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APOSTILA COMPLETA PARA O CONCURSO DO TJ

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OS CONCURSEIROS DE RONDÔNIA 
2012 
APOSTILA PARA O 
TRIBUNAL DE JUSTIÇA 
EQUIPE DE CONCURSEIROS 
OS CONCURSEIROS DE RONDÔNIA 
CONTEÚDO DA APOSTILA 
1 - DIREITO CONSTITUCIONAL; 
2- DIREITO CIVIL; 
3- PROCESSO CÍVIL; 
4- DIREITO PENAL; 
5- DIREITO PROCESSUAL PENAL; 
6 – LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA. 
OBS: EM BREVE UMA APOSTILA CONTEÚDO LEIS DE DIREITO ADMINISTRATIVO. 
GIL CÓPIAS 
ENDEREÇO: RUA JOAQUIM NABUCO 
SOB ESQUINA COM ALEXANDRE 
GUIMARÃES, DEFRONTE A 
FACULDADE SÃO LUCAS E NA 
LATERAL DA PANIFICADORA NORTE 
PÃO. 
XEROX A 0,08 (zero, oito centavos) 
até 200 folhas! 
E PARA VOCÊ CONCURSEIRO (A) QUE 
VAI TIRAR ACIMA DE 200 FOLHAS E 
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CONCURSEIROS DE RONDÔNIA FICA 
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TELEFONE DE CONTATO: (069) 3221-
4690 OU TEL.: 9260-3593. 
O S C O N C U R S E I R O S D E R O N D O N I A . B L O G S P O T . C O M . B R 
TRIBUNAL DE JUSTIÇA 
ALISSON FIDELIS 2/306 
 
TÉCNICO JUDICIÁRIO 
NOÇÕES DE DIREITO ADMINISTRATIVO: 
1 Noções de organização administrativa. 
2 Administração direta e indireta, centralizada e 
descentralizada. 
3 Ato administrativo: conceito, requisitos, atributos, 
classificação e espécies. 
4 Agentes públicos: espécies e classificação; cargo, emprego e 
função públicos. 
5 Poderes administrativos. 
5.1 Hierárquico, disciplinar, regulamentar e de polícia. 
5.2 Uso e abuso do poder. 
6 Licitação. 
6.1 Princípios, dispensa e inexigibilidade. 
6.2 Modalidades. 
7 Controle e responsabilização da administração. 
7.1 Controles administrativo, judicial e legislativo. 
7.2 Responsabilidade civil do Estado. 
NOÇÕES DE DIREITO CONSTITUCIONAL: 
1 Constituição: conceito, classificações, princípios 
fundamentais. 
2 Direitos e garantias fundamentais: direitos e deveres 
individuais e coletivos, direitos sociais, nacionalidade, 
cidadania, direitos políticos,partidos políticos. 
3 Organização político-administrativa: União, estados, Distrito 
Federal, municípios e territórios. 
4 Administração pública: disposições gerais, servidores 
públicos. 
5 Poder Judiciário. 
5.1 Disposições gerais. 
5.2 Órgãos do poder judiciário: competências. 
5.3 Conselho Nacional de Justiça (CNJ): composição e 
competência. 
6 Funções essenciais à justiça: ministério público, advocacia e 
defensoria públicas. 
NOÇÕES DE DIREITO CIVIL: 
1 Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro. 
1.1 Vigência, aplicação, interpretação e integração das leis. 
1.2 Conflito das leis no tempo. 
1.3 Eficácia da lei no espaço. 
2 Pessoas naturais. 
2.1 Existência. 
2.2 Personalidade. 
2.3 Capacidade. 
2.4 Nome. 
2.5 Estado. 
2.6 Domicílio. 
2.7 Direitos da personalidade. 
3 Pessoas jurídicas. 
3.1 Disposições gerais. 
3.2 Domicílio. 
3.3 Associações e fundações. 
4 Bens públicos. 
5 Prescrição: disposições gerais. 
6 Decadência. 
NOÇÕES DE DIREITO PROCESSUAL CIVIL: 
1 Partes e procuradores. 
1.1 Capacidade processual. 
1.2 Deveres das partes e dos seus procuradores. 
1.3 Procuradores. 
2 Ministério público. 
3 Órgãos judiciários e dos auxiliares da justiça. 
4 Atos processuais. 
5 Processo e procedimento: disposições gerais. 
6 Procedimento ordinário. 
7 Processo de execução. 
http://osconcurseirosderondonia.blogspot.com.br 
ISRAEL BARBOSA 3/306 
 
8 Juizados especiais cíveis e criminais. 
NOÇÕES DE DIREITO PENAL: 
1 Aplicação da lei penal. 
1.1 Princípios da legalidade e da anterioridade. 
1.2 A lei penal no tempo e no espaço. 
1.3 Tempo e lugar do crime. 
1.4 Lei penal excepcional, especial e temporária. 
1.5 Territorialidade e extraterritorialidade da lei penal. 
1.6 Pena cumprida no estrangeiro. 
1.7 Eficácia da sentença estrangeira. 
1.8 Contagem de prazo. 
1.9 Frações não computáveis da pena. 
1.10 Interpretação da lei penal. 
1.11 Analogia. 
1.12 Irretroatividade da lei penal. 
1.13 Conflito aparente de normas penais. 
2 Crimes contra a pessoa. 
3 Crimes contra o patrimônio. 
4 Crimes contra a administração pública. 
5 Disposições constitucionais aplicáveis ao direito penal. 
6 Crimes hediondos. 
7 Abuso de autoridade. 
8 Estatuto da Criança e do Adolescente. 
NOÇÕES DE DIREITO PROCESSUAL PENAL: 
1 Inquérito policial. 
2 Ação penal. 
3 Juiz, ministério público, acusado e defensor, assistentes e 
auxiliares da justiça. 
4 Competência penal do STF, do STJ, dos tribunais estaduais e 
dos juízes estaduais. 
5 Atos processuais: forma, tempo e lugar. 
6 Citações, intimações e notificações. 
7 Atos jurisdicionais: despachos, decisões interlocutórias e 
sentença (conceito, publicação, efeitos). 
8 Juizados especiais cíveis e criminais. 
CONHECIMENTOS GERAIS 
LÍNGUA PORTUGUESA : 
1 Compreensão e interpretação de textos de gêneros 
variados. 
2 Reconhecimento de tipos e gêneros textuais. 
3 Domínio da ortografia oficial. 
3.1 Emprego das letras. 
3.2 Emprego da acentuação gráfica. 
4 Domínio dos mecanismos de coesão textual. 
4.1 Emprego de elementos de referenciação, substituição e 
repetição, de conectores e outros elementos de sequenciação 
textual. 
4.2 Emprego/correlação de tempos e modos verbais. 
5 Domínio da estrutura morfossintática do período. 
5.1 Relações de coordenação entre orações e entre termos da 
oração. 
5.2 Relações de subordinação entre orações e entre termos da 
oração. 
5.3 Emprego dos sinais de pontuação. 
5.4 Concordância verbal e nominal. 
5.5 Emprego do sinal indicativo de crase. 
5.6 Colocação dos pronomes átonos. 
6 Reescritura de frases e parágrafos do texto. 
6.1 Substituição de palavras ou de trechos de texto. 
6.2 Retextualização de diferentes gêneros e níveis de 
formalidade. 
7 Correspondência oficial (conforme Manual de Redação da 
Presidência da República). 
7.1 Adequação da linguagem ao tipo de documento. 
7.2 Adequação do formato do texto ao gênero. 
 
 
TRIBUNAL DE JUSTIÇA 
ALISSON FIDELIS 4/306 
 
HISTÓRIA E GEOGRAFIA DO ESTADO DE RONDÔNIA: 
1 História do Estado de Rondônia. 
1.1 Exploração, conquista, ocupação e colonização da 
Amazônia. 
2 Mercantilismo e políticas de colonização dos vales do 
Madeira e Guaporé. 
3 Submissão do indígena e resistência escrava. 
4 Navegação no Rio Madeira. 
5 Abertura do Rio Amazonas à navegação internacional. 
6 Exploração e colonização do Oeste da Amazônia. 
7 Processo de ocupação e expropriação indígena na área do 
Beni. 
8 Mão-de-obra para os seringais do Alto Madeira, questão 
acreana e construção da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré. 
9 Território Federal do Guaporé e criação do Estado de 
Rondônia. 
10 Geografia do Estado de Rondônia. 
10.1 Aspectos gerais. 
10.2 Limites. 
10.3 Evolução político-administrativa e econômica. 
10.4 Setores produtivos da agropecuária. 
10.5 Hidrografia. 
10.6 Área e população. 
10.7 Zoneamento socioeconômico e ecológico. 
NOÇÕES DE INFORMÁTICA: 
1 Noções de sistema operacional (ambientes Linux e 
Windows). 
2 Edição de textos, planilhas e apresentações (ambientes 
Microsoft Office e BrOffice). 
3 Redes de computadores. 
3.1 Conceitos básicos, ferramentas, aplicativos e 
procedimentos de Internet e intranet. 
3.2 Programas de navegação (Microsoft Internet Explorer, 
Mozilla 
Firefox, GoogleChrome e similares). 
3.3 Programas de correio eletrônico (Outlook Express, Mozilla 
Thunderbird e similares). 
3.4 Sítios de busca e pesquisa na Internet. 
3.5 Grupos de discussão. 
3.6 Redes sociais. 
3.7 Computação na nuvem (cloud computing). 
4 Conceitos de organização e de gerenciamento de 
informações, arquivos, pastas e programas. 
5 Segurança da informação. 
5.1 Procedimentos de segurança. 
5.2 Noções de vírus, worms e pragas virtuais. 
5.3 Aplicativos para segurança (antivírus, firewall, antispyware 
etc.). 
5.4 Procedimentos de backup. 
5.5 Armazenamento de dados na nuvem (cloud storage). 
LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA: 
1 Código de Organização e Divisão Judiciária do Estado de 
Rondônia – COJE. 
2 Constituição do Estado de Rondônia. 
2.1 Poder Judiciário. 
3 Regime jurídico dos servidores públicos civis do Estado de 
Rondônia (Lei Complementar nº 68/1992). 
4 Plano de carreiras, cargos e salários dos servidores do poder 
judiciário do Estado de Rondônia (Lei Complementar nº 
568/2010). 
INFORMAÇÕES 
VENCIMENTO BÁSICO: R$ 2.599,54 (dois mil, quinhentos e 
noventa e nove reais e cinquenta e quatro centavos). 
As questões das provas objetivas serão do tipo múltipla 
escolha, com cinco opções (A, B, C, D e E), sendo uma única 
resposta correta, de acordo com o comando da questão. 
Haverá, na folha de respostas, para cada questão, cinco 
campos de marcação: um campo para cada uma das cinco 
opções A, B, C, D e E, sendo que o candidato deverá preencher 
apenas aquele correspondente à resposta julgada correta, de 
acordo com o comando da questão. 
DATA DA PROVA: 30 DE SETEMBRO. 
 
