELO LEBRE: 01. Acerca do significado dos princípios limitadores do poder punitivo estatal, assinale a opção correta. A). Segundo o princípio da culpabilidade, o direito penal deve limitar-se a punir as ações mais graves praticadas contra os bens jurídicos mais importantes, ocupando-se somente de uma parte dos bens protegidos pela ordem jurídica. B). De acordo com o princípio da fragmentariedade, o poder punitivo estatal não pode aplicar sanções que atinjam a dignidade da pessoa humana ou que lesionem a constituição físico-psíquica dos condenados por sentença transitada em julgado. C). Segundo o princípio da ofensividade, no direito penal somente se consideram típicas as condutas que tenham certa relevância social, pois as consideradas socialmente adequadas não podem constituir delitos e, por isso, não se revestem de tipicidade. D). O princípio da intervenção mínima, que estabelece a atuação do direito penal como ultima ratio, orienta e limita o poder incriminador do Estado, preconizando que a criminalização de uma conduta só se legitima se constituir meio necessário para a proteção de determinado bem jurídico. 02. A respeito do tema da retroatividade da lei penal, assinale a afirmativa correta. (A) A lei penal posterior que de qualquer forma favorecer o agente aplica-se aos fatos anteriores, com exceção daqueles que já tiverem sido objeto de sentença condenatória transitada em julgado. (B) A lei penal mais gravosa pode retroagir, aplicando-se a fatos praticados anteriormente à sua vigência, desde que trate de crimes hediondos, tortura ou tráfico de drogas, como expressamente ressalvado na Constituição. WWW.CURSOJURIDICO.COM WWW.CURSOCEJUS.COM.BR WWW.CURSOFORUM.COM.BR WWW.SUPREMOCONCURSOS.COM.BR (C) A lei penal posterior que de qualquer forma favorecer o agente não se aplica aos fatos praticados durante a vigência de uma lei temporária. (D) A lei penal posterior que de qualquer forma prejudicar o agente não se aplica aos fatos praticados anteriormente, salvo se houver previsão expressa na própria lei nova. 03. Acerca do dolo e da culpa, assinale a opção correta. A. Quando o agente deixa de prever o resultado que lhe era previsível, fica caracterizada a culpa imprópria e o agente responderá por delito preterdoloso. B. Quando o agente, embora prevendo o resultado, não deixa de praticar a conduta porque acredita, sinceramente, que esse resultado não venha a ocorrer, caracteriza-se a culpa inconsciente. C. Quando o agente comete erro sobre elemento constitutivo do tipo legal de crime, exclui- se o dolo, embora seja permitida a punição por crime culposo, se previsto em lei. D. Quando o agente, embora não querendo diretamente praticar a infração penal, não se abstém de agir e, com isso, assume o risco de produzir o resultado que por ele já havia sido previsto e aceito, há culpa consciente. 04. São consideradas causas legais de exclusão da ilicitude: (A) estado de necessidade, legítima defesa e embriaguez voluntária. (B) estado de necessidade, legítima defesa, coação moral resistível e obediência hierárquica de ordem não manifestamente ilegal. (C) estado de necessidade, legítima defesa, coação moral irresistível e obediência hierárquica de ordem não manifestamente ilegal. (D) estado de necessidade, legítima defesa, exercício regular do direito e estrito cumprimento do dever legal. WWW.CURSOJURIDICO.COM WWW.CURSOCEJUS.COM.BR WWW.CURSOFORUM.COM.BR WWW.SUPREMOCONCURSOS.COM.BR 05. São consideradas causas legais de exclusão da culpabilidade: A. coação moral resistível e obediência hierárquica de ordem não manifestamente ilegal. B. coação física irresistível e obediência hierárquica de ordem não manifestamente legal. C. coação física resistível e obediência hierárquica de ordem não manifestamente ilegal. D. coação moral irresistível e obediência hierárquica de ordem não manifestamente ilegal. 06. Assinale a afirmativa incorreta. (A) O erro de tipo incide sobre os elementos que integram o tipo penal, abrangendo qualificadoras, causas de aumento e agravantes. (B) O erro de tipo exclui o dolo, mas o comportamento pode ser punido a título culposo se o erro for escusável (inevitável). (C) O erro de proibição incide sobre o alcance da ilicitude do fato, atuando como causa excludente de culpabilidade. (D) O erro quanto aos pressupostos fáticos de uma causa de exclusão de ilicitude, o erro quanto à existência de uma causa excludente de ilicitude e o erro quanto aos limites de uma excludente de antijuridicidade são considerados “descriminantes putativos”. 07. Arlete, em estado puerperal, manifesta a intenção de matar o próprio filho recém nascido. Após receber a criança no seu quarto para amamentá-la, a criança é levada para o berçário. Durante a noite, Arlete vai até o berçário, e, após conferir a identificação da criança, a asfixia, causando a sua morte. Na manhã seguinte, é constatada a morte por asfixia de um recém nascido, que não era o filho de Arlete. Diante do caso concreto, assinale a alternativa que indique a responsabilidade penal da mãe. (A) Crime de homicídio, pois, o erro acidental não a isenta de responsabilidade. WWW.CURSOJURIDICO.COM WWW.CURSOCEJUS.COM.BR WWW.CURSOFORUM.COM.BR WWW.SUPREMOCONCURSOS.COM.BR (B) Crime de homicídio, pois, uma vez que o art. 123 do CP trata de matar o próprio filho sob influência do estado puerperal, não houve preenchimento dos elementos do tipo. (C) Crime de infanticídio, pois houve erro quanto à pessoa. (D) Crime de infanticídio, pois houve erro essencial. 08. Marcus, visando roubar Maria, a agride, causando-lhe lesões corporais de natureza leve. Antes, contudo, de subtrair qualquer pertence, Marcus decide abandonar a empreitada criminosa, pedindo desculpas à vítima e se evadindo do local. Maria, então, comparece à delegacia mais próxima e narra os fatos à autoridade policial. No caso acima, o delegado de polícia (A) deverá instaurar inquérito policial para apurar o crime de roubo tentado, uma vez que o resultado pretendido por Marcus não se concretizou. (B) nada poderá fazer, uma vez que houve a desistência voluntária por parte de Marcus. (C). (D) nada poderá fazer, uma vez que houve arrependimento posterior por parte de Marcus. 