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Aplicações Web com PHP

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Aplicações Web com PHP
Curso de Aplicaçoes WEB em PHP
Autor:
 Mauricio Vivas
 
Copyright (c) 2000, Mauricio Vivas de Souza Barreto.
 Permission is granted to copy, distribute and/or modify this document under the 
terms of the GNU Free Documentation License, Version 1.1 or any later version 
published by the Free Software Foundation; with the Invariant Sections being LIST 
THEIR TITLES, with the Front-Cover Texts being LIST, and with the Back-Cover Texts 
being LIST.
 A copy of the license is included in the section entitled "GNU Free 
Documentation License".
Copyright (c) 2000, Mauricio Vivas de Souza Barreto
 E garantida a permissão para copiar, distribuir e/ou modificar este documento sob os termos da GNU 
Free Documentation License, versão 1.1 ou qualquer outra versão posterior publicada pela Free 
Software Foundation; sem obrigatoriedade de Seções Invariantes na abertura e ao final dos textos. 
Uma copia da licença deve ser incluída na seção intitulada GNU Free Documentation License.
ii
iii
 Índice
 ÍNDICE..........................................................................................................................IV
NOTAS DO AUTOR......................................................................................................12
01. INTRODUÇÃO.........................................................................................................14
FUNCIONAMENTO BÁSICO DO PROTOCOLO HTTP...................................14
CLIENT-SIDE SCRIPTS............................................................................15
SERVER-SIDE SCRIPTS...........................................................................15
O QUE É PHP?.......................................................................................16
O QUE PODE SER FEITO COM PHP?.......................................................17
COMO SURGIU A LINGUAGEM PHP?......................................................17
02. ENVIANDO DADOS PARA O SERVIDOR HTTP.............................................19
O MÉTODO GET....................................................................................19
HEADERS...............................................................................................20
O MÉTODO POST..................................................................................21
UTILIZANDO GET E POST....................................................................21
03. FORMULÁRIOS HTML.........................................................................................22
DEFININDO UM FORMULÁRIO................................................................22
A TAG <INPUT>.....................................................................................22
CAMPO DE TEXTO.................................................................................23
 Parâmetros:.....................................................................................23
CAMPO DE TEXTO COM MÁSCARA........................................................23
 Parâmetros:.....................................................................................23
CHECKBOX............................................................................................24
 Parâmetros:.....................................................................................24
RADIO BUTTON.....................................................................................24
 Parâmetros:.....................................................................................24
SUBMIT BUTTON....................................................................................24
 Parâmetros:.....................................................................................25
RESET BUTTON......................................................................................25
 Parâmetros:.....................................................................................25
BUTTON.................................................................................................25
 Parâmetros:.....................................................................................25
TEXTAREA.............................................................................................25
 Parâmetros:.....................................................................................25
SELECT..................................................................................................26
 Parâmetros:.....................................................................................26
UPLOAD DE ARQUIVOS..........................................................................26
 Parâmetros:.....................................................................................27
04. INSTALAÇÃO E CONFIGURAÇÃO EM AMBIENTE WINDOWS................28
SERVIDOR APACHE................................................................................28
PHP.......................................................................................................29
MYSQL..................................................................................................30
05. INSTALAÇÃO E CONFIGURAÇÃO EM AMBIENTE LINUX REDHAT.....32
iv
(DISPONÍVEL NA PRÓXIMA VERSÃO).....................................................32
06. SINTAXE BÁSICA..................................................................................................33
DELIMITANDO O CÓDIGO PHP...............................................................33
SEPARADOR DE INSTRUÇÕES.................................................................33
NOMES DE VARIÁVEIS...........................................................................34
COMENTÁRIOS.......................................................................................34
Comentários de uma linha:..............................................................34
Comentários de mais de uma linha:.................................................34
IMPRIMINDO CÓDIGO HTML...................................................................35
CRIANDO UM SCRIPT DE EXEMPLO........................................................35
07. TIPOS........................................................................................................................37
TIPOS SUPORTADOS...............................................................................37
Inteiros (integer ou long)..................................................................37
Números em Ponto Flutuante (double ou float)...............................38
Strings...............................................................................................38
Significado................................................................................................................39
Arrays...............................................................................................39
Listas..............................................................................................................................40
Objetos..............................................................................................41
Booleanos.........................................................................................41
TRANSFORMAÇÃO DE TIPOS..................................................................41
Coerções...........................................................................................41
Transformação explícita de tipos.....................................................42
Com a função settype........................................................................43
08. OPERADORES.........................................................................................................44
ARITMÉTICOS.........................................................................................44
DE STRINGS............................................................................................44BIT A BIT................................................................................................44
DE ATRIBUIÇÃO......................................................................................44
LÓGICOS................................................................................................45
COMPARAÇÃO.......................................................................................45
EXPRESSÃO CONDICIONAL.....................................................................46
DE INCREMENTO E DECREMENTO...........................................................46
DE ERRO.................................................................................................47
ORDEM DE PRECEDÊNCIA.......................................................................47
09. ESTRUTURAS DE CONTROLE...........................................................................49
BLOCOS.................................................................................................49
COMANDOS DE SELEÇÃO.......................................................................49
if........................................................................................................49
switch................................................................................................52
COMANDOS DE REPETIÇÃO....................................................................53
while.................................................................................................53
do... while.........................................................................................54
for.....................................................................................................54
foreach..............................................................................................55
QUEBRA DE FLUXO................................................................................56
Break.................................................................................................56
v
Continue...........................................................................................56
10. FUNÇÕES.................................................................................................................58
DEFININDO FUNÇÕES.............................................................................58
VALOR DE RETORNO..............................................................................58
ARGUMENTOS........................................................................................59
Passagem de parâmetros por referência..........................................59
Argumentos com valores pré-definidos (default).............................60
CONTEXTO.............................................................................................61
ESCOPO..................................................................................................61
FUNÇÕES VARIÁVEIS.............................................................................62
11. VARIÁVEIS E CONSTANTES..............................................................................64
DECLARAÇÃO DE UMA VARIÁVEL.........................................................64
O MODIFICADOR STATIC........................................................................64
VARIÁVEIS VARIÁVEIS..........................................................................65
VARIÁVEIS ENVIADAS PELO NAVEGADOR.............................................65
URLencode.......................................................................................66
Utilizando arrays..............................................................................66
VARIÁVEIS DE AMBIENTE......................................................................67
VERIFICANDO O TIPO DE UMA VARIÁVEL..............................................67
Função que retorna o tipo da variável.............................................68
Funções que testam o tipo da variável.............................................68
DESTRUINDO UMA VARIÁVEL................................................................68
VERIFICANDO SE UMA VARIÁVEL POSSUI UM VALOR............................69
A função isset....................................................................................69
A função empty.................................................................................69
CONSTANTES PRÉ-DEFINIDAS................................................................69
DEFININDO CONSTANTES.......................................................................70
12. CLASSES E OBJETOS...........................................................................................71
CLASSE..................................................................................................71
OBJETO..................................................................................................71
A VARIÁVEL $THIS................................................................................71
SUBCLASSES..........................................................................................72
CONSTRUTORES.....................................................................................72
13. NOÇÕES DE SQL....................................................................................................74
INTRODUÇÃO.........................................................................................74
ESTRUTURA DAS TABELAS....................................................................75
COMANDO CREATE................................................................................75
Comando Drop.................................................................................75
Comando Alter..................................................................................76
MANIPULANDO DADOS DAS TABELAS...................................................76
Comando SELECT............................................................................76
Comando INSERT............................................................................77
Comando UPDATE..........................................................................77
Comando DELETE...........................................................................78
14. ACESSANDO O MYSQL VIA PHP.......................................................................80
ESTABELECENDO CONEXÕES.................................................................80
SELECIONANDO A BASE DE DADOS........................................................80