http://osconcurseirosderondonia.blogspot.com.br 
ISRAEL BARBOSA 5/306 
 
NOÇÕES DE DIREITO CONSTITUCIONAL: 
 
1 Constituição: conceito, classificações, princípios 
fundamentais. 
 
2 Direitos e garantias fundamentais: direitos e deveres 
individuais e coletivos, direitos sociais, nacionalidade, 
cidadania, direitos políticos, partidos políticos. 
 
3 Organização político-administrativa: União, estados, 
Distrito Federal, municípios e territórios. 
 
4 Administração pública: disposições gerais, servidores 
públicos. 
 
5 Poder Judiciário. 
5.1 Disposições gerais. 
5.2 Órgãos do poder judiciário: competências. 
5.3 Conselho Nacional de Justiça (CNJ): composição e 
competência. 
 
6 Funções essenciais à justiça: ministério público, advocacia 
e defensoria públicas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
NOÇÕES DE DIREITO CONSTITUCIONAL: 
1 Constituição: conceito, classificações, princípios 
fundamentais. 
Concepção Sociológica [Ferdinand Lassale]: A constituição 
não é uma “folha de papel”. É a soma dos fatores reais de 
poder que emanam da população. Todo Estado tem uma 
Constituição. Ele dizia que dentro de um Estado existem duas 
constituições, uma que ele chama de real [ou efetiva] e existe 
uma outra, que é a Constituição escrita [a que todos 
conhecem. No nosso caso, a nossa CF/88]. Além da 
Constituição escrita, o Estado tem a Constituição real ou 
efetiva que é “a soma dos fatores reais de poder que regem 
uma nação”. Para ele, a Constituição real não é a do texto 
normativo, mas os fatores reais de poder. Ele abordou isso na 
obra “A Essência da Constituição”. Ele diz que quem faz a 
Constituição são os detentores do poder [econômico, político, 
tais como banqueiros e aristocracia]. Ele usa uma expressão 
muito conhecida: “A Constituição escrita não passa de uma 
folha de papel”. Pare ele, a Constituição escrita é tão sem 
importância, tão carente de força normativa que não passa de 
uma folha de papel. Essa Constituição escrita só tem alguma 
efetividade a partir do momento que corresponde à realidade. 
Se não corresponde aos fatores reais de poder, não passa de 
uma folha de papel. Para guardar: Constituição real ou efetiva 
– fatores reais de poder. Constituição escrita – folha de 
papel. Por que essa concepção se chama sociológica? Porque, 
para ele, o fundamento da Constituição está na sociologia, nos 
fatores reais de poder, nos fatos sociais. Ele busca na 
sociologia o fundamento da constituição. 
Concepção Política [Carl Schmitt]: É uma decisão política 
fundamental tomada pelo povo [posição decisionista]. 
Constituição é diferente de lei constitucional. Assim como 
Lassale faz distinção entre a Constituição real ou efetiva e a 
Constituição escrita. Carl Schmitt faz uma distinção entre o 
que ele chama de Constituição propriamente dita e o que 
chama de leis constitucionais. Isso vai ter um reflexo muito 
importante no tema de norma formal e materialmente 
constitucional e no tema da desconstitucionalização que é 
uma teoria que se baseia em Carl Schmitt. Para ele, só é 
Constituição mesmo aquilo que decorre de uma decisão 
política fundamental [constituição propriamente dita]. O 
restante, aquilo que faz parte da Constituição, mas que não 
decorre dessa decisão política fundamental não é constituição 
propriamente dita. São apenas leis constitucionais, ou seja, 
matérias que poderiam ser tratadas pelo legislador ordinário, 
não precisariam estar no texto da constituição. 
Concepção Jurídica [Hans Kelsen]: Ainda que em certos casos 
a Constituição escrita não seja capaz de conformar a 
realidade, ela possui uma força normativa que, muitas vezes é 
capaz de conformá-la. Para que a Constituição tenha essa 
força normativa, basta que aqueles que são incumbidos de 
aplicá-la, tenham vontade de Constituição, de cumprir a 
Constituição e não apenas a vontade de beber do poder. Se 
dividem em dois sentidos, quais sejam: 
TRIBUNAL DE JUSTIÇA 
ALISSON FIDELIS 6/306 
 
- Sentido jurídico-positivo: é a lei mais importante de 
todo o ordenamento jurídico. É a norma positiva 
suprema, conjunto de normas que regula a criação de 
outras normas, lei nacional no seu mais alto grau. O 
fundamento de validade dessas outras normas é a 
Constituição posta, positivada. A constituição é o 
pressuposto de validade de todo o ordenamento 
jurídico. Para que uma lei seja válida [constitucional], 
precisa ser compatível com a constituição. 
- Sentido lógico-jurídico: A Constituição encontrará o 
seu fundamento de validade na norma hipotética 
fundamental (plano do suposto; fundamento lógico – 
transcendental da validade da constituição jurídica 
positiva). Acima da constituição há uma norma 
fundamental hipotética, não escrita e cujo único 
fundamento é “obedeça à constituição”. 
 
 
 CF e Trat. Int sobre D. Humanos 
Supralegalidade 
 LC; LO;LD;MP 
 DL;RES; Trat.Int 
Atos infralegais [decretos, 
portarias] 
Jurisprudência: Segundo o STF, lei complementar e lei 
ordinária têm a mesma hierarquia.Antes entendiam que a 
LC estava acima da LO. 
Tratado Internacional: Para incorporação dos tratados 
internacionais no Direito Brasileiro, é necessário que seja 
respeitados 3 etapas: 
- Assinatura do tratado [art.84, VIII, CF]: O responsável 
pela celebração é o Presidente da República. 
Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da 
República: 
VIII - celebrar tratados, convenções e atos 
internacionais, sujeitos a referendo do Congresso 
Nacional. 
- Referendo do Congresso Nacional [art. 84, VIII e 
art.49, I, CF]: Aprovação do CN. O referendo é feito por 
decreto legislativo do CN aprovando o tratado 
internacional. 
 
Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso 
Nacional: 
I - resolver definitivamente sobre tratados, 
acordos ou atos internacionais que acarretem 
encargos oucompromissos gravosos ao patrimônio 
nacional. 
- Decreto Presidencial: O tratado passa a fazer parte 
do ordenamento jurídico, fazendo parte da nossa 
pirâmide. Mas com qual hierarquia? 
a) Via de regra, ingressam com força de lei ordinária: 
Em regra, na pirâmide acima o tratado internacional 
ingressa no terceiro degrau. Exceções: Os tratados 
internacionais sobre direitos humanos que forem 
aprovados pelo CN, nas duas casas, em dois turnos, e 
por 3/5 dos seus membros, ingressam no direito 
brasileiro com força de emenda constitucional [art.5, 
§3º, CF]. 
b) Supralegalidade: Os tratados internacionais sobre 
direitos humanos que não forem aprovados pelo CN, 
com o procedimento do art.5, §3º, ingressarão no 
direito brasileiro, como norma infraconstitucional 
[abaixo da constituição] e supralegal [acima das leis]. 
Por exemplo, a convenção americana de direitos 
humanos, mais conhecida como pacto de São José da 
Costa Rica. 
Concepção Culturalista [José Afonso da Silva e Meirelles 
Teixeira]: A constituição é fruto da cultura de um país, 
sendo também uma norma jurídica. Visa conciliar os 
sentidos anteriores. 
CLASSIFICAÇÕES DAS CONSTITUIÇÕES 
Quanto ao Conteúdo: Material – é aquela que possui 
apenas matéria constitucional, estando em um ou vários 
documentos. Formal – é aquela que, além de possuir, 
material constitucional, possui outros assuntos. A CF/88 é 
formal. 
Quanto à forma: Escrita – é um documento solene, 
contudo existe um costume constitucional que é o voto de 
liderança. Não escrita ou costumeira ou consuetudinária 
– é aquela que é fruto dos costumes de um país, por 
exemplo, a Constituição da Inglaterra. Sua base são os 
precedentes judiciários. A CF/88 é escrita. 
Quanto ao modo de elaboração: Dogmática [escrita] – é 
fruto de um trabalho legislativo específico. Reflete os 
dogmas de um momento da história. É dogmática porque 
surgiu a partir dos dogmas e princípios reinantes naquele 
momento histórico. Histórica [não escrita] – é fruto de 
http://osconcurseirosderondonia.blogspot.com.br 
ISRAEL BARBOSA 7/306 
 
