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Formas Farmacêuticas Semissólidas

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10/30/13 
1 
 FORMAS FARMACÊUTICAS 
SEMISSÓLIDAS 
 
 
 
 
 
 
 
Profa. Daniele Rubert Nogueira 
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA 
CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE 
DEPARTAMENTO DE FARMÁCIA INDUSTRIAL 
DISCIPLINA DE FARMACOTÉCNICA – FID 102 !
SEMISSÓLIDOS 
INTRODUÇÃO ÀS FORMULAÇÕES SEMISSÓLIDAS 
 
 
CONCEITO 
 
§  Consistem em bases (excipientes) simples ou compostas nas quais, 
usualmente, um ou mais componentes ativos são dissolvidos ou 
dispersos; 
§  São formas farmacêuticas destinadas à aplicação sobre a pele ou 
membranas mucosas. 
 
Propriedade comum: capacidade de adesão à superfície de 
aplicação (pele e mucosas) 
Pomadas, pastas, cremes, géis 
 
Outras: ceratos, unguentos 
SEMISSÓLIDOS 
INTRODUÇÃO ÀS FORMULAÇÕES SEMISSÓLIDAS 
 
 
 
 
APLICAÇÕES 
 
²  Preparações não medicamentosas (bases) veículos 
²  Preparações dermatológicas 
²  Preparações cosméticas 
Aplicações externas 
 
CARACTERÍSTICAS 
 
ü  Aplicada na pele ou mucosas; 
ü  Efeito local ou absorção percutânea (efeito sistêmico); 
ü  Ação emoliente; 
ü  Ação protetora; 
ü  Ação lubrificante; 
ü  Ação secante; 
ü  Preparações homogêneas perfeitas; 
ü  Comportamento reológico. 
Do excipiente depende: 
 - a ação da preparação 
 - a liberação da substância ativa 
Preparação estéril: 
-  Para ferimentos extensos e profundos (vaselina estéril) 
 Queimaduras, infecção 
- Preparações oftálmicas 
SEMISSÓLIDOS 
SEMISSÓLIDOS 
PELE 
«  Proteger o corpo do ambiente externo; 
«  Limita a passagem de produtos químicos; 
«  Estabiliza a pressão sanguínea e a temperatura; 
«  Media sensações de frio, calor, toque e dor; 
«  Expressa emoções: palidez (medo), vermelhidão 
(constrangimento, raiva), suor (ansiedade); 
«  Características pessoais: cor, odor, textura; 
«  Facilmente danificada (mecânica, química, biológica, 
radiações). 
SEMISSÓLIDOS 
PELE 
10/30/13 
2 
SEMISSÓLIDOS 
Penetração na pele intacta: parede dos folículos pilosos, glândulas 
sudoríparas ou sebáceas, entre as células ou por dentro das células da 
camada córnea 
PELE 
SEMISSÓLIDOS 
ESTRATO CÓRNEO 
«  Camada mais externa, estrutura densa, composto 
por células queratinizadas; 
«  Barreira (proteção); 
«  Importante no controle da absorção percutânea de 
fármacos e produtos químicos; 
«  Diferenças regionais; 
«  10 µm (seco), 40 a 50 µm (hidratado); 
«  Composição química: proteína, lipídios e água. 
SEMISSÓLIDOS 
BASES DERMATOLÓGICAS 
Preparação semissólida composta de 
uma ou mais matérias-primas, com 
fórmula definida, destinada a ser 
utilizada como veículo/excipiente. 
CLASSIFICAÇÃO: 
«  Conteúdo de água 
«  Grau de penetração na pele. 
SEMISSÓLIDOS 
1. Bases hidrofóbicas (bases de hidrocarbonetos, 
oleaginosas) 
 
þ  Efeito emoliente, protetor 
þ  Oclusão 
þ  Não contém água 
þ  Insolúveis em água (não são laváveis) 
þ  Untuosas 
þ  Sólidos: agentes de levigação 
Classificação das bases dermatológicas 
quanto ao conteúdo de água 
SEMISSÓLIDOS 
Plastibases: contém polietilenos (veículo não gorduroso). 
 
Bases de silicone: dimeticonas ou dimetilpolissiloxanos. 
 
Óleos fixos e gorduras 
Exemplos de Excipientes: 
 
Vaselina (petrolatum): vaselina sólida é uma mistura purificada 
de HC semissólidos obtidos do petróleo; variação de cor de 
âmbar a branca; pode ser empregada sozinha como base ou em 
combinação com outros agentes. 
Vaselina branca (white petrolatum): mistura purificada de HC 
semissólidos obtidos do petróleo, total ou parcialmente 
descolorida; esteticamente mais aceitável, menor incidência de 
hipersensibilidade. 
 