09. Acerca da execução penal, assinale a opção correta. A. É permitido o emprego de cela escura. B. São permitidas as sanções coletivas. C. O condenado à pena privativa de liberdade é obrigado a realizar qualquer trabalho que lhe for conferido, independentemente de suas aptidões e de sua capacidade. D. O trabalho externo será admissível para os presos em regime fechado somente em serviço ou obras públicas realizadas por órgãos da administração direta ou indireta, ou entidades privadas, desde que tomadas as cautelas contra a fuga e em favor da disciplina. WWW.CURSOJURIDICO.COM WWW.CURSOCEJUS.COM.BR WWW.CURSOFORUM.COM.BR WWW.SUPREMOCONCURSOS.COM.BR 10. Entre as penas restritivas de direitos previstas no Código Penal, não está incluída A a perda de bens e valores. B a interdição permanente de direitos. C a prestação de serviço a entidades públicas. D a prestação pecuniária. GABARITO 1.D/2.C/3.C/4.D/5.D/6.B/7.C/8.C/9.D/ 10.B DICAS DIREITO PENAL PROF. FELIPE NOVAES Parte Especial (Crimes em espécie) Professor de Direito Penal do Curso Jurídico; Doutorando em Direito pela UGF; Mestre em Direito Penal pela UGF; Professor da EMERJ, do CEJUS (Salvador), da Pós-graduação em Direito Penal e Processual Penal da UGF; Palestrante em diversos Seminários no Brasil. http://professorfelipenovaes.blogspot.com/ WWW.CURSOJURIDICO.COM WWW.CURSOCEJUS.COM.BR WWW.CURSOFORUM.COM.BR WWW.SUPREMOCONCURSOS.COM.BR DICAS DIREITO PENAL PROF. GABRIEL HABIB Leis Penais Especiais Professor de Direito Penal do Curso Jurídico (PR) e do Curso FÓRUM (RJ); Defensor Público Federal; Pós-graduado em Direito Penal Econômico Internacional pelo Instituto da Universidade de Coimbra, Portugal- Professor da EMERJ; Professor da Pós-Graduação da Universidade Estácio de Sá Professor de diversos cursos preparatórios para concursos no Brasil http://www.tvhabib.com/ DICA 1 – O princípio da legalidade, previsto no art.1o do CP e no art. 5o, XXXIX da Constituição, prevê que não ha crimes e penas sem previsão legal. Vale lembrar que este princípio também se aplica às medidas de segurança e as contravenções penais. WWW.CURSOJURIDICO.COM WWW.CURSOCEJUS.COM.BR WWW.CURSOFORUM.COM.BR WWW.SUPREMOCONCURSOS.COM.BR Dica 2 – O mesmo princípio impede a edição de leis locais (estaduais e municipais), bem como medidas provisórias em matéria penal (art.62, §1o, I, b) da Constituição). Dica 3 – O mesmo princípio impede a utilização da analogia em matéria penal, quando utilizada para criar crimes e penas não previstas em lei. Porém a analogia poderá ser empregada em bonam partem. Dica 4 – O CP para determinar o tempo do crime adotou a teoria da atividade, art. 4o, por isso o tempo do crime é o tempo da conduta, ainda que outro seja o do resultado. Esta regra não pode ser confundida com a teoria da ubiqüidade, adotada para determinar o Lugar do Crime, art.6o, que considera praticado o crime tanto no lugar da conduta, no todo ou em parte, bem como o lugar onde se produziu ou deveria produzir-se o resultado. Dica 5 – A leis penais benéficas sempre retroagem aos fatos anteriores, mesmo que decididos por sentença transitada em julgado. Esta retroatividade somente não ocorre quando se tratar de leis penais temporárias ou excepcionais, art.3o, que têm ultra-atividade. WWW.CURSOJURIDICO.COM WWW.CURSOCEJUS.COM.BR WWW.CURSOFORUM.COM.BR WWW.SUPREMOCONCURSOS.COM.BR Dica 6 – A competência para aplicar a lei benéfica depois do trânsito em julgado da sentença condenatória é do juiz da execução penal, conforme entendimento do STF no enunciado 611 da súmula. Dica 7 – A eficácia da lei penal no espaço está regulada pelo princípio da territorialidade, devendo ser aplicada aos crimes ocorridos no território nacional. Há no art.7o situações taxativas de extraterritorialidade são exceções. Dica 8 – O art.7o, I, prevê hipóteses de extraterritorialidade incondicionada, por isso a lei brasileira é aplicada mesmo que condenado ou absolvido o agente no estrangeiro, conforme dispõe o art.7o, §1o. É claro que nessas situações, se o agente for condenado no estrangeiro e cumprir a pena aplicada, haverá compensação da pena cumprida no estrangeiro e aplicada na condenação brasileira, conforme prevê o art.8o do CP. Dica 9 – No art.7o, II e seu §3o, há situações de extraterritorialidade condicionada, as condições estão previstas no §2o, do mesmo artigo, e devem estar todas presentes, a falta de qualquer uma delas impede a aplicação da lei brasileira. Dica 10 – A Lei de Tortura – lei 9455/97 – tem regra específica de extraterritorialidade incondicionada quando o sujeito passivo da tortura for WWW.CURSOJURIDICO.COM WWW.CURSOCEJUS.COM.BR WWW.CURSOFORUM.COM.BR WWW.SUPREMOCONCURSOS.COM.BR brasileiro e a tortura praticada no estrangeiro. É uma exceção a regra contida no art.7o, §3o do CP, que prevê extraterritorialidade condicionada. Dica 11 – As contravenções penais e os crimes são as duas espécies de infrações penais previstas pela legislação brasileira, foi adotado um sistema bipartido. No Brasil a palavra DELITO é utilizada como sinônimo de CRIME, não há uma classe específica de ilícito penal denominada delito. Dica 12 – Principais diferenças entre crime e contravenção penal: a) Gravidade – crimes são mais graves, contravenções menos graves. b) Tentativa – crimes admitem tentativa, contravenções não tem tentativa. c) Extraterritorialidade – os crimes tem regra de extraterritorialidade, as contravenções não admitem, assim a lei de contravenções brasileira somente é aplicável a contravenções ocorridas no Brasil, nunca no estrangeiro. d) Limite de pena – o limite para os crimes é de 30 anos, para as contravenções é de 5 anos. e) Tipo de pena – para os crimes há reclusão ou detenção com ou sem multa. Para as contravenções penais a pena é de prisão simples ou de multa (qualquer uma das duas sozinhas) ou as duas combinadas. Dica 13 – Tentativa perfeita – ocorre somente em crimes materiais quando a execução é todo praticada, mas o resultado não ocorre por circunstância alheia WWW.CURSOJURIDICO.COM WWW.CURSOCEJUS.COM.BR WWW.CURSOFORUM.COM.BR WWW.SUPREMOCONCURSOS.COM.BR a vontade do agente. Tentativa imperfeita – ocorre em crimes materiais, formais ou de mera conduta, que sejam plurissubsistentes, quando DURANTE a execução do crime for interrompida por circunstância alheia a vontade do agente. Dica 14 – Tentativa branca ou incruenta – ocorre quando o bem jurídico não sofre qualquer tipo de lesão como conseqüência da tentativa. Tentativa vermelha ou cruenta – o bem jurídico é lesionado, embora não chegue a consumação. Dica 15 – A tentativa é hipótese de adequação típica mediata ou indireta, que causa diminuição da pena. A pena deverá ser aplicada como no crime consumado, devendo incidir na terceira fase da dosimetria da pena (art.68 critério trifásico) como causa de diminuição de pena. Dica 16 – Não admitem tentativa: a) Os crimes unissubsistentes – pois dependem de um único ato executório que já causa a consumação, se o agente inicia a execução, pratica o tal ato único, o crime já está consumado, não sendo possível caracterizar a tentativa. b)Os crimes omissivos próprios – ou o agente se omite e o crime está consumado, ou ele faz o que a lei mandou fazer e não houve crime. ATENÇÃO – os crime omissivos impróprios (comissivos por omissão) WWW.CURSOJURIDICO.COM WWW.CURSOCEJUS.COM.BR WWW.CURSOFORUM.COM.BR WWW.SUPREMOCONCURSOS.COM.BR admitem tentativa, pois o agente pode se