uma lenta evolução histórica, não surge de uma só vez. A 
CF/88 é dogmática. 
Quanto à origem: Promulgada ou democrática ou popular 
ou votada – é a constituição democrática, ou seja, feita 
pelos representantes do povo. Outorgadas ou impostas – 
é aquela imposta ao povo pelo governante. Somente três 
constituições brasileiras foram outorgadas - 1824 [D. 
Pedro]/ 1937 [Getúlio Vargas] /1967 [ditadura militar]. 
Cesarista – é aquela feita pelo governante e submetida à 
apreciação do povo mediante referendo. Pactuada ou 
dualista – é fruto do acordo entre duas forças políticas, 
por exemplo, a magna carta inglesa de 1215, de um lado o 
rei da Inglaterra [João sem Terra] e do outro lado os 
barrões ingleses que o pressionaram até que ele assinasse 
esse documento; constituição espanhola de 1830. A CF/88 
é promulgada ou democrática ou popular ou votada. 
Quanto à extensão: Sintética ou concisa ou sucinta ou 
sumária ou clássica – é aquela constituição resumida, 
concisa, que trata dos temas principais [constituição 
material], por exemplo, a constituição americana de 1787 
e a constituição francesa. Analítica ou prolixa ou 
expansiva ou regulamentar – é aquela constituição que 
não só trata de matérias constitucionais, mas também, 
formalmente constitucionais. A CF/88 é analítica ou prolixa 
ou regulamentar. 
Quanto à função ou estrutura [canotilho]: Garantia – é 
aquela que fixa os direitos e garantias fundamentais. É 
uma carta declaratória dos direitos. É chamada de 
constituição-quadro ou constituição-moldura. Dirigente ou 
Programática – além de fixar os direitos e garantias 
fundamentas, fixa metas estatais, uma direção para o 
Estado seguir. É aquela que dirige os rumos do Estado, 
estabelecendo diretrizes, objetivos e programas de ação a 
serem implementados pelos poderes públicos. Toda 
constituição dirigente terá normas programáticas. A CF/88 
é dirigente ou programática. 
Quanto à sistemática: Unitária – é aquela que é composta 
de um só documento. Variada – é composta de vários 
documentos esparsos. Cuidado – A CF/88 é unitária, mas 
existe na frança o chamado bloco de constitucionalidade 
[informativo 499 STF] – a constituição não se resume ao 
seu texto escrito. Também são normas constitucionais os 
princípios nela implícitos, bem como os tratados 
internacionais sobre direitos humanos. 
Quanto à sistemática ou sistema: Principiológica – é 
aquela que preponderam os princípios [existem mais 
princípios que regras]. Preceitual – é aquela que 
preponderam as regras [existem mais regras que 
princípios]. A CF/88 parace que está no meio termo. 
Quanto à essência ou critério ontológico [Karl 
Loewenstein]: Semântica – é aquela que esconde a triste 
realidade de um país. É comum em regimes ditatoriais. Por 
exemplo, a CF/1824 [falava da liberdade, mas adotava a 
escravidão]. Nominal – é aquela que não reflete a 
realidade do país, pois se preocupa com o futuro. 
Normativa – reflete a realidade atual do país. A CF/88 é 
nominal e tende [caminha no sentido] a ser normativa. 
Classificação de Raul Machado Horta: Expansiva – é 
aquele que prevê novos temas e amplia temas antes 
tratados, por exemplo, a CF/88. Plástica – é aquela que 
pode ser complementada pela legislação 
infraconstitucional, por exemplo, a CF/88. 
Classificação de Marcelo Neves: Simbólica – é aquela cujo 
simbolismo é mais forte que seus efeitos práticos, por 
exemplo, a CF/88. 
Heteroconstituição [Jorge Miranda]: é a constituição feita 
por um país para vigorar em outro país. Por exemplo, a CF 
do Chipre [acordo entre Grécia e Turquia]. 
Quanto à estabilidade ou rigidez ou plasticidade: 
Imutável – é aquela que não pode ser alterada. A CF/1824 
ela foi imutável nos primeiros 4 anos. Rígida – é aquele 
que possui um processo de alteração mais rigoroso que o 
destinado às outras leis [mudar constituição é bem mais 
difícil do que mudar às outras leis]. CF [3/5]; Lei 
Complementar [maioria absoluta – mais da metade de 
todos os membros]; Lei Ordinária [maioria simples ou 
relativa – mais da metade dos presentes]. Flexível – é 
aquela que possui o mesmo processo de alteração das 
outras leis [mudar a CF ou mudar as outras leis dar no 
mesmo]. Semirrígida ou semiflexível – parte dela é rígida 
e parte é flexível [um pedaço dela é difícil de mudar e 
outro pedaço dela é fácil de mudar], por exemplo, a 
CF/1824 foi semirrígida depois dos primeiros 4 anos. 
Alexandre de Morais e alguns outros: A CF/88 é 
superrígida, por que além de possuir um procedimento 
rigoroso de alteração, possui um conjunto de matérias que 
não podem ser suprimidas [cláusulas pétreas – art.60, §4, 
CF/88]. 
 
CONSTITUIÇÃO DE 1988: 
Quanto à origem: Promulgada; 
Quanto à forma: Escrita; 
Quanto à extensão: Analítica; 
Quanto ao conteúdo: Formal; 
TRIBUNAL DE JUSTIÇA 
ALISSON FIDELIS 8/306 
 
Quanto ao modo de elaboração: Dogmática; 
Quanto à alterabilidade: rígida; 
Quanto à sistemática: reduzida; 
Quanto à dogmática: Eclética; 
Quanto à correspondência com a realidade: Normativa; 
Quanto ao sistema: Principiológica; 
TÍTULO I 
Dos Princípios Fundamentais 
 Art. 1º A RFB, formada pela união indissolúvel dos 
Estados e Municípios e do D.F, constitui-se em Estado 
Democrático de Direito e tem como fundamentos: 
 I - a soberania; 
 II - a cidadania 
 III - a dignidade da pessoahumana; 
 IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa; 
 V - o pluralismo político. 
Macete: só Cida é digna dos valores plurismos. 
 §Ú. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio 
de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta 
Constituição. 
 Art. 2º São Poderes da União, independentes e 
harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário. 
 Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da RFB: 
 I - construir uma sociedade livre, justa e solidária; 
 II - garantir o desenvolvimento nacional; 
 III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as 
desigualdades sociais e regionais; 
 IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de 
origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de 
discriminação. 
 Art. 4º A RFB rege-se nas suas relações internacionais 
pelos seguintes princípios: 
 I - independência nacional; 
 II - prevalência dos direitos humanos; 
 III - autodeterminação dos povos; 
 IV - não-intervenção; 
 V - igualdade entre os Estados; 
 VI - defesa da paz; 
 VII - solução pacífica dos conflitos; 
 VIII - repúdio ao terrorismo e ao racismo; 
 IX - cooperação entre os povos para o progresso da 
humanidade; 
 X - concessão de asilo político. 
 §Ú. A RFB buscará a integração econômica, política, social 
e cultural dos povos da América Latina, visando à formação de 
uma comunidade latino-americana de nações. 
2 Direitos e garantias fundamentais: direitos e deveres 
individuais e coletivos, direitos sociais, nacionalidade, 
cidadania, direitos políticos, partidos políticos. 
TÍTULO II 
Dos Direitos e Garantias Fundamentais 
CAPÍTULO I 
DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS 
 Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de 
qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos 
estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à 
vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, 
nos termos seguintes: 
 I - homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, 
nos termos desta Constituição; 
 II - ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer 
alguma coisa senão em virtude de lei; 
 III - ninguém será submetido a tortura nem a tratamento 
desumano ou degradante; 
 IV - é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado 
o anonimato; 
 V - é assegurado o direito de resposta, proporcional ao 
agravo, além da indenização por dano material, moral ou à 
imagem; 
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ISRAEL BARBOSA 9/306 
 