[ ]s usuais: pomadas até 100%; emoliente em cremes: 10-30% 
 
SEMISSÓLIDOS 
2. Bases de absorção (anidras) 
þ  Permitem a incorporação de água e soluções 
aquosas; 
þ  Untuosas, graxas; 
þ  Ação emoliente e oclusiva; 
þ  Menor oclusão em comparação com as bases 
HC; 
þ  Insolúveis em água e não laváveis. 
10/30/13 
3 
SEMISSÓLIDOS 
Lanolina anidra: obtida da lã de ovelha, substância gordurosa 
purificada, desodorizada e descolorida, contendo no máximo 
0,25% de água (lanolina anidra). 
 
§  Emulsão A/O: 25 a 30% de água 
§  Incorporação de maiores quantidades de água por mistura 
§  Facilita a absorção de fármacos 
§  Inconvenientes: estabilidade, hipersensibilidade 
[] usual: pomada simples 30% 
v  Lanovaselina, Aquafor® 
Colesterol ..................... 3 % 
Álcool estearílico ............ 3 % 
Cera branca ................... 8 % 
Vaselina branca .............. 86 % 
Exemplos de Excipientes: 
 
Petrolato hidrofílico: absorção de água com formação de 
emulsão A/O 
SEMISSÓLIDOS 
3. Bases de absorção hidratadas (emulsões A/O) 
þ  São insolúveis em água, mas contém água na fase 
interna 
þ  Não laváveis 
þ  Podem absorver água 
þ  Untuosas, graxas 
þ  Ação emoliente e oclusiva (oclusão menor) 
Cold cream: emulsão A/O, branca; propriedades emolientes. 
Exemplos: 
 
Lanolina hidratada: mistura de lanolina e 25% de água. 
Empregada como agente emulsificante em cremes A/O e em 
pomadas. 
 
 
SEMISSÓLIDOS 
4. Bases removíveis por água (emulsões tipo O/A) 
þ  Não são untuosas, graxas, nem oclusivas 
þ  São insolúveis em água, mas contêm água na fase externa 
þ  Facilidade de remoção da pele (“bases laváveis por água”) 
þ  Podem ser diluídos com água ou soluções aquosas 
þ  Favorecem a absorção de fármacos 
þ  Absorvem descargas serosas em afecções dermatológicas 
Exemplos: 
 
Pomada hidrofílica 
Creme evanescente 
Creme MEG 
Creme tipo Lanette® 
Pomada hidrofílica 
Metilparabeno ........................... 0,25 g 
Propilparabeno .......................... 0,15 g 
Laurilsulfato de Na ..................... 10,0 g 
Propilenoglicol ........................... 120,0 g 
Álcool estearílico ........................ 250,0 g 
Vaselina branca ......................... 250,0 g 
Água purificada ......................... 370,0 g 
SEMISSÓLIDOS 
5. Bases hidrossolúveis 
þ  Solúveis em água 
þ  Completamente laváveis (“não oleosas”) 
þ  Isenta de lipídios 
þ  Não são untuosas, graxas, nem oclusivas 
þ  Isentas de gorduras 
Pomada de polietilenoglicol (PEG) 
Polietilenoglicol 3350 ................... 400 g 
Polietilenoglicol 400 ..................... 600 g 
Polietilenoglicol: polímero de óxido de etileno – H(OCH2CH2)nOH 
 
q  PEGs com PM < 600: líquidos inodoros 
q  PEGs com PM > 1000: consistência semelhante a ceras 
 
 
Classificação das bases dermatológicas pelo 
grau de penetração cutânea 
 
 
ü  Epidérmica – nenhum ou pouco poder de penetração 
cutânea. 
 Exemplos: bases hidrofóbicas (vaselina sólida) 
 
 
ü  Endodérmica – penetração nas camadas epidérmicas. 
Sofre penetração e não atinge a corrente sanguínea. 
 Exemplos: bases de absorção (petrolato hidrofílico) 
 
ü  Diadérmica – elevado poder de penetração. Alcançam 
a derme e facilitam a absorção sistêmica. 
 Exemplos: emulsões, bases hidrossolúveis (pomada PEG) 
 
SEMISSÓLIDOS 
Grau de penetração cutânea 
 
SEMISSÓLIDOS 
!
10/30/13 
4 
 Critérios para escolha de uma base de 
preparação semissólida: 
 