omitir dolosamente e o resultado não ocorrer por circunstâncias alheias a vontade dele. P.ex. a mãe decide parar de alimentar o filho, pretendendo sua morte, o pai percebe o que esta acontecendo e salva a vida da criança. A mãe deverá responder por tentativa de homicídio doloso. c) Os crimes culposos – os crimes culposos dependem do resultado, conforme dispõe o art.18,II do CP, por isso se o resultado não ocorre o fato é atípico, não há tentativa. d)Os crimes preterdolosos, como o resultado qualificador é culposo a tentativa não é possível pelos mesmos motivos acima. e)Crime habitual próprio– são crimes que exigem uma reiteração da conduta para tipificação do fato, por isso se o agente pratica a conduta uma única vez ou se faz eventualmente o fato é atípico. Assim, a doutrina entende que a tentativa seria atípica já que somente há relevância penal com a repetição habitual da conduta. f)Crimes de atentado – são crimes que a tentativa é considerada como modalidade consumada no próprio tipo penal, não há aplicação do art.14,II. P.ex. art.352 do CP. g)Crimes que dependem de resultado para serem punidos – são fatos que somente tem relevância penal quando o resultado ocorre, a relevância penal está vinculada ao resultado. P.ex. art.122 do CP. WWW.CURSOJURIDICO.COM WWW.CURSOCEJUS.COM.BR WWW.CURSOFORUM.COM.BR WWW.SUPREMOCONCURSOS.COM.BR h)Contravenções penais – a tentativa não é punível na forma do art.4o da LCP – 3688/41 Dica 17 – Os crimes comissivos são aqueles que o tipo penal prevê uma ação como conduta núcleo do tipo legal. Os omissivos próprios são aqueles que tem a omissão prevista no tipo penal, a omissão é a conduta normal, ordinária, PROPRIA do crime. O crime comissivo por omissão, também chamado de omissivo impróprio, é um crime que deveria ser praticado por ação, mas foi praticado por omissão, somente poderá ser tipificado quando o omitente for garantidor (art.13, §2o). Portanto, os crimes comissivos por omissão ou omissivos impróprios exigem a posição de garantidor do omitente, é essa posição que cria para ele a obrigação de agir para impedir o resultado e torna possível a adequação típica da omissão em tipos que originalmente deveriam ser praticados por ação. Dica 18 – São hipóteses de exclusão da tipicidade – TORNAM O FATO ATÍPICO!!! a) Caso fortuito e força maior – exclui a conduta. b) Hipnose – exclui a conduta. c) Sonambulismo – exclui a conduta. d) Movimento reflexo – exclui a conduta. WWW.CURSOJURIDICO.COM WWW.CURSOCEJUS.COM.BR WWW.CURSOFORUM.COM.BR WWW.SUPREMOCONCURSOS.COM.BR e) Coação física irresistível – aquela que exclui o controle dos movimentos do corpo – um empurrão por exemplo. – exclui a conduta. f) Erro de tipo inevitável, invencível, escusável – exclui tanto o dolo, quanto a culpa – torna o fato atípico. Já o erro de tipo evitável, vencível ou inescusável somente exclui a tipicidade dolosa, mantém, se previsto em lei, o crime culposo. g) Arrependimento eficaz e desistência voluntária – são excludentes de tipicidade mediata da tentativa, permite que o agente seja punido pelo que ele causou. Por exemplo: tinha o dolo de matar, iniciou os atos executórios, desistiu e com isso não houve a morte. Não responde por tentativa de homicídio, mas por qualquer resultado que a vitima tenha sofrido, como uma possível lesão corporal. h) Crime impossível – exclui a tentativa quando por ineficácia absoluta do meio ou absoluta impropriedade do objeto o crime jamais se consumaria. Não há qualquer punição. i) Princípio da insignificância – embora o fato esteja formalmente previsto em lei, não será típico materialmente, pois não houve lesão grave para o bem jurídico tutelado. O fato é atípico. Dica 19 – Excludentes de Antijuridicidade ou Ilicitude: a) art. 23 – Estado de necessidade, legítima defesa, estrito cumprimento do dever legal e exercício regular do direito. WWW.CURSOJURIDICO.COM WWW.CURSOCEJUS.COM.BR WWW.CURSOFORUM.COM.BR WWW.SUPREMOCONCURSOS.COM.BR b) É possível a previsão de outras causas específicas para certos crimes, como ocorre no art.128 para o aborto e no art.36 da 9605/98 para os crimes ambientais. c) A doutrina reconhece uma causa SUPRALEGAL de exclusão da ilicitude – ATENÇÃO – se o consentimento estiver no tipo, será excludente de tipicidade, como ocorre no art.150 (violação de domicílio), mas quando não estiver previsto no tipo será excludente supralegal (não previsto em lei) da antijuridicidade ou ilicitude. Dica 20 – Excludentes de Culpabilidade: a) inimputabilidade penal – art. 26, caput – por doença mental que afasta a capacidade integralmente, torna absolutamente incapaz de se auto-controlar; art.27 – pela menoridade penal (menos de 18 anos); art.28, §1o - por embriaguez completa, proveniente do caso fortuito ou força maior, ATENÇÃO – esta embriaguez deve excluir completamente a capacidade do agente, se somente reduz ele será punido. b) Erro de proibição inevitável, invencível ou escusável – que o ocorre quando o agente sabe o que está fazendo, quer fazer, mas não sabe, nem tinha como saber, que era proibido ( que era ilícito). Se o erro de proibição for vencível, evitável ou inescusável não exclui a culpabilidade, mas diminuirá a pena (art.21, p. Único) WWW.CURSOJURIDICO.COM WWW.CURSOCEJUS.COM.BR WWW.CURSOFORUM.COM.BR WWW.SUPREMOCONCURSOS.COM.BR c) Coação moral irresistível (a física exclui a tipicidade) e obediência hierárquica, desde que a ordem do superior hirarquico não seja manifestamente ilegal – ATENÇÃO – somente há hierarquia em relações laborativas PÚPLICAS, em relações privadas, familiares ou religiosas NÃO HÁ hierarquia, pode haver coação, mas nunca hierarquia. OBS – vale lembrar que a embriaguez VOLUNTÁRIA e a CULPOSA não excluem a imputabilidade, aplica-se a teoria da ACTIO LIBERA IN CAUSA. Art.28,II do CP. Dica 21 – Diferença fácil entre erro de tipo e de proibição em questões de caso concreto: a) se o agente NÃO SABE O QUE ESTÁ FAZENDO, ou seja, acha que está fazendo uma coisa, mas na verdade está fazendo outra (esta prevista como crimes), estará em erro de tipo, NINGUÉM PODE QUERER FAZER ALGO, SEM SABER O QUE ESTÁ FAZENDO, por isso o erro de tipo exclui o dolo. - TIPICIDADE b) Se o agente SABE O QUE ESTÁ FAZENDO , QUER FAZER, MAS NÃO SABE QUE É CRIME, erra quanto a proibição, quanto a ilicitude do fato, o erro será de proibição, não tem consciência da ilicitude – CULPABILIDADE. WWW.CURSOJURIDICO.COM WWW.CURSOCEJUS.COM.BR WWW.CURSOFORUM.COM.BR WWW.SUPREMOCONCURSOS.COM.BR Dica 22 – Erro quanto a pessoa – art.20, §3o – quando o agente quer praticar um crime contra uma determinada pessoa e por confusão pratica contra outra pessoa, achando que era a que queria atingir, responde como se tivesse praticado o crime contra quem queria atingir. Dica 23 - A mesma coisa ocorre no ABERRATIO ICTUS, erro na execução, previsto