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2.5Frenagem 61------- .._---~-----~~~_._~ ..__ .._.__._-------------------------- Conhecidas as forças normais nos eixos dianteiro (r~~I)e traseiroU~~2)'pode- se calcular os coeficientes de aderência necessáriospara produzir as forças de frenagemFI! e FI2 que são responsáveispela desaceleraçãoo: .fi (2.22) (2.23) em que f,: .h coeficientede aderênciamínimo no eixo dianteiro;e coeficientede aderênciamínimo no eixo traseiro. Se fI e h forem menoresou iguais ao coeficiente de aderência f da interface pneu-pavimento,isto significa que a força de frenagemno eixo é menorou igual à força máximade frenagemque pode ser mobilizada na interfaceentreo pneu e o asfaltoe, por conseguinte,as rodasnãotravame a desace1eraçãoa correspondente pode ser aplicada semcomprometera segurançada manobrade frenagem. Se .fIou h.for maiorque .f, asrodasdo eixo correspondenteirão travar,pois o torqueproduzido no sistemade freio é maior que o torqueda força de atrito pneu- pavimento. Isso significa quea aceleração(/ correspondenteémaiorquea máxima desaceleraçãoque pode ser usadacom segurançaparafrenagemdo caminhão. osistemacomposto pelas Equações2.19, 2.20 e 2.21 deveser resolvido para diversos níveis da desaceleraçãode frenagem11, j,í que quando(/ cresce,aumenta a transferênciade peso do eixo traseiro para o dianteiro. Do ponto de vista do motorista,a pressãono pednlde freio é quecontrola a aplicaçãoda desaceleração (/. Quando ele apertao pedalcom mais força. a for~'aB nasapatade freio aumenta, fazendocom o torquedo freio B ..fi,.r tambémaumente.Um motoristaexperiente (ou um freio ABS) consegueperceberse a pressãonplicada ao pedal do freio é excessivae, aliviando a força de frenagem,écapazde evitarque as rodastravem. Portanto, deve-seresolvero sistemade equaçõesparadiversos níveis de força ele frenagem,como mostrao exemplo a seguir,que determinaa maior desaceleração. de frenagemque pode serusadacom segurançaparafrearum caminhãounitário. Exemplo2.4 /\dmiw-sc qllc () camilll/(/" da FigllUl 2.11 ICllha M =n.5llll kR e esreja Fiajanr/o a 80km/h. Admira-sc ram/Jhll qllc a posi('(/odo ('cnrro dc gUll'idade do caminll(/o carregado é rall/lle h = J ,6llm, /J =5,I()m, 1'11/ =, .\()l) 111.Com hase ('m in{ormaçiies dofa/Jricanre do Fcícrl!o, dcr('l"millOII-secillco nÍl'eis de.fi·l'nagem,correspolldendo a di- ferenres níl'eis de pres.w/ono pedal de fi"eio (dI' nl'nhllma prcss(/o à pressüo máxima). Dererminar qllal (/ disrância mínima defi"enogempam ('ssel'eíClllo nllma rodoFia 1'1/1 que 62 Capítulo2. Mecânicada locomoçãode veículos rodoviários--------------~-----_._--------._-_ ..-- ------_._--~-_. __ ._------_. o coeficientedeatritomáximoéI =0.7,sabendo-sequeasforçasdefrenagemobtidas comessesnÍl'eisdepress(/onopedalselo: NÍl'eldepressãonopedaldofreio Força defrei/agem(N) O234 Rodasdianteiras Oó.809/5.2/921.ó2729.237 Rodastraseiras O24.83/72.09089.712105.732 Solução: Para calcular a distância mínima de frenagelll é preciso determinar a desaceleraçãomáxima de frenagem. Isso é feito resolvendo-se o sistemacomposto pelas Equações 2.19 a 2.21 para os cinco níveis de força total ele frenagem. A solução do sistema é mostradana planilha de cálculo mostradaa seguir, que pode ser facilmente programadaem MS-Excel ou outro programa similar. Níl'el de.rrenagem () I 2 3 4 Forçasde.rrenagem F/I (N) Oó.R0915.21921.62729.2:.7 Fh (N) O24.R31n.090R9.712105.732 Cálculoda desaceleração(/ (m/s2) 0,001.35'.724.745.74 Cálwlo da.liJrçanormal F~I(N) f~2 (N) ó3.73ó lóó.799 n.