vi
REALIZANDO CONSULTAS......................................................................81
Apagando o resultado.......................................................................81
Número de linhas..............................................................................81
Utilizando os resultados...................................................................82
Alterando o ponteiro de um resultado..............................................82
15. ACESSANDO O POSTGRESQL VIA PHP..........................................................84
ESTABELECENDO CONEXÕES.................................................................84
REALIZANDO CONSULTAS......................................................................84
Verificando o erro na execução de uma query.................................85
Apagando o resultado.......................................................................85
Número de linhas..............................................................................85
Utilizando os resultados...................................................................85
16. UTILIZANDO HEADERS......................................................................................87
FUNÇÃO HEADERS_SENT........................................................................87
BOOLEAN HEADERS_SENT (VOID);......................................................................8717. UTILIZANDO COOKIES.......................................................................................88
O QUE SÃO.............................................................................................88
GRAVANDO COOKIES.............................................................................88
LENDO COOKIES GRAVADOS..................................................................89
18. MANIPULANDO ARQUIVOS...............................................................................90
COPIANDO ARQUIVOS...........................................................................90
VERIFICANDO O TAMANHO DE UM ARQUIVO........................................90
VERIFICANDO SE UM ARQUIVO EXISTE..................................................90
LIMPANDO O CACHE..............................................................................91
ABRINDO ARQUIVOS PARA LEITURA E/OU ESCRITA...............................91
LENDO DE UM ARQUIVO........................................................................93
ESCREVENDO EM UM ARQUIVO.............................................................93
EXEMPLO...............................................................................................93
UPLOADS COM FORMULÁRIOS HTML...................................................94
19. ENVIANDO E-MAIL...............................................................................................96
20. ALGUMAS FUNÇÕES ÚTEIS...............................................................................97
CLASS_EXISTS E FUNCTION_EXISTS......................................................97
DATE.....................................................................................................97
NUMBER_FORMAT..................................................................................98
SET_TIME_LIMIT....................................................................................98
21. BIBLIOGRAFIA E REFERÊNCIAS.....................................................................99
APÊNDICE 01 - FUNÇÕES PARA TRATAMENTO DE STRINGS.....................100
FUNÇÕES RELACIONADAS A HTML....................................................100
htmlspecialchars.............................................................................100
htmlentities.....................................................................................100
nl2br...............................................................................................100
get_meta_tags.................................................................................101
strip_tags........................................................................................101
urlencode........................................................................................101
vii
urldecode........................................................................................102
FUNÇÕES RELACIONADAS A ARRAYS..................................................102
Implode e join.................................................................................102
split.................................................................................................102
explode............................................................................................103
COMPARAÇÕES ENTRE STRINGS..........................................................103
similar_text.....................................................................................103
strcasecmp......................................................................................103
strcmp.............................................................................................104
strstr................................................................................................104
stristr...............................................................................................104
strpos..............................................................................................104
strrpos.............................................................................................104
FUNÇÕES PARA EDIÇÃO DE STRINGS...................................................105
chop................................................................................................105
ltrim................................................................................................105
trim.................................................................................................105
strrev...............................................................................................105
strtolower........................................................................................106
strtoupper.......................................................................................106
ucfirst..............................................................................................106
ucwords...........................................................................................106
str_replace......................................................................................107
FUNÇÕES DIVERSAS.............................................................................107
chr...................................................................................................107
ord ..................................................................................................107
echo ................................................................................................107
print ...............................................................................................107
strlen ..............................................................................................108
APÊNDICE 02 - FUNÇÕES PARA TRATAMENTO DE ARRAYS......................109
FUNÇÕES GENÉRICAS..........................................................................109
Array...............................................................................................109
range...............................................................................................109
shuffle.............................................................................................110
sizeof...............................................................................................110
FUNÇÕES DE “NAVEGAÇÃO”...............................................................110
reset................................................................................................110
end..................................................................................................110
next.................................................................................................111
prev.................................................................................................111
pos...................................................................................................111
key...................................................................................................111
each.................................................................................................111
FUNÇÕES DE ORDENAÇÃO...................................................................112
sort..................................................................................................112
rsort................................................................................................112
asort................................................................................................113
arsort..............................................................................................113
ksort................................................................................................113
usort................................................................................................113
viii
uasort..............................................................................................113uksort..............................................................................................114
APÊNDICE 03 – TIPOS SUPORTADOS PELO MYSQL.......................................115
NUMÉRICOS.........................................................................................115
DATA E HORA......................................................................................115
STRINGS...............................................................................................115
GNU FREE DOCUMENTATION LICENSE...........................................................117
0. PREAMBLE ..................................................................................117
1. APPLICABILITY AND DEFINITIONS ......................................117
2. VERBATIM COPYING ................................................................118
3. COPYING IN QUANTITY ...........................................................118
4. MODIFICATIONS ........................................................................119
5. COMBINING DOCUMENTS .......................................................120
6. COLLECTIONS OF DOCUMENTS ............................................121
7. AGGREGATION WITH INDEPENDENT WORKS ...................121
8. TRANSLATION ............................................................................121
ix
 
x
Notas do autor
Este documento foi criado inicialmente como parte do projeto de 
conclusão de curso da Universidade Federal de Sergipe, e distribuído gratuitamente 
através da Internet.
Depois de terminado o projeto, recebi diversas sugestões sobre conteúdo a 
incluir, e também passei a dar cursos de PHP em diversas instituições de Sergipe. 
Diante disso, continuei a escrever o documento, sendo algumas inclusões para atender 
às sugestões e outras para utilizar nos cursos.
Como poderá ser observado principalmente no capítulo 05, o documento 
não está concluído, e nem sei se algum dia estará, tendo em vista que o uso de PHP 
cresce cada vez mais, e ainda falta muito a ser dito sobre ele aqui.
Se você tem uma página com tutoriais, ou gostou deste documento e quer 
publicá-lo em seu site, fique à vontade para fazê-lo. Só peço duas coisas:
1. Me avise, informando a URL do site (só por curiosidade minha);
2. Lembre-se que o autor do documento sou eu. Apesar de ainda não ter 
visto, já fui informado que há cópias piratas deste documento. Mas 
quero lembrar que não é preciso piratear algo completamente 
GRATUITO. 
Este documento pode ser encontrado nos seguintes sites:
♦ http://www.tutoriais.com.br
♦ http://www.lemon.com.br/canais/tutoriais/
♦ http://www.cipsga.org.br/
O terceiro endereço é o site do CIPSGA - Comitê de Incentivo a Produção 
do Software Gratuito e Alternativo, uma organização não governamental que vem 
realizando um grande trabalho no Brasil, buscando o desenvolvimento tecnológico 
através do software livre. 
12
Se houver alguma informação incorreta, peço que me informem por e-
mail. Se tiverem dúvidas sobre temas tratados aqui, ou até sobre os ainda não presentes 
neste documento, entrem em contato comigo por e-mail. Às vezes fico meio atarefado 
no trabalho, e acabo ficando sem responder alguns e-mails. Pode insistir que não há 
problema . Para obter a versão original do documento, você pode pedir por e-mail, ou 
visitar o site www.vivas.com.br.
Meu e-mail? mauricio@vivas.com.br ou mauricio@cipsga.org.br.
13
01. Introdução
Funcionamento básico do protocolo http
O objetivo deste trecho é explicar sem entrar muito em detalhes o que 
acontece enquanto estamos navegando na World Wide Web, e mostrar algumas 
peculiaridades do protocolo http.
Quando digitamos um endereço (URL) no navegador ou clicamos num 
link, o navegador fará uma requisição ao servidor http do tipo GET (ver capítulo 02). 
Essa requisição terá algumas linhas de cabeçalho (headers), e receberá como resposta 
um arquivo, também com linhas de cabeçalho, que geralmente é uma página no formato 
html. Se essa página contiver uma ou mais imagens (tag <img... >), será feita mais uma 
requisição para cada imagem. 
A maneira que o navegador tem de identificar se a resposta à requisição é 
uma página html, um arquivo txt, uma imagem, um documento pdf, ou qualquer outro 
formato é através de um header de resposta chamado “Content-type”. Através do 
conteúdo desta linha é possível identificar o tipo de arquivo (ver mais no capítulo 16).
Assim que o arquivo de resposta é enviado a conexão é encerrada. Isso 
faz com que cada nova página gere uma nova requisição completamente independente 
da anterior, o que impede de haver uma identificação por parte do servidor da origem da 
requisição. Sem artifícios seria impossível fazer uma loja virtual, por exemplo, pois no 
momento de pagar a compra o servidor não saberia quais os itens já selecionados, por 
não haver ligação entre a requisição feita para selecionar o item e a requisição feita para 
pagar a compra. O principal artifício usado para isso é o cookie (capítulo 17), que tem a 
função de enviar uma identificação junto com cada requisição, tornando possível a 
associação entre as requisições.