no art.73 do CP, que ocorre quando o agente por erro ou acidente no uso dos meios de execução atinge pessoa diversa da que queria atingir. Devendo responder como se tivesse atingido quem ele queria. P.ex. o policial que mira no sequestrador e, por erro ou acidente no uso da arma, acaba atingindo o refém. Deverá responder como se tivesse atingido o sequestrador e absolvido com base na legitima defesa. Dica 24 – o erro na execução – aberratio ictus – não pode ser confundido com o resultado diverso do pretendido – aberratio criminis – que ocorre quando o agente com o dolo de atingir uma coisa (crime de dano) acaba por atingir uma pessoa. Nessa hipótese o art.74 do CP prevê que o agente deve responder culposamente. Então por ex. Se com o dolo de praticar crime de dano, quer quebrar uma janela, a pedra acaba atingindo uma pessoa, causando lesão corporal, deverá o agente: 1- se a janela não foi quebrada, somente a pessoa atingida – responder somente pela lesão corporal culposa; 2 – se quebrou a WWW.CURSOJURIDICO.COM WWW.CURSOCEJUS.COM.BR WWW.CURSOFORUM.COM.BR WWW.SUPREMOCONCURSOS.COM.BR janela e atingiu a pessoa – por concurso formal (art.70) entre o crime de dano doloso e o crime de lesão corporal culposa. Dica 25– ABERRATIO CAUSAE – ocorre quando o agente pratica a conduta, com o dolo de causar um determinado resultado, e acredita, por erro, que o resultado foi produzido (na verdade não ocorreu). Então pratica uma segunda conduta, já sem o dolo anterior, e acaba por causar o resultado que queria anteriormente. A doutrina brasileira entende que o agente deverá responder pelo crime consumado, permitindo a extensão do dolo, presente na primeira conduta, ao resultado causado no segundo momento – é o chamado dolo geral. Por ex. O agente com dolo de matar atira na vítima, acredita que causou a morte (que na verdade não aconteceu), então decide ocultar o cadáver jogando em um rio que passa pelo local, com esta segunda conduta causa a morte por afogamento. Deve responder como se tivesse matado na primeira conduta. Dica 26 – O arrependimento posterior – é causa de diminuição de pena – art.16 – incide na terceira fase da dosimetria - ATENÇÃO – não pode ser confundido com o arrependimento eficaz (este evita a consumação, enquanto o posterior é depois de consumado). O arrependimento posterior tem quatro requisitos – 1 – crime sem violência ou grave ameaça; 2 – reparação integral WWW.CURSOJURIDICO.COM WWW.CURSOCEJUS.COM.BR WWW.CURSOFORUM.COM.BR WWW.SUPREMOCONCURSOS.COM.BR dos danos; 3 – a reparação deve ser feita até o RECEBIMENTO da denúncia ou da queixa; 4 – por ato VOLUNTÁRIO do agente. Dica 27 – Na desistência voluntária e no arrependimento eficaz (art.15), bem como no arrependimento posterior (art.16) a lei exige VOLUNTARIAMENTE, mas NÃO exige que seja ESPONTÂNEO, ou seja, se o agente não pode ser forçado a desistir ou se arrepender, mas a idéia pode partir de terceira pessoa, até da própria vítima. Dica 28 – Dolo direto – quando o agente dirige sua conduta livre e consciente a realizar um determinado resultado, portanto tem uma finalidade, um propósito. Ele QUER realizar a conduta descrita no tipo penal. O dolo direto está regido pela teoria da vontade. Dica 29 – Dolo de primeiro grau – é a vontade de realizar o objetivo principal do agente, aquele objetivo final da conduta, aquilo que ele quer de forma principal, que move sua atuação. Dica 30 – Dolo de segundo grau – é a vontade de realizar qualquer outro resultado que seja necessário, certo, para conseguir alcançar o objetivo principal. São as conseqüências que acontecerão, com certeza, em virtude dos meios empregados para alcançar o objetivo principal. Por ex. Se o agente WWW.CURSOJURIDICO.COM WWW.CURSOCEJUS.COM.BR WWW.CURSOFORUM.COM.BR WWW.SUPREMOCONCURSOS.COM.BR decide praticar um homicídio, quer a morte de uma determinada pessoa, e seleciona como meio intoxicá-la dentro de uma sala de aula, sabendo que causará necessariamente a morte dos outros alunos, terá dolo de primeiro grau na morte da vitima principal e de segundo grau em todas as demais mortes. Dica 31 - Dolo eventual – há quando o agente prevê o resultado como conseqüência de sua conduta e ACEITA causar tal resultado, ele não quer, mas aceita o resultado como conseqüência de sua conduta. O CP adotou para o dolo eventual a teoria do consentimento, também chamada de teoria do assentimento ou assunção. Dica 32 – Culpa – ocorre crime culposo quando o agente causa um resultado, previsto ou previsível, através de uma conduta de inobservância de deveres objetivos de cuidado. Portanto, são elementos do crime culposo: 1- uma conduta descuidada – imprudência, negligência ou imperícia. 2- um resultado previsível. 3- nexo causal. 4- previsão no tipo penal (só há crime culposo quando expressamente previsto no tipo penal). Dica 33 – Culpa consciente – o agente prevê o resultado como conseqüência de sua conduta (até aqui igual ao dolo eventual), mas acredita ser capas de evitá- lo. Nega o resultado, não quer e não aceita causar o resultado. WWW.CURSOJURIDICO.COM WWW.CURSOCEJUS.COM.BR WWW.CURSOFORUM.COM.BR WWW.SUPREMOCONCURSOS.COM.BR Dica 34 – Culpa inconsciente – o agente NÃO PREVÊ o resultado, embora este resultado fosse previsível. ATENÇÃO – só há crime culposo quando o resultado for ao menos previsível, se o agente prevê a culpa é consciente, se não prevê, embora previsível, a culpa é inconsciente. Dica 35 – Preterdolo – crime preterdoloso é uma das espécies de crime qualificado pelo resultado, ocorre quando o legislador prevê uma qualificadora ou uma causa de aumento de pena exclusivamente culposa para um crime doloso. O agente tem o dolo de causar um determinado resultado e por culpa acaba causando resultado mais grave. Por ex. Lesão corporal seguida de morte (art.129, §3o) o dolo era de lesionar, mas por imprudência no ato de lesão, acaba causando a morte da vítima. Se o dolo fosse de matar haveria homicídio doloso. Dica 36 – a ausência de dolo ou culpa torna o fato atípico. Por ex. Se alguém conduz um veículo automotor com toda a prudência necessária, observando todas as regras de trânsito, e sem querer causar qualquer resultado proibido, mas mesmo assim atropela um pedestre que se atirou na frente do automóvel repentinamente, não há homicídio, nem doloso nem culposo, houve um mero acidente, irrelevante para o direito penal. O fato é atípico! WWW.CURSOJURIDICO.COM WWW.CURSOCEJUS.COM.BR WWW.CURSOFORUM.COM.BR WWW.SUPREMOCONCURSOS.COM.BR Dica 37 – Teoria da Pena – são espécies de penas – art.32 do CP – as penas privativas de liberdade, as penas restritivas de direitos e as penas de multa. Não há outra espécie de pena, o dispositivo legal é taxativo. Dica 38 – As penas privativas de liberdade podem ser divididas em: 1- prisão simples (exclusiva das contravenções