ó(,2 15ó.R73 91.127 1\9.40R 9R.ó66 131.Ró9 106.079 124.456 Cálculodoscoeficientesdeatritomínimos O O 0.Ol)2 O,I5R 0.167 0,517 0.219 O.6RO 0.276 0.R50 otopo da planilha de c,ílculo. intilulado Forçasdc(renagem.exibe a magnitudedas forças de frenagemque podem ser obtidas em cada eixo para os vários estágiosde pressãono pedal do freio. Essas forças de frenagelll são característicasde projeto do caminhão. Conhecidas as forças de frenagelll F/I e FIi, pode-se calcular a desace1craçãode frenagem (/, usando-se a Equação 2.19. o que é feito na parte da planilha intitu- lada Cálculoda desace!eraç(/o.Por exemplo. no nível 1 de pressão no pedal, a 632.5Frenagem-------- --_._---_._------_._-~-_ .._._-------_ .._-_.~--------_.._".-.--.---_.--_ ..------_._------------------------- desaceleraçãoé: FII --\- F/i0= ---- M 6XOt)--\-24X3I ?------- = I 15m/s- 23500 Uma vel- determinados os valores da desaeeleração(/. pode-se calcular a força normal no eixo traseiro FI7.' suhstituindo-se o valor de (/ na Equação 2.20.A força norma! no eixo dianteiro F/I é calculada fazendo-se o equilíhrio das forças que atuam na vertical (Equação 2.21). Como G = 23500.9.XI = 230535N. para o nível I de pressãono pedal do freio. tem-se: (G.bf - M.a.h) 230535.3.69 23500.U5.1,60 h 5,10 G - F~2 = 230535- 156Xn = 7.1662N. 156xn N o coeficiente mínimo de atrito na interl~lcepneu-asfalto, necessário para que as forças de frenagcm Frl e F/i possam ser aplicadas sem que as rodas travem, é calculado pela razão entre F/i c Fc;' como mostrnm as Equações 2.22e 2.22. No caso em questão, FIIóXOt) fi ---0.092e FCI nó62 F/2 24X31h ---=O,15X. Fc! 15óxn Como o coeficiente de alrito existenteé 0,7.a desaceleraçãode 1,35m/s2 pode ser ohtida sem que haja travamcnlo de rodas. Ohservando-se a planilha. pode-seperceherquc a maior dCS,ll'L'1er,lçãoque podeser ohtida a partir das forças de frenagel11FII e F/: l~5.74l11/s2,que é a desaceleração ohtida se o pedal de freio for pressionadoatéo final. Para quc seja possível aplicar essadesaceleraçãoaocaminhão. o col'licicnle de aderCnciadevesermaior ou igual a 0.X50,ou as rodas traseirasirão se travarquando essetorquede frenagemfor usado. Assim sendo. ficaclaro quc nãoé possíve!utili/.ar I ()()'k da força de frenagemcapaz de ser produl-ida pelo sistemade frei()s se o e()l'lieientede atrito do pavimento for 0,7. É neeess,írio,portanto,determinaradesacl'leraçãoquecorrespondeaumcoeficiente de atrito .fi =0.7. Idealmentl', isso é conseguido suhdividindo-se os níveis de frenagem, de tal modo que se possa ohter um nível de pressão no pedal do freio que produl-a uma força de frenagem compatÍvl'l com o coeficiente de atrito da rodovia. Isso é um processo trahalhoso e complexo mas, para simplificá-Io, pode- se usar calcular a dcsacclernção m,íxima de forma aproxim;lda. a partir de uma intcrpolação linear. Para determinar a desaceleraçãoohtida com h =0.7, pode-se interpolar o valor da desaceleração.supondo-se que sua variação seja linear no intervalo em que h 64 Capitulo2. Mecânicada locomoçãode veículos rodoviários----------------_._-_._----_._----_._--------------_._ ... - varia de 0.675a (U\55: 0.7--0.680 2 fi =-----~-(5.74 - 4.74)+4.74=4.85m/s. 0.850- 0.680 Ou seja. a maior desacelcraçãopossíveI é4.85l11/s1seo coeficientede atrito for 0,7. Qualquer tentativade obter uma maior desacelcraçãoatravésda aplicação eleum maior torquedc frcnagcm implica no trav,lI11Cl1todas rodas traseirasdo caminhão. Se o caminhão viaja a 80km/h (22.23 l11/s).a distância mínima de frcnagelll é: 1'1 22.:.