Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
1.3Reslstenclaao movlmento Fig. 1.9:Truque felToviario Fig. 1.10:Componenlesdeummancaldefric<;iio 11 basicaou dc resisfenciainerellfeao lIlovilllentoporquecIa estapresentetoda vez queum tremestaemmovimento,aopassoqueasoutrasduasparcclasdaresistcncia so surgemquando0 trem passapor uma rampaou curva. 1.3.1Resistenciade rolamento A resistcncia dc roJamento esta ligada a tccnologia de construc;aodos vcfclllos fcrroviarios. A fotodaPigura J .9mostralllll truqueferrovillrio,0conjllnlo formadn pelasrodas,cixose asuspcnsao.A estruturado vagao(chamadadewixa) apoia-sc emdois truques. No truque,ocone a transfercnciado pesodo vagaoou locomotiva paraoseixos. Como ascargasenvolvidassaoelevadas- cercade 20 temcadacixo do truque- 0 alrito cntre 0 eixo c 0 mancal e alto. Ate recentcmcnte,os truques ferroviarios eram equipadoscom um sistemade de mangae mancal, 0 chamado mancaldefric~·ao. A Figura 1.10 mostraos componcntesde urn mancalde fricc;ao.Nos mancais de fricr;ao, 1lI11mallCaldc bronze ap6ia-sc na mangado eixo, que c fcito de ac;o, como mostra0esquemanapartedireitadaFigura 1.10.Parareduc;aodo atritoentre a mangae 0 mancal,a superffciede contatoentrcessasduaspec;aserevestidapor umafina pelfculade 6leo,queeespalhadopormeiodeumamcchalubrificadoraque fica imersaem oleo lubrificante;0 conjunto fica protegido pela caLmdegraxa.A manutenc;aodascaixasde graxae muito simples, limitando-sea reposic;aodo nfvel deoleo. Todavia, a faltade rnanutcnc;aoaclequadaocasiona0supcraquecimentoda caixa - "caixa qucntc", no jargao ferroviario -, que pode ser a causade acidenlcs graves. Hoje em dia, os mallcaisderolamentosubstituframos mancaisdc fricc;ao,ja que as Iimitac;6estecnologicasque impcdiam a fabricac;aode rolalllcntos capazes de suportar os elevados nfveis de tensaoexistentesforam superados. Apesar de requereremmanutenc;aoconstantee lllais custosa,os mancaisde rolamento pro- duzelll um all-itomenorque 0 existentenumeixo apoiado em mancaisde fricc;ao. 12 Capitulo 1.Mecanicada locomoc;:aode veiculos ferroviarios Este atritoe urn dos principais responsaveispela resistenciade rolarnento: U madasdiversasabordagensernpfricasparaestimararesistenciaderolamento foi propostapor William S. Davis Jr., em 1926,e Jicou conhecidacomo aj(5rmula deDavis.Davis, usandoos resultadosde ensaiosrealizadosem 1910por Edward C. Schmidt, nil Illinois Central Railroad (EUA), procurou obter urn modelo que pudesseser aplicado a qualquercomposic;aoferroviaria ou metroviariae que ser- visse para cstimar a resistenciade rolamentoa partir de parametrosdos velculos tais como peso, mimero de eixos etc. Em 1937,na mesmaICR, John K. Tuthill repetiuos ensaiosde Schmidt paravelocidadesmaisaltase essesdadosadicionais possibililaram uma rcvisao na formula original. Segundo a formula de Davis, a resistenciade rolamentopode ser calculadapor: ( c? X )Rr= ('1+ G +C3\1 G, (1.12) em que Rr: \" G: \I: resistenciade rolamento[N]; nllmero de eixos da 10Colllotivaou vagao; pesoda locomotiva ou vagao[kN]; velocidadede operac;ao[km/h]; constanteque incorpora 0 efeito da deformaC;aoda rodae do trilho; constanteque ineorpora0 efeito do atritonos mancais;c constanteque incorpora 0 efeito do atritoentre0 friso das rodase o trilho. o primeiro termo da formula de Davis, Cl.G, representaa resistenciagcrada pela deforrnaC;aoda roda e do trilho, que e proporcional ao peso do vefeulo. 