Um outro problema do protocolo http é que o servidor só pode enviar 
informações quando há uma solicitação. Ele nunca envia automaticamente informações 
para o navegador, e por isso não pode validar dados digitados sem que os mesmos sejam 
enviados com uma requisição. A solução para isso é utilizar client-side scripts. 
14
Client-Side Scripts
São responsáveis pelas ações executadas no browser, sem contato com o 
servidor. Os exemplos mais comuns de aplicações client-side são imagens e textos que 
mudam com o passar do mouse.
Os scripts client-side são muito úteis para fazer validações de formulários 
sem utilizar processamento do servidor e sem provocar tráfego na rede. Outra utilização 
comum é na construção de interfaces dinâmicas e “leves”.
Figura 1. Funcionamento de scripts client-side
Server-Side Scripts
Os scripts server-side são responsáveis pela criação de páginas em tempo 
real. Num mecanismo de busca, por exemplo, seria inviável manter um arquivo para 
cada consulta a ser realizada. O que existe é um modelo da página de resposta, que é 
mesclado com os dados no momento em que a página é requisitada.
O cliente (navegador) não é capaz de diferenciar páginas estáticas de 
páginas dinâmicas, a não ser que o script gerador da página dinâmica envie alguma 
informação desse tipo.
15
Figura 2. Requisição Normal
Figura 3. Requisição de página dinâmica
O que é PHP?
PHP é uma linguagem que permite criar sites WEB dinâmicos, 
possibilitando uma interação com o usuário através de formulários, parâmetros da URL 
e links. A diferença de PHP com relação a linguagens semelhantes a Javascript é que o 
código PHP é executado no servidor, sendo enviado para o cliente apenas html puro. 
Desta maneira é possível interagir com bancos de dados e aplicações existentes no 
servidor, com a vantagem de não expor o código fonte para o cliente. Isso pode ser útil 
16
quando o programa está lidando com senhas ou qualquer tipo de informação 
confidencial. 
O que diferencia PHP de um script CGI escrito em C ou Perl é que o 
código PHP fica embutido no próprio HTML, enquanto no outro caso é necessário que 
o script CGI gere todo o código HTML, ou leia de um outro arquivo.
O que pode ser feito com PHP?
Basicamente, qualquer coisa que pode ser feita por algum programa CGI 
pode ser feita também com PHP, como coletar dados de um formulário, gerar páginas 
dinamicamente ou enviar e receber cookies.
PHP também tem como uma dascaracterísticas mais importantes o 
suporte a um grande número de bancos de dados, como dBase, Interbase, MS-SQL 
Server, mySQL, Oracle, Sybase, PostgreSQL e vários outros. Construir uma página 
baseada em um banco de dados torna-se uma tarefa extremamente simples com PHP.
Além disso, PHP tem suporte a outros serviços através de protocolos 
como IMAP, SNMP, NNTP, POP3 e, logicamente, HTTP. Ainda é possível abrir 
sockets e interagir com outros protocolos.
Como surgiu a linguagem PHP?
A linguagem PHP foi concebida durante o outono de 1994 por Rasmus 
Lerdorf. As primeiras versões não foram disponibilizadas, tendo sido utilizadas em sua 
home-page apenas para que ele pudesse ter informações sobre as visitas que estavam 
sendo feitas. A primeira versão utilizada por outras pessoas foi disponibilizada em 1995, 
e ficou conhecida como “Personal Home Page Tools” (ferramentas para página 
pessoal). Era composta por um sistema bastante simples que interpretava algumas 
macros e alguns utilitários que rodavam “por trás” das home-pages: um livro de visitas, 
um contador e algumas outras coisas.
Em meados de 1995 o interpretador foi reescrito, e ganhou o nome de 
PHP/FI, o “FI” veio de um outro pacote escrito por Rasmus que interpretava dados de 
17
formulários HTML (Form Interpreter). Ele combinou os scripts do pacote Personal 
Home Page Tools com o FI e adicionou suporte a mSQL, nascendo assim o PHP/FI, que 
cresceu bastante, e as pessoas passaram a contribuir com o projeto.
Estima-se que em 1996 PHP/FI estava sendo usado por cerca de 15.000 
sites pelo mundo, e em meados de 1997 esse número subiu para mais de 50.000. Nessa 
época houve uma mudança no desenvolvimento do PHP. Ele deixou de ser um projeto 
de Rasmus com contribuições de outras pessoas para ter uma equipe de 
desenvolvimento mais organizada. O interpretador foi reescrito por Zeev Suraski e 
Andi Gutmans, e esse novo interpretador foi a base para a versão 3, chamada de “PHP: 
Hypertext Preprocessor”.
O lançamento do PHP4, ocorrido em 22/05/2000, trouxe muitas 
novidades aos programadores de PHP. Uma das principais foi o suporte a sessões, 
bastante útil pra identificar o cliente que solicitou determinada informação. Além das 
mudanças referentes a sintaxe e novos recursos de programação, o PHP4 trouxe como 
novidade um otimizador chamado Zend, que permite a execução muito mais rápida de 
scripts PHP. A empresa que produz o Zend promete para este ano o lançamento de um 
compilador de PHP. Códigos compilados serão executados mais rapidamente, além de 
proteger o fonte da aplicação.
18
02. Enviando Dados para o Servidor HTTP
Programar para a web pode ser considerado como um jogo que consiste 
em receber os dados do usuário, processá-los e enviar a resposta dinâmica. Uma vez 
enviada a resposta, é encerrado o contato entre o servidor e o cliente. Portanto a 
primeira coisa a aprender é como fazer para receber os dados enviados pelo browser 
para o servidor. 
O protocolo HTTP provê dois principais métodos para enviar informações 
para o servidor web, além da URL referente ao arquivo solicitado. Esses métodos são o 
POST e o GET.
O protocolo HTTP/1.0 também especifica o método HEAD, utilizado 
apenas para transmitir informações do header, além dos métodos PUT e DELETE, que 
não serão abordados neste curso.
O método GET
A especificação do protocolo HTTP/0.9 (a primeira implementação do 
HTTP) possuía a definição do método GET, utilizado pelo browser para solicitar um 
documento específico.
Por exemplo: a seguinte requisição HTTP retornaria o documento 
"index.html", localizado no diretório do servidor chamado “teste”:
GET /teste/index.html CRLF
Devemos notar que a requisição GET inicia com a palavra GET, inclui o 
documento solicitado e encerra com a combinação dos caracteres carriage return e line 
feed. 
Para um melhor entendimento, você pode fazer uma requisição GET 
conectando diretamente em algum servidor WEB, conectando através de um programa 
de telnet (geralmente o servidor http utiliza a porta 80). A resposta será o código da 
página solicitada.
telnet www.guia-aju.com.br 80
Trying 200.241.59.16...
Connected to www.guia-aju.com.br.
Escape character is '^]'.
GET /index.php3
(... página solicitada ...)
Connection closed by foreign host.
19
Obviamente a diferença do browser é que ele trata as informações 
recebidas e exibe a página já formatada.
Através do método GET também é possível passar parâmetros da 
requisição ao servidor, que pode tratar esses valores e até alterar a resposta a depender 
deles, como no exemplo abaixo:
telnet www.guia-aju.com.br 80
Trying 200.241.59.16...
Connected to www.guia-aju.com.br.
Escape character is '^]'.
GET /index.php3?id=0024horas&tipo=Taxi
(... página solicitada ...)
Connection closed by foreign host.
No exemplo são passados dois parâmetros: id e tipo. Esses parâmetros 
estão no formato conhecido por URLencode.
Apesar de ser possível passar parâmetros utilizando o método GET, e 
com isso gerar páginas dinamicamente, este método tem pelo menos dois problemas que 
em determinadas circunstâncias podem ser considerados sérios:
O primeiro é que o GET permite uma quantidade de dados passados 
limitada a 1024 caracteres, o que pode gerar perda de informações em certos casos.
O segundo é que pelo fato de que as informações fazem parte da URL, 
todos os dados podem ser vistos pelo usuário. Isso pode ser extremamente perigoso 
quando informações sigilosas estão envolvidas (senha, por exemplo).
