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4.7Instalaçõessemafórlcas 153 4.7 Instalações semafóricas Os semáforossão instaladospelasautoridadesresponsáveispelaoperaçãoe fisca- lização do sistema de trânsito, conforme estabelecidopelo Código Brasileiro de Trânsito. A decisão de instalarum semáforo deve ser semprebem avaliada, pois existemvantagense desvantagensassociadasao seuuso. Quando necessário,bem projetado, bem instaladoe devidamenteconservado,um semáforopode: • reduzir a freqüênciade determinadostipos de acidentes,especialmenteco- lisões transversais; • dar fluidez e ordem ao tráfegode veículos; • permitir o fluxo contínuo de pelotõesao longo de uma via arterial, através da operaçãocoordenadade sinais luminosos; • permitir que veículos e pedestrescmzem com segurançauma corrente de tráfegopesado;e • controlar o lrânsito de forma mais econômica c eficicnte. Por outro lado, um semáforo desncccssário. mal projctado, mal instalado e mal conservadopode: • aumentara freqüênciade acidcntes; • causar atrasosexcessivose, conseqiientementeaumentaros efeitos da po- luição atmosféricacausaelapelos veículos automotores; • incentivar os motoristasa não rcspcitara sinalização; c • incentivar o uso dc rotasalternativas,mais longas e que possivelmente,por cruzarem áreas residencias, provoquem uma deteriora~'ãoda qualidade de vida cm certaszonas urbanas. Ao contrário do que conll1mentese diz, os sem<Íforosnem sempre reduzem atrasose melhorama segurançaviária. Ainda quea instalaçãode sinais luminosos seja capaz de reduzir o mímero de colisões em ângulo reto nos cruzamentos,um aumentono númeroelecolisões traseirascostumaacontecerlogo apósa instalação elonovo sinal, ainda que, com o passardo tempo,cssascolisões tornem-semenos freqüentes à medida em que os motoristas acostumem-secom a existência do novo semáforo ...desde que a inslala~'ãotcnha sido feita com uma distância de visibilidade suficiente. Além disso, a instalaçãode sem<Íforospode não apenüs aumentaro atraso total, mas tambémreduzir a capacidadeda interseção. Assim 154 Capítulo4. Fluxos de veículos em interseções sendo.é fundamentalquc a instalaçãodeum scm;íforosejaprecedidadeum estudo técnico que verifique sua real necessidade.reali7.adopor um técnico devidamente hélbilitado.O engenheiroresponsáveldevepressuporque a instalaçãosó deveser feita se o efeito final (benefícios vs. desvantagens)for melhorar a segurançae a operaçãodo cruzamento. 4.7.1 Estudos necessários A decisão sobrea instalaçãode um sem;íforodeveser baseéldanuma investigação det<llhadadas condições fTsicase de tr;ífegoda interseção. Essa investigaçãodeve fornecer não os dados necessáriospara a utili7.açãodos critérios que determinam a necessidadedo uso do sinallul1linoso, mastambémparao projeto da instalação. Os estudosneeessáriosxparaa obtençãodessesdados incluem: • Le\,(//1folllc/1fo de l'OlflllleS de Irâ/égo: contagens de veículos e pedestres nasaproximaçõcsduranteUlll período representativodasdiversascondições operacionaisenc(lntradas. • EsI/ldo de \'e/ocidrlllc: delerminação das distribuiçõcs de velocidades ins- tantâneasn<lsaproximações. • L(,\,(/II/(1//1e/1/oplll/1i-IlI/ill1r;lrico: quc inZliqueageometriaeeondições físicas do cruZ<lmento,incluindo canalizações. grcides, restriçõesde visibilidade, pontosde ônibus, estacionamento.cntradasde veículos, etc. • Esf/ldo de acidr'/1les: !cvailtamentodo nlÍmero e tipos de acidentesregistra- dos 110cruzamcntodurantcpelo mcnosUlll ano e análisedos dados obtidos. • A/1álise de gllps: para determinar o lll'lIllCro c o tamanhodos gaps l1avia preferenciale determinaçãoda capacidadeda via secundária,conforme dis- cutido no itcm 4.R. • ES//ldo de r('/Ilrdmllclllo: paradeterminaçãodo atrasoao longo da via prin- cipal. 