~1 ri = --- = --...-- =50.lJ5m. 20 2.4.85 2.5.4 E.ficiência de frenagem 1,0 ~ 0,8 '1ií GI'ti0.6 S C .~ 0,4l;: ~ 0,2 U PistRseca Pist~ Neve ~ I Gelo ~ 20 40 60 80 Velocidade (km/h) Como discutido no Exemplo 2.4. só é possível uti lizar 100%da capacidade de frenagern do caminhão com segurança se o coeficiente de aderência for suficien- temente alto, O gráfico da Figura 2.12 mostra valores do coeficiente de aderên- cia medidos experiment;lImcnte em rodovias na América do Norte'l para diversas condições climáticas. incluindo gclo e neve compacta sobre o asfalto, Nessas medições, foram uSéldos pneus gastos (mas não "carecéls") e pavimentos comsu- perfícies dcsgastadas. Pode-se perceber que se o pavimento estiver seco, a aderência pode atingir valores altos (entre O,R e 1,0) para velocidades variando entre 20 e 80 km/h. Se o pélvimento estiver molhado, a aderênciél dimuinui com o aumento da velocidade, variando cntre 0,4 e O.R (para velocidade de 20 km/h) e entre 0,6 e 0,2, se a velocidade for 80km/h". Fig. 2.12:Resultadosde me- didas experimentais do coe- ficiente de atrito Conhecidél élelesélce1eraçãomáxima Célpazde ser obtida sem que haja trava- mento das rodas numa rodovia de aderência f. é possível determinar a eficiência r/clrcnagelll eleum caminhão, a pélrtir da relação entre a desace1erélçãoa (deter- minada como no Excmplo 2.4)e elesaceleração m,íxima que poderia ser alcançaela 'lllulchinson.H.G. e l"lrker.DJ. (1989). l'ar,lI11elricanalysisor largetruckhrakingcrrieiencies. CW1fIrliall.lOllma! ,,( Ch'i! FlIgill('nillg. v. I rí. p. IOS-I 12. 'iNiio sedeveconfllndir()S coeficientcsdeadcri'nci,lllloslradosnaFigura2.12comosmostrados naTabela2.S. Os codicientesf da AASIlTCl roralllestahe1ccidospararefletireondiçõesIllédias e rcduziroscreitosncgativosdassil11plific,lçõesdo Illodelollsado.Os cocficientesdaFigura2,12. porsllavez.roralllllledidosexpcrinll'nlall11enteercprescnt,lI11ohsClvaçõesisoladas.Portanto.aose aplicaro modelosimplificadodefrenag('Ill.de\'l'-scllS;1roscoeficicnlesdaTabcla2.S: aoseaplicar () lllodL'!odetallwC!oc!efrenagclll.pode-selIsaros ,',tioresda Figur,l2.12011outrosvaloresohtic!os experimcntalmente. 2.5Frenagem 65 se todaa força de frenagempudesseser utilizada (Equação 2.12): o '1(=--, , g. f (2.24) em que 'U: o: g: f: eficiência de frenagem: desaceleraçãomáximasemtravamcntode rodas aceleraçãoda gravidade:e coeficientede aderênciapneu-pavimento. Pode-senotarqueaeficiênciadefrenagemdeterminadapelaEquação2.24poderia ser tambémobtida pela razão entre as distâncias de frcnagem calculadas para a desaceleração(/ e com a Equação 2.13, como demonstra-seno Exemplo 2.5. Exemplo2.5 Determinar a eficiência de frenagcm do caminhüo do Exemplo 2.4 num trechoplano e reto onde o coeficientede aderência é 0.7 e o camin/1i/otrafef!,aa 80km/h. Solução: A desaccleraçãomáximasemtravamenloderodasparaullllrecho em nível onde a aderênciaé 0,7 foi determinadano Exemplo 2.4 e é 4,R5 m/s2 Usando-se a Equação 2.24. pode-se calcular a eficiência de frenagem: (/ 4.R5 'I! = -- -c --~- =70 ()';;. g.f 9.RI.0.7 ' ~5,99 'I f = --- =70 ()'!',., 50,95 'v2 22,232 d =-- =--- =50,95m 2(/ 2. 