penais) e 2- reclusão ou detenção – para os crimes. As diferenças entre elas são apenas de rigor na execução, não há diferenças essenciais. Dica 39 – as penas restritivas de direitos estão previstas no art.43 que é taxativo, não cabe ao juiz criar outras não previstas. É claro que as leis especiais podem prever outras espécies desde que expressas em lei penal (princípio da legalidade). Dica 40 – as penas restritivas de direitos são autônomas e substitutivas das penas privativas de liberdade. Portanto, cumpridos os requisitos do art.44 do CP o juiz deverá substituir a pena privativa de liberdade pela restritiva de direitos. O Código de Trânsito Brasileiro – lei 9503/97 – apresenta uma exceção a esta regra, nele há previsão de penas privativas de liberdade cumuladas com penas restritivas de direitos (proibição de dirigir), devendo o juiz condenar pelas duas penas cumulativamente. Claro que a pena privativa de liberdade WWW.CURSOJURIDICO.COM WWW.CURSOCEJUS.COM.BR WWW.CURSOFORUM.COM.BR WWW.SUPREMOCONCURSOS.COM.BR poderá ser substituída, desde por outras restritivas, cumpridos os requisitos do art.44 do CP. Dica 41 – as penas de multa são consideradas divida de valor e serão executadas observada a legislação de execução fiscal. Entretanto, não perde a natureza de pena, não podendo ser cobrada do patrimônio herdado pelo herdeiros em caso de morte do condenado (princípio da intranscêndencia penal – art.5,XLV da CRFB/88), pois nenhuma pena passará da pessoa do condenado. Dica 42 – Detração – consiste no abatimento do tempo de prisão processual (temporária, preventiva, flagrante, sentença condenatória não transitada em julgado e sentença de pronúncia) ou de internação cautelar na pena aplicada na condenação ou na medida de segurança. Conforme dispõe o art.42 do CP. Dica 43 – Cabe trabalho externo para o condenado em qualquer dos três regimes – fechado, semiaberto e aberto – art.36 da LEP – 7210/84 Dica 44 – o trabalho do preso não é regido pela CLT, mas é remunerado e gera efeitos previdenciários gerais. WWW.CURSOJURIDICO.COM WWW.CURSOCEJUS.COM.BR WWW.CURSOFORUM.COM.BR WWW.SUPREMOCONCURSOS.COM.BR Dica 45 – a remição de parte da pena pelo trabalho (ou pelo ESTUDO – STJ – Súmula 341), somente se aplica aos condenados a pena PRIVATIVA DE LIBERDADE, que estejam cumprindo em REGIME FECHADO ou SEMIABERTO – não se aplica no regime ABERTO, no livramento condicional, nas penas restritivas de direitos e na multa. Art.126 da LEP 7210/84 Dica 46 – a remição será considerada como pena cumprida para cálculo de benefícios penais em percentual da pena, como a progressão, o livramento condicional e o indulto art.128 da LEP – 7210/84 Dica 47 – a remição será perdida integralmente em caso de falta disciplinar (art. 127 da LEP – 7210/84) conforme entendimento do STF na Súmula Vinculante n.9. Dica 48 – PODE ser aplicada pena restritiva de direitos aos reincidentes em crimes dolosos, quando for socialmente recomendável, e desde que a reincidência não seja NO MESMO CRIME. Conforme art.44, II e §3o do CP. Dica 49 – O livramento condicional será concedido: art.83 do CP a) nos crimes comuns – para primários – 1/3 da pena b) nos crimes comuns – para reincidentes – 1/2 da pena WWW.CURSOJURIDICO.COM WWW.CURSOCEJUS.COM.BR WWW.CURSOFORUM.COM.BR WWW.SUPREMOCONCURSOS.COM.BR c) nos crimes hediondos ou equiparados – primários (e reincidentes em crimes comuns, não hediondos) – 2/3 da pena. d) Os reincidentes ESPECÍFICOS em crimes hediondos ou equiparados NÃO terão livramento condicional. Dica 50 – Progressão de Regime a) nos crimes comuns – art.112 da LEP – tem direito com 1/6 da pena e bom comportamento. b) Nos crimes hediondos e equiparados – art.2o, §§ 1o e 2o da Lei 8072/90 – se primário 2/5 da pena, se reincidente 3/5 da pena, além de bom comportamento. OBS – MUIIIIIITTTTTOOOOOO IMPORTANTEEEEE – nos crimes hediondos e equiparados praticados até a lei 11464 / 07 – a progressão de regime será com 1/6 da pena (aplica a LEP) é o que dispõe a Súmula Vinculante 26 do STF. Dica 51 – a prescrição retroativa NÃO acabou com a alteração do art.110 do CP, ela somente não pode mais ser aplicada entre o CRIME e o RECEBIMETO da DENÚNCIA ou QUEIXA, mas continua existindo para os demais intervalos – entre o recebimento da DENUNCIA ou QUEIXA e a publicação da SENTENÇA condenatória recorrível... etc (ver art.117 do CP) WWW.CURSOJURIDICO.COM WWW.CURSOCEJUS.COM.BR WWW.CURSOFORUM.COM.BR WWW.SUPREMOCONCURSOS.COM.BR Dica 52 – Existem três espécies de concurso de crimes – concurso material (art.69), concurso formal – próprio ou impróprio (art.70) e o crime continuado (art.71). Dica 53 - No concurso material o agente pratica várias condutas – ações ou omissões - que configuram vários crimes, que podem ser idênticos (concurso material homogêneo) ou diferentes (concurso material heterogêneo), não há qualquer ligação entre os crimes. O agente será condenado por cada crimes e ao final as penas serão somadas, pelo critério de cumulação. Dica 54 – No concurso formal, previsto no art.70, o agente pratica uma única conduta, ação ou omissão, que leva a dois ou mais crimes. Portanto, os crimes derivam de uma única conduta. O concurso formal pode ser próprio ou impróprio, também chamados de perfeito ou imperfeito respectivamente. No próprio há dolo de praticar apenas um dos crimes e os demais ocorrem a titulo de culpa; ou há culpa em todos eles, devendo ser aplicada somente uma pena, a maior entre os crimes, elevada de 1/6 a ½. Já no concurso formal impróprio o agente tem o dolo, com desígnios autônomos, na prática de cada crime, quer todos ele, se aproveita da conduta única para praticar todos os crimes. Nesta hipótese as penas devem ser aplicadas cumulativamente. WWW.CURSOJURIDICO.COM WWW.CURSOCEJUS.COM.BR WWW.CURSOFORUM.COM.BR WWW.SUPREMOCONCURSOS.COM.BR Dica 55 – Crime continuado – exige como requisito que os crimes sejam da mesmo espécie – para o STF e STJ - são crimes previstos nos mesmo tipo legal, ou seja, no mesmo artigo da lei penal. Então pode ser configurado entre crimes simples e qualificados ou com causas de aumento de pena. P.ex. entre vários furtos simples ou entre furto simples e outros qualificados. NÃO é possível configurar crime continuado entre crimes diferentes, p.ex. furto e roubo! OBS. Embora o roubo e o latrocínio estejam no mesmo artigo (art.157), os tribunais superiores entendem que não pode configurar o crime continuado. OBS2. A súmula 605 do STF que proíbe crime continuado em crimes contra a vida, NÃO é mais aplicada. Pode ser configurado o crime continuado no art.71, p.