Headers
A versão 1.0 do protocolo HTTP trouxe boas inovações ao mesmo. Uma 
delas foi a criação de headers nas mensagens de requisição e de resposta. Os headers são 
informações trocadas entre o navegador e o servidor de maneira transparente ao usuário, 
e podem conter dados sobre o tipo e a versão do navegador, a página de onde partiu a 
requisição (link), os tipos de arquivos aceitos como resposta, e uma série de outras 
informações.
Assim foi possível definir um outro método de requisição de arquivos, 
que resolveu os principais problemas do método GET.
20
O método POST
Através da utilização de headers é possível enviar os parâmetros da URL 
solicitada sem expor esses dados ao usuário, e também sem haver um limite de 
tamanho.
Uma conexão ao servidor HTTP utilizando o método POST seria algo 
semelhante ao que segue:
telnet www.guia-aju.com.br 80
Trying 200.241.59.16...
Connected to www.guia-aju.com.br.
Escape character is '^]'.
POST /index.php3
Accept */*
Content-type: application/x-www-form-urlencoded
Content-length:22
id=0024horas&tipo=Taxi
(... página solicitada ...)
Connection closed by foreign host.
Devemos observar os headers enviados ao servidor: a linha “Accept” 
informa os tipos de dados que podem ser enviados como resposta (no caso, todos). A 
linha “Content-type” informa o tipo de dado que está sendo enviado (urlencoded). O 
terceiro header é o mais importante pois informa o tamanho do corpo da mensagem, que 
contém os parâmetros. Após todos os headers há um salto de linha e então é iniciado o 
corpo da mensagem, no formato urlencoded.
Obviamente o usuário não deve se preocupar com os headers, em 
codificar os dados ou em calcular o tamanho do corpo da mensagem. O browser faz isso 
de maneira transparente.
Utilizando GET e POST
O método GET pode ser utilizado através da digitação de um endereço no 
local apropriado do navegador ou através de um hiperlink, ou seja, uma referência de 
uma página a outra. Nesses casos é preciso converter osdados para o formato 
urlencode. A terceira maneira de utilizar o GET é através de formulários HTML, e neste 
caso o usuário não precisa se preocupar com a codificação dos dados. A utilização de 
formulários HTML é a única maneira possível de submeter dados pelo método POST.
21
03. Formulários HTML
Definindo um formulário
Por ser uma linguagem de marcação, a sintaxe do HTML na maioria dos 
casos exige uma “tag” de início e uma de final daquele bloco. É Exatamente isso que 
ocorre com a definição de um formulário: uma tag no início e outra no final, sendo que 
todos os elementos do formulário devem estar entre as duas tags. Isto torna possível a 
inclusão de mais de um formulário num mesmo html. As tags citadas são:
<form name=”” action=”” method=”” enctype=””>
Onde temos:
name: o identificador do formulário. Utilizado principalmente em Scripts 
client-side (JavaScript);
action: nome do script que receberá os dados do formulário ao ser 
submetido. Mais à frente estão abordadas as maneiras de tratar esses dados recebidos;
method: método de envio dos dados: get ou post;
enctype: formato em que os dados serão enviados. O default é 
urlencoded. Se for utilizado um elemento do tipo upload de arquivo (file) é preciso 
utilizar o tipo multipart/form-data.
Exemplo:
<form action="exemplo.php" method="post">
(textos e elementos do form)
</form>
Cada elemento do formulário deve possuir um nome que irá identificá-lo 
no momento em que o script indicado no ACTION for tratar os dados.
A tag <input>
Muitos elementos de um formulário html são definidos pela tag <input>. 
Cada tipo de elemento possui parâmetros próprios, mas todos possuem pelo menos dois 
22
parâmetros em comum: type, que define o tipo de elemento, e name, que como já foi 
dito define o nome daquele elemento.
Campo de Texto
<input type="text" name="" value="" size="" maxlength="">
O campo mais comum em formulários. Exibe na tela um campo para 
entrada de texto com apenas uma linha.
 Parâmetros:
Value – o valor pré-definido do elemento, que aparecerá quando a página 
for carregada;
Size – O tamanho do elemento na tela, em caracteres;
Maxlength – O tamanho máximo do texto contido no elemento, em 
caracteres;
Campo de Texto com Máscara
<input type="password" name="" value="" size="" maxlength="">
Tipo de campo semelhante ao anterior, com a diferença que neste caso os 
dados digitados são substituídos por asteriscos, e por isso são os mais recomendados 
para campos que devam conter senhas. É importante salientar que nenhuma criptografia 
é utilizada. Apenas não aparece na tela o que está sendo digitado.
 Parâmetros:
Value – o valor pré-definido do elemento, que aparecerá quando a página 
for carregada;
Size – O tamanho do elemento na tela, em caracteres;
Maxlength – O tamanho máximo do texto contido no elemento, em 
caracteres;
23
Checkbox
<input type="checkbox" name="" value="" checked>
Utilizado para campos de múltipla escolha, onde o usuário pode marcar 
mais de uma opção.
 Parâmetros:
Value – o valor que será enviado ao servidor quando o formulário for 
submetido, no caso do campo estar marcado
Checked – O estado inicial do elemento. Quando presente, o elemento já 
aparece marcado;
Radio Button
<input type="radio" name="" value="" checked>
Utilizado para campos de múltipla escolha, onde o usuário pode marcar 
apenas uma opção. Para agrupar vários elementos deste tipo, fazendo com que eles 
sejam exclusivos, basta atribuir o mesmo nome a todos do grupo.
 Parâmetros:
Value – o valor que será enviado ao servidor quando o formulário for 
submetido, no caso do campo estar marcado
Checked – O estado inicial do elemento. Quando presente, o elemento já 
aparece marcado;
Submit Button
<input type="submit" name="" value="">
Utilizado para enviar os dados do formulário para o script descrito na 
seção “action” da definição do formulário
24
 Parâmetros:
Value – o texto que aparecerá no corpo do botão.
Reset Button
<input type="reset" name="" value="">
Utilizado para fazer todos os campos do formulário retornem ao valor 
original, quando a página foi carregada. Bastante utilizado como botão “limpar”, mas na 
realidade só limpa os campos se todos eles têm como valor uma string vazia.
 Parâmetros:
Value – o texto que aparecerá no corpo do botão.
Button
<input type="button" name="" value="">
Utilizado normalmente para ativar funções de scripts client-side 
(JavaScript, por exemplo). Sem essa utilização, não produz efeito algum
 Parâmetros:
Value – o texto que aparecerá no corpo do botão.
TextArea
<textarea cols="" rows="" name="" wrap="">texto</textarea>
Exibe na tela uma caixa de texto, com o tamanho definido pelos 
parâmetros “cols” e “rows”.
 Parâmetros:
Cols – número de colunas do campo, em caracteres;
Rows– número de linhas do campo, em caracteres;
25
Wrap – Maneira como são tratadas as quebras de linha automáticas. O 
valor soft faz com que o texto “quebre” somente na tela, sendo enviado para o servidor 
o texto da maneira como foi digitado; O valor “hard” faz com que seja enviado para o 
servidor da maneira como o texto aparece na tela, com todas as quebras de linhas 
inseridas automaticamente; o valor “off” faz com que o texto não quebre na tela e nem 
quando enviado ao servidor.
Value – O elemento do tipo textarea não possui o parâmetro “value”. O 
valor pré-definido do campo é o texto que fica entre as tags <textarea> e </textarea>.
Select
<select name="" size="" multiple>
<option value="">texto</option>
</select>
Se o parâmetro “size” tiver o valor 1 e não houver o parâmetro 
“multiple”, exibe na tela uma “combo box”. Caso contrário, exibe na tela uma “select 
list”.
 Parâmetros:
Size – número de linhas exibidas. Default: 1;
Multiple – parâmetro que, se presente, permite que sejam selecionadas 
duas ou mais linhas, através das teclas Control ou Shift;
option – Cada item do tipo “option” acrescenta uma linha ao select;
value – Valor a ser enviado ao servidor se aquele elemento for 
selecionado. Default: o texto do item;
text – valor a ser exibido para aquele item. Não é definido por um 
parâmetro, mas pelo texto que fica entre as tags <option> e </option>
Upload de arquivos
<input type="file" name="" size="">
26
Exibe na tela do browser um campo de texto e um botão, que ao clicado 
abre uma janela para localizar um arquivo no disco. Para utilizar este tipo de 
componente, o formulário deverá utilizar o método “POST” e ter o parâmetro “enctype” 
com o valor "multipart/form-data".