0 valor tfpico da constanteCl e 0,65. 0 segundo tenno da formula rcpresentaa resistenciageradapelo atrito nos mancais,que e func;aodo numero de eixos, x. Para a constanteC2, costuma-seadotar0 valor de 125.0terceirotermoda formula reflete 0 efcito do balanc;o,choques e atrito nos frisos das rodas, e varia corn a velocidade do trem: quanta maior a velocidade, maior a resistencia geradapar esses fatores. Os valores norrnalrnenteadotadospara a constanteC.l sao 0,009, para vagoesde passageirose locomotivas,e 0,013,paravagoesde carga. UIl1cuidado especialdeveser tommloparagaranlirque as unidadesdas varia- veis (velocidacle,peso,etc.) usadasem f6rmlilas cmpfricascomo a Equac;ao1.12 sejam as especificadas,ja que os seus coeficienles incorporam os fatores para conversaode unidades. Alem disto, as constantessao apresentadassem especi- ficac;ao(!aslInidades,como e usual na literaturaespecializadaem Engenharia de Capitulo1.Mecanicada locomo~aode veiculos ferroviarios Este aU'itoe urn dos principais responsaveispela resis(enciade rolarnento: UmacbsdiversasaborcJagensernpfricasparaestimararesistenciaderolamento foi propostapOl'William S. Davis Jr., em 1926,e ficou conhecidacomo aj(5rm/l/a deDOllis. Davis, usandoos resultadosde ensaiosrealizadosem 1910pOI'Edward C. Schmidt, na Illinois Central Railroad (EllA), proClifou obter urn modelo que pudesscser aplicado a qualquercomposi<;:aoferroviaria ou rnetrovitiriae que ser- visse paracstimar a resistenciade rolamentoa partir de parametrosdos VelcuJos tais como peso, nlimero de eixos etc. Em 1937,na mesmaICR, John K. Tuthill rcpetiuos ensaiosde Schmidt paravelocidadesllIais altase essesdadosadicionais possibilitaram uma revisao na formula original. Segundo a f6nnula de Davis, a resistenciade rolamentopode sercalculadapor: o prirneiro terrnocIaf6nnula de Davis, Cj.G, representaa resistenciagerada pela deformar.;aoda roda e do lrilho, que e proporcional ao peso do vefculo. 0 valor t'pico da constanteCI e 0,65. 0 segundo termo cIa formula representaa resistenciageradapelo aU'itonos mancais,que e func;aodo numero de eixos, x. Para a constanteC2, costuma-seaclotar0 valor de 125.0terceirotermociaformula rellete 0 efeilo do balan<;:o,choques e atrito nos frisos das rodas, e varia corn a velocidade do trem: quanto maioI' a velocidacIe,maior a resistenciageraclapOI' esses fatores. Os valores normalmenteadotaclospara a constanteCJ sao 0,009, para vag6esde passageirose \ocomotivas,e 0,013, para vagoesde carga. lJm cuiC!adoespecialdeveser tomac!oparagarantirque as unidacit.:s"as variti- veis (vl~lociclac!e,peso,etc.) usadasem f6rmulas empfricascomo a Equar.;ao1.12 sejam as especillcaclas,jti que os seus coeficientes incorporam os fatores