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4.2Análise determinístlcade interseçõessemaforizadasisoladas Estritamentefalando,um ciclo saturadorepresentaumaralhatransitóriado sistema,duranteo qual a demanda(os veículosquechegamao cruzamento)é maiorquea oferta(o númerode veículosquepodepassarpelo sinalduranteo tempodeverde).Seo númerodeciclossaturadosfor muitogrande,afilanaapro- ximaçãoaumentacontinuamente,o quesignificaqueo sistemanãofoi projetado adequadamente.Seo númerodeciclossaturadosfor pequeno,o sistemapodeser recuperar,dissipandoo congestionamentoduranteos ciclosemquea demandaé menorquea oferta.A ocorrênciadeciclossaturadosdurantepequenosperíodos detempoéinevitáveleminterseçõessemaforizadasequipadascomcontroladores nãoatuadospelotráfegoe nãoimplicaemfalhageraldo sistema,aindaqueseja interessantereduziraomáximoaocorrênciadeciclossaturados. A formulaçãodesenvolvidaanteriormente(item4.2) só pode ser aplicada a ciclos ondea capacidadeé maiorque o volumeregistradona aproximação (V / C < I). Nãoobstante,ummodeloD/D/l tambémpodeserusadoparaanalisar períodossaturadosdepequenaduração,comomostrao Exemplo4.2,quetratade umpequenoperíododesaturaçãocomduraçãodetrêsciclos. Exemplo 4.2 SlIponha-sc qlle 11/110 al}mxi/ll(/~'aode 1111I crllz.a/llento controlado por rll/I semáforo de tempo .fixo tenha fluxo de saturaçr/o if!,ual a 1.440 !'eir/h. O scmáforo é acionado por um controlador de tempofixo, ref!,lIladopara 11m ciclo dc 60scgllndos de duração, sendo qlle (I apmximaçao cm qllcstr/o tC/II 11m tcmpr! dc l'cr/llclho efctivo dc 40 segundos. Se ofluxo de l'eículos durante trés ciclos conseclltil'o.\'fi}r 12,7 e 5veículos emc(lda ciclo, detcrmine as mcdir/asde r/csCmlJenhodo sistcm(/ IIs(/ndo ummodelo D/D/I. Solução: A taxa de atendimento (ou de partidas) no sem;íforo 6 fi = I440j3600 = 0,4 veicls. Se o tempo de vcrmelho ektivo l~de tiO s num ciclo de 60 s, então o tempo de verde efetivo para esta ,lproximação 6 g =c - r =60 ~ 40 =20 s e o número máximo de veículos que podem ,ltravessa!'o Cl'lllamento a partir desta aproximaçiio é 1I g =2(). 0,4 =X veic/cielo. Se duranteos trêsciclos chegaramaocruzamento 12.7 e 5 veículos respectivamentc, podc-se construir a curva de chegadasC(t). que l~mostrada na Figura 4,3. () início do primciro ciclo observado coincide com o início do [empo de vermclho efetivo para a aproximação em estudo. Como o mÍmero m,Íximo dc veículos que podem atravcssar a interseção durante um ciclo 6 R, restaram 12- R = 4 carros na fila do semáforo no começo do segundo ciclo. /\0 final do scgundo ciclo, 12+7 = 19veículos lerão chegadoao semáforo masapenas 16carros terãopartido, sobrando uma fila com 3 nu(omóveis para o terceiro ciclo. Durante o terceiro ciclo mais .5carros chegam ao semáforo, perfal.cndo um [o[al de 2fl c111'gadas. O IllÍlllcro m,íximo de carros que poderia passar pelo semáforo em n,. ciclos 6 li,. It f!, =3.0,4.20 =24 veículos em .1 ciclos e o congestionamento desaparecc 137 138 Capítulo 4. Fluxos de veículos em interseções _,O' ciclo 3: ~'«///I(;/« (, U<l ciclo 2 , 4020 8 4 ciclo 1, ,«' . .•..