único. Dica 56 – No concurso de pessoas o CP adotou a teoria unitária, quem de qualquer modo concorre para o crime, responde por ele. Assim, todos os níveis de concurso, co-autoria ou participação, acarretam a responsabilidade pelo mesmo crime, conforme previsto no art.29. Porém, é bom lembrar, que a unidade de crimes não acarreta necessariamente a unidade de penas, devendo ser esta aplicada na medida da culpabilidade do agente, pelos critérios de individualização da pena. WWW.CURSOJURIDICO.COM WWW.CURSOCEJUS.COM.BR WWW.CURSOFORUM.COM.BR WWW.SUPREMOCONCURSOS.COM.BR Dica 57 – São requisitos do concurso de pessoas, se algum destes requisitos não estiver presente, não há concurso de pessoas, devendo cada um responder pelo seu crime. a) A pluralidade de pessoas cada uma com sua conduta. b) A relevância causal de cada conduta, de cada sujeito, com o crime praticado. c) O liame subjetivo entre os agentes, que é a convergência de vontades. d) Unidade de infração penal, todos devem saber que estão praticando aquele crime, conhecer os elementos da conduta, e querer praticar a mesma infração penal. Dica 58 – Comunicabilidade das circunstâncias de caráter pessoal ou subjetivas – o art.30 do CP apresenta como regra a incomunicabilidade das circunstâncias subjetivas, elas somente devem incidir no crime de quem tem a qualidade específica, não se estende aos demais agentes. Por isso, se um filho é ajudado por um terceiro a matar o próprio pai, somente aquele (filho) terá a agravante do crime praticado contra ascendente, embora ambos respondam pelo mesmo crime de homicídio, a agravante, por ser de caráter pessoal não se comunica com o outro agente. Por outro lado, se a circunstância de caráter pessoal for elementar do tipo penal a comunicabilidade ocorrerá, por isso há WWW.CURSOJURIDICO.COM WWW.CURSOCEJUS.COM.BR WWW.CURSOFORUM.COM.BR WWW.SUPREMOCONCURSOS.COM.BR concurso de pessoas em crimes próprios ou de mão própria, como ocorre no infanticídio ou nos crimes próprios de funcionários públicos. Por exemplo, se um particular ajudar um funcionário público no crime de peculato, deve responder com ele por peculato. Dica 59 – São causas extintivas da punibilidade estão previstas no art.107 do CP. São elas: I- a morte do agente; II – anistia, graça e indulto; III- pela retroatividade da lei que não mais considera o fato criminoso; IV- pela prescrição, decadência ou perempção; V- pela renúncia do direito de queixa ou pelo perdão aceito, nos crimes de ação penal privada; VI- pela retratação do agente nos casos em que a lei a admite; VII e VIII – revogados; IX- pelo perdão judicial nos casos previstos em lei. Dica 60 – A morte do agente extingue a punibilidade. Quando ocorrer depois do trânsito em julgado da condenação, faz cessar de imediato a execução da pena. Seja qual for a modalidade de pena aplicada não poderá ultrapassar a pessoa do condenado atingindo os herdeiros, princípio da intranscendência penal. ATENÇÃO: a pena de multa, embora seja dívida de valor, não pode ultrapassar a pessoa do condenado. Assim, em caso de morte do condenado, ela não poderá ser cobrada dos herdeiros, nem mesmo nos valores herdados. WWW.CURSOJURIDICO.COM WWW.CURSOCEJUS.COM.BR WWW.CURSOFORUM.COM.BR WWW.SUPREMOCONCURSOS.COM.BR Dica 61 – A punibilidade será extinta pela decadência quando o ofendido deixar de representar ou oferecer queixa no prazo legal. Em regra o prazo é de 6 meses a contar da data que o agente soube quem foi o autor do crime. Dica 62 – A prescrição consiste na extinção da punibilidade pelo decurso do tempo, ou seja, a passagem do tempo causa a perda da pretensão punitiva ou da pretensão da executória. Se a prescrição ocorre antes do trânsito em julgado da condenação, ela atinge a pretensão punitiva; se ocorre depois do trânsito em julgado da condenação, atinge a pretensão executória. Dica 63 – Os prazos prescricionais estão no art. 109 do CP, devem ser calculados pela pena em abstrato prevista no tipo penal. Após o trânsito em julgado da condenação para a acusação, ainda que pendente recurso da defesa, a prescrição passa a ser calculada com a pena da condenação, pena em concreto, podendo retroage até o recebimento da denúncia. Esta é a chamada prescrição retroativa. ATENÇÃO: A alteração incluída no CP acabou com a prescrição retroativa somente entre a data do crime e o recebimento da denúncia ou queixa, nos demais intervalos entre as causas interruptivas (art.117) ela continua sendo aplicada. Dica 64 – no caso de concurso de crimes a prescrição incide sobre cada um isoladamente, conforme dispõe o art.119 do CP. WWW.CURSOJURIDICO.COM WWW.CURSOCEJUS.COM.BR WWW.CURSOFORUM.COM.BR WWW.SUPREMOCONCURSOS.COM.BR Dica 65 – A renúncia ao direito de representação e de queixa causa extinção da punibilidade. A renúncia pode ser expressa ou tácita, considera-se renúncia tácita a prática de ato incompatível com a vontade de ver o agente punido, como convidar o agente para um jantar ou uma festa. Dica 66 – na ação penal privada em sentido estrito, se o ofendido oferece a queixa, não poderá mais renunciar. Porém, poderá perdoar, o perdão do fendido somente se admite depois do oferecimento da queixa e deve ser bilateral, ou seja, o perdão do ofendido somente surte efeito de extinção da punibilidade com a aceitação do querelado (réu). Dica 67- já na ação penal pública condicionada a representação, o ofendido deve renunciar ao direito de representação até exercê-lo. Após o exercício da representação, ele poderá se retratar até o oferecimento da denúncia. Se a denúncia for oferecida pelo MP, não caberá mais a retratação, pois a ação penal pública é regida pela indisponibilidade. Dica 68 – A condenação penal transitada em julgado acarreta efeitos penais e extrapenais, os efeitos penais são a aplicação da pena e outros efeitos secundários, como a perspectiva de reincidência, maus antecedentes, entre outras. As conseqüências extrapenais gerais estão previstas nos art.91 WWW.CURSOJURIDICO.COM WWW.CURSOCEJUS.COM.BR WWW.CURSOFORUM.COM.BR WWW.SUPREMOCONCURSOS.COM.BR (conseqüências automáticas, independem de previsão na sentença) e art. 92 (conseqüências não automáticas dependem de previsão motivada na sentença) do Código Penal. São elas: Art. 91 - São efeitos da condenação: I - tornar certa a obrigação de indenizar o dano causado pelo crime; II - a perda em favor da União, ressalvado o direito do lesado ou de terceiro de boa-fé: a) dos instrumentos do crime, desde que consistam em coisas cujo fabrico, alienação, uso, porte ou detenção constitua fato ilícito; b) do produto do crime ou de qualquer bem ou valor que constitua proveito auferido pelo agente com a prática do fato criminoso. Art. 92 - São também efeitos da condenação: I - a perda de cargo, função pública ou mandato eletivo: a) quando aplicada pena privativa de liberdade por tempo igual ou superior a um ano, nos crimes praticados com abuso de poder ou violação de dever para com a Administração Pública; b) quando for aplicada pena privativa de liberdade por tempo superior a 