4.7.2 Critérios para verificação da necessidade de instalação o processo para estabelecimcntoda necessidadc (ou não) da instalação de um selllflforo nUI1ldado local é extrcmamcntecomplexo c, por conseqiiência, sujeito à julgamentos não ohjctivos. Para facililar o processodccisório, decidiu-se criar 8Foge do escopo deste tnto:1 disl'llss~Odos l'sllldos rel:icion:1dos. O leitor interessado dcve eon- sllltar. por exclllplo, o lI"I"/;III'Ihll;(,() 31d:l CETSI', ljlll' indica COlllOrealizar esses Ievantrllllcntos 4.7 Instalaçõessemafórlcas Tab. 4.1:Volumcsmínimosparaoscritériosdo MUTeD 155 Númerodefaixas Principal Secundária Critério I PrincipalI Sccund,íria2 Critério2 Principal' Secundária2 2 ou mais 2 ou mais 2 ou mais 2 ou mais SOO 600 600 SOO ISO ISO 200 200 7S0 900 900 7S0 75 75 100 100 J Tolal nosdoissentidos 2 No sentidomaismovimentadoemcadahora Fonte: HIWA (19XH).Mmll/al "li U"i{m/ll 7hTJJicCml1ml {)('\·irT.\fOI Srlf','rs(lmJ lIig/flmn. Ikp'- I'! Tlallsportal;oll. Wa'ihing.lnn.ne.EUA. um cOl~juntode critérios se a instalaçãode um semáforo faz-se necessária. Esse conjunto de critérios (em inglês. 'signal warrants') está descrito no Mallual 011 UII~rO,.mTralfie COII(rol Devic('s/ó,. ,''''''(,(,(.1' (/lId f-1igll\\'(/vs9, queémais conhecido pela sigla MUTCD. No Brnsil, essescritérios são aplicados diretamentee o Manual de Semáforos do DENATRAN contémuma traduçãodos oito critérios estabelecidospelaedição de 1978do MUTCD. A edição de 1988do MUTCD contém onze critérios, que de acordo com o próprio MUTCD, dcvem scr considerad(iscomo indicativos da necessidadede instalnção. Posto de outra forma, os critérios devemser usadosele formaque,senenhumdoscritérios for satisfeito,certamentenãoexistenecessidade de instalaçãodo semáforo; mas.a satisfaçãode pelo menosum critério indica que o semáforo poderia ser instalado, se esta for a melhor alternativadisponível de ação. Experiência profissional devecomplementaro uso dos critérios que incluem os seguintesfatores: I. VolUntl'v{'Ículul"mínimo: essecritl(rio deve ser aplicado quando a razão principal parn a instalaçãodo sem;íforo l{o volume de tráfego. O critério é definido em função dos volumes na via principal (bidirecional) e na via secllnd,íria(unidirecional) edo mÍmerode faixas. Se os volumcs observados forcm maiores quc o estabelecidoparapelo menosoito das horas do dia, o sinal pode ser instalado. A Tabela 4.1 fornece os volumes mínimos para o critério. 2. Intl'rrupção dl~fluxo contínuo: deve ser usado quando o tráfego da via -"-------_ .•.__ ._----....._._- ..._- ,. "FIIW/\ (llJXXl. Afanr/(/! 0/1 l !/li/i)J1II "/i-a(li,. ('olllm! Ol'l'ias .fi'r Slrl'I".I" /I/ltI lIi~h\l'/lY.l". lI,S. DeparttllCnl orTranSpllrtation. Federallligh\\':l)' /\dlllinistration. Washinglon. De. EU/\. 156 Capítulo4. Fluxos de veículos em interseções _._---~-_.._-~_.._._-----_._.--- ----.-_... __ ..._--._-----_._--------- secundáriatemdificuldadesparacruzarouentrarno fluxo daviapreferencial. Como no caso do critério anterior,o sinal pode ser instalado se, pelo menos em oito das horas do dia. os volumesda via preferencinl (bidirecional) e da via secundária (unidirecionaJ) forem maiores que o valor estabelecidoem função do número de faixas de tráfego nas vias. A Tabela 4. I fornece os volumes mínimos paraestecritério. 