•. t>u/t(~ ////(00 h>'/(/(/I ((((Iuti 24 H H ("~errn~lh~:~~~;) ~ M 100 1W 1~ 1~ 1M Tempo(segundos) Fig. 4.3: 1\10delo0/011 análisedeciclossaturados Ul o ~ 20 '~ .g 16 o "C IV '5 12 E ::J U IV ~ Gl E '::Jz nofinaldoterceirociclo,comomostraaFigura4.3. Chamando-seA o númerototal dechegadasduranteo períododeestudonciclos nesteexemplo),deve-senotar queo mímerodeciclosnoperíododecstudo(11,,)dcvesertalque/lI' IL g ::::A, para quea fila sedissipetotalmenteduranteosc-iclosanalisados. Ohservando-sea Figura4.3,pode-sedeterminarasesperastotaisemcadaciclo: 0.5 (12. (0) -- (),5(X.20) 0.51(4 + 11). (íO] -- 0.5 (X. 20) 0,5[n+X). (íOI - 0.5 (R. 20) 280veic.s; :noveic.s; e 250veie.s. A esperatotalduranteostrêsciclosé \Vlolal = IV" +IV'2 -+IV'l =280+370+250= 9()O veic.s. A esperamédiaporveículoé ~\'= IVIlllal / N. comN sendoo númerototaldecarros quechegamà interseçãoduranteos trêsciclos,ou seja,N =24: W =900/24 = 37,5 s/vcic. A rila ml:diapodeser calculadapela razãoentrea esperatotale o comprimentodo períododeobservação:'1=9()()/(3 . (íO) =5 veie. 4.2.3Determinação do verde efetivo ótimo num cruzamento isolado Como discutido nas seções precedentes,usando-se um modelo D/DII é possível determinar a espera total por ciclo nnma aproximação de um cntzamento sema- forizado. A sornadas esperastotais em cada aproximação fornece a espera fofal l/O cnr7.f/mcnI0. Se o comprimento do ciclo for conhecido, pode-sedeterminaros 4.2Análise determlnísticade Interseçõessemaforizadasisoladas temposde verde efetivo cm cada aproximação de tal forma que a esperatota!no CnIzamentoseja a menor possívcl. Seja Si o fluxo de saturação(em [veic/hj) e )'i a taxade chegadas(em [veic/s] ) na aproximação; da interseçãoesqucmatizadana Figura 4.4. A taxa de aten~ dimento na ;-ésima aproximaçãoé lii = s;/3600 veic/s. A taxade ocupaçãoem cada aproximação é }li =Ài/11i' A esperaveicular totalno sistema, \Vlolal, é a somadasesperastotaisem cada aproximação (Equação 4.12): [) 1 +D2 +D3+DI ~ ) ,,2 )' 2 ; .2 ; .2cl I ..,1', 1\.3', /Q'4---+- -- +--'--+-._- (4.16) 2(1 - }lI) 2(1 - )'2) 2(1 - V,) 2(1 - )/<1) Supondo-se que conversõesà esquerdanão sejam permitidas e que haja apenas duas fases,uma para as aproximações 1 e 3 e outra para as aproximações 2 e 4, têm-seque ri =1'1, e 1'2 =1'.1. A Equação 4.16 se transformaem: 139 Aproximação 4 I IE~,o w Aproximação 2 Fig. 4.4:Esquemada inter- seção À 1'2 ) ,2 )) )) \V(nlal= __.__1_1_ +__,_2_'2__ +__ ,l~~L +__ '_'1_1'_2_ 2(1--)'1) 2(1-)'2) 2(1-)1,) 2(1-)'4) Se o tempode ciclo (c) for prcyiamcntcdefinido, tem-sc quc 1'2 =c - ri. (4.17) (4.18) já que existcm apcnasduas fases. Su!Jstittlin(ln·sc.na Equa~'ão4.18, o valor de r2 encontradolia Equa~'ão4.17. tem-sc \VI"lal Chamando-se k; = }~Y;)' a Equação 4.19 pode ser recscritacomo: \VIo1al \Vlolal klr~ +k2(C2 _. 2er[ +r() +k1r(+- k,JCc'- 2erl+ r() ~ ., . - - J (kl +k2 +k1 +kl )ri- 2c(k2 +ktlrl +(k2 +k,lle- (4.20) 140 Capítulo 4. Fluxos de veículos em Interseções __ • . __ .0 • • o valor de ri que minimiz<la esperaveicular total podeserc<llcul<ldoderivando-se a expressão4.20: o ponto de mínimo é aqueleonde :~:\J'=0, portanto (4.21) o 2(kl +k2 +k, +k!)rl - 2c(k2 +k4) C(h +k4) kl +k2 +k1 +k! (4.22) onde k; = 2(l~),i)' A Eqlwção 4.22só vale paracruzamentosonde existem apenas dU<lsfases,semconversõesà esquerda.aos C)uaispossase aplicar o modelo D/D/I. O exemplo a seguir ilustra a aplicação do método. Exemplo 4.3 O cntza/l/cllfo csql/cm(/fiz.adona Figl/ra 4.4é controlado por I/m semáforo dc tempo.fixo. Nrio seiopermitidas cOIl\'er,\'()csà esql/erda; as dI/as I'ias têm mão dI/pIa de direçao e o semáforo tem dI/as fases. As alll'Oxi/l/aç(Jes I (I'OII/me ::: 720 I'eic/h) e 3 (I'oll/me ::: 828 I'cic/h) compartilha/l/ a /I/('s/l/a/ase: as aproxi/l/ações 2 (l'olE/me ::: 432 I'eic/h) e 4 (I'oll/mc ::: 252 l'eie/h) compartill70m a ol/tra/ase. O tempo perdido em cada ciclo pode ser SI/posto nl/lo c o flllXo de satl/raçao em todas as aproximações pode ser considerado 1.800 l'eic/h. Partilldo~s('do prcs.