 Parâmetros:
Size – O tamanho do campo de texto exibido.
27
04. Instalação e configuração em ambiente windows
Servidor Apache
O servidor http que será utilizado neste curso é o Apache, que está 
disponível para download em “http://www.apache.org/httpd.html”. A instalação do 
Apache é bastante simples, similar a qualquer aplicação windows. Para usuários do 
Windows 95 o winsock2 deve estar instalado no sistema. Se não estiver, o download 
pode ser feito em:
http://www.microsoft.com/windows95/downloads/contents/wuadmintools/s_wunetworkingtools/w95sockets2/
Depois de instalado, é necessário fazer a configuração do servidor, 
através do arquivo httpd.conf. Todas as configurações estão comentadas. O mínimo que 
deve ser configurado é o diretório onde os documentos estarão, através da opção 
DocumentRoot. Basta procurar a opção e escrever o nome do diretório em seguida, 
como no exemplo:
DocumentRoot "C:\vivas\"
Uma outra configuraçãobásica é a DirectoryIndex, que informa ao 
servidor quais os arquivos serão exibidos automaticamente como índice do diretório. É 
isso que faz com que ao digitar, por exemplo, “www.guia-aju.com.br”, o servidor saiba 
qual dos arquivos do diretório deve ser exibido. Abaixo temos um exemplo da 
utilização do DirectoryIndex:
DirectoryIndex index.html index.htm index.php3
Para executar o servidor Apache, basta ir ao diretório onde foi instalado e 
digitar “Apache”. Na primeira execução é recomendável fazer isso pelo prompt do 
DOS, para verificar qualquer mensagem de erro. Um erro comum ocorre na linha 
ServerName, que deve ser configurada com o endereço ip da máquina.
ServerName 192.168.1.1
Feito isso, crie um arquivo com um dos nomes definidos como índice e 
coloque no diretório definido como root. Execute o servidor Apache e tente acessar o 
endereço “http://localhost” pelo browser. Se a página for exibida, é porque o servidor 
foi instalado corretamente.
28
PHP
O PHP pode ser conseguido em “www.php.net”, e sua instalação também 
é simples. Atualmente existem duas opções de download: a primeira é no formato 
padrão de instaladores do Windows, e neste caso não é necessário explicar, já que o 
padrão citado é bastante simples. Para quem gosta de “sujar as mãos”, existe a opção 
de download dos arquivos em formato zip, que necessitam de configuração manual. 
Veremos a seguir os passos necessários para isso:
Descompactar os arquivos para algum diretório (no nosso exemplo, 
“c:\php”)
Renomear o arquivo de configuração. O arquivo “php.ini-dist” deve 
ser renomeado (ou copiado) para php.ini. Depois disso, o arquivo pode ser editado, 
bastando modificar a linha extension_dir, que deve conter o diretório onde estão os 
módulos (c:\php). Veja o exemplo:
extension_dir = c:\php
Além disso é necessário descomentar a linha referente o módulo mysql, já 
que iremos utilizá-lo. Basta tirar o “;” (ponto-e-vírgula) do início da linha:
;extension=php_mysql.dll
Feito isso, podemos partir para a configuração do servidor Apache, 
necessária para que este reconheça o PHP. Editando novamente o arquivo httpd.conf, as 
linhas a seguir devem ser adicionadas no final do arquivo:
ScriptAlias /php/ "c:/php/" 
AddType application/x-httpd-php .php4 .php
Action application/x-httpd-php "/php/php.exe"
A primeira linha cria um atalho (chamado de /php/) para o diretório onde 
está o PHP. A Instrução ScriptAlias cria no Apache um atalho válido apenas para 
execução de programas. 
A segunda linha cria um “tipo” para o PHP, associando todos os arquivos 
com as extensões “.php4” e “.php” ao interpretador PHP, aqui chamado de 
application/x-httpd-php.
A terceira linha define que o executável do interpretador PHP, chamado 
pelo Apache de application/x-httpd-php, é o /php/php.exe. Observe que o 
29
diretório é o mesmo definido na linha acima, e na verdade é um atalho para o arquivo 
c:/php/php.exe.
Depois de salvar o arquivo, podemos testar se a instalação do PHP foi 
bem sucedida. A melhor maneira é criar um arquivo chamado teste.php e salvar no 
diretório raiz (DocumentRoot) do servidor Apache. O arquivo deve conter a seguinte 
informação:
<?
 phpinfo(); 
?>
Acessando a página através do servidor 
(http://localhost/teste.php), devemos ter como resultado uma listagem de 
todas as configurações do PHP, incluindo o módulo mysql, que foi definido como ativo 
no arquivo php.ini.
mySQL
O banco de dados mySQL pode ser conseguido em 
“http://www.mysql.com/”. Sua instalação também é bastante simples, também no 
modelo de instalação de qualquer aplicativo para Windows.
As configurações necessárias são relativas a segurança, e exigem um 
conhecimento mais avançado de administração de servidores. Como essa instalação 
destina-se apenas a praticar o PHP, não é necessário fazer muitas alterações na 
segurança, bastando apenas saber como adicionar usuários.
Para isto, basta utilizar o comando GRANT, que tem a seguinte sintaxe:
GRANT privilegio [(lista_colunas)] 
 [, privilegio [(colunas)] ...]
 ON {tabela | * | *.* | db.*} 
 TO usuario [IDENTIFIED BY ’senha'] 
 [, usuario [IDENTIFIED BY ’senha'] ...]
 [WITH GRANT OPTION]
Onde privilégio é uma das palavras reservadas listadas a seguir:
ALL PRIVILEGES
FILE
RELOAD
ALTER
INDEX 
SELECT 
CREATE 
INSERT
SHUTDOWN 
DELETE 
PROCESS 
UPDATE 
DROP 
REFERENCES 
USAGE
30
Cada palavra representa um tipo de acesso à(s) coluna(s), tabela(s) ou 
base(s) de dados listadas logo depois da cláusula ON.
usuario deve conter o nome do usuário (login) e o host permitido (ex.: 
teste@localhost).
Abaixo temos um exemplo da utilização do comando grant:
GRANT SELECT, INSERT, UPDATE ON *
TO vivas@localhost IDENTIFIED BY “senhateste”;
O exemplo cria o usuário “vivas”, com a senha “senhateste”, que só pode 
acessar da mesma máquina onde está o servidor (localhost), e só pode utilizar os 
comandos select, insert e update.
Também é possível adicionar usuários utilizando o comando INSERT, 
pra alterar diretamente na tabela de privilégios, que é a tabela “user” da base de dados 
“mysql”, que possui os campos para definir nome de usuário, host, senha, e permissões 
específicas. Utilizando este método é preciso reiniciar o servidor, ou executar o 
comando FLUSH PRIVILEGES, para que as alterações tenham efeito.
31
05. Instalação e configuração em ambiente linux RedHat
(Disponível na próxima versão)
32
06. Sintaxe Básica
Delimitando o código PHP
O código PHP fica embutido no próprio HTML. O interpretador identifica 
quando um código é PHP pelas seguintes tags:
<?php
comandos
?>
<script language=”php”>
comandos
</script>
<?
comandos
?>
<%
comandos
%>
O tipo de tag mais utilizado é o terceiro, que consiste em uma 
“abreviação” do primeiro. Para utilizá-lo, é necessário habilitar a opção short-tags na 
configuração do PHP. O último tipo serve para facilitar o uso por programadores 
acostumados à sintaxe de ASP. Para utilizá-lo também é necessário habilitá-lo no PHP, 
através do arquivo de configuração php.ini.
Separador de instruções
Entre cada instrução em PHP é preciso utilizar o ponto-e-vírgula, assim 
como em C, Perl e outras linguagens mais conhecidas. Na última instrução do bloco de 
script não é necessário o uso do ponto-e-vírgula, mas por questões estéticas recomenda-
se o uso sempre.
33
Nomes de variáveis
Toda variável em PHP tem seu nome composto pelo caracter $ e uma 
string, que deve iniciar por uma letra ou o caracter “_”. PHP é case sensitive, ou seja, 
as variáveis $vivas e $VIVAS são diferentes. Por isso é preciso ter muito cuidado ao 
definir os nomes das variáveis. É bom evitar os nomes em maiúsculas, pois como 
veremos mais adiante, o PHP já possui alguma variáveis pré-definidas cujos nomes são 
formados por letras maiúsculas.