4,R5 Usando-se as distâncias de frenagem calcui<lt!;]Spela Equação 2.1 R (do modelo simplificado da I\I\SHTO) e usando a desacelcração m,íxima de 4.R5 m/s2, a de- terminaçiío da eficiência de frenagemseria: V 2 R02 [) = ------- = --- =.1:',99111 254(f ±O,Olm) 254.0.7 Ou seja, a distância de frenagem real é cerca de 40'Y, mais longa que a calculada pelo modelo simplificado da I\I\SHTO, se o coeficienle de atrito pnel1-pavimento disponível for 0,7. De fato, o nível de eficiência de frenagemcalculado no Exemplo 2.5 (apro- ximadamente70%) é habitualmenteencontradoparacaminhõescarregados, Ca- minhões articuladosdescarregados011 parcialmentecarregadostêm eficiência de frenagemainda menor, variando entre 40% e 5OClr, de acordo com Hutchinson e Parker (1989), para caminhões, pneus e pavimentosem hom estado de conser- vação. Pneus e pavimentosmuito desgastadosreduzemainda maisa eficiência do sistemade frenagem.aumentandoas distânciasmínimaselefrenagem. 66 Capítulo2. Mecânicada locomoçãode veículos rodoviários-------------------------_ .._---_.__ ._---._--- ..._-------- ------_._----------_ ..._-------_._------------ 2.6 Estabilidade lateral em curvas horizontais" A forma maissimplesparaseanalisara estabilidadelateralde veículos em curvas horizontais(tombamentoeescorregamento)éconsideraro equilíbrio de forçasque atuamsobreum veículo rígido que descreveum movimentocircular uniforme. O diagramadaFigura 2.U mostraasforçasqueatuamsobreum caminl~ãoque descreveum movimentocircular uniforme numapista semsuperelevaçãolateral. A força centrífuga(M . (Ir) deveser eontrabalançadapelas forçasde atrito laterais F"i (roda interna)e F,." (roda externa).que atuamna interfaceentreos pneuse o pavimento.A aceleraçãocentrífugadependeeloraio R elacurva e da velocidade1) do caminhão (ac = v2/ R). Num trecho reto, as reações f:~; e f:~,sfío iguais e equivalem à metadedo peso. Numa curva. a força centrífuga aplica um momento em torno da roda externado veículo, o que faz com que haja uma transferênciade peso da roda internapara a externa-- isto é. quanto maior a força centrífuga, menor a reação Fc; e maior a reaçfío F.~" Dois tipos dc instabilidadc latcral podcm ocorrer numa curva: o escorregamentolateral("derrapagem")e o tombamento("capotagem"). O fatorquedeterminao quc vai acontecerprimciro éo coeficientede atrito lateral na interface pneu-pavimcnto: se clc for pcqucno. o veículo escorregaantesele tombar; se ele for suficicntementegrande.o tombamentopode ocorrer antesdo escorregamento: Fig. 2.13:Porças quc atuam no veículo numa curva scm superclcvaçiío lateml • Se M . {Ir < F,,; +F", isto é.sc O cocficientc de atrito lateral for tal que a força centrífuga seja menor quc a for~'ade atrito lateml, a roda internado caminhfíopode levantar-scda pista (f'~_, =(J e f:~,=G). Se isso ocorrer,o caminhãotomba,j;í que passaa cxistir uma situaçfíode instabilidade. • Se M . (/r > F"i +F,." isto é. se a força dc atrito lateral for menor que a força centrífugn,o caminhiío escorregapmn fora da pistaantesde tombar. 2.6.1 Escorregamento Para analisar n condiçfío de escorregall1cnto,faz-se o equilíbrio das forças que atuamno plano da pista. No casoda Figura 2.13. (2.25) F,. +F,. G. r AI . (Ir -- F,,; - F", =(J =>(/r =~~-''--=-AI- =fi . .r---_ ...