\~I/I)Ostoql/e o ciclo del'e ter 80segl/ndos de dl/mçrio. determinar os tcmlJOSde \'e/de e l'er/l/elho e{etil'osql/e del'emser alocados a cada/ase para ql/e a eS/lera l'eicl/lartota/no intcrscç'rioseio míni/l/a. Solução: I\s tax;ISde chegada para cada aprnximaçiio siio: ÀI nO/-,6000,20 vcic/s À, X2X/-,()OO0,2-' veic/s )·7 432/3()()OO,12veic/s ÀI 2)2j3 ()Ooo,mveic/s. A taxa de atendimento l' a mesma para todas as aproximações: II = I ROO/-,600 = 0,5 veic/s: o grau de congestionamento para cada aproximaçiio pode ser então determinado: VI (),20/0,)0,4 V1 o,n/o,)0,46 J'2 0,12/0,)0,24 Yl 0,07/0,)0,14. 1\ espera veicular total lI"o'al é a soma da esperalolal em cada aproximaçiio: 1414.3Análise de cruzamentossemaforizadoscom chegadasaleatórias-----_._------_.----~--~----_._---~-_._----- _.~-_ .._-_._-~ . - •.._ ..-._--_._-----------_._--~~~~~~~~~~~~~~- \Vtotal IVtolal Àlr~ À21~ )cvi ).4r,f--- +------- +----- + -----~~ => 2(1- )11) 2(1 -)'2) 2(1 - )lI) 2(1 - )14) O,20r? O,2:\r~ 0,12ri O,Oh,f----+ - + +----=> 2(1--0,4) 2(1-0,46) 2(1-0,24) 2(I-O.J4) O,J667r?+0.2130r~+0,07X9ri +0.0407r1 Como ri =ri. r2 =r4 e r2 =g - ri =RO·- ri. tem-se que: H'lotal H'lola' 2 7 .' 7 2 O,1667rl+0.On9(RO- rl)- +0.2UOr, +O,0407(RO- r,) =>I 7 0,4993r,- 19.136rl+765,44 Para achar o mínimo da função acima deve-se lIsar a slla derivada: dWlolal drl O ri O 0.99R6rl --19.1.~6 19,136 0.9lJR6 19. 16 s Portanto. r, =19s e r2 =RO-- 19 =61 s. o que significa quc a fase I do semáforo deverá alocar 6J s de verde efetivo e 19 s de vermelho efetivo às aproximações I e 3. A fase 2 deverá alnear 19 s de verde efetivo e 61 s de vermelho efetivo às aproximações 2 e 4. 4.3 Análise de cruzamentos semaforizados com chegadas aleató- rias ouso de modelos dctcrlninísticos de filas paraestudo de cruzamentossemafori- zados pressupõcque tantoo padrãode chegadase como o padrão de de partidas sejam determinísticos - ou seja, que os headways entre os vcfculos que chegam ao cruzamentosejamconstantese que os headwaysentreos vcfculos que saemda fila no semáforo tambémsejam constantes,ainda que mcnores que os headways de chegada. Ainda que seja possível estudarum grande lllÍmero de cruzamentos usandotal suposição,em outroscasoso efeitoda aleatoriedadeno processodeche- gadasnão pode ser ignorado, sob penade não se obterum bom dimcnsionamcnto para o semáforo. Um dos métodosque levam em consideraçãoa aleatoriedadedo processode chegadaspara a determina<.;ãodos tempos de verde e verlnelho em cada aproxi- maçãoéo método propostopor Webstcr paraa calilJr(I~'ãode semáforos isolados, que é bastanteusado no Brasil. 142-----------_._------_.._---_ .. __ ._---_ ..~- •..