3. Volumemínimo de pedestres:deve ser aplicndo quando n razão para ins- talação do sinal é o volume de pedestres. O semáforo pode ser instalado se o volume de pedestresque cruza a via principal for igualou maior que 100ped/h durantepelo menosquntro das horas do dia ou igualou maior a 190ped/h durantea hora pico. Esses limites podem ser reduzidos à metade se os usuários da travessiaforem idosos ou deficientesfísicos. Além desses limites mínimos, o númerode 'gnps' adequadosparacruzamentoda via de- ve ser inferior a 60 'gaps' por hora duranteashoras em que os volumes de pedestresexcedemo mínimo. Se a via dispuserde um canteirocentralcapaz de servir de refúgio pnraa travessia,n análiseda distribuiçãoe tamanhodos 'gnps' deve ser feita paracadadireção separadamente10. 4. Cruzamentode eSl'olares:no caso de,uma travessiausada por escolares, o critério estaheleceque deve ser realizada unlClnnálise do tamnnhoe da freqüênciade 'gnps'11. Se, duranteo período em que o cruzamentoé usado pelos escolareso númerode 'gaps' adequadosparauma travessiasegurafor menosque um por minuto, o sinal pode ser instalado. Nesse caso, deve-se instalar uma botoeirade acionamentodo sinal c o estacionamentodeve ser proihido antese depois da travessiade pedestres. 5. Si.<;temade progressãosl'lllafódl'a: essecritério justifica a instalação de sem<Íforosem crlll:amentosIIOS quaiseles nãoseriamnecessários,sea razão paraa instalaçãofor um sistcmade progressãoselllafôrica (onda verde). 6. Históricodencidl'ntesdl~trânsito:deveseraplicado noscasosemqueuma análise do hist(Írico de acidentesindica quc a instalação de um sinal pode reduzir a frcqüênciados acidentesohservadosno cruzamento. A instalação de um sinal soh essc critério só se justifica se outras formas de controle de acidentes (eanaliz,\(,;ão,fiscaliza<,;ão,iluminação, sinalização, etc.) já tiveremsido usae!<lssem sucessono IOC<l1. lO('onforl11cdi~l't1fidl1no ifcm tI.H. II Conformcdi~l't1lidoll()item,I,H, 4.7Instalaçõessemafóricas 157 () critério pode ser considerado satisfeito se, nos doze meses anteriores, ocorreram pelo menoscinco acidentescom vítimas ou danosde monta,que poderiam ter sido evitadospor um sinal luminoso e se pelo menos um dos três primeiros critérios for satisfeito para80(7,dos limites estabelecidos. 7. Sistemas(cruzamentodeviasarteriais): l( o critério que se aplica quando a razão para instalaçãodo semáforo é o cruzamcnto de duas vias arteriais ou uma interseçãocomplexa, com cinco ou mais aproximaçõcs. De acordo com estecritério, o semáforo podc ser instaladosc o volume que chega ao cruzamento durante a hora pico nUlll dia lÍtil for superior a 1.000 veic/h ou durante pelo mcnos cinco das 48 horas do final dc semana (sábado e domingo). 8. Comhinaç50decritérios: casonenhumados critérios anterioresseja satis- feito, a instalaçãodo sem<Íforopodc ainda serjustificada seos dois critérios iniciais sejam satisfeitos se os limitcs forcm reduzidos para 80% dos pata- maresmínimos. 9. Volumedequatro horas: essecritério requero uso de gráficos fornecidos no MUTCD, que estãolllostrados na Figura 4.10. Deve-seohteros volumes dc tr<Ífegodasquatrohorasmais movimcntadasdo di,1(não nccessariamente consecutivas). Se ()pontoohtido com o volumc totaldosdois sentidosda via principal e o volume da aproximação mais congestionadada via secundária ficar acima da curva apropriada, o critério pode ser considerado satisfeito. Notc-se quc, em scndoa velocidadecorrespondcnteao 8.')"pcrcentilsuperior a 60 km/h, ou estandoo cru/.