__ ._---_._--_ .. ~~-._~---- ------- 'O material apresentadll ncs(;1SC,'~1l6mais indic;ldll par;llIm CtlrSIlde p\Ís-gradlla,'~o, mas pode ser facilmcll(c compreclldido pm alllllos dc gradllaC;~Il_ 2.6Estabilidadelateralemcurvas horizontais Ou seja, a aceleraçãocentrífugadeveser menorou igual ao produto f!, . .f. O uso de uma superelevaçãolateralt(!. como mostradona Figura 2.14, reduzo efeito da força centrífugasobreo escorregamento,pois surgeumacomponentedo peso(G senVJ) que atuajunto com as forças de atrito lateralparacontrabalançaro efeito da força centrífuga. Nessecaso. a Equação 2.25 torna-se: M . 0" . COS (p - G . sent(! - F"i - F", = O =? 0c G . senVJ +(~.L.' cos t(! =g (sen (p +f· cos VJ) =?M . cos t(! cos VJ (/"=g (tant(! +.n. (2.26) Chamando a superelevaçãolateral c = tanVJ, têm-se que a mííxillla aceleração centrífuga adlllissíveIé 67 0" = g (e +f). (2.27) No projeto de uma rodovia, pode-seusar a relaçãoda Equação 2.27para determinaro raio mínimo da curva a partir da velocidadeeleprojeto,elocoefi- cientede atrito latcrale da superelevaçãolateral,pois sabe-scque (i, = lJ2/ R: Como a vclocidade eleprojeto é normalmcnteexpressacm quilômetros por hora [km/h] e o raio elascurvas horizontais. em metros [m],a Equação 2.28, com a inclusão de uma constantepara transformaçãodc unidades ([m/s] em [km/h]) multiplicada pelo valor de g (9,81 m/si. pode ser reescritacomo: em que R mil!: \/: e: 7 " 1.'- 1'- ~ == g (e .+.() =}1?ll1ill == ---- R g(e+.n \12 R . - --_ ....-- I!JlI! .- 177 ( f')~ c·+. raio mínimo da curva horizontal [ml; vclocidade de projeto [km/h]; superelevaçãolateral [mim]; e coeficientede alrito lateral. (2.28) (2.29) r Fig. 2.14:Forçasqueatuamno caminhãonumacurvacom su- pcrclevaçãolateral A fórmula da Equação 2.29 é a estabelecidapelas normasde projeto geométrico de rodovias da AASHTO. Os valores de f para utilizac,;ãonessafónnula variam com a velocidade e são mostrados na Tahela 2.h. Esses valores são menores que a aclerênciapneu-asfalto.para Illinimizar a prohahilidade de capotagensou delTapagens. 68 Capítulo2. Mecãnicada locomoçãode veículos rodoviários Tah. 2.6:Coeficientedeatritolateralf emfunçãodavelocidadedeprojetoV V (km/h) 40 50 ÓO 70 RO 90 100 110 120 130 f 0.17 0.1ó 0.15 0.15 0.14 O.U 0.13 0.12 0.12 0.1I Fonte: Geol/1e/r;c Desil{" S/olldords fi". COlIodi'1/1lIigl/II'''.\'-'. TransportationAssociationof Canada. Montreal.Canadá.19R6. Exemplo2.6 Determinarqualo raio mínill10dascrI/TaShorizontaisn//lI1arodoviapara a quala velocidadedeprojetoé 110km/hea sllperelemçrlot/wlsl'e/:salmâximaé6%. Solução: Paraa solução.deve-seaplicara Equação2.29.adotando-seo valorf dadonaTab.2.6: ,,2 Rlllin=----- 127(e-+-f) 1102 -------- == 529.3111. 127 (O,Oó -+- 0.12) Portanto,o raiomínimoparaessarodoviaeleveser530m. 2.6.2 Tombamento A Figura 2.15mostraasforçasqueatuamnumveículo quedescreveum movimento circular uniforme de raio R, numapistascm supere1cvaçãolateral. Para analisara estahilidadequantoao tomhamento,podc-secalcular o momentode tomhamento, que atuano pontoelecontiltoda rodaexterna: A Equação 2.30 podeserusadapamdetenninilr il acelemçãocentrífuga(lc em função da bitola, da alturado centrode gravidadee da relaçãoentre a reaçãona roda internae o peso: Fig. 2.15:Forçasqueatuam no tombamentonumacurva semsupereJevaçãolateral em que M: (/,: h: G: I: J', : <-I I M .a,.h - G - -+- F ... t =O 2 " massado caminhão Ikg]: aceleraçãocentrífuga [m/s2] alturado centroelegravidade1m]: pesodo caminhão INj: bitola do caminhão 1m):e normill na roda internado caminhão [N]. I M . (/, . li =G'2 -- F~i . t (-:--G) =} (/,=~(~- ~;'I) _ (2.30) (2.31)
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