 
A escolha de uma base depende da: 
 
q  Ação ou do efeito desejado; 
q  Área de aplicação; 
q  Natureza do fármaco incorporado: 
 - biodisponibilidade 
 - estabilidade 
 - compatibilidade 
SEMISSÓLIDOS 
 Critérios para escolha de uma base de 
preparação semissólida: 
 
SEMISSÓLIDOS 
§  velocidade de liberação do fármaco 
§  aumento de absorção 
§  oclusão da pele 
§  estabilidade do fármaco 
§  influência do fármaco sobre as 
características da base 
§  características da peledo paciente + condições da pele 
do paciente 
BASE MAIS ADEQUADA 
 
Ø  Pomadas 
Ø  Cremes (emulsões cremosas) 
Ø  Pastas 
Ø  Géis 
 
Ø  Unguentos 
Ø  Ceratos 
Ø  Cataplasmas 
CLASSIFICAÇÃO DAS FORMAS SEMISSÓLIDAS 
 
Quanto ao aspecto, composição do excipiente ou 
consistência (propriedades reológicas) 
 
SEMISSÓLIDOS 
Pontos Críticos na Manipulação de 
Medicamentos
Formas Farmacêuticas Semi-sólidas
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Pontos Críticos na Manipulação de 
Medicamentos
Formas Farmacêuticas Semi-sólidas
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POMADAS 
o  São preparações semissólidas para aplicação tópica, de 
consistência mole, constituída por substâncias gordurosas 
(hidrófobas) ou polietilenoglicóis; 
o  São constituídas de uma base monofásica, na qual podem 
estar dispersas substâncias sólidas ou líquidas; 
o  Apresentam comportamento reológico plástico; 
o  Quando aplicadas na pele, amolecem ou fundem com a 
temperatura corporal e/ou com a força de aplicação. 
SEMISSÓLIDOS - Pomadas 
Aplicação 
ü  Pomadas medicinais 
 - Veículos para fármacos que se destinam a produzir efeito 
 local ou próximo do sítio de aplicação 
 
ü  Pomadas não medicinais (bases para pomadas) 
ü  Também são aplicadas por sua ação emoliente e protetora 
ü  Por sua ação congestiva (principalmente as que contêm 
excipientes gordurosos hidrófobos), só devem ser utilizadas 
em dermatoses crônicas 
SEMISSÓLIDOS - Pomadas 
Classificação 
 
q  Pomadas hidrofóbicas 
q  Pomadas que absorvem água 
q  Pomadas hidrofílicas 
Composição 
ü  Ativo farmacêutico (fármaco) 
ü  Excipiente 
 Ex: ácido esteárico, álcool cetílico, ceras, lanolina, vaselina 
ü  Antioxidante: prevenir a oxidação de excipientes (matérias 
graxas) e substâncias ativas 
 Ex: BHT, BHA, tocoferol, bissulfito de sódio, palmitato de 
 ascorbila 
 
ü  Conservante: obtenção de maior estabilidade microbiológica 
 Ex: ácido benzóico, clorobutanol, ácido sórbico, benzoato 
 de sódio, parabenos 
SEMISSÓLIDOS - Pomadas 
10/30/13 
5 
PREPARAÇÃO DE POMADAS 
SEMISSÓLIDOS - Pomadas 
«  Fármacos dispersos ou dissolvidos; 
«  Preparação de um excesso de produto (~10%); 
«  Materiais usuais (farmácia magistral): pedra de pomada, 
gral e pistilo; espátulas (levigação, espatulação e 
incorporação dos componentes sólidos e líquidos); 
«  Obtenção de um produto homogêneo e liso. 
 Dois métodos gerais: 
q  Incorporação 
q  Fusão 
INCORPORAÇÃO: componentes misturados até 
preparação uniforme. 
 
Método manual: utiliza a espátula e a placa de 
espatulação, ou o gral e o pistilo para promover 
a mistura e incorporação dos ingredientes. 
 