<lmentosituado em lima aglomeraçãourhana isolada com mcnos de 10.000hahitanlcs, as curvas usadassão diferentese estãomostradasno gráflco da direita na Figura 4.10. 10. Espera na honl pico: deveser aplicado quando a razão para instalaçãodo sinal são eSper[ISexcessivasno cruzamentode uma via preferencial. Para tanto,é necessáriodeterminaros volumes na via sccunci,íriae preferencial e o atraso total sofrido pelos veículos da via secundáriadurante uma hora (quatro períodos consecutivosdc I.:') minutos dc duração ao longo do dia). Se a via secundáriativer apenasuma faixa de tráf'cgn,o semáforo pode ser instalado sea esperatotal for maior que 4 veic.h, o volume na aproximação secundáriofor superiora 100veic/heo volumctotalqucentranocruzamento for superior a 800 veic/h (para Crtll<lI11entoscom quatlO aproximações) ou 650 vcic/h, para cruzamentos c()m três aproximaçõcs. Se existirem duas 158 Capítulo 4. Fluxos de veículos em Interseções o -I----I-+___+_I 1 I I -+-.. O 300 400 500 600 700 ROO 900 1000 1100 1200 1300 1400 200 Volumeda via principal (vele/h, bidireclonal) 500 "' 'C :g_ 400 1:•• ::>" u.§ :J: l" 300 pJu o>§ .lJ.g 200 n. ::> ~ 100 400 300 200 100 VS5 acima de 60 km/hna via principal ou população Inferior a 10.000hab I I 400 600 SOO Volumeda via principal (vele/Il, bldirecional) I~ 1000 Fig. 4.10:Curvasparacrill:ri()d()V()!lIllll'de<]lIalrohoras 600 "' 'C ~_ 500c •• ::>" ~8400 •• l" ca:§ ":; § 300 ~.g~!2'10 ::J ~ 100 400 2 ou mAis (aiy.a~e 300 1 faixa 200 100 VS5 acimade 60 kmlh na viaprincipal ou população Inferiora 10.000hab o ·-----------+---t------f-·--··---+---·-- --I------t-·------~f~ O 400 600 AOO 1000 1200 1400 1600 lAOO 100 Volumeda via principal (vp.irlh, hldirp.c1nn~l) Fig. 4.11: CurV;lSparacril0ri()d()vollllllcdahorapico 500 700 900 1100 Volumeda via principal (vele/h, bldlredonal) 1100 ou mais faixas dc tr;íl'cgona sCl'luHI;íria,o atraso10taldeve ser superior a .')veic.h e o volumc mínimo dcvc ser 1')0 "cic/h. li, Volumena honl pko: cssecritério pode ser usado paraverificar a necessi- dadede instalaçãodc scmMoro cm crtl/,amentosnos quais as condições de trMegodurantca hora m,liscongestionadado dia falcm com queos veículos da vi" secund;íriasej;nll suhmelidos a esperascxcessivasparacruzar a pre- fercncial. O proccsso(semelhante ao usadono critério elovolume elequatro horas.devcndo-sc situar os volumcs ohservadosdurantea hora pico em re- laçiio ;lScurvasmostradasnaFigura d.ll. Notc-sc queexistcUI11 gnífico para situa~'õescm quc a velocidadecorrespondcnteao 8:')"pcrcentiI for maior que 60 km/h ou a populaçiio da cidade for mcnor que 10.000hahitantes. 4.8Análise de interseçõesnão semaforizadas 4.8 Análise de interseções não semaforizadas Num cl1lzamentode uma via principal com uma via secundáriaonde niío exista um semáforo, os veículos da via principal têm a preferência enquanto que os veículos quechegamaocl1lzamentopelavia principal devemesperarpor intervalos adequadospara entrar ou cl1lzar o fluxo preferencial. Esse tipo de cruzamento só pode ser analisado atravésde modelos estoc!