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O TEXTO DISSERTATIVO
A superestrutura do texto dissertativo caracteriza-se pelas seguintes categorias: premissa/hipótese, justificativa e conclusão.
	A premissa/hipótese constitui-se no pressuposto da opinião e é expressa por um texto reduzido.
	A justificativa é a expansão da premissa/hipótese. Constitui-se na apresentação de argumentos que referendarão a opinião expressa na premissa/hipótese..
	A conclusão é a avaliação da premissa/hipótese.
	Observe estas categorias nos textos seguintes:
Texto 1 
	A tensão no futebol é igual à tensão da vida, compostas, ambas, pela insegurança de um resultado positivo, pelos riscos e pela incerteza. Na vida, como no futebol, nada é definitivo: estamos sempre transitando entre vitórias e derrotas. O futebol constitui, portanto, perfeito paralelo com a vida do homem e em especial com a vida em sociedade, pois é um jogo que estimula a cooperação em grupo como fator decisivo para a vitória. “No esporte e na vida, a integração é a vitória” como salientava um “slogam” propagandista do Governo de Presidente Médici.
 Maria do Carmo L. de Oliveira
Texto 2
	O humor, numa concepção mais exigente, não é apenas a arte de fazer rir. Isso é comicidade, ou qualquer outro nome que se escolha. Na verdade, humor é uma análise crítica do homem e da vida. Uma análise não obrigatoriamente comprometida com o riso, uma análise desmistificadora, reveladora, cáustica. Humor é uma forma de tirar a roupa da mentira, e o seu êxito está na alegria que ele provoca pela descoberta inesperada da verdade.
 Ziraldo, Revista Veja, 31/12/69
Texto 3 Desafio aos educadores
 Neidson Rodrigues – Lições do Príncipe e outras lições. São Paulo: Ed. Cortez, 4 ed. 1985.
Um famoso filósofo alemão do século passado, Frederico Nietzche, tece uma crítica radical à civilização ocidental, dizendo que ela educa os homens para desenvolverem apenas o instinto da tartaruga. O que quer dizer isso? A tartaruga é o animal que diante do perigo, da surpresa, recolhe a cabeça para dentro de sua casca. Anula, assim, todos os seus sentidos e esconde, também na casca, os membros, tentando proteger-se contra o desconhecido. Este é o instinto da tartaruga: defender-se, fechar-se ao mundo, recolher-se para dentro de si mesma e, em conseqüência, nada sentir, nada ouvir, nada ameaçar.
	Formar boas tartarugas parece ter sido o objetivo dos processos educacionais e políticos de educação desenvolvidos no mundo ocidental nos últimos anos. Temos educado os homens para aprenderem a se defender contra as ameaças externas, sendo apenas reativos. Ensinamos o espírito da covardia e do medo.
	Precisamos assumir o desafio de educar o homem para desenvolver o instinto da águia. A águia é o animal que voa acima das montanhas, que desenvolve seus sentidos e habilidades, que aguça ouvidos, olhos e competência para ultrapassar os perigos, alçando vôo acima deles. É capaz, também, de afiar as suas garras para atacar o inimigo, no momento em que julgar mais oportuno.
	As nossas escolas têm procurado fazer com que nossas crianças se recolham para dentro de si. E estamos todos impregnados por esse espírito de tartaruga. Não temos coragem para contestar nossos dirigentes, para nos opor às suas propostas e criar soluções alternativas. Agimos apenas de maneira reativa, negativa, covarde.
	Temos ensinado às nossas crianças que nossos instintos são pecaminosos. A parte mais rica do indivíduo, que é a sua sensibilidade – sua capacidade de amar e de odiar, sua capacidade de se relacionar de maneira eótica com o mundo - tem sido desprezada. Temos ensinado o homem a ser obediente, servil, pacífico, incompetente e depositar todas as suas esperanças num poder maior ou no fim das tempestades.
	Quando ensinaremos aos nossos alunos que eles não precisam se esconder diante das ameaças, porque todos nós temos capacidade de alçar vôo às alturas, ultrapassando as nuvens carregadas de tempestade e perigo? Temos ensinado às nossas crianças a se arrastar como vermes, e porque se arrastam como vermes, elas se tornam incapazes de reclamar se lhes pisam na cabeça.
	O que desejamos, afinal, desenvolver em nós mesmos e nos jovens? O instinto da tartaruga ou o espírito das águias.
Texto 1: Pipas no ar
	No mês de agosto, as crianças têm preferência por soltar papagaios porque, com os ventos mais fortes nesta época do ano, é mais fácil empiná-los ao ar.
	Porém, os garotos devem tomar alguns cuidados , para que a brincadeira não se torne uma tragédia. Você, criança, nunca deve usar cortante (cerol), subir em cima do telhado, tentar recuperar a pipa quando se enrosca em fios de alta tensão e soltá-la na rua, pois você corre o risco de ser atropelado.
	Solte pipas sempre em áreas livres (praças, parques e campos de futebol) para evitar acidentes desnecessários e que podem ser fatais.
 In “Planaltinho”, Jornal do Planalto. São Paulo.
	
Texto 2: O Papel Social dos Meios de Comunicação
	São muitos os meios de comunicação que pretendem informar o homem das notícias do mundo, mas nem sempre as notícias são dadas como aconteceram.
	O jornal, a televisão e o rádio se esforçam ao máximo para atingir a exatidão da mensagem. O jornal mostra fotos e a televisão apresenta imagens ao vivo.
	Sem os meios de comunicação o mundo não seria tão bem informado e esse é o papel social dos meios de comunicação.
 Sayeg-Siqueira, J.H.

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