 VI - é inviolável a liberdade de consciência e de crença, 
sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e 
garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a 
suas liturgias; 
 VII - é assegurada, nos termos da lei, a prestação de 
assistência religiosa nas entidades civis e militares de 
internação coletiva; 
 VIII - ninguém será privado de direitos por motivo de 
crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo se 
as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e 
recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei; 
 IX - é livre a expressão da atividade intelectual, artística, 
científica e de comunicação, independentemente de censura 
ou licença; 
 X - são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e 
a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização 
pelo dano material ou moral decorrente de sua violação; 
 XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela 
podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em 
caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, 
ou, durante o dia, por determinação judicial; 
 XII - é inviolável o sigilo da correspondência e das 
comunicações telegráficas, de dados e das comunicações 
telefônicas, salvo, no último caso [de dados e das comunicações 
telefônicas], por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a 
lei estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução 
processual penal; 
 XIII - é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou 
profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei 
estabelecer; 
 XIV - é assegurado a todos o acesso à informação e 
resguardado o sigilo da fonte, quando necessário ao exercício 
profissional; 
 XV - é livre a locomoção no território nacional em tempo 
de paz, podendo qualquer pessoa, nos termos da lei, nele 
entrar, permanecer ou dele sair com seus bens; 
 XVI - todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, 
em locais abertos ao público, independentemente de 
autorização, desde que não frustrem outra reunião 
anteriormente convocada para o mesmo local, sendo apenas 
exigido prévio aviso à autoridade competente; 
 XVII - é plena a liberdade de associação para fins lícitos, 
vedada a de caráter paramilitar; 
 XVIII - a criação de associações e, na forma da lei, a de 
cooperativas independem de autorização, sendo vedada a 
interferência estatal em seu funcionamento; 
 XIX - as associações só poderão ser compulsoriamente 
dissolvidas ou ter suas atividades suspensas por decisão 
judicial, exigindo-se, no primeiro caso [compulsoriamente 
dissolvidas], o trânsito em julgado; 
 XX - ninguém poderá ser compelido a associar-se ou a 
permanecer associado; 
 XXI - as entidades associativas, quando expressamente 
autorizadas, têm legitimidade para representar seus filiados 
judicial ou extrajudicialmente; 
 XXII - é garantido o direito de propriedade; 
 XXIII - a propriedade atenderá a sua função social; 
 XXIV - a lei estabelecerá o procedimento para 
desapropriação por necessidade ou utilidade pública, ou por 
interesse social, mediante justa e prévia indenização em 
dinheiro, ressalvados os casos previstos nesta Constituição; 
 XXV - no caso de iminente perigo público, a autoridade 
competente poderá usar de propriedade particular, 
assegurada ao proprietário indenização ulterior, se houver 
dano; 
 XXVI - a pequena propriedade rural, assim definida em 
lei, desde que trabalhada pela família, não será objeto de 
penhora para pagamento de débitos decorrentes de sua 
atividade produtiva, dispondo a lei sobre os meios de 
financiar o seu desenvolvimento; 
 XXVII - aos autores pertence o direito exclusivo de 
utilização, publicação ou reprodução de suas obras, 
transmissível aos herdeiros pelo tempo que a lei fixar; 
 XXVIII - são assegurados, nos termos da lei: 
 a) a proteção às participações individuais em obras 
coletivas e à reprodução da imagem e voz humanas, inclusive 
nas atividades desportivas; 
 b) o direito de fiscalização do aproveitamento econômico 
das obras que criarem ou de que participarem aos criadores, 
aos intérpretes e às respectivas representações sindicais e 
associativas; 
TRIBUNAL DE JUSTIÇA 
ALISSON FIDELIS 10/306 
 
 XXIX - a lei assegurará aos autores de inventos industriais 
privilégio temporário para sua utilização, bem como proteção 
às criações industriais, à propriedade das marcas, aos nomes 
de empresas e a outros signos distintivos, tendo em vista o 
interesse social e o desenvolvimento tecnológico e econômico 
do País;XXX - é garantido o direito de herança; 
 XXXI - a sucessão de bens de estrangeiros situados no 
País será regulada pela lei brasileira em benefício do cônjuge 
ou dos filhos brasileiros, sempre que não lhes seja mais 
favorável a lei pessoal do "de cujus"; 
 XXXII - o Estado promoverá, na forma da lei, a defesa do 
consumidor; 
 XXXIII - todos têm direito a receber dos órgãos públicos 
informações de seu interesse particular, ou de interesse 
coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob 
pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja 
imprescindível à segurança da sociedade e do Estado; 
 XXXIV - são a todos assegurados, independentemente do 
pagamento de taxas: 
 a) o direito de petição aos Poderes Públicos em defesa de 
direitos ou contra ilegalidade ou abuso de poder; 
 b) a obtenção de certidões em repartições públicas, para 
defesa de direitos e esclarecimento de situações de interesse 
pessoal; 
 XXXV - a lei não excluirá da apreciação do PJ lesão ou 
ameaça a direito; 
 XXXVI - a lei não prejudicará o direito adquirido, o ato 
jurídico perfeito e a coisa julgada; 
 XXXVII - não haverá juízo ou tribunal de exceção; 
 XXXVIII - é reconhecida a instituição do júri, com a 
organização que lhe der a lei, assegurados: 
 a) a plenitude de defesa; 
 b) o sigilo das votações; 
 c) a soberania dos veredictos; 
 d) a competência para o julgamento dos crimes dolosos 
contra a vida; 
 XXXIX - não há crime sem lei anterior que o defina, nem 
pena sem prévia cominação legal; 
 XL - a lei penal não retroagirá, salvo para beneficiar o réu; 
 XLI - a lei punirá qualquer discriminação atentatória dos 
direitos e liberdades fundamentais; 
 XLII - a prática do racismo constitui crime inafiançável e 
imprescritível, sujeito à pena de reclusão, nos termos da lei; 
 XLIII - a lei considerará crimes inafiançáveis e insuscetíveis 
de graça ou anistia a prática da tortura , o tráfico ilícito de 
entorpecentes e drogas afins, o terrorismo e os definidos 
como crimes hediondos, por eles respondendo os mandantes, 
os executores e os que, podendo evitá-los, se omitirem; 
 XLIV - constitui crime inafiançável e imprescritível a ação 
de grupos armados, civis ou militares, contra a ordem 
constitucional e o Estado Democrático; 
 XLV - nenhuma pena passará da pessoa do condenado, 
podendo a obrigação de reparar o dano e a decretação do 
perdimento de bens ser, nos termos da lei, estendidas aos 
sucessores e contra eles executadas, até o limite do valor do 
patrimônio transferido; 
 XLVI - a lei regulará a individualização da pena e adotará, 
entre outras, as seguintes: 
 a) privação ou restrição da liberdade; 
 b) perda de bens; 
 c) multa; 
 d) prestação social alternativa; 
 e) suspensão ou interdição de direitos; 
 XLVII - não haverá penas: 
a) de morte, salvo em caso de guerra declarada, nos 
termos do art. 84, XIX; 
- Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República: XIX 
- declarar guerra, no caso de agressão estrangeira, autorizado pelo 
CN ou referendado por ele, quando ocorrida no intervalo das 
sessões legislativas, e, nas mesmas condições, decretar, total ou 
parcialmente, a mobilização nacional; 
 b) de caráter perpétuo; 
 c) de trabalhos forçados; 
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ISRAEL BARBOSA 11/306 
 