ísticos,porque os intervalos entre veículos sãouma variávelaleatóriaedevemserrepresentadospor umadistribuição estatística. Considere uma alça de acessoa umarodovia, onde veículos devemesperarum intervalo adequadopara entrarno fluxo de tráfegoda rodovia. Pode-se supor que existe um intervalo de tempo r, que é o menor intervalo entre veículos na rodovia que permitequeum veículo do acessoentreno fluxo preferencial. Esse intervalo é denominado de in/ervalo crítico. Se existir uma fila de veículos desejandoentrar na rodovia por aquele acesso, toda vez que o intervalo / na corrente prioritária satisfizer a condição / ::::r, um veículo pode entrarna rodovia. Supondo-se que as chegadasde veículos do fluxo preferencial sedá de acordo com uma distribuição de Poisson, a probabilidade de ocorrência de um headway decomprimento / éigual ~probabilidadede nãoocorrer nenhumachegadadurante um intervalo de tempo /: 159 ) . (Àt)" (' ).1 (Àt)0 (' )1 f (n) = ---- =? P (/1 =O) = _.__.__.._- =e' ÀI /1! O! (4.35) em que /1: À: / : P (/1): número de chegadas: taxa de chegadas[veic/s]; duração do intervalo [sI;e probahiJ idadede ocorrência de /1 chegmlasdurante/ segundos. Como já discutido anteriormente(item 3.4), a Equação 4.35 representaa dis- tribuição exponcncial c pode ser usada para determinar o número de intervalos adequadospara manohrasde entradano fluxo principal ou de cruzamento numa interseçãonãosemaforizadaquesurgemduranteumdeterminadoperíododetempo T. Supondo-se que T = I hor,l,e queo volumede veículos no fluxo principal seja V, ao longo de uma hora, iriío ocorrn (V ~. I) intervalosentreveículos sucessivos nacorrcntede trMcgo principal. () luímero de intnvalos maioresque r édado por: E(h ::::I) = (V -- Ik )r (4.36) 160 Capítulo4. Fluxos de veículos em Interseçõese o númerode intervalos menoresque T é E(h <1) =(11 - 1)(1 - e Ár). (4.37) Exemplo 4.7 COllsiderc-seulIla rodlll'iacujo l'olulllelia horapico seja1.800veic/h.Se as chegadasde wdculoslia rodm'iapuderemser represcllfadapor umadistribuiçãode POiSSOIl,e seo il1ten'alocríticopara l'eínt/osquc el1traml1arodoviafor 3,5 segulldos, dctermillaro volulllemáximohoráriode l'deulosquepodemelltrarl1arodovia. Solução: A taxadechegaebsnarodovia éÀ = I.XOOj3.600 =0.5 veic/sc o número de intervalos maiores que 3.5 s numa hora pode ser calculado pela Equação 4.36: E'(1I ::- 3,5) = (IROO - 111'-0.51.5= 17991'1,75 =312, Este modelo paratratamentoeleinterseçõesnão semaforizadastem suas limi- tações,entre as quais pode-secitarI 2: I. O modelo pressupõeque () intervalo crítico permanececonstanteao longo do tempoque um veículo esperaparacruzar a preferencial,ao passoque ob- servaçõesde campo mostramqueesteintervalodecresceconforme aumenta o tempoque o motoristaesperana via ~~cundária. 2. A composição do tráfegoda via secundárianão é levadaem consideração, j;] que o método pressupõe que todos os veículos necessitamdo mesmo intervalo mínimo paracruzar a via principal. 3, O métodopressupõequeo trMego navia principal nãoé afetadopelo tráfego da via secund;]ria:em nlllitos casosisto não(~verdade,pois os motoristastra- l"cgandopeb via seculHl;]riapodemforçara passagem.ohrigandoos veículos da via princip;l1a parar eltl reduzir sua velocidade. 4. O modelo SUpilc que as chegadas na via preferencial sejam aleatórias e que a distrihuição dos intervalos entre veículos renita esta aleatoriedade. Na maior parte das vezes, esta suposição não é verdadeira, pois as vias preferenciaissão equipadascom semMoros que pelotizam o tráfego. Neste caso, a existência de pelotões de veículos faz que com a distribuição de intervalos seja suhstancialmentediferente da ohtida atravésda hipótesede chegadasakateírias. 12Khisly. C..J. (19(H)). "/i-1(//.ll'l1/'":lIgilll'I'lillg /~II'II'mtllll"li"lI. I'rcnticc J lall, Englc\Vood ClifTs. N.J. Et 11\.
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