~---- Capítulo 4. Fluxos de veículos em interseções 4.4 Calibração de semáforos isolados pelo método de Webster Um cruzamento isolado é aquele el11que o sem;íf'oroopera de forma completa- mente independentedos semMorns ,hs intcrseç<'lesmais próximas. Além disso, a distânciaentreessesemMoroe os demaisdevesertal quesejapossível ocorrer uma razoável dispersfíodos pelotüesformados nos semáforosà montante. O processo dedipersfíodeum pelotfíoquepartedeUTllsemáforodá-seao longo davia, equanto maior a sepnraçfíoentreos dois sinais, maior n dispersfíodo pelotão. Ati partir do sinnl 11 montante,os headwaysentreos veículos do peloWosfíopraticamenteiguais. Ao viajar pelo trecho entre os dois sinais, essesheadwayscomeçam a alterar-se, pois alguns veículos são mais rápidos e outros mais lentos. Se a distância entreos dois sinais for pequena,da ordem de um Clll<lrteiri'io,o pelotão praticnmentenfío se altera; se for superior a 4()()m, já se torna difícil percebera existência de um pelotfío. Os modelosdetenninísticos, como o discutido no item4.2, aplicam-se hem ao estudo de interseçi)espouco espaçadas,pois nessecaso, o padrão dechegadasé detennin,ldo pelo padrão de partidasdo sinal i't montanle. Nos casos em que as interseç'õesestão muil0 espaçadas,(5melhor usar o método de Webster, pois as chegadassão aIeat(írias. (~convenienteddinir uma uOllll'nc!alur;1relativa à calihraçilo de semMoros antesde apresentaro IUl;todode \Vehster.()s termos mais comuns incluem: • COl1trolador: l~IUll dispositivo que ,lciona as luzes do semáforo para cada aproxim,H;ilode tempo,Cll1inlcrv;l!osdctcrll1inadosdeacordocomum plano preestahelecido. • Aproximariio: os tr,'cl1osde via que convergemparaa intcrscção. • /Hol'imcl1to: silo os fluxosde veículos e pedcslresqueexistenl na interseção. O diagramada Figllra 'L"i mostraos Illovillll'ntos de veículos nUlJlainterseção elequatro aproxiIJl'H;(les. Os Illovi Illentos que se cruzalJl são chamados 1I10\';IIIClIlos COII/I;111111('s;os 11/0\';1111'1110.1cOl1\'agclIles têmorigensdiferentes e mesmo deslillo, enqllanto qlle os 1/l0\';III('1l1o.l dÍl'crgellles têm a mesma origem e destinosdiferentes, • Ciclo: é o tempo Ill'cess;írio para a repcliçiln de llma seqüência de cores nUllla apmxim;H;iio. • Fase: é a partedo ciclo ,liocada a IlIll;1corrcnlc de trMego (ou cOlJlhinaçiio de duasou I1wiscorrcnlcs de trMego) qul' lell1o direito de passagellldurante 4.4Calibraçãode semáforos isolados pelo métododeWebster 143 Fase 1 Fase 2 4 ~ ~ Dlarjca.made está.Jl~~~__ Estágio 1 Estágio2 """A, 7 11 ,~.j~*28I-- 1 , ::3,~~ ~1 -ih "3rr1 1m 3T 7~I I I Rua B Rua B Fig. 4.5: Fases e movimentos num cruzamento com quatro aproximac,;ões um ou mais intervalos. A Figura 4.5 mostrauma interseçãocom duas fases e os movimentosque têm direito de passagemem cada fase. • [Ilfena/o Oll estágio: é uma parte elo ciclo durante a qual as inelicações luminosas não se alteram. • Período elltreverdes: é o tempodecorrido entreo fim do verdede uma fase, que estáperdendoo direito de passagem,e o início do verde de outra fase. No Brasil, normalmente,o período entrcverdeséigual ao tempode amarelo; em alguns casos, se existir também um período de vermelho Reral, que é usado para dar maior segurançana limpeza dos veículos do cruzamento, o tempode entreverdeséo tempoeleamarelomaiso tempode vermelhogeral. 