Métodos mecânicos: utilizam o moinho de rolo, 
ou moinho coloidal, ou mixers com pás ou 
lâminas. 
FUSÃO: é empregado quando ceras e ingredientes 
de alto ponto de fusão são incorporados nas bases 
de pomadas. Componentes fundidos, mantidos sob 
agitação constante até resfriamento e solidificação. 
PREPARAÇÃO DE POMADAS 
SEMISSÓLIDOS - Pomadas 
INCORPORAÇÃO 
²  Mistura dos componentes – preparação uniforme 
²  Materiais utilizados: Gral ou placa de espatulação 
(pedra de pomada); pistilo ou espátula (método 
manual) 
Selecionar a pomada base que melhor se ajuste ao 
ingrediente ativo e à função terapêutica desejada 
 
 
Pomada hidrofóbica: efeito oclusivo 
Pomada hidrofílica: maior penetração cutânea do PA 
SEMISSÓLIDOS - Pomadas 
Incorporação 
Incorporação de sólidos 
¤  Trituração e espatulação dos componentes; 
¤  Componentes sólidos previamente reduzidos a pós finos 
e completamente misturados; 
¤  Redução de tamanho de partícula (levigação utilizando 
agente levigante apropriado); 
¤  Para substâncias que não permitem trituração direta 
(ex: substâncias com estrutura cristalina dura), poderá 
ser empregada a pulverização por intervenção; 
¤  Mistura: diluição geométrica (o peso dos ativos sólidos e do 
líquido levigante devem ser descontados na pomada base); 
¤  Sólidos solúveis em solventes comuns: dissolução 
prévia e incorporação à base (utilizar quantidade mínima de 
solvente compatível com a base). 
SEMISSÓLIDOS - Pomadas 
Incorporação 
SEMISSÓLIDOS - Pomadas 
Agentes de levigação 
v  Viscosidade adequada e baixa tensão superficial, capacidade de 
melhorar a molhabilidade de um sólido; 
v  Atuam como lubrificantes, facilitam a incorporação de sólidos, 
contribuem para a obtenção de produtos mais homogêneos; 
v  Compatibilidade física e química com o fármaco e a base; 
v  Quantidade empregada: mínima, necessária para lubrificar o pó 
(obtenção de uma dispersão); 
v  Dispersão incorporada à base; 
 
v  Sistemas aquosos e dispersões O/A: glicerina, propilenoglicol, PEG 400 
v  Sistemas oleaginosos e dispersões A/O: óleo de algodão, óleo mineral, 
polissorbato 80 
 
Levigação 
- Processo de redução do tamanho de partículas sólidas por 
trituração em um gral ou espatulação, utilizando uma pequena 
quantidade de um líquido ou de uma base fundida na qual o 
sólido não seja solúvel. 
Incorporação 
SEMISSÓLIDOS - Pomadas 
Agentes de levigação 
Agente levigante Densidade Usos 
Óleo mineral 
(vaselina líquida) 
0,88 Bases oleosas, base de 
absorção, emulsões A/O 
Glicerina 1,26 Emulsões, bases O/A, 
bases solúveis em água 
Propilenoglicol 1,04 Emulsões, bases O/A, 
bases solúveis em água 
PEG 400 1,13 Emulsões, bases O/A, 
bases solúveis em água 
Óleo de algodão 0,92 Pode ser usado como 
substituto para o óleo 
mineral 
Polissorbato 80 1,06-1,09 Circunstâncias em que 
um tensoativo é 
desejado 
10/30/13 
6 
Incorporação 
Incorporação de líquidos 
¤  Considerar a capacidade da base em aceitar o volume 
requerido; 
 
¤  Evitar mudança na consistência (alteração das 
propriedades reológicas); 
¤  Soluções alcoólicas de pequeno volume: 
 geralmente bem incorporadas à veículos oleosos 
 O excesso de álcool pode ser retirado pelo aquecimento 
 (placa de aquecimento), reduzindo assim o volume de 
 líquido a ser incorporado à pomada. 
 
¤  A incorporação pode ser feita acrescentando-os 
diretamente sobre quantidade suficiente de pomada. 
SEMISSÓLIDOS - Pomadas 
Sólidos: 
 
ü  redução do tamanho das partículas (Ex: trituração, 
levigação) 
ü  sólidos solúveis devem ser dissolvidos 
Líquidos: 
 
ü  leva em conta a natureza da base 
ü  limites para adição de líquidos e soluções (evitar 
preparações moles ou semilíquidas) 
 
SEMISSÓLIDOS - Pomadas 
Incorporação 
Formas Farmacêuticas Sólidas: 
Aspectos críticos - MISTURA
• Mistura: 
– Operação farmacêutica; 
– Característica: homogeneidade.
• Fatores que interferem na mistura
– Densidade;
– Tamanho e forma das partículas;
– Proporção dos diferentes componentes.
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Base Componentes 
Gral e pistilo ou 
placa de espatulação 
e espátula 
 