para conversaode unidades. Alem disto, as constanlessao apresentadassem especi- tica<;:aodas unidades,como e usual na literaturaespecializadaem Engenharia de (1.12)(c) X )H,:::: CI + G +CJ V G, rcsistenciade rolamento[N]; numerode eixos da locomotiva ou vagao; pesoda locomotiva ou vaguo[kN]; velocidadede operar.;ao[km/h]; constanteque incorpora 0 efeito da deformar.;iloda rodae cIo lrilho; constanteque incorpora0 efeito do atrito nos rnancais;e constanteque incorpora 0 efeito do aU'itoentre0 friso das rodas e o trilho. Clll que R,: \" G: \I: 12 1.3Resistenciaao movimento Transporlcs.Portanlo,anlesdese realizarumaanalisedimensionaldasfannu- lasapresenladasaqui,e precisodeterminarasunidadesdecada conslanle,ou os resultadosdaanalisedimensionalnaoseraoconfiaveis. A resistcnciaaorolamenloeumpoueomaiorno infciodomovimento;diz-se lambemqueela aumentacom0 tempode tepousodo veleulo. Esle fenomeno explica-sepelampturadapelfeulade6leoqueseparaa mangado mancal,quee rcslauradaquando0 cixo reinicia0 movimento.A deforma<;ao!cnlado Irilhosob o pesodovagao,aindaqucpequena,tambemcontribuiparaessamaioI'resistencia inicial. 1.3.2 Resistencia aerodinamica A resistcnciaaerodinamicaindivi,dualdeum vagaoou locomolivadc umIreme cslimadopclacxprcssiio: 13 R" =Ca A V2, (1.l3) emque R,,: C,,: A: v: resistenciaaerodinamica[N]; constanlequereneleascaracterfsticasaerodinamicasdo vagao ou locomotiva(vejaTabela1.2); areafrontaldovefculo(vejaTabela1.2);e velocidadedeopera~ao[km/h]. A Equa~ao1.13e umaaproxima~aoda resistenciaaerodina- mica,ja queciadependedoangulodealaquc(adirecraodo vento cmrela~aoaotrem),davelocidadedo venlo,do lipo dc carro,da posi~aodocarronoIrcmedonumcrodeReynolds,queefun<;aodotipodeacabamenlodasuperffcieexternadocarroe da formadas suasbordase cantos,Ao seestimara resistcnciado aI',e normal admitirquea velocidadedovenloe nula. as valoresdocoeficientec" paralocomotivasindicadosnaTa- bela1.2sacvaloresmedios,quedevemserusadosparatodasas Joeomolivasdeumacomposi~ao,apesardea primeiraloeomoti- vaenfrentarumamaiorresistcnciado ardo queasdemais.Esta aproxima<;aonaoinduzaerrossignificativos,poisa resislcnciado '.lr,paraas velocidadescomurnenteobservadasnaoc a for<;ade resistcnciaaomovimcnlopreponderanle,comoseveraascguir. Tab. 1.2:Area fronlal C Crt lfpicos para vef- cuios fClToviarios Vefclllo AreaCa LOC0l/101;I'as • acrodinfunicas 9- 11m20,031 • normals 9 - ] I m20,046 Vaw}es • carga 7,5- 8,5m20,009 • passagclros 10-1 J m20,006 14 Capitulo1.Mecanlcada locomot;:aode veiculos ferrovlarlos 1.3.3Resistencia inerente ao movimento A resistelleiaillercllteaomovimento,quetambempodeserchamadaderesisteneia basiea,e a soma das pareelasda resisteneiatotal que correspodema resistencia de rol,lmentoe a resisteneiaaerodinamica. A resistenciainerenteao movimento de um vagao de eargaeuja massabmta e 100 toneladas(peso = 980,6 kN), area frontal e 8 m2, que se movea 60 km/h e: [ 125.4] 1R{ =Rr+R{/ = 0,65 + 980,6 + 0,013.60 980,6+0,009.8.60- =2161 N. 2,25 ~----. __ ._--- o grafico da parteinferior da Figura 1.11 mostracomo a uti- lizac;aode