Comentários
Há dois tipos de comentários em código PHP:
Comentários de uma linha:
Marca como comentário até o final da linha ou até o final do bloco de 
código PHP – o que vier antes. Pode ser delimitado pelo caracter “#” ou por duas barras 
( // ).
Exemplo:
<? echo “teste”; #isto é um teste ?>
<? echo “teste”; //este teste é similar ao anterior ?>
Comentários de mais de uma linha:
Tem como delimitadores os caracteres “/*” para o início do bloco e 
“*/” para o final do comentário. Se o delimitador de final de código PHP ( ?> ) 
estiver dentro de um comentário, não será reconhecido pelo interpretador.
34
Exemplos:
<?
 echo “teste”; /* Isto é um comentário com maisde uma linha, mas não funciona corretamente ?>
*/
<?
 echo “teste”; /* Isto é um comentário com mais
de uma linha que funciona corretamente 
*/
?>
Imprimindo código html
Um script php geralmente tem como resultado uma página html, ou 
algum outro texto. Para gerar esse resultado, deve ser utilizada uma das funções de 
impressão, echo e print. Para utilizá-las deve-se utilizar um dos seguintes formatos:
print(argumento);
echo (argumento1, argumento2, ... );
echo argumento;
Criando um script de exemplo
O exemplo abaixo demonstra como funciona um script executado no 
servidor (no nosso caso, PHP). Vamos criar o arquivo hello.php e coloca-lo no 
diretório de documentos do Apache, com o seguinte conteúdo:
<html>
<head>
<title><? echo "Hello World"; ?></title>
</head>
<body>
<? 
 $teste = "Hello World"; 
 echo $teste;
?>
</body>
</html>
35
Ao acessar o arquivo através do servidor Apache 
(http://localhost/hello.php), e utilizando a opção “visualizar código fonte” do 
browser, veremos o seguinte:
<html>
<head>
<title>Hello World</title>
</head>
<body>
Hello World</body>
</html>
Isso demonstra que o script é executado no servidor e só o resultado é 
enviado para o browser, impedindo que o usuário veja o conteúdo do script.
36
07. Tipos
Tipos Suportados
PHP suporta os seguintes tipos de dados:
♦ Inteiro
♦ Ponto flutuante
♦ String
♦ Array
♦ Objeto
♦ Booleano
PHP utiliza checagem de tipos dinâmica, ou seja, uma variável pode 
conter valores de diferentes tipos em diferentes momentos da execução do script. Por 
este motivo não é necessário declarar o tipo de uma variável para usá-la. O interpretador 
PHP decidirá qual o tipo daquela variável, verificando o conteúdo em tempo de 
execução.
Ainda assim, é permitido converter os valores de um tipo para outro 
desejado, utilizando o typecasting ou a função settype (ver adiante).
Inteiros (integer ou long)
Uma variável pode conter um valor inteiro com atribuições que sigam as 
seguintes sintaxes:
$vivas = 1234; # inteiro positivo na base decimal
$vivas = -234; # inteiro negativo na base decimal
$vivas = 0234; # inteiro na base octal-simbolizado pelo 0
# equivale a 156 decimal
$vivas = 0x34; # inteiro na base hexadecimal(simbolizado
# pelo 0x) – equivale a 52 decimal.
37
A diferença entre inteiros simples e long está no número de bytes 
utilizados para armazenar a variável. Como a escolha é feita pelo interpretador PHP de 
maneira transparente para o usuário, podemos afirmar que os tipos são iguais.
Números em Ponto Flutuante (double ou float)
Uma variável pode ter um valor em ponto flutuante com atribuições que 
sigam as seguintes sintaxes:
$vivas = 1.234;
$vivas = 23e4; # equivale a 230.000
Strings
Strings podem ser atribuídas de duas maneiras:
a) utilizando aspas simples ( ' ) – Desta maneira, o valor da variável será exatamente o 
texto contido entre as aspas (com exceção de \\ e \' – ver tabela abaixo)
b) utilizando aspas duplas ( " ) – Desta maneira, qualquer variável ou caracter de 
escape será expandido antes de ser atribuído.
Exemplo:
<?
$teste = "Mauricio";
$vivas = '---$teste--\n';
echo "$vivas";
?>
A saída desse script será "---$teste--\n".
<?
$teste = "Mauricio";
$vivas = "---$teste---\n";
echo "$vivas";
?>
A saída desse script será "---Mauricio--" (com uma quebra de linha no 
final).
38
A tabela seguinte lista os caracteres de escape:
Sintaxe Significado
\n Nova linha
\r Retorno de carro (semelhante a \n)
\t Tabulação horizontal
\\ A própria barra ( \ )
\$ O símbolo $
\’ Aspa simples
\” Aspa dupla
No apêndice 01 está disponível uma lista das funções utilizadas no 
tratamento de strings.
Arrays
Arrays em PHP podem ser observados como mapeamentos ou como 
vetores indexados. Mais precisamente, um valor do tipo array é um dicionário onde os 
índices são as chaves de acesso. Vale ressaltar que os índices podem ser valores de 
qualquer tipo e não somente inteiros. Inclusive, se os índices forem todos inteiros, estes 
não precisam formar um intervalo contínuo
Como a checagem de tipos em PHP é dinâmica, valores de tipos 
diferentes podem ser usados como índices de array, assim como os valores mapeados 
também podem ser de diversos tipos.
Exemplo: 
<?
$cor[1] = “vermelho”;
$cor[2] = “verde”;
$cor[3] = “azul”;
$cor[“teste”] = 1;
?>
Equivalentemente, pode-se escrever:
<?
$cor = array(1 => “vermelho”, 2 => “verde”, 3 => “azul”, 
“teste” => 1);
?>
39
Listas
As listas são utilizadas em PHP para realizar atribuições múltiplas. 
Através de listas é possível atribuir valores que estão num array para variáveis. Vejamos 
o exemplo:
Exemplo:
 list($a, $b, $c) = array(“a”, “b”, “c”);
O comando acima atribui valores às três variáveis simultaneamente. É 
bom notar que só são atribuídos às variáveis da lista os elementos do array que possuem 
índices inteiros e não negativos. No exemplo acima as três atribuições foram bem 
sucedidas porque ao inicializar um array sem especificar os índices eles passam a ser 
inteiros, a partir do zero. Um fator importante é que cada variável da lista possui um 
índice inteiro e ordinal, iniciando com zero, que serve para determinar qual valor será 
atribuído. No exemplo anterior temos $a com índice 0, $b com índice 1 e $c com índice 
2. Vejamos um outro exemplo:
$arr = array(1=>”um”,3=>”tres”,”a”=>”letraA”,2=>”dois);
list($a,$b,$c,$d) = $arr;
Após a execução do código acima temos os seguintes valores:
$a == null
$b == “um”
$c == “dois”
$d == “tres”
Devemos observar que à variável $a não foi atribuído valor, pois no array 
não existe elemento com índice 0 (zero). Outro detalhe importante é que o valor “tres” 
foi atribuído à variável $d, e não a $b, pois seu índice é 3, o mesmo que $d na lista. Por 
fim, vemos que o valor “letraA” não foi atribuído a elemento algum da lista pois seu 
índice não é inteiro.
Os índices da lista servem apenas como referência ao interpretador PHP 
para realizar as atribuições, não podendo ser acessados de maneira alguma pelo 
programador. De maneira diferente do array, uma lista não pode ser atribuída a uma 
variável, servindo apenas para fazer múltiplas atribuições através de um array.
No apêndice 02 está disponível uma lista das funções mais comuns para o 
tratamento de arrays.
40
Objetos
Um objeto pode ser inicializado utilizando o comando new para instanciar 
uma classe para uma variável.
Exemplo:
class teste {
function nada() {
echo “nada”;
}
}
$vivas = new teste;
$vivas -> nada();
A utilização de objetos será mais detalhada no capítulo 12.
Booleanos
O tipo booleano foi implementado na versão 4 do PHP, mas nessa versão 
o funcionamento é completamente compatível com a versão anterior, ou seja: a maneira 
de avaliar as expressões e retornar true ou false é através do tipo integer: é usado o 
valor 0 (zero) ou vazio (String vazia) para representar o estado false, e qualquer valor 
diferente de zero (geralmente 1) para representar o estado true.