Mistura* 
Forma 
farmacêutica 
final 
Misturadores mecânicos: 
utilização de moinhos 
de rolos para passagem 
forçada da massa da 
pomada, formando um 
produto liso e de 
composição uniforme. 
* Alternativa: processo de levigação dos pós na base 
e incorporação no restante da base pelo método de 
diluição geométrica. 
SEMISSÓLIDOS - Pomadas 
Incorporação 
Formas Farmacêuticas Semi-sólidas 
 17 
4. Preparação de pomadas 
 
∑	 Método manual: utiliza a espátula e a placa de espatulação ou o gral e o pistilo 
para promover a mistura e incorporação dos ingredientes. Em algumas situa-
ções, a mistura em sacola de plástico com auxílio de um rolo é conveniente, fa-cilitando a limpeza. 
∑	 Métodos mecânicos: utilizam o moinho de rolo, ou moinho coloidal, ou mixers 
com pás ou lâminas. 
∑	 Método da fusão: é utilizado quando ceras e ingredientes de alto ponto de fusão 
são incorporados nas bases de pomadas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Figura: Placa para espatulação . Figura: Gral e pistilo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Figura: Mixer para pomadas e creme Figura: Moinho de rolos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura: Placa para espatulação de pomadas com aquecimento 
 
 
Formas Farmacêuticas Semi-sólidas 
 17 
4. Preparação de pomadas 
 
∑	 Método manual: utiliza a espátula e a placa de espatulação ou o gral e o pistilo 
para promover a mistura e incorporação dos ingredientes. Em algumas situa-
ções, a mistura em sacola de plástico com auxílio de um rolo é conveniente, fa-
cilitando a limpeza. 
∑	 Métodos mecânicos: utilizam o moinho de rolo, ou moinho coloidal, ou mixers 
com pás ou lâminas. 
∑	 Método da fusão: é utilizado quando ceras e ingredientes de alto ponto de fusão 
são incorporados nas bases de pomadas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Figura: Placa para espatulação . Figura: Gral e pistilo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Figura: Mixer para pomadas e creme Figura: Moinho de rolos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura: Placa para espatulação de pomadas com aquecimento 
 
 
Formas Farmacêuticas Semi-sólidas 
 17 
4. Preparação de pomadas 
 
∑	 Método manual: utiliza a espátula e a placa de espatulação ou o gral e o pistilo 
para promover a mistura e incorporação dos ingredientes. Em algumas situa-
ções, a mistura em sacola de plástico com auxílio de um rolo é conveniente, fa-
cilitando a limpeza. 
∑	 Métodos mecânicos: utilizam o moinho de rolo, ou moinho coloidal, ou mixers 
com pás ou lâminas. 
∑	 Método da fusão: é utilizado quando ceras e ingredientes de alto ponto de fusão 
são incorporados nas bases de pomadas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Figura: Placa para espatulação . Figura: Gral e pistilo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Figura: Mixer para pomadas e creme Figura: Moinho de rolos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura: Placa para espatulação de pomadas com aquecimento 
 
 
Figura: placa para 
espatulação com 
aquecimento 
SEMISSÓLIDOS - Pomadas 
Incorporação 
FUSÃO 
Ø  Todos ou alguns componentes da pomada (gorduras e 
ceras) são fundidos juntos, misturados com a base, e 
em seguida, mantidos com agitação constante até o 
resfriamento e a solidificação. 
 