 d) de banimento; 
 e) cruéis; 
MACETE: PERPÉTUA ERA CRUEL MORREU COM A BANANA 
FORÇADA NA MÃO. 
 XLVIII - a pena será cumprida em estabelecimentos 
distintos, de acordo com a natureza do delito, a idade e o sexo 
do apenado; 
 XLIX - é assegurado aos presos o respeito à integridade 
física e moral; 
 L - às presidiárias serão asseguradas condições para que 
possam permanecer com seus filhos durante o período de 
amamentação; 
 LI - nenhum brasileiro será extraditado, salvo o 
naturalizado, em caso de crime comum, praticado antes da 
naturalização, ou de comprovado envolvimento em tráfico 
ilícito de entorpecentes e drogas afins, na forma da lei; 
 LII - não será concedida extradição de estrangeiro por 
crime político ou de opinião; 
 LIII - ninguém será processado nem sentenciado senão 
pela autoridade competente; 
 LIV - ninguém será privado da liberdade ou de seus bens 
sem o devido processo legal; 
 LV - aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, 
e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e 
ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes; 
 LVI - são inadmissíveis, no processo, as provas obtidas 
por meios ilícitos; 
 LVII - ninguém será considerado culpado até o trânsito em 
julgado de sentença penal condenatória; 
 LVIII - o civilmente identificado não será submetido a 
identificação criminal, salvo nas hipóteses previstas em lei; 
(Regulamento). 
 LIX - será admitida ação privada nos crimes de ação 
pública, se esta não for intentada no prazo legal; 
 LX - a lei só poderá restringir a publicidade dos atos 
processuais quando a defesa da intimidade ou o interesse 
social o exigirem; 
 LXI - ninguém será preso senão em flagrante delito ou por 
ordem escrita e fundamentada de autoridade judiciária 
competente, salvo nos casos de transgressão militar ou crime 
propriamente militar, definidos em lei; 
 LXII - a prisão de qualquer pessoa e o local onde se 
encontre serão comunicados imediatamente ao juiz 
competente e à família do preso ou à pessoa por ele indicada; 
 LXIII - o preso será informado de seus direitos, entre os 
quais o de permanecer calado, sendo-lhe assegurada a 
assistência da família e de advogado; 
 LXIV - o preso tem direito à identificação dos responsáveis 
por sua prisão ou por seu interrogatório policial; 
 LXV - a prisão ilegal será imediatamente relaxada pela 
autoridade judiciária; 
 LXVI - ninguém será levado à prisão ou nela mantido, 
quando a lei admitir a liberdade provisória, com ou sem 
fiança; 
 LXVII - não haverá prisão civil por dívida, salvo a do 
responsável pelo inadimplemento voluntário e inescusável de 
obrigação alimentícia e a do depositário infiel; 
 LXVIII - conceder-se-á "HC" sempre que alguém sofrer ou 
se achar ameaçado de sofrer violência ou coação em sua 
liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder; 
 LXIX - conceder-se-á MS para proteger direito líquido e 
certo, não amparado por "HC" ou "HD", quando o responsável 
pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou 
agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder 
Público; 
 LXX - o MS coletivo pode ser impetrado por: 
 a) partido político com representação no CN; 
 b) organização sindical, entidade de classe ou associação 
legalmente constituída e em funcionamento há pelo menos 
1a, em defesa dos interesses de seus membros ou associados; 
 LXXI - conceder-se-á MI sempre que a falta de norma 
regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e 
liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à 
nacionalidade, à soberania e à cidadania; 
 LXXII - conceder-se-á "HD": 
TRIBUNAL DE JUSTIÇA 
ALISSON FIDELIS 12/306a) para assegurar o conhecimento de informações 
relativas à pessoa do impetrante, constantes de registros ou 
bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter 
público; 
 b) para a retificação de dados, quando não se prefira 
fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativa; 
 LXXIII - qualquer cidadão é parte legítima para propor 
ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio 
público ou de entidade de que o Estado participe, à 
moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio 
histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, 
isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência; 
 LXXIV - o Estado prestará assistência jurídica integral e 
gratuita aos que comprovarem insuficiência de recursos; 
 LXXV - o Estado indenizará o condenado por erro 
judiciário, assim como o que ficar preso além do tempo fixado 
na sentença; 
 LXXVI - são gratuitos para os reconhecidamente pobres, 
na forma da lei: 
 a) o registro civil de nascimento; 
 b) a certidão de óbito; 
 LXXVII - são gratuitas as ações de "HC" e "HD", e, na 
forma da lei, os atos necessários ao exercício da cidadania. 
 LXXVIII a todos, no âmbito judicial e administrativo, são 
assegurados a razoável duração do processo e os meios que 
garantam a celeridade de sua tramitação. IEC 45/04 
 § 1º - As normas definidoras dos direitos e garantias 
fundamentais têm aplicação imediata. 
 § 2º - Os direitos e garantias expressos nesta Constituição 
não excluem outros decorrentes do regime e dos princípios 
por ela adotados, ou dos tratados internacionais em que a RFB 
seja parte. 
 § 3º Os tratados e convenções internacionais sobre 
direitos humanos que forem aprovados, em cada Casa do CN, 
em dois turnos, por 3/5 dos votos dos respectivos membros, 
serão equivalentes às emendas constitucionais. IEC 45/04 
(Decreto Legislativo com força de Emenda Constitucional) 
 § 4º O Brasil se submete à jurisdição de Tribunal Penal 
Internacional a cuja criação tenha manifestado adesão. IEC 
45/04 
CAPÍTULO II 
DOS DIREITOS SOCIAIS 
 Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a 
alimentação, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurança, a 
previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a 
assistência aos desamparados, na forma desta Constituição. 
REC 64/10 
MACETE: ESTA MoLe É SoPPA 
 Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, 
além de outros que visem à melhoria de sua condição social: 
 I - relação de emprego protegida contra despedida 
arbitrária ou sem justa causa, nos termos de LC, que preverá 
indenização compensatória, dentre outros direitos; 
 II - seguro-desemprego, em caso de desemprego 
involuntário; 
 III - fgts; 
 IV - salário mínimo , fixado em lei, nacionalmente 
unificado, capaz de atender a suas necessidades vitais básicas 
e às de sua família com moradia, alimentação, educação, 
saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência 
social, com reajustes periódicos que lhe preservem o poder 
aquisitivo, sendo vedada sua vinculação para qualquer fim; 
MACETE: EDUSAÚ, TRANSMOLA, VESPRE, ALIHI 
 V - piso salarial proporcional à extensão e à complexidade 
do trabalho; 
 VI - irredutibilidade do salário, salvo o disposto em 
convenção ou acordo coletivo; 
 VII - garantia de salário, nunca inferior ao mínimo, para os 
que percebem remuneração variável; 
 VIII – 13º salário com base na remuneração integral ou no 
valor da aposentadoria; 
 IX – remuneração do trabalho noturno superior à do 
diurno; 
 X - proteção do salário na forma da lei, constituindo crime 
sua retenção dolosa; 
 XI – participação nos lucros, ou resultados, desvinculada 
da remuneração, e, excepcionalmente, participação na gestão 
da empresa, conforme definido em lei; 
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ISRAEL BARBOSA 13/306 
 
 XII - salário-família pago em razão do dependente do 
trabalhador de baixa renda nos termos da lei; REC 20/1998 
 XIII - duração do trabalho normal não + 8 hs diárias e 44 
semanais, facultada a compensação de horários e a redução 
da jornada, mediante acordo ou convenção coletiva de 
trabalho; (vide Decreto-Lei nº 5.452, de 1943) 
 XIV - jornada de 6hs para o trabalho realizado em turnos 
ininterruptos de revezamento, salvo negociação coletiva; 
 XV - repouso semanal remunerado, preferencialmente 
aos domingos; 
 XVI - remuneração do serviço extraordinário superior, no 
mínimo, em 50% à do normal; (Vide Del 5.452, art. 59 § 1º) 
 XVII - gozo de férias anuais remuneradas com, pelo 
menos, 1/3 a + do que o salário normal; 
 XVIII - licença à gestante, sem prejuízo do emprego e do 
salário, com a duração de 120d; 
 XIX - licença-paternidade, nos termos fixados em lei; 5d 
 XX - proteção do mercado de trabalho da mulher, 
mediante incentivos específicos, nos termos da lei; 
 XXI - aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, 
sendo no -30d, nos termos da lei; 
 XXII - redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio 
de normas de saúde, higiene e segurança; 
 XXIII - adicional de remuneração para as atividades 
penosas, insalubres ou perigosas, na forma da lei; 
 XXIV - aposentadoria; 
 XXV - assistência gratuita aos filhos e dependentes desde 
o nascimento até 5a de idade em creches e pré-escolas; REC 
53/06 
 XXVI - reconhecimento das convenções e acordos 
coletivos de trabalho; 
 XXVII - proteção em face da automação, na forma da lei; 
 XXVIII - seguro contra acidentes de trabalho, a cargo do 
empregador, sem excluir a indenização a que este está 
obrigado, quando incorrer em dolo ou culpa; 
 XXIX - ação, quanto aos créditos resultantes das relações 
de trabalho, com prazo prescricional de 5a para os 
trabalhadores urbanos e rurais, até o limite de 2a após a 
extinção do contrato de trabalho; REC 28/00 
 a) e b) RVEC 28/00 
 XXX - proibição de diferença de salários, de exercício de 
funções e de critério de admissão por motivo de sexo, idade, 
cor ou estado civil; 
 XXXI - proibição de qualquer discriminação no tocante a 
salário e critérios de admissão do trabalhador portador de 
deficiência; 
 XXXII - proibição de distinção entre trabalho manual, 
técnico e intelectual ou entre os profissionais respectivos; 
 XXXIII - proibição de trabalho noturno, perigoso ou 
insalubre a -18a e de qualquer trabalho a -16a, salvo na 
condição de aprendiz, a partir de 14a; REC 20/1998 
 XXXIV - igualdade de direitos entre o trabalhador com 
vínculo empregatício permanente e o trabalhador avulso. 
 §Ú. São assegurados à categoria dos trabalhadores 
domésticos os direitos previstos nos incisos IV, VI, VIII, XV, 
XVII, XVIII, XIX, XXI e XXIV, bem como a sua integração à 
previdência social. 
IV - salário mínimo , fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz 
de atender a suas necessidades vitais básicas e às de sua família 
com moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, 
higiene, transporte e previdência social, com reajustes periódicos 
que lhe preservem o poder aquisitivo, sendo vedada sua vinculação 
para qualquer fim; VI - irredutibilidade do salário, salvo o disposto 
em convenção ou acordo coletivo; VIII – 13º salário com base na 
remuneração integral ou novalor da aposentadoria; XV - repouso 
semanal remunerado, preferencialmente aos domingos; XVII - 
gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, 1/3 a + do 
que o salário normal; XVIII - licença à gestante, sem prejuízo do 
emprego e do salário, com a duração de 120d; XIX - licença-
paternidade, nos termos fixados em lei; 5d ; XXI - aviso prévio 
proporcional ao tempo de serviço, sendo no -30d, nos termos da lei; 
XXIV - aposentadoria; 
 Art. 8º É livre a associação profissional ou sindical, 
observado o seguinte: 
 I - a lei não poderá exigir autorização do Estado para a 
fundação de sindicato, ressalvado o registro no órgão 
competente, vedadas ao Poder Público a interferência e a 
intervenção na organização sindical; 
 