4.4.1 Diagramas de estágios ede tempos ParafaciIitar avisualização daoperaçãodc umcruzamentosemaforizado,costuma- se representargraficamentea seqüênciade movimentospermitidose proibidos em cada estágio, atravésde um diagr(//l1(/de estágios. A seqüênciaeleindicações de corese a duraçãode cada fasesãoreprescntadasgraficamenteatravésdo diagrama de temIJos,que associa os instantesde mudan~'ados est,ígioscom a scqüênciade indicações de cores e com a duraçãodas fases. Considere-se, por exemplo, a intersc(.;;iomostradana Figura 4.5. A interseção, da forma como mostrada na figura, opera com dois est;ígios e duas fases. Os diagramas dc est;ígios e dc 1cmposcOlTespondentcsa cssa forma de openH;ão tambémestão mostrados na mesma figura. Por outro lado, uma outra forma de operação dessa interseção poderia ser, por exemplo, de tal forma que existam quatroestágios,paraevitar movimcntosconf1ilantesno mesmoestágio- taiscomo Diagramade tempos Fase 1 Fase 2 Estágio 2 144---------------_._.~-------._-.---_. __ ..._-_._~---- Capítulo 4. Fluxos de veículos em Interseções Estágio 1 Esh\glo 2 I ~ ~i>-'-r;- 71 I Esb\glo 3 E!lf~{:Jlo 04 ! ~~~j] Fig. 4.6: Diagramade está- gios os movimento] e 5 e os movimento 2 c 6 no primciro estágio. O diagrama de estágiosparaessaoutra forma de opcraçãoé mostradonaFigura 4.6. O leitor deve tentarcriar o diagramade temposcorrespondente. Outra forma de operaçãoseriausar quatroestágios,da forma como se mostra na Figura 4.6. mas permitindo-se conversõesà direita que não sejam conflitan- tes com os movimentos permitidos. Na verdade. seria até possível manteruma continuidade nos movimentosde conversãoà direita. O leitor pode tentarmontar o diagrama de estágios correspondentes.devendo notar quc os movimentos de conversãoà direita scriam permitidos num estágio e no estágio seguinte: o mo- vimento 9 seria permitido nos estágios I e 2: o movimento 4. nos estágios2 e 3; o ]0, nosestágios3 e 4. O movimento3 tambémseria permitido em dois estágios consecutivos. que são o eSlágio4 e o est<ígio1. 4.4.2 O método de Webster Os semáforos instalados paracontrole do tnífcgo em interseçõesisoladas podem serde tempo fixo. semi-a!uadosou totalmenteatuadospelo tráfego. Enquanto que nos semáforosscmi-atuadose atuadoso comprimento do ciclo varia de ciclo para ciclo. nos semáforosde tempofixo cxisle um ~icloprecstabelecidoque se mantém constanteduranteumcerto período ou alé mesmodurantetodo o dia. Webster'(propôs um método paracalibração de semáforos isolados com base na suposiçãode que as chegadas,10 cruzameutosão independentese aleatórias.A partirdeuma f6nllula paradeterminaçãodo atrasomédio sofrido pelos veículos no eruzamen!nque se lornou clrtssica.Wchster foi capazde ohter umaexpressãopara determinarum tempndl' ciclo tal quc (1 atrasomédio total seja o mcnor possível. A influência de Wehsterno desenvolvimentoda Engenharia de Tráfego éinegável e deve-sc a ele. por cxcmplo. os conccitos de flnxo de saturaçãoe tempo perdido. A partirde dadosexperilllcntais co!etadosemdiversas interseçõessemaforiza- das e de simulaçeies.Wehsler prop(,suma expressãoparadeterminaçãodo atraso médio sorrido pelos veículos I1IIn1(laproxinl(l~'ãode umcntz.amcntocom scmáforo: (4.2}) em que ti: alraso nlL(diopor vl'Ículo na aproxilllação Isl: ("'chsler. F V. l' ("oh11l".Il. I'vl.(I %21 litlf/i,' Sigllll/S. Roat! Rl'sl':lrl"h Tl'chnil":I1 l':Ipcr .~(1. IIl\lS0.Londn's.
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