ü  Adição de outros constituintes: antes da solidificação 
ü  Adição dos componentes da pomada de acordo com seu ponto de 
fusão: ordem decrescente 
ü  A adição de substâncias termolábeis e compostos voláteis ocorrerá 
por último (quando solidificando); 
 Exemplos: cera de abelhas, álcool estearílico, PEGs de 
 alto peso molecular, etc 
SEMISSÓLIDOS - Pomadas 
v  O método manual e o mecânico são utilizados para 
incorporação de ingredientes moles ou líquidos (tais como 
óleos e derivados graxos) e ativos sólidos levigados ou 
dispersos; 
v  Espatulação: utilização de espátulas de metal flexível, 
plástico ou aço inox. 
 * aço inox: não devem ser utilizadas para o preparo de 
 pomadas contendo sais de mercúrio, ácido salicílico e iodo 
v  A levigação de pós insolúveis evita a arenosidade na 
pomada decorrente da má dispersão dos ingredientes 
sólidos. 
 * pomadas arenosas são inadmissíveis na farmácia e podem 
 irritar a pele 
PREPARAÇÃO DE POMADAS - Considerações 
SEMISSÓLIDOS - Pomadas 
10/30/13 
7 
SEMISSÓLIDOS- Cremes 
ü  São sistemas semissólidos EMULSIONADOS de aparência opaca. Sua 
consistência e caráter reológico dependem do tipo da emulsão O/A 
(cremes hidrofílicos) ou A/O (cremes lipofílicos) e da natureza dos 
sólidos na fase interna. 
ü  Contêm um ou mais aditivos dissolvidos ou dispersos na base 
adequada 
CREMES 
ü  Fase dispersa (interna ou descontínua) + Fase dispersante 
(externa ou contínua) + Agente emulsificante 
4µm 
Emulsão simples Emulsão múltipla 
A/O 
ou 
O/A 
A/O/A 
ou 
O/A/O 
²  Maior aceitação; 
²  Maior facilidade de espalhamento e remoção; 
²  Apresentam comportamento reológico pseudoplástico 
(consistência mais fluida) ou plástico (consistência semissólida), 
dependendo da concentração ou temperatura; 
²  Miscíveis com as secreções da pele; 
²  Apresentam efeito anticongestivo na pele, pois ativam a 
perspiração cutânea; 
²  Cremes evanescentes; 
²  Favorecem a permeabilidade cutânea dos ativos veiculados 
 * depende do excipiente e também dos tensoativos 
CREMES 
Ordem de penetração dos excipientes: 
Gordura animal > gordura vegetal > gordura mineral 
diadérmica endodérmica epidérmica 
SEMISSÓLIDOS- Cremes 
CREMES 
EXCIPIENTE DE AÇÃO EPIDÉRMICA: Emulsão A/O 
 
Cremes: protetores, revulsivos (entorces), antissépticos (óxido de 
zinco), calmantes, queratoplásticos (salicilatos, AAS), 
queratolíticos (>[ ]). 
EXCIPIENTE DE AÇÃO ENDODÉRMICA: Emulsão O/A (óleos 
minerais) ou A/O (gorduras origem animal ou vegetal) 
 
Cremes: nutritivos (maior penetração de vitaminas e hormônios); 
antiinflamatórios; antissépticos; parasiticidas. 
EXCIPIENTE DE AÇÃO DIADÉRMICA: Emulsão O/A (gorduras 
origem animal) 
 
Cremes: analgésicos, anti-reumáticos, anestésicos locais. MAIOR 
PENETRAÇÃO. 
SEMISSÓLIDOS- Cremes 
þ  Fase aquosa; 
þ  Fase oleosa; 
þ  Agente emulsificante; 
þ  Antioxidantes; 
þ  Conservantes; 
þ  Sequestrantes; 
þ  Essência e/ou corantes (opcionais). 
CREMES - composição 
Preparo de cremes EMULSIFICAÇÃO: aplica calor e 
energia mecânica para quebrar a fase dispersa. 
SEMISSÓLIDOS- Cremes 
Preparação de emulsões cremosas: EMULSIFICAÇÃO 
Componentes da 
fase oleosa: fusão das 
substâncias em gral 
 70 – 75°C 
Componentes da fase 
aquosa: dissolução 
(adição de fármacos 
solúveis e não termolábeis) 
 75 – 80°C 
Mistura de fases 
~75°C 
5 a 10 min 
(agitação vigorosa) 
Homogeneização até 
resfriamento 
(reduzir velocidade de agitação) 
Sob agitação 
Substâncias 
(corantes, 
essências)/
fármacos 
voláteis 
e termolábeis 
~30°C Forma farmacêutica 
 final 
SEMISSÓLIDOS- Cremes 
CREMES 
ü  Emulsão do tipo O/A ou A/O: depende da finalidade do uso 
USOS 
Substâncias medicamentosas insolúveis em 
excipientes comuns e soluções em meio 
aquoso; 
Uma ou mais substâncias ativas solúveis nos 
óleos 
SEMISSÓLIDOS- Cremes 
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8 
SEMISSÓLIDOS - Pastas 
ü  São formas farmacêuticas semissólidas que contêm uma 
elevada concentração de pós finamente dispersos, 
variando normalmente este conteúdo de 20 até 60%; 
ü  São mais firmes e espessas que as pomadas, mas 
geralmente menos gordurosas; 
ü  Mais espessas, mais absorventes; 
ü  Apresentam comportamento reológico dilatante; 
 