Transformação de tipos
A transformação de tipos em PHP pode ser feita das seguintes maneiras:
Coerções
Quando ocorrem determinadas operações (“+”, por exemplo) entre dois 
valores de tipos diferentes, o PHP converte o valor de um deles automaticamente 
(coerção). É interessante notar que se o operando for uma variável, seu valor não será 
alterado. 
O tipo para o qual os valores dos operandos serão convertidos é 
determinado da seguinte forma: Se um dos operandos for float, o outro será 
41
convertidopara float, senão, se um deles for integer, o outro será convertido para 
integer.
Exemplo:
$vivas = “1”; // $vivas é a string “1”
$vivas = $vivas + 1; // $vivas é o integer 2
$vivas = $vivas + 3.7;// $vivas é o double 5.7
$vivas = 1 + 1.5 // $vivas é o double 2.5
Como podemos notar, o PHP converte string para integer ou 
double mantendo o valor. O sistema utilizado pelo PHP para converter de strings para 
números é o seguinte:
- É analisado o início da string. Se contiver um número, ele será 
avaliado. Senão, o valor será 0 (zero);
- O número pode conter um sinal no início (“+” ou “-“);
- Se a string contiver um ponto em sua parte numérica a ser 
analisada, ele será considerado, e o valor obtido será double;
- Se a string contiver um “e” ou “E” em sua parte numérica a ser 
analisada, o valor seguinte será considerado como expoente da base 
10, e o valor obtido será double;
Exemplos:
$vivas = 1 + “10.5”; // $vivas == 11.5
$vivas = 1 + “-1.3e3”; // $vivas == -1299
$vivas = 1 + “teste10.5”; // $vivas == 1
$vivas = 1 + “10testes”; // $vivas == 11
$vivas = 1 + " 10testes"; // $vivas == 11
$vivas = 1 + "+ 10testes"; // $vivas == 1
Transformação explícita de tipos
A sintaxe do typecast de PHP é semelhante ao C: basta escrever o tipo 
entre parenteses antes do valor
Exemplo:
$vivas = 15; // $vivas é integer (15)
42
$vivas = (double) $vivas // $vivas é double (15.0)
$vivas = 3.9 // $vivas é double (3.9)
$vivas = (int) $vivas // $vivas é integer (3) 
// o valor decimal é truncado
Os tipos de cast permitidos são:
(int), (integer) ⇒ muda para integer;
(real), (double), (float)⇒ muda para float;
(string) ⇒ muda para string;
(array) ⇒ muda para array;
(object) ⇒ muda para objeto.
Com a função settype
A função settype converte uma variável para o tipo especificado, que 
pode ser “integer”, “double”, “string”, “array” ou “object”.
Exemplo:
$vivas = 15; // $vivas é integer
settype($vivas,double) // $vivas é double
43
08. Operadores
Aritméticos
Só podem ser utilizados quando os operandos são números (integer ou 
float). Se forem de outro tipo, terão seus valores convertidos antes da realização da 
operação.
+ adição
- subtração
* multiplicação
/ divisão
% módulo
de strings
Só há um operador exclusivo para strings:
. concatenação
bit a bit
Comparam dois números bit a bit.
& “e” lógico
| “ou” lógico
^ ou exclusivo
~ não (inversão)
<< shift left
>> shift right
de atribuição
44
Existe um operador básico de atribuição e diversos derivados. Sempre 
retornam o valor atribuído. No caso dos operadores derivados de atribuição, a operação 
é feita entre os dois operandos, sendo atribuído o resultado para o primeiro. A atribuição 
é sempre por valor, e não por referência.
= atribuição simples
+= atribuição com adição
-= atribuição com subtração
*= atribuição com multiplicação
/= atribuição com divisão
%= atribuição com módulo
.= atribuição com concatenação
&= atribuição com “e” lógico
|= atribuição com “ou” lógico
^= atribuição com ou exclusivo
<<= atribuição com shift left
>>= atribuição com shift right
Exemplo:
$a = 7;
$a += 2; // $a passa a conter o valor 9
Lógicos
Utilizados para inteiros representando valores booleanos
and “e” lógico
or “ou” lógico
xor ou exclusivo
! não (inversão)
&& “e” lógico
|| “ou” lógico
Existem dois operadores para “e” e para “ou” porque eles têm diferentes 
posições na ordem de precedência.
Comparação
45
As comparações são feitas entre os valores contidos nas variáveis, e não 
as referências. Sempre retornam um valor booleano.
== igual a
=== exatamente igual a
!= diferente de
< menor que
> maior que
<= menor ou igual a
>= maior ou igual a
A diferença entre os operadores == e === pode ser percebida no seguinte 
exemplo:
$letra = “10”;
$numero = 10;
if ($letra == $numero) // Avaliado como true
...
if ($letra === $numero) // Avaliado como false
...
Expressão condicional
Existe um operador de seleção que é ternário. Funciona assim:
(expressao1)?(expressao2):( expressao3)
o interpretador PHP avalia a primeira expressão. Se ela for verdadeira, a 
expressão retorna o valor de expressão2. Senão, retorna o valor de expressão3.
de incremento e decremento
++ incremento
-- decremento
Podem ser utilizados de duas formas: antes ou depois da variável. Quando 
utilizado antes, retorna o valor da variável antes de incrementá-la ou decrementá-la. 
Quando utilizado depois, retorna o valor da variável já incrementado ou decrementado.
46
Exemplos:
$a = $b = 10; // $a e $b recebem o valor 10
$c = $a++; // $c recebe 10 e $a passa a ter 11
$d = ++$b; // $d recebe 11, valor de $b já incrementado
de erro
PHP suporta um operador para controlar erros:
@ Operador de controle de erros
Quando esse operador é utilizado antes de uma expressão, qualquer 
mensagem de erro que possa ser gerada pela expressão será omitida. Se a opção 
track_errors estiver habilitada no arquivo php.ini, a mensagem de erro será 
armazenada na variável $php_errormsg. Vale lembrar que a cada erro ocorrido a 
variável terá seu valor substituído e, portanto, deverá ser checada logo após a linha 
geradora do erro.
<?php
/* Erro de SQL intencional: */
$res = @mysql_query ("select name, code from 'namelist") or
die ("FALHA! O erro foi '$php_errormsg'");
?>
ordem de precedência
A tabela a seguir mostra a ordem de precedência dos operadores em PHP. 
Essa ordem faz com que a expressão 2 * 3 + 4 seja avaliada em 10, ao invés de 14 
(o operador * tem precedência maior).
Ordem Operadores
01 ,
02 Or
03 Xor
04 And
05 Print
06 = += -= *= /= .= %= &= |= ^= ~= <<= >>= 
47
Ordem Operadores
07 ? :
08 ||
09 &&
10 |
11 ^
12 &
13 == != === !==
14 < <= > >=
15 << >>
16 + - .
17 * / %
18 ! ~ ++ -- (int) (double) (string) (array) (object) @
19 [
20 new
48
09. Estruturas de Controle
As estruturas que veremos a seguir são comuns para as linguagens de 
programação imperativas, bastando, portanto, descrever a sintaxe de cada uma delas, 
resumindo o funcionamento.
Blocos
Um bloco consiste de vários comandos agrupados com o objetivo de 
relacioná-los com determinado comando ou função. Em comandos como if, for, 
while, switch e em declarações de funções blocos podem ser utilizados para permitir 
que um comando faça parte do contexto desejado. Blocos em PHP são delimitados pelos 
caracteres “{” e “}”. A utilização dos delimitadores de bloco em uma parte qualquer do 
código não relacionada com os comandos citados ou funções não produzirá efeito 
algum, e será tratada normalmente pelo interpretador.
Exemplo:
if ($x == $y)
 comando1;
 comando2;
Para que comando2 esteja relacionado ao if é preciso utilizar um bloco:
if ($x == $y){
 comando1;
 comando2;
}
Comandos de seleção
Também chamados de condicionais, os comandos de seleção permitem 
executar comandos ou blocos de comandos com base em testes feitos durante a 
execução.
if
O mais trivial dos comandos condicionais é o if. Ele testa a condição e 
executa o comando indicado se o resultado for true (valor diferente de zero). Ele 
possui duas sintaxes:
49
if (expressão)
 comando;
if (expressão):
 comando;
 . . .
 comando;
endif;
Para incluir mais de um comando no if da primeira sintaxe, é preciso 
utilizar um bloco, demarcado por chaves. 