TRIBUNAL DE JUSTIÇA 
ALISSON FIDELIS 14/306 
 
 II - é vedada a criação de + 1 organização sindical, em 
qualquer grau, representativa de categoria profissional ou 
econômica, na mesma base territorial, que será definida pelos 
trabalhadores ou empregadores interessados, não podendo 
ser inferior à área de um Município; 
 III - ao sindicato cabe a defesa dos direitos e interesses 
coletivos ou individuais da categoria, inclusive em questões 
judiciais ou administrativas; 
 IV - a assembléia geral fixará a contribuição que, em se 
tratando de categoria profissional, será descontada em folha, 
para custeio do sistema confederativo da representação 
sindical respectiva, independentemente da contribuição 
prevista em lei; 
 V - ninguém será obrigado a filiar-se ou a manter-se 
filiado a sindicato; 
 VI - é obrigatória a participação dos sindicatos nas 
negociações coletivas de trabalho; 
 VII - o aposentado filiado tem direito a votar e ser votado 
nas organizações sindicais; 
 VIII - é vedada a dispensa do empregado sindicalizado a 
partir do registro da candidatura a cargo de direção ou 
representação sindical e, se eleito, ainda que suplente, até 1a 
após o final do mandato, salvo se cometer falta grave nos 
termos da lei. 
 §Ú. As disposições deste artigo aplicam-se à organização 
de sindicatos rurais e de colônias de pescadores, atendidas as 
condições que a lei estabelecer. 
 Art. 9º É assegurado o direito de greve, competindo aos 
trabalhadores decidir sobre a oportunidade de exercê-lo e 
sobre os interesses que devam por meio dele defender. 
 § 1º - A lei definirá os serviços ou atividades essenciais e 
disporá sobre o atendimento das necessidades inadiáveis da 
comunidade. 
 § 2º - Os abusos cometidos sujeitam os responsáveis às 
penas da lei. 
 Art. 10. É assegurada a participação dos trabalhadores e 
empregadores nos colegiados dos órgãos públicos em que 
seus interesses profissionais ou previdenciários sejam objeto 
de discussão e deliberação. 
 Art. 11. Nas empresas de +200 empregados, é assegurada 
a eleição de 1 representante destes com a finalidade exclusiva 
de promover-lhes o entendimento direto com os 
empregadores. 
CAPÍTULO III 
DA NACIONALIDADE 
 Art. 12. São brasileiros: 
 I - natos: 
 a) os nascidos na RFB, ainda que de pais estrangeiros, 
desde que estes não estejam a serviço de seu país; 
 b) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe 
brasileira, desde que qualquer deles esteja a serviço da RFB; 
 c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe 
brasileira, desde que sejam registrados em repartição 
brasileira competente ou venham a residir na RFB e optem, 
em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela 
nacionalidade brasileira; REC 54/07 
 II - naturalizados: 
 a) os que, na forma da lei, adquiram a nacionalidade 
brasileira, exigidas aos originários de países de língua 
portuguesa apenas residência por 1a ininterrupto e 
idoneidade moral; 
 b) os estrangeiros de qualquer nacionalidade, residentes 
na RFB +15a ininterruptos e sem condenação penal, desde que 
requeiram a nacionalidade brasileira. RECR 3/94 
 § 1º Aos portugueses com residência permanente no 
País, se houver reciprocidade em favor de brasileiros, serão 
atribuídos os direitos inerentes ao brasileiro, salvo os casos 
previstos nesta Constituição. RECR 3/94 
 § 2º - A lei não poderá estabelecer distinção entre 
brasileiros natos e naturalizados, salvo nos casos previstos 
nesta Constituição. 
 § 3º - São privativos de brasileiro nato os cargos: 
 I - de Presidente e Vice-Presidente da República; 
 II - de Presidente da C.D; 
 III - de Presidente do S.F; 
 IV - de Ministro do STF; 
 V - da carreira diplomática; 
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ISRAEL BARBOSA 15/306 
 
 VI - de oficial das Forças Armadas. 
 VII - de Ministro de Estado da Defesa IEC 23/99 
MACETE: MP3.COM 
 § 4º - Será declarada a perda da nacionalidade do 
brasileiro que: 
 I - tiver cancelada sua naturalização, por sentença 
judicial, em virtude de atividade nociva ao interesse nacional; 
 II - adquirir outra nacionalidade, salvo no casos: RECR 
3/94 
 a) de reconhecimento de nacionalidade originária pela lei 
estrangeira; IECR 3/94 
 b) de imposição de naturalização, pela norma estrangeira, 
ao brasileiro residente em estado estrangeiro, como condição 
para permanência em seu território ou para o exercício de 
direitos civis; IECR 3/94 
 Art. 13. A língua portuguesa é o idioma oficial da RFB. 
 § 1º - São símbolos da RFB a bandeira, o hino, as armas e 
o selo nacionais. 
 § 2º - Os E/DF/M poderão ter símbolos próprios. 
CAPÍTULO IV 
DOS DIREITOS POLÍTICOS 
 Art. 14. A soberania popular será exercida pelo sufrágio 
universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para 
todos, e, nos termos da lei, mediante: 
 I - plebiscito; 
 II - referendo; 
 III - iniciativa popular. 
 § 1º - O alistamento eleitoral e o voto são: 
 I - obrigatórios para +18a; 
 II - facultativos para: 
 a) os analfabetos; 
 b) os +70a; 
 c) os +16 e -18a. 
 § 2º - Não podem alistar-se como eleitores os 
estrangeiros e, durante o período do serviço militar 
obrigatório, os conscritos. 
 § 3º - São condições de elegibilidade, na forma da lei: 
 I - a nacionalidade brasileira; 
 II - o pleno exercício dos direitos políticos; 
 III - o alistamento eleitoral; 
 IV - o domicílio eleitoral na circunscrição; 
 V - a filiação partidária; Regulamento 
MACETE: BRASILEIRO PLENAMENTE FALIDO. 
 VI - a idade mínima de: 
 a) 35a para Presidente e Vice-Presidente da República e 
Senador; 
 b) 30a para Governador e Vice-Governador de Estado e do 
D.F; 
 c) 21a para Deputado Federal, Deputado Estadual ou 
Distrital, Prefeito, Vice-Prefeito e juiz de paz; 
 d) 18a para Vereador. 
 § 4º - São inelegíveis os inalistáveis [os estrangeiros e os 
conscritos no serviço militar obrigatório] e os analfabetos. 
 § 5º O Presidente da República, os Governadores de 
Estado e do D.F, os Prefeitos e quem os houver sucedido, ou 
substituído no curso dos mandatos poderão ser reeleitos para 
um único período subseqüente. REC 16/97 
 § 6º - Para concorrerem a outros cargos, o Presidente da 
República, os Governadores de Estadoe do D.F e os Prefeitos 
devem renunciar aos respectivos mandatos até 6m antes do 
pleito. 
 § 7º - São inelegíveis, no território de jurisdição do titular, 
o cônjuge e os parentes consangüíneos ou afins, até o 2º grau 
ou por adoção, do Presidente da República, de Governador 
de Estado ou Território, do D.F, de Prefeito ou de quem os 
haja substituído dentro dos 6m anteriores ao pleito, salvo se 
já titular de mandato eletivo e candidato à reeleição. 
TRIBUNAL DE JUSTIÇA 
ALISSON FIDELIS 16/306 
 
 § 8º - O militar alistável é elegível, atendidas as seguintes 
condições: 
 I - se contar -10a de serviço, deverá afastar-se da 
atividade; 
 II - se contar +10a de serviço, será agregado pela 
autoridade superior e, se eleito, passará automaticamente, no 
ato da diplomação, para a inatividade. 
 § 9º LC estabelecerá outros casos de inelegibilidade e os 
prazos de sua cessação, a fim de proteger a probidade 
administrativa, a moralidade para exercício de mandato 
considerada vida pregressa do candidato, e a normalidade e 
legitimidade das eleições contra a influência do poder 
econômico ou o abuso do exercício de função, cargo ou 
emprego na administração direta ou indireta. RECR 4/94 
 § 10 - O mandato eletivo poderá ser impugnado ante a 
Justiça Eleitoral no prazo de 15d contados da diplomação, 
instruída a ação com provas de abuso do poder econômico, 
corrupção ou fraude. 
 § 11 - A ação de impugnação de mandato tramitará em 
segredo de justiça, respondendo o autor, na forma da lei, se 
temerária ou de manifesta má-fé. 
 Art. 15. É vedada a cassação de direitos políticos, cuja 
perda ou suspensão só se dará nos casos de: 
 I - cancelamento da naturalização por sentença transitada 
em julgado; 
 II - incapacidade civil absoluta; 
 III - condenação criminal transitada em julgado, enquanto 
durarem seus efeitos; 
 IV - recusa de cumprir obrigação a todos imposta ou 
prestação alternativa, nos termos do art. 5º, VIII; 
- Art. 5. VIII - ninguém será privado de direitos por motivo de 
crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo se as 
invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e 
recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei; 
 V - improbidade administrativa, nos termos do art. 37, § 
4º. 
- Art. 37. § 4º - Os atos de improbidade administrativa 
importarão a suspensão dos direitos políticos, a perda da função 
pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, 
na forma e gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação penal 
cabível. 
 Art. 16. A lei que alterar o processo eleitoral entrará em 
vigor na data de sua publicação, não se aplicando à eleição 
que ocorra até 1a da data de sua vigência. REC 4/93 
CAPÍTULO V 
DOS PARTIDOS POLÍTICOS 
 Art. 17. É livre a criação, fusão, incorporação e extinção 
de partidos políticos, resguardados a soberania nacional, o 
regime democrático, o pluripartidarismo, os direitos 
fundamentais da pessoa humana e observados os seguintes 
preceitos: Regulamento 
 I - caráter nacional; 
 II - proibição de recebimento de recursos financeiros de 
entidade ou governo estrangeiros ou de subordinação a estes; 
 III - prestação de contas à Justiça Eleitoral; 
 IV - funcionamento parlamentar de acordo com a lei. 
 § 1º É assegurada aos partidos políticos autonomia para 
definir sua estrutura interna, organização e funcionamento e 
para adotar os critérios de escolha e o regime de suas 
coligações eleitorais, sem obrigatoriedade de vinculação entre 
as candidaturas em âmbito nacional, estadual, distrital ou 
municipal, devendo seus estatutos estabelecer normas de 
disciplina e fidelidade partidária. REC 52/06 
 § 2º - Os partidos políticos, após adquirirem 
personalidade jurídica, na forma da lei civil, registrarão seus 
estatutos no TSE. 
 § 3º - Os partidos políticos têm direito a recursos do fundo 
partidário e acesso gratuito ao rádio e à televisão, na forma 
da lei. 
 § 4º - É vedada a utilização pelos partidos políticos de 
organização paramilitar. 
3 Organização político-administrativa: União, estados, 
Distrito Federal, municípios e territórios. 
 