vag5esde pesobruto total maior e vantajosa,do ponto cle vista cia resistenciabasiea. No gratlco, mostra-sea varia<;ao ciarcsistenciabasieaespecffica(a razao R1 / G) com a vclociclaclc. Podc-sc notarque 0 aumentociavelocicladefaz com que a resisten- cia basica cspecffieaaumentede forma nao linear, em fun<;aoda resistenciacloar. o grMlco da partesuperiorda Figura 1.11ex.ibea variw;aoda resistenciatotaldeum vagaoclecargaemfunc;aociavelocicladeeda suamassabmta. Pode-senotarquea inclinar,:aodascurvasaumenta com a velocidade, reftetindo0 allmento nao linear cia resistencia do aI',queefun<;aocloquaclracloda velocidacle.Pocle-senotal'que a resistenciatambemcrescese 0 pesobmto totaldo vagaocreseer. Este calculo mostraquea maior componenteciaresisteneiaba- sica e a resistenciade rolamentoe quea resisteneiaaerodinamieae signifieativamentemenorqueaderolamento,representandoapenas cercade 12%da resisH~neiatotal. Se a velocidadedo vagaopassa para 100km/h, a resisteneiaaerodinamicapassaa ser responsavel por 23% da resisteneiabasicae eereade 33% ciaresistenciabasica se a velocicladefor 140km/h. Paso bruto Llt1,50 1,75 _120t 1,25 _lOOt _BOI 1,00 BOt 0,75~-t----.---t-'~---I---~~--t-._~-~ o 20 40 60 80 100 Velocldade(km/h) 3,00 fi~ 'iii ~ 2,50 ~~ .~~ 2,00 BOt il ~;~~: :lI:lI1.50~J0:: ~ Paso :"uto 1,00 --r---;- -t~T~--+_______-j_-i__......;- o 20 40 60 80 100 Velocidade(km/h) Fig. 1.11:Efeitodo pesoeuavelocidadeso- brearesistenciade lUll vagao ~ 2,00 l! 'iii -1\1 .Q l'lI 'u c:] III ~ Entretanto,observando-seas Curvasdaquele gratlco, pode-se tambem perceberque um allmento no peso bruto total do vagao implica nllma rcdu<;aoda resistencia basiea especffica, 0 que clemonstraa ex.istenciacleuma economia cleescala. Os operadores,percebencloestacaracterlsticada resisten- cia especffica,tem procuradoutilizar vag5esclemaior peso bmto total visancloa obten<;aode ganhoscleproclutividacle. 1.3ResistEmciaao movimento 15 A IcmdasEquar;6es1.12 e 1.13, existemoutrasformulasparaeslimararesislen- cia basica. Essas formulas san usualmenteestabelecidascom baseern medir;6es experimenlais, visando caplar melhor as pmiicularidades dos vag6ese locolllo- livas da frola de caclaempresa. Urn exemplo dessasoulras formulas c a usada pelo Melro de Londres: H, =2,7G +0,88V2 [N], em que G IS 0 peso em qui- lonewtons [kN]; V, a velocidacleern quil6metros/hora[km/II]; e HI' a rcsislencia basicaem newlons [NJ. 1.3.4 Resistencia de rampa A resislcncia cle rampa e causada pela componenteda forr;a peso que alua na direr;ao do lI1ovimenlo. Numa subida, a componentedo pcso alua no scnlido conlnlrio ao do movimcnlo, sendo, porlanto, lima resislcncia; nlll11<1dcscida, pm aluar no mcsl110scnlido do movimcnlo, cIa nao elima rcsislcncia ao 1110vil11cnlo na acepr;aomais cstrita do termo. Nas descidas, a forr;adc frcnagcm deve ser capazde contrabalanr;aressacomponentedo peso,paraevilar quc 0 trem acelere desconlrolaclamenle. (1.14) I H" =Ptana =P - [NJ, , 100 As rampascm ferrovias e rocloviassan normalmenteexpressasem porcenta- gem,ou seja,0aumentoemelevar;aoernmetrosporcernmetros,0quecorresponde