O else é um complemento opcional para o if. Se utilizado, o comando 
será executado se a expressão retornar o valor false (zero). Suas duas sintaxes são:
if (expressão)
 comando;
else
 comando;
if (expressão):
 comando;
 . . .
 comando;
else
 comando;. . .
 comando;
endif;
A seguir, temos um exemplo do comando if utilizado com else:
if ($a > $b)
 $maior = $a;
else
 $maior = $b;
O exemplo acima coloca em $maior o maior valor entre $a e $b
Em determinadas situações é necessário fazer mais de um teste, e executar 
condicionalmente diversos comandos ou blocos de comandos. Para facilitar o 
entendimento de uma estrutura do tipo:
50
if (expressao1)
 comando1;
else 
 if (expressao2)
 comando2;
 else
 if (expressao3)
 comando3;
 else
 comando4;
foi criado o comando, também opcional elseif. Ele tem a mesma 
função de um else e um if usados sequencialmente, como no exemplo acima. Num 
mesmo if podem ser utilizados diversos elseif’s, ficando essa utilização a critério do 
programador, que deve zelar pela legibilidade de seu script.
O comando elseif também pode ser utilizado com dois tipos de sintaxe. 
Em resumo, a sintaxe geral do comando if fica das seguintes maneiras:
if (expressao1)
 comando;
[ elseif (expressao2)
 comando; ]
[ else
 comando; ]
 
if (expressao1) :
 comando;
 . . .
 comando;
[ elseif (expressao2)
 comando;
 . . .
 comando; ]
[ else
 comando;
 . . .
 comando; ]
endif;
51
switch
O comando switch atua de maneira semelhante a uma série de 
comandos if na mesma expressão. Frequentemente o programador pode querer 
comparar uma variável com diversos valores, e executar um código diferente a depender 
de qual valor é igual ao da variável. Quando isso for necessário, deve-se usar o 
comando switch. O exemplo seguinte mostra dois trechos de código que fazem a 
mesma coisa, sendo que o primeiro utiliza uma série de if’s e o segundo utiliza 
switch:
if ($i == 0)
 print “i é igual a zero”;
elseif ($i == 1)
 print “i é igual a um”;
elseif ($i == 2)
 print “i é igual a dois”;
switch ($i) {
case 0:
 print “i é igual a zero”;
 break;
case 1:
 print “i é igual a um”;
 break;
case 2:
 print “i é igual a dois”;
 break;
}
É importante compreender o funcionamento do switch para não cometer 
enganos. O comando switch testa linha a linha os cases encontrados, e a partir do 
momento que encontra um valor igual ao da variável testada, passa a executar todos os 
comandos seguintes, mesmo os que fazem parte de outro teste, até o fim do bloco. por 
isso usa-se o comando break, quebrando o fluxo e fazendo com que o código seja 
executado da maneira desejada. Veremos mais sobre o break mais adiante. Veja o 
exemplo:
switch ($i) {
case 0:
 print “i é igual a zero”;
case 1:
 print “i é igual a um”;
52
case 2:
 print “i é igual a dois”;
}
No exemplo acima, se $i for igual a zero, os três comandos “print” serão 
executados. Se $i for igual a 1, os dois últimos “print” serão executados. O comando só 
funcionará da maneira desejada se $i for igual a 2.
Em outras linguagens que implementam o comando switch, ou similar, os 
valores a serem testados só podem ser do tipo inteiro. Em PHP é permitido usar valores 
do tipo string como elementos de teste do comando switch. O exemplo abaixo funciona 
perfeitamente:
switch ($s) {
case “casa”:
 print “A casa é amarela”;
case “arvore”:
 print “a árvore é bonita”;
case “lampada”:
 print “joao apagou a lampada”;
}
comandos de repetição
while
O while é o comando de repetição (laço) mais simples. Ele testa uma 
condição e executa um comando, ou um bloco de comandos, até que a condição testada 
seja falsa. Assim como o if, o while também possui duas sintaxes alternativas:
while (<expressao>)
 <comando>;
while (<expressao>):
 <comando>;
 . . .
 <comando>;
endwhile;
53
A expressão só é testada a cada vez que o bloco de instruções termina, 
além do teste inicial. Se o valor da expressão passar a ser false no meio do bloco de 
instruções, a execução segue até o final do bloco. Se no teste inicial a condição for 
avaliada como false, o bloco de comandos não será executado.
O exemplo a seguir mostra o uso do while para imprimir os números de 
1 a 10:
$i = 1;
while ($i <=10)
 print $i++;
 
do... while
O laço do..while funciona de maneira bastante semelhante ao while, 
com a simples diferença que a expressão é testada ao final do bloco de comandos. O 
laço do..while possui apenas uma sintaxe, que é a seguinte:
do {
 <comando>
 . . .
 <comando>
} while (<expressao>);
O exemplo utilizado para ilustrar o uso do while pode ser feito da 
seguinte maneira utilizando o do.. while:
$i = 0;
do {
 print ++$i;
} while ($i < 10);
for
O tipo de laço mais complexo é o for. Para os que programam em C, C+
+ ou Java, a assimilação do funcionamento do for é natural. Mas para aqueles que estão 
acostumados a linguagens como Pascal, há uma grande mudança para o uso do for. As 
duas sintaxes permitidas são:
54
for (<inicializacao>;<condicao>;<incremento>)
 <comando>;
for (<inicializacao>;<condicao>;<incremento>) :
 <comando>;
 . . . 
 <comando>;
endfor;
As três expressões que ficam entre parênteses têm as seguintes 
finalidades:
Inicialização: comando ou sequencia de comandos a serem realizados 
antes do inicio do laço. Serve para inicializar variáveis.
Condição: Expressão booleana que define se os comandos que estão 
dentro do laço serão executados ou não. Enquanto a expressão for verdadeira (valor 
diferente de zero) os comandos serão executados.
Incremento: Comando executado ao final de cada execução do laço.
Um comando for funciona de maneira semelhante a um while escrito 
da seguinte forma:
<inicializacao>
while (<condicao>) {
comandos
...
<incremento>
}
foreach
Na versão 4 do PHP foi incluído mais um comando de repetição, utilizado 
para percorrer os elementos de um array. Sua sintaxe é:
foreach(array as $valor) expressao
foreach(array as $chave => $valor) expressao
Sendo que expressao pode conter um bloco de expressões. O 
funcionamento do comando foreach é bastante simples: no início da execução o array 
é reiniciado, ou seja, o ponteiro do array passa a apontar para o primeiro elemento, 
dispensando o uso da função reset. A cada execução do laço um elemento do array é 
55
selecionado, atribuindo valor às variáveis $valor e $chave com o valor e a chave do 
elemento selecionado, sendo que essas variáveis podem ser utilizadas dentro do laço.
Exemplo: 
foreach ($arr as $key => $value) {
 echo "Chave: $key; Valor: $value<br>\n";
}
 
Quebra de fluxo
Break
O comando break pode ser utilizado em laços de do, for e while, 
além do uso já visto no comando switch. Ao encontrar um break dentro de um 
desses laços, o interpretador PHP para imediatamente a execução do laço, seguindo 
normalmente o fluxo do script.
while ($x > 0) {
 ...
 if ($x == 20) {
 echo “erro! x = 20”;
 break;
 ...
}
No trecho de código acima, o laço while tem uma condição para seu 
término normal ($x <= 0), mas foi utilizado o break para o caso de um término não 
previsto no início do laço. Assim o interpretador seguirá para o comando seguinte ao 
laço.
Continue
O comando continue também deve ser utilizado no interior de laços, e 
funciona de maneira semelhante ao break, com a diferença que o fluxo ao invés de sair 
do laço volta para o início dele. Vejamos o exemplo:
for ($i = 0; $i < 100; $i++) {
 if ($i % 2) continue;
 echo “ $i “;
}
56
O exemplo acima é uma maneira ineficiente de imprimir os números 
pares entre 0 e 99. O que o laço faz é testar se o resto da divisão entre o número e 2 é 0. 
Se for diferente de zero (valor lógico

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