4 (quatro) anos nos demais casos. II - a incapacidade para o exercício do pátrio poder, tutela ou curatela, nos crimes dolosos, sujeitos à pena de reclusão, cometidos contra filho, tutelado ou curatelado; III - a inabilitação para dirigir veículo, quando utilizado como meio para a prática de crime doloso. Parágrafo único - Os efeitos de que trata este artigo não são automáticos, devendo ser motivadamente declarados na sentença. Dica 69- Nos crimes contra a ordem tributária de natureza material, todos aqueles que o tipo penal utiliza a expressão “reduzir ou suprimir o pagamento”, como o art. 168-A e o art.337-A do CP e o art.1o, I a IV da Lei 8137/90 é necessário o término do processo administrativo fiscal, com o conseqüente lançamento definitivo do tributo, para praticar atos de persecução penal. Assim, o MP não pode denunciar por crime contra a ordem tributária, de natureza material, antes do encerramento do processo administrativo que apura a existência da sonegação. WWW.CURSOJURIDICO.COM WWW.CURSOCEJUS.COM.BR WWW.CURSOFORUM.COM.BR WWW.SUPREMOCONCURSOS.COM.BR Dica 70 – Aplica-se o princípio da insignificância nos crimes contra a ordem tributária sempre que o valor total da sonegação não ultrapassar o limite de 10.000,00 (dez mil) reais. Este é o entendimento do STF e do STJ (inf.406) com base no art.20, §2o da Lei 10522/02. Dica 71 – O pagamento do tributo sonegado nos crimes contra a ordem tributária, acarreta a extinção da punibilidade, não há limite de tempo, devendo ser extinta a punibilidade mesmo depois da condenação definitiva. Tal ocorre em decorrência da previsão contida na Lei 10684/03 – art.9o, §2o. Dica 72 – O parcelamento do tributo sonegado acarreta a suspensão da pretensão punitiva, conforme dispõe o art.9o da Lei 10684/03. Portanto, se o parcelamento for requerido antes da condenação definitiva a pretensão punitiva ficará suspensa, impedindo a pratica de qualquer ato de persecução penal, não pode instaurar inquérito, não pode denunciar, se já houver processo ficará suspenso, não pode condenar, etc. Dica 73 – O estupro de vulnerável protege de forma absoluta o menor de 14 anos. Sempre que for praticado ato sexual, conjunção carnal ou ato libidinoso, com menor de 14 anos o crime estará configurado. A melhor tese de defesa nesta hipóteses será o erro de tipo, que ocorre quando o agente não sabe, nem WWW.CURSOJURIDICO.COM WWW.CURSOCEJUS.COM.BR WWW.CURSOFORUM.COM.BR WWW.SUPREMOCONCURSOS.COM.BR tem como presumir, a idade da vitima, acreditando que se trata de maior de 14 anos. Dica 74 – O crime de estupro de vulnerável também protege o doente mental e pessoas que por outra razão qualquer não podem resistir ao ato sexual (p.ex. embriaguez ou pessoas acidentadas). ATENÇÃO: na doença mental o legislador prevê que somente se configura o crime se, em razão da doença, a vítima não tem o necessário discernimento para a prática do ato sexual. Dica 75 – O crime de estupro de vulnerável é de forma livre, podendo ser praticado com violência real, grave ameaça, fraude ou, até mesmo, com o consentimento da vítima. Dica 76 – O estupro comum e o estupro de vulnerável são crimes hediondos, lei 8072/90, art. 1o, V e VI. Dica 77 – As qualificadoras do estupro (art.213, §§ 1o e 2o.) e do estupro de vulnerável (art.217-A, §§ 3o e 4o) pela lesão corporal grave e pela morte são preterdolosas. Se o dolo do agente for de provocar a lesão ou a morte haverá concurso de crimes. WWW.CURSOJURIDICO.COM WWW.CURSOCEJUS.COM.BR WWW.CURSOFORUM.COM.BR WWW.SUPREMOCONCURSOS.COM.BR Dica 78 – Os crimes hediondos não admitem fiança, mas a liberdade provisória será cabível quando cumpridos os requisitos legais. Se não há razão para manter alguma modalidade de prisão cautelar, caberá a concessão de liberdade provisória. Dica 79 – O parágrafo único do art.14; o parágrafo único do art.15 e o art.21 do Estatuto do Desarmamento – 10826/03 foram considerados inconstitucionais pelo STF na Adi 3112/07 Dica 80 – Os crimes hediondos são: 1- Homicídio simples praticado em atividade típica de grupo de extermínio 2- Homicídio qualificado – sempre hediondo, salvo se for qualificado- privilegiado. 3- Latrocínio (o roubo simples não é) 4- Extorsão qualificada pela morte 5- Extorsão mediante seqüestro – sempre hediondo, simples ou qualificado. 6- Estupro – simples e qualificado pela lesão corporal ou morte. 7- Estupro de Vulnerável – simples e qualificado. 8- Epidemia com resultado morte ( a simples não é) 9- Falsificação de produtos terapêuticos e medicinais (art.273) – é sempre hediondo, salvo quando culposo (art.273,§2o). 10- Genocídio – único que não é do Código Penal. WWW.CURSOJURIDICO.COM WWW.CURSOCEJUS.COM.BR WWW.CURSOFORUM.COM.BR WWW.SUPREMOCONCURSOS.COM.BR 11- Tráfico de Drogas, tortura e terrorismo não são crimes hediondos e sim equiparados a hediondos. Dica 81 – O latrocínio se consuma com a morte, mesmo que o agente não consiga concretizar a subtração dos bens da vitima, enunciado 610 da Súmula do STF. Dica 82 – O furto qualificado (art.155, §4o e §5o) não admite a aplicação do aumento de pena do repouso noturno (art.155, §1o) que somente pode ser aplicada no furto simples do caput do art.155. Dica 83 – O furto qualificado pode ser privilegiado (art.155, §2o). Dica 84 – Cabe concurso de pessoas no crime de infanticídio entre a mãe, sob influencia do estado puerperal, e o terceiro adere ao dolo dela de matar o próprio filho. Pois as circunstancias de caráter pessoal se comunicam quando forem elementares do crime, conforme art.30. Dica 85 – a mãe que sob influência do estado puerperal mata o recém nascido errado, acreditando se tratar do próprio filho, responde por infanticídio, na forma do art.20, §3o, erro quanto a pessoa. WWW.CURSOJURIDICO.COM WWW.CURSOCEJUS.COM.BR WWW.CURSOFORUM.COM.BR WWW.SUPREMOCONCURSOS.COM.BR Dica 86 – a utilização de arma de brinquedo, ou de qualquer outro objeto SEM PODER LESIVO, não aumenta a pena do crime de roubo no art. 157, §2o, I do CP. Dica 87 – os crimes de calúnia (art.138) e de difamação (art.139) exigem a imputação de FATO, portanto adjetivos ou situações vagas (indeterminadas), não configuram os crimes. Constituem fato atípico. Dica 88 – Pune-se a calúnia contra os mortos (art.138, §2o), não há a mesma regra para a difamação. Dica 89 – A injúria preconceituosa (art.140, §3o) – não é crime de menor potencial ofensivo, sendo de competência da vara criminal comum. ATENÇÃO – a ação penal deste crime é pública condicionada a representação – art.145, p. Único, parte final. Dica 90 – A retratação, até a sentença condenatória, extingue a punibilidade da calúnia e da difamação, mas não a da injúria. – art.143 CP. Dica 91 – Cabe pedido de explicações em juízo em todos os crimes contra a honra – calúnia, difamação e injúria. Art.144 do CP WWW.CURSOJURIDICO.COM