a tangenledo angulo que a rampa faz com a horizontal. As rampascleferrovias san scmpre bem suavcs- no lrecho ciaSerra do Mar, entreSao Paulo e Santos, a rampamaximac 2%, 0que cOiTespondea uma variar;aode apenas2 cm na cota a cada metropercorrido. a cliagramacia Figura 1.12 mostra as forr;as que atuam numa locomotiva numa rampa. Seja P 0 peso total da locomotiva em newtons[N); acomponentcdo pesoqueatuanadirer;aodo movimento e P . sena,sencloquea eo angulo que a rampafaz com a horizonlal. Para fll1gulospequenos,0 senoe a tangentesanpraticamenleiguais e, admilindo-se que sen ex =lana, em queie a cleclividadeda rampaem porcentagem[%J ou em melros Fig. 1.l2:A resislcllciade!"ampa pOI')00metros[m/l 00m] e tanto0 pesocomo a resistenciaclerampa sandadosem newlons [N]. A Equar;ao1.14 serveparaeslimar a resistenciade rampaH II em newtons [N], a partir clopeso P lambemem newtons[N]. No entanto,e mais usual que 0 peso lo Capitulo1.Mecanicada locomotraode veiculos ferrovlarlos dos trenssejadadoernquilonewtons[kN], em virtudeda magnitudedafor~apeso. Se 0 for 0 pesoem quilonewtons [kN], vale a rela~aoP =10000, que pode ser usadana Equa~ao1.14: i i R~=P ~ =10000- =100 i < 100 100 sencloque 0 eo pesoda locomotivaou vagaoem quilonewtons [kN]. (1.15) A resistenciade rampacostumaser a maior parcela ciaresistenciaao movi- mento. Seja 0 vagaode 100t (0 = 100.g = 980,6kN), que viaja a 60km/h, usadoparaesludara resistenciabasicano item 1.3.3,a pagina 14. Numa rampade 0,5%,a resislencia lolal, que ea resislenciabasicamais a resistenciade rampa,e: R =R{ +Rg =2161+10.980,6.0,5=7064N. Ou seja, a resistenciade rampa e mais que 0 dobro da resistencia inerente £10 movimento (69% da resistenciatotal). Se a rampa fosse de 2%, a resistenciade rampaseriacercade 90% ciaresistenciatotal,0 que demonstraclaramenteporque rampasfngremesdevemserevitadasem ferrovias. 1.3.5 Resistencia de curva Fig. 1.13:Fon;asquealuam numvagaoemUIlHl curva A Figura 1.13 mostraas for~asque aluam num vefculo que faz uma curva com supereleva~aoe. A resultanteU da for~acenlrffuga Fe e do peso 0 pode ser dccomposlaem duasfor~as:a for~aT, que atuana dire~aoperpendiculara via, e a for~al~c> que alua nadire~aodo eixo. Idealmente,a supereleva~aoe e tal que a componentef~e e nula, masnasCUI'vasnasquais a supereleva~aonao e a ideal, 0 efeitoda at;aociafor~acentrffugaserveparaaumentara resistencia£10 movimento. Nas ferrovias,a for~aFre comprime0 friso dasrodascontraa lateraldo trilho, causancloumacomponentecleatritoaclicional.Alem clisso,como oseixosaosquais as rodasde lun truqueferroviario concctam-sesao fIxos (isto e, nao se movcmem curvas), existe uma tendenciapara as rodas externasseremarrastadasquando 0 tremse move numacurva,jn que 0 conjunto tema geometriacleum cilinclro. Nas ferrovias,a estimativaciaresislenciade curvae normalmentefeitaatraves de formulas empfricas,ja que suadetermina~aoteoricadependede cliversospara- metroscuja inftuenciaaindanaoemuitobemcompreendida.A AREA 2 recomenda 2AmericanRailwayEngineeringAssociation
Compartilhar