TÍTULO III 
Da Organização do Estado 
CAPÍTULO I 
DA ORGANIZAÇÃO POLÍTICO-ADMINISTRATIVA 
 Art. 18. A organização político-administrativa da RFB 
compreende a U/E/DF/M, todos autônomos, nos termos 
desta Constituição. 
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ISRAEL BARBOSA 17/306 
 
 § 1º - Brasília é a Capital Federal. 
 § 2º - Os Territórios Federais integram a União, e sua 
criação, transformação em Estado ou reintegração ao Estado 
de origem serão reguladas em LC. 
 § 3º - Os Estados podem incorporar-se entre si, 
subdividir-se ou desmembrar-se para se anexarem a outros, 
ou formarem novos Estados ou Territórios Federais, mediante 
aprovação da população diretamente interessada, através de 
plebiscito, e do CN, por LC. 
 § 4º A criação, a incorporação, a fusão e o 
desmembramento de Municípios, far-se-ão por lei estadual, 
dentro do período determinado por LC Federal, e dependerão 
de consulta prévia, mediante plebiscito, às populações dos 
Municípios envolvidos, após divulgação dos Estudos de 
Viabilidade Municipal, apresentados e publicados na forma da 
lei. REC 15/96 
 Art. 19. É vedado à U/E/D.F/M: 
 I - estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-
los, embaraçar-lhes o funcionamento ou manter com eles ou 
seus representantes relações de dependência ou aliança, 
ressalvada, na forma da lei, a colaboração de interesse 
público; 
 II - recusar fé aos documentos públicos; 
 III - criar distinções entre brasileiros ou preferências entre 
si. 
CAPÍTULO II 
DA UNIÃO 
 Art. 20. São bens da União: 
 I - os que atualmente lhe pertencem e os que lhe vierem 
a ser atribuídos; 
 
 II - as terras devolutas indispensáveis à defesa das 
fronteiras, das fortificações e construções militares, das vias 
federais de comunicação e à preservação ambiental, definidas 
em lei; 
 III - os lagos, rios e quaisquer correntes de água em 
terrenos de seu domínio, ou que banhem mais de um Estado, 
sirvam de limites com outros países, ou se estendam a 
território estrangeiro ou dele provenham, bem como os 
terrenos marginais e as praias fluviais; 
 IV as ilhas fluviais e lacustres nas zonas limítrofes com 
outros países; as praias marítimas; as ilhas oceânicas e as 
costeiras, excluídas, destas, as que contenham a sede de 
Municípios, exceto aquelas áreas afetadas ao serviço público e 
a unidade ambiental federal, e as referidas no art. 26, II; REC 
46/05 
 - Art. 26. Incluem-se entre os bens dos Estados: II - as áreas, nas 
ilhas oceânicas e costeiras, que estiverem no seu domínio, excluídas 
aquelas sob domínio da União, Municípios ou terceiros; 
 V - os recursos naturais da plataforma continental e da 
zona econômica exclusiva; 
 VI - o mar territorial; 
 VII - os terrenos de marinha e seus acrescidos; 
 VIII - os potenciais de energia hidráulica; 
 IX - os recursos minerais, inclusive os do subsolo; 
 X - as cavidades naturais subterrâneas e os sítios 
arqueológicos e pré-históricos; 
 XI - as terras tradicionalmente ocupadas pelosíndios. 
 § 1º - É assegurada, nos termos da lei, aos E/DF/M, bem 
como a órgãos da administração direta da União, participação 
no resultado da exploração de petróleo ou gás natural, de 
recursos hídricos para fins de geração de energia elétrica e de 
outros recursos minerais no respectivo território, plataforma 
continental, mar territorial ou zona econômica exclusiva, ou 
compensação financeira por essa exploração. 
 § 2º - A faixa de até 150 km de largura, ao longo das 
fronteiras terrestres, designada como faixa de fronteira, é 
considerada fundamental para defesa do território nacional, e 
sua ocupação e utilização serão reguladas em lei. 
 Art. 21. Compete à União: 
 I - manter relações com Estados estrangeiros e participar 
de organizações internacionais; 
 II - declarar a guerra e celebrar a paz; 
 III - assegurar a defesa nacional; 
 IV - permitir, nos casos previstos em LC, que forças 
estrangeiras transitem pelo território nacional ou nele 
permaneçam temporariamente; 
TRIBUNAL DE JUSTIÇA 
ALISSON FIDELIS 18/306 
 
 V - decretar o estado de sítio, o estado de defesa e a 
intervenção federal; 
 VI - autorizar e fiscalizar a produção e o comércio de 
material bélico; 
 VII - emitir moeda; 
 VIII - administrar as reservas cambiais do País e fiscalizar 
as operações de natureza financeira, especialmente as de 
crédito, câmbio e capitalização, bem como as de seguros e de 
previdência privada; 
 IX - elaborar e executar planos nacionais e regionais de 
ordenação do território e de desenvolvimento econômico e 
social; 
 X - manter o serviço postal e o correio aéreo nacional; 
 XI - explorar, diretamente ou mediante autorização, 
concessão ou permissão, os serviços de telecomunicações, 
nos termos da lei, que disporá sobre a organização dos 
serviços, a criação de um órgão regulador e outros aspectos 
institucionais; REC 8/95 
 XII - explorar, diretamente ou mediante autorização, 
concessão ou permissão: 
 a) os serviços de radiodifusão sonora, e de sons e 
imagens; REC 8/95 
 b) os serviços e instalações de energia elétrica e o 
aproveitamento energético dos cursos de água, em 
articulação com os Estados onde se situam os potenciais 
hidroenergéticos; 
 c) a navegação aérea, aeroespacial e a infra-estrutura 
aeroportuária; 
 d) os serviços de transporte ferroviário e aquaviário entre 
portos brasileiros e fronteiras nacionais, ou que transponham 
os limites de Estado ou Território; 
 e) os serviços de transporte rodoviário interestadual e 
internacional de passageiros; 
 f) os portos marítimos, fluviais e lacustres; 
 XIII - organizar e manter o PJ, o MP e a DP do DF/T; 
 XIV - organizar e manter a polícia civil, a polícia militar e o 
corpo de bombeiros militar do D.F, bem como prestar 
assistência financeira ao D.F para a execução de serviços 
públicos, por meio de fundo próprio; REC 19/98 
 XV - organizar e manter os serviços oficiais de estatística, 
geografia, geologia e cartografia de âmbito nacional; 
 XVI - exercer a classificação, para efeito indicativo, de 
diversões públicas e de programas de rádio e televisão; 
 XVII - conceder anistia; 
 XVIII - planejar e promover a defesa permanente contra 
as calamidades públicas, especialmente as secas e as 
inundações; 
 XIX - instituir sistema nacional de gerenciamento de 
recursos hídricos e definir critérios de outorga de direitos de 
seu uso; (Regulamento) 
 XX - instituir diretrizes para o desenvolvimento urbano, 
inclusive habitação, saneamento básico e transportes 
urbanos; 
 XXI - estabelecer princípios e diretrizes para o sistema 
nacional de viação; 
 XXII - executar os serviços de polícia marítima, 
aeroportuária e de fronteiras; REC 19/98 
 XXIII - explorar os serviços e instalações nucleares de 
qualquer natureza e exercer monopólio estatal sobre a 
pesquisa, a lavra, o enriquecimento e reprocessamento, a 
industrialização e o comércio de minérios nucleares e seus 
derivados, atendidos os seguintes princípios e condições: 
 a) toda atividade nuclear em território nacional somente 
será admitida para fins pacíficos e mediante aprovação do CN; 
 b) sob regime de permissão, são autorizadas a 
comercialização e a utilização de radioisótopos para a 
pesquisa e usos médicos, agrícolas e industriais; REC 49/06 
 c) sob regime de permissão, são autorizadas a produção, 
comercialização e utilização de radioisótopos de meia-vida 
igual ou inferior a 2hs; REC 49/06 
 d) a responsabilidade civil por danos nucleares independe 
da existência de culpa; REC 49/06 
 XXIV - organizar, manter e executar a inspeção do 
trabalho; 
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ISRAEL BARBOSA 19/306 
 
 XXV - estabelecer as áreas e as condições para o exercício 
da atividade de garimpagem, em forma associativa. 
 Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre: 
 I - direito civil, comercial, penal, processual, eleitoral, 
agrário, marítimo, aeronáutico, espacial e do trabalho; 
 II - desapropriação; 
MACETE: CAPACETE DE PM ou CEPA MT 
 III - requisições civis e militares, em caso de iminente 
perigo e em tempo de guerra; 
 IV - águas, energia, informática, telecomunicações e 
radiodifusão; 
 V - serviço postal; 
 VI - sistema monetário e de medidas, títulos e garantias 
dos metais; 
 VII - política de crédito, câmbio, seguros e transferência 
de valores; 
 VIII - comércio exterior e interestadual; 
 IX - diretrizes da política nacional de transportes; 
 X - regime dos portos, navegação lacustre, fluvial, 
marítima, aérea e aeroespacial; 
 XI - trânsito e transporte; 
 XII - jazidas, minas, outros recursos minerais e metalurgia; 
 XIII - nacionalidade, cidadania e naturalização; 
 XIV - populações indígenas; 
 XV - emigração e imigração, entrada, extradição e 
expulsão de estrangeiros; 
 XVI - organização do sistema nacional de emprego e 
condições para o exercício de profissões; 
 XVII - organização judiciária, do MP e da DP do DF/T, bem 
como organização administrativa destes; 
 XVIII - sistema estatístico, sistema cartográfico e de 
geologia nacionais; 
 XIX - sistemas de poupança, captação e garantia da 
poupança popular; 
 XX - sistemas de consórcios e sorteios; 
 XXI - normas gerais de organização, efetivos, material 
bélico, garantias, convocação e mobilização das polícias 
militares e corpos de bombeiros militares; 
 XXII - competência da PF e das polícias rodoviária e 
ferroviária federais; 
 XXIII - seguridade social; 
 XXIV - diretrizes e bases da educação nacional; 
 XXV - registros públicos; 
 XXVI - atividades nucleares de qualquer natureza; 
 XXVII – normas gerais de licitação e contratação, em todas 
as modalidades, para as administrações públicas diretas, 
autárquicas e fundacionais da U/E/DF/M, obedecido o 
disposto no art. 37, XXI, e para as empresas públicas e 
sociedades de economia mista, nos termos do art. 173, § 1°, 
III; REC 19/98 
Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos 
Poderes da U/E/ D.F/M obedecerá aosprincípios de legalidade, 
impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, 
ao seguinte: XXI - ressalvados os casos especificados na legislação, 
as obras, serviços, compras e alienações [caso] serão contratados 
mediante processo de licitação pública que assegure igualdade de 
condições a todos os concorrentes, com cláusulas que estabeleçam 
obrigações de pagamento, mantidas as condições efetivas da 
proposta, nos termos da lei, o qual somente permitirá as exigências 
de qualificação técnica e econômica indispensáveis à garantia do 
cumprimento das obrigações. (Regulamento) 
Art. 173. § 1º A lei estabelecerá o estatuto jurídico da empresa 
pública, da sociedade de economia mista e de suas subsidiárias 
que explorem atividade econômica de produção ou 
comercialização de bens ou de prestação de serviços, dispondo 
sobre: REC 19/98 III - licitação e contratação de obras, serviços, 
compras e alienações, observados os princípios da administração 
pública; 
 XXVIII - defesa territorial, defesa aeroespacial, defesa 
marítima, defesa civil e mobilização nacional; 
 XXIX - propaganda comercial. 
 §Ú. LC poderá autorizar os Estados a legislar sobre 
questões específicas das matérias relacionadas neste artigo. 
 Art. 23. É competência comum da U/E/DF/M: 
TRIBUNAL DE JUSTIÇA 
ALISSON FIDELIS 20/306 
 
 I - zelar pela guarda da Constituição, das leis e das 
instituições democráticas e conservar o patrimônio público; 
 II - cuidar da saúde e assistência pública, da proteção e 
garantia das pessoas portadoras de deficiência; 
 III - proteger os documentos, as obras e outros bens de 
valor histórico, artístico e cultural, os monumentos, as 
paisagens naturais notáveis e os sítios arqueológicos; 
 IV - impedir a evasão, a destruição e a descaracterização 
de obras de arte e de outros bens de valor histórico, artístico 
ou cultural; 
 V - proporcionar os meios de acesso à cultura, à educação 
e à ciência; 
 VI - proteger o meio ambiente e combater a poluição em 
qualquer de suas formas; 
 VII - preservar as florestas, a fauna e a flora; 
 VIII - fomentar a produção agropecuária e organizar o 
abastecimento alimentar; 
 IX - promover programas de construção de moradias e a 
melhoria das condições habitacionais e de saneamento 
básico; 
 X - combater as causas da pobreza e os fatores de 
marginalização, promovendo a integração social dos setores 
desfavorecidos; 
 XI - registrar, acompanhar e fiscalizar as concessões de 
direitos de pesquisa e exploração de recursos hídricos e 
minerais em seus territórios; 
 XII - estabelecer e implantar política de educação para a 
segurança do trânsito. 
 §Ú. Leis complementares fixarão normas para a 
cooperação entre a U/E/DF/M, tendo em vista o equilíbrio do 
desenvolvimento e do bem-estar em âmbito nacional. 
 Art. 24. Compete à U/E/DF legislar concorrentemente 
sobre: 
 I - direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico 
e urbanístico; 
 II - orçamento; 
MACETE: PUTO-FÉ 
 III - juntas comerciais; 
 IV - custas dos serviços forenses; 
 V - produção e consumo; 
 VI - florestas, caça, pesca, fauna, conservação da 
natureza, defesa do solo e dos recursos naturais, proteção do 
meio ambiente e controle da poluição; 
 VII - proteção ao patrimônio histórico, cultural, artístico, 
turístico e paisagístico; 
 VIII - responsabilidade por dano ao meio ambiente, ao 
consumidor, a bens e direitos de valor artístico, estético, 
histórico, turístico e paisagístico; 
 IX - educação, cultura, ensino e desporto; 
 X - criação, funcionamento e processo do juizado de 
pequenas causas; 
 XI - procedimentos em matéria processual; 
 XII - previdência social, proteção e defesa da saúde; 
 XIII - assistência jurídica e Defensoria pública; 
 XIV - proteção e integração social das pessoas portadoras 
de deficiência; 
 XV - proteção à infância e à juventude; 
 XVI - organização, garantias, direitos e deveres das 
polícias civis. 
 § 1º - No âmbito da legislação concorrente, a 
competência da União limitar-se-á a estabelecer normas 
gerais. 
 § 2º - A competência da União para legislar sobre normas 
gerais não exclui a competência suplementar dos Estados. 
 § 3º - Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os 
Estados exercerão a competência legislativa plena, para 
atender a suas peculiaridades. 
 § 4º - A superveniência de lei federal sobre normas gerais 
suspende a eficácia da lei estadual, no que lhe for contrário. 
 
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ISRAEL BARBOSA 21/306 
 
CAPÍTULO III 
DOS ESTADOS FEDERADOS 
 Art. 25. Os Estados organizam-se e regem-se pelas 
Constituições e leis que adotarem, observados os princípios 
desta Constituição. 
 § 1º - São reservadas aos Estados as competências que 
não lhes sejam vedadas por esta Constituição. 
 § 2º - Cabe aos Estados explorar diretamente, ou 
mediante concessão, os serviços locais de gás canalizado, na 
forma da lei, vedada a edição de medida provisória para a sua 
regulamentação. REC 5/95 
 § 3º - Os Estados poderão, mediante LC, instituir regiões 
metropolitanas, aglomerações urbanas e microrregiões, 
constituídas por agrupamentos de municípios limítrofes, para 
integrar a organização, o planejamento e a execução de 
funções públicas de interesse comum. 
 Art. 26. Incluem-se entre os bens dos Estados: 
 I - as águas superficiais ou subterrâneas, fluentes, 
emergentes e em depósito, ressalvadas, neste caso, na forma 
da lei, as decorrentes de obras da União; 
 II - as áreas, nas ilhas oceânicas e costeiras, que estiverem 
no seu domínio, excluídas aquelas sob domínio da União, 
Municípios ou terceiros; 
 III - as ilhas fluviais e lacustres não pertencentes à União; 
 IV - as terras devolutas não compreendidas entre as da 
União. 
 Art. 27. O número de Deputados à ALER corresponderá ao 
triplo da representação do Estado na C.D e, atingido o número 
de 36, será acrescido de tantos quantos forem os Deputados 
Federais acima de 12. 
 § 1º - Será de 4a o mandato dos Deputados Estaduais, 
aplicando- sê-lhes as regras desta Constituição sobre sistema 
eleitoral, inviolabilidade, imunidades, remuneração, perda de 
mandato, licença, impedimentos e incorporação às Forças 
Armadas. 
 § 2º O subsídio dos Deputados Estaduais será fixado por lei 
de iniciativa da ALER, na razão de, no máximo, 75% daquele 
estabelecido, em espécie, para os Deputados Federais, 
observado o que dispõem os arts. 39, § 4º, 57, § 7º, 150, II, 
153, III, e 153, § 2º, I. REC 19/98 
Art. 39. § 9º - O tempo de contribuição federal, estadual ou 
municipal será contado para efeito de aposentadoria e o tempo de 
serviço correspondente para efeito de disponibilidade. IEC 20/98; 
Art. 57. § 7º Na sessão legislativa extraordinária, o CN somente 
deliberará sobre a matéria para a qual foi convocado, ressalvada a 
hipótese do § 8º deste artigo, vedado o pagamento de parcela 
indenizatória, em razão da convocação. REC 50/06 § 8º Havendo 
medidas provisórias em vigor na data de convocação 
extraordinária do CN, serão elas automaticamente incluídas na 
pauta da convocação. IEC 32/01; Art. 150. Sem prejuízo

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