WWW.CURSOCEJUS.COM.BR WWW.CURSOFORUM.COM.BR WWW.SUPREMOCONCURSOS.COM.BR Dica 92 – o funcionário público vítima dos crimes contra a honra pode escolher entre – propor ação penal privada mediante queixa ou representar ao MP para que promova a ação penal por denúncia. Súmula 714 do STF. Dica 93 – as ações penais e inquéritos policiais em curso não podem ser considerados maus antecedentes criminais – Súmula 444 do STJ Dica 94 – é possível concurso de pessoas em crimes próprios de funcionário público contra a administração pública, por força do art.30 do CP. Dica 95 – quem trabalha em empresa privada, conveniada ou contratada para o desenvolvimento de atividade típica da administração pública, é considerado funcionário público para fins penais. P.ex. um médico, que trabalha numa clínica particular conveniada ao SUS para atendimento gratuito da comunidade, é, para o direito penal, funcionário público. Dica 96 – O crime de tortura – art.1o da Lei 9455/97 é, em regra, crime comum, podendo ser praticado por qualquer pessoa. Salvo na hipótese do art 1o, II quando o sujeito ativo tem que estar no exercício da guarda, poder ou autoridade, tornando-se crime próprio. WWW.CURSOJURIDICO.COM WWW.CURSOCEJUS.COM.BR WWW.CURSOFORUM.COM.BR WWW.SUPREMOCONCURSOS.COM.BR Dica 97 – Os crimes de pedofilia estão previstos nos arts. 240 a 241-E do ECA, protegem a imagem de crianças e adolescentes em cenas de sexo explícitos e pornográficas. O objeto destes crimes não é o ato sexual, este deve ser verificado nos crimes do Código Penal. Dica 98 – O crime de “seqüestro relâmpago” está tipificado no art.158, §3o. – extorsão qualificada pela restrição da liberdade. Portanto, não configura roubo e não configura extorsão mediante seqüestro. Dica 99 – A diferença entre o roubo e a extorsão é a necessidade de conduta da vítima para a obtenção da vantagem. Se o agente utiliza a violência ou a grave ameaça e não precisa da vitima para obter a coisa alheia móvel o crime é de roubo. Por outro lado, se o agente utiliza a violência ou a grave ameaça para constranger a vítima a fazer, deixar de fazer ou tolerar que o agente faça alguma coisa, somente com essa conduta da vítima conseguirá obter a vantagem indevida pretendida. Precisa da vitima, enquanto no roubo não precisa dela. Dica 100 – O crime de lavagem de dinheiro exige que o capital que será “lavado” seja produto de crimes específicos, ou seja, há sempre um crime precedente e este crime não pode ser qualquer um, necessariamente deve ser um daqueles citados no art.1o da Lei 9613/98: WWW.CURSOJURIDICO.COM WWW.CURSOCEJUS.COM.BR WWW.CURSOFORUM.COM.BR WWW.SUPREMOCONCURSOS.COM.BR a) tráfico de drogas b) terrorismo e seu financiamento c) contrabando e tráfico de armas d) extorsão mediante seqüestro e) crimes contra a administração pública f) contra o sistema financeiro nacional g) praticados por organização criminosa h) praticados por particular contra a administração estrangeira OBS – se o capital for originado de qualquer outro crimes, as condutas de lavagem serão atípicas. Dica 101 – No crime de corrupção passiva (art.317) há três verbos núcleos do tipo penal – SOLICITAR, RECEBER e ACEITAR PROMESSA. Enquanto no crime de corrupção ativa (Art.333) há apenas os verbos OFERECER e PROMETER . Assim, se o particular OFERECE o funcionário RECEBE – há crime para os dois. Se o particular PROMETE o funcionário ACEITA a PROMESSA – há crime para os dois. Porém, se o funcionário público SOLICTAR e o particular simplesmente DER ou ENTREGAR o que foi pedido, somente haverá crime para o funcionário não configurando fato típico para o particular, ante a falta de verbo correspondente no tipo penal QUESTÕES DO PROF. FELIPE NOVAES WWW.CURSOJURIDICO.COM WWW.CURSOCEJUS.COM.BR WWW.CURSOFORUM.COM.BR WWW.SUPREMOCONCURSOS.COM.BR 01. Paulo e Pedro alugaram um helicóptero e, com a utilização da corda de salvamento, possibilitaram a fuga do chefe da quadrilha a que pertenciam, içando-o do pátio da penitenciária onde cumpria pena privativa de liberdade. Nesse caso, Paulo e Pedro responderão por crime de: (A) arrebatamento de preso. (B) fuga de pessoa presa. (C) favorecimento pessoal. (D) evasão mediante violência. 02. Omitir em documento público ou particular, declaração que dele devia constar, ou nele inserir ou fazer inserir declaração falsa ou diversa da que devia ser escrita, com o fim de criar obrigação na área contratual, configura delito tipificado como (a) falsidade material. (b) falsificação de documento público no primeiro caso e de documento particular, no segundo. (c) falsidade ideológica. (d) falsificação de papel público, no primeiro caso e de papel particular no segundo. 03. No crime de: (A) desobediência, a consumação ocorre, na forma omissiva, quando o agente pratica o ato do qual devia abster-se; na forma comissiva, quando o sujeito devia agir e não o faz no lapso de tempo determinado, não se admitindo, em qualquer caso, a tentativa. (B) concussão por ser de natureza material, a consumação ocorre com a efetiva percepção da vantagem indevida (C) advocacia administrativa não se admite a tentativa. (D) resistência, a consumação ocorre com a prática da violência ou ameaça, sendo dispensável o resultado pretendido pelo agente que é a não-execução do ato legal que, se ocorrer, apenas qualifica o delito. 04. Maria, inconformada com a vitória de Paulo nas eleições para a prefeitura de São João da Aldeia, deu causa a ação de Improbidade administrativa em face de Paulo, imputando-lhe desvio de verba pública, sabendo da sua inocência. Maria cometeu crime de: (A) comunicação falsa de crime; (B) denunciação caluniosa. (C) auto-acusação falsa (D) exercício arbitrário das próprias razões. 05. Mário, revoltado com a conduta do diretor de sua empresa, numa assembléia geral chamou-o de “safado” e, em outra, chamou-o de “ladrão”. Mário cometeu crimes de: (A) injúria. (B) calúnia. (C) difamação. (D) difamação e calúnia, respectivamente WWW.CURSOJURIDICO.COM WWW.CURSOCEJUS.COM.BR WWW.CURSOFORUM.COM.BR WWW.SUPREMOCONCURSOS.COM.BR 06. Um policial militar negro, no exercício de sua função, foi chamado de "macaco preto": a) Houve crime de desacato. b) Houve crime de racismo. c) Houve crime de desobediência. d) Houve crime de injúria qualificada. 07. Funcionário público que, no exercício de suas funções, exige para si, a fim de liberar pagamento devido a fornecedor do Estado, um percentual do valor a ser creditado, sob pena de retardar o pagamento, comete o crime de: a) concussão em sua forma tentada (art. 316, c/c art. 14, 11, CP), isso caso o credor não aceite pagar a propina. b) peculato consumado (art. 312, CP), se o credor aceita a "oferta" e permite que o funcionário público efetue o desconto do valor combinado de seu crédito,
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