ü  São especialmente empregadas como veículo de fármacos 
antissépticos e adstringentes. Permanecem no local após 
aplicação. 
PASTAS 
ü  PASTAS PREPARADAS COM EXCIPIENTES GRAXOS: vaselina 
sólida, vaselina líquida, lanolina, ceras, silicones, etc. 
CLASSIFICAÇÃO DAS PASTAS 
ü  PASTAS PREPARADAS COM EXCIPIENTES HIDRÓFILOS: géis 
de pectina, pasta de gelatina-glicerinada 
CONSIDERAÇÕES 
ü  As pastas são indicadas para estados subagudos; 
ü  Por suas características de rigidez e impermeabilidade, em 
geral, não são adequadas para aplicação em regiões pilosas 
do corpos; 
ü  Deve-se utilizar água morna para removê-la da pele. 
SEMISSÓLIDOS - Pastas 
«  Trituração dos componentes sólidos a um pó fino,seguido por 
tamisação; 
«  Levigação dos pós com agentes levigantes, como a vaselina 
líquida, óleos ou com a própria base fundida; 
«  Incorporar a mistura levigada geometricamente no excipiente, 
por espatulação; 
«  Outro método: fusão do excipiente em gral, misturando 
vigorosamente para evitar a formação de grumos. 
 * Recomendado para a manipulação de pastas com 
 percentagens altas de sólidos. 
 * As pastas fundidas devem ser vertidas na embalagem final 
 antes de solidificar. 
PREPARAÇÃO DE PASTAS 
SEMISSÓLIDOS - Pastas 
 
 
Ø  Alterações reológicas: aumento indesejado na 
consistência de emulsões ð alto grau de divisão das 
gotículas. ê velocidade de agitação; 
Ø  Tipo e quantidade de tensoativos; 
Ø  Arrefecimento ð lento; 
Ø  Incorporação de sólidos insolúveis: micronizados; 
Ø  Incorporação de ar ð degradação, enchimento (variação 
da densidade e peso final da formulação). ê velocidade de 
agitação 
PONTOS CRÍTICOS DA PREPARAÇÃO DE 
SEMISSÓLIDOS 
SEMISSÓLIDOS 
! 
SEMISSÓLIDOS 
EQUIPAMENTOS – produção industrial semissólidos 
Misturadores: v  Geralmente são acondicionados em frascos de boca larga 
ou tubos de metal ou plástico 
 * manualmente ou através de equipamentos manuais, semi ou 
 completamente automatizados (produção industrial) 
 
v  Recipientes bem fechados, protegidos da luz e calor 
SEMISSÓLIDOS 
Embalagem/Armazenamento 
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9 
SEMISSÓLIDOS 
EQUIPAMENTOS – envase semissólidos 
Envase: automatizado 
(produçao industrial) 
Envase: 
manual 
Ø  Excetuando-se as preparações estéreis, a maioria dos 
semissólidos pode apresentar um baixo nível de 
contaminação microbiana, porém devem estar ausentes os 
microrganismos patogênicos primários 
 (Especificações farmacopeicas, Farm. Brasileira, 5ed., 2010) 
Adição de antimicrobianos: 
 
§  Fenóis 
§  Ácido benzóico 
§  Sal de amônio quaternário 
§  Álcoois 
§  Derivados da uréia (Germal) 
Considerar: 
ü  coeficiente de partição 
ü  concentração e tipo do tensoativo 
ü  razão das fases oleosa e aquosa 
ü  conservante livre na fase aquosa 
SEMISSÓLIDOS 
CONSERVAÇÃO 
Adição de antioxidantes: 
 
§  BHA, BHT, tocoferol, bissulfito de sódio 
Ø  QUÍMICA 
 - Compatibilidade entre os ingredientes 
Ø  FÍSICA 
 - separação de fases (emulsões) 
 - perda de volume ou massa 
Ø  MICROBIOLÓGICA 
 - essencial 
 - uso de sistema conservante adequado 
SEMISSÓLIDOS 
ESTABILIDADE 
“É a extensão de tempo na qual o produto mantém, dentro de limites 
especificados, através do período de armazenamento e uso, as mesmas 
propriedades e características que possuía no momento da sua 
manipulação” 
 
Estabilidade das Preparações Magistrais
Classes de fármacos suceptíveis à oxidação
Exemplo: Creme c/ cetoconazol oxidado
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Ø  Pomadas: maior estabilidade física que as emulsões 
 *bases anidras mais estáveis que formulações que contêm água 
 
Ø  Meio aquoso: favorece desenvolvimento microbiano 
Ø  Estabilidade química: depende das substâncias ativas, pH, 
compatibilidade entre os componentes, acondicionamento 
 *pH compatível com a pele mas também adequado para a 
 substância ativa 
SEMISSÓLIDOS 
ESTABILIDADE 
Estabilidade das Preparações Magistrais
Classes de fármacos suceptíveis à oxidação
Exemplo: Creme c/ hidroquinona 5% oxidado
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Ex: creme com 
hidroquinona 5% oxidado 
Ø  Uso externo 
Ø  Aplicação por fricção na área a tratar; 
Ø  Deve-se utilizar a espátula para usar as formulações contidas 
em potes (evitar contaminação microbiana); 
Ø  Conservação adequada (longe de crianças, ao abrigo do calor 
e luz direta); 
Ø  Pastas: não aplicar em regiões pilosas; remoção da pele 
utilizando uma compressa com água morna. 
SEMISSÓLIDOS 
ATENÇÃO FARMACÊUTICA 
SEMISSÓLIDOS 
CONTROLE DE QUALIDADE 
«  Determinação de peso; 
«  Cor, odor, pH, consistência, homogeneidade (saparação de 
fases), textura (grumos ou arenosidade); 
«  Propriedades reológicas (fluxo, viscosidade); 
«  Determinação qualitativa e quantitativa de substâncias 
ativas; 
«  Controle microbiológico (Esterilidade - produtos oftálmicos). 
 
➽  Controle da estabilidade física (separação de fases), química 
(compatibilidade entre ingredientes) e microbiológica (uso 
de conservante adequado); 
➽  Ensaios de liberação, permeação cutânea; 
➽  Avaliação da segurança e toxicidade. 
10/30/13 
10 
SEMISSÓLIDOS 
ü  São sistemas semissólidos que consistem em suspensões de 
pequenas partículas inorgânicas ou de grandes moléculas 
orgânicas interpenetradas por um líquido; 
ü  Consistem na dispersão de um sólido (resinas, polímeros e 
derivados de celulose) em um líquido (geralmente água ou 
mistura álcool/água), formando um excipiente transparente 
ou translúcido; 
ü  Apresentam propriedades reológicas pseudoplásticas. 
GÉIS 
OUTRAS FORMULAÇÕES SEMISSÓLIDAS 
SEMISSÓLIDOS 
ü  São preparações semissólidas que contêm grande 
quantidade de ceras animais ou vegetais (superior a 20%), 
óleo e, eventualmente, água; 
ü  Consistência firme e macia; 
ü  Ex. cera de animal: cera de abelha; 
ü  Ex. cera vegetal: cera de carnaúba. 
CERATOS 
OUTRAS FORMULAÇÕES SEMISSÓLIDAS 
CERATO DE GALENO 
Cera branca ......................... 13 g 
Óleo de amêndoas doce ......... 53,5 mL 
Água de rosas ...................... 33 mL 
Borato de sódio .................... 0,5 g 
SEMISSÓLIDOS 
ü  São um tipo de pomada que contêm substâncias resinosas; 
ü  São formas farmacêuticas de consistência firme porém 
macia; 
ü  Aproximam-se muito das pomadas por suas características 
físicas e terapêuticas. 
UNGUENTOS (Pomadas resinosas) 
OUTRAS FORMULAÇÕES SEMISSÓLIDAS 
UNGUENTO BASILICÃO 
Colofônia ......................... 15 g 
Terebentina ...................... 10 g 
Cera amarela .................... 15 g 
Óleo de amendoim q.s.p. .... 100 g 
SEMISSÓLIDOS 
ü  São massas umedecidas de materiais vegetais ou argilas; 
ü  Normalmente são aquecidos antes da aplicação na pele com 
o objetivo de reduzir a inflamação ou diminuir a irritação e a 
dor. 
CATAPLASMAS 
OUTRAS FORMULAÇÕES SEMISSÓLIDAS 
CATAPLASMA DE CAULIM 
Caulim pó muito fino ......................... 52,7% (p/p) 
Ácido bórico pó muito fino ................. 4,5% (p/p) 
Timol ............................................... 0,05% (p/p) 
Salicilato de metila ............................ 0,2% (p/p) 
Óleo de Mentha piperita ..................... 0,05% (p/p) 
Glicerina .......................................... 42,5% (p/p) 
SEMISSÓLIDOS 
ADMINISTRAÇÃO DE FÁRMACOS NA PELE 
²  Efeito na superfície da pele; 
²  Efeito no interior do estrato córneo; 
²  Efeito localizado mais profundo (penetração 
na epiderme e na derme); 
²  Efeito sistêmico. 
TERAPIA DERMATOLÓGICA 
 
 
v  Ação terapêutica em sítios específicos 
do tecido epidérmico (epiderme viável, 
parte superior da derme); 
 
v  Ação de certos fármacos, 
principalmente, na superfície da pele. 
 SEMISSÓLIDOS 
Regiões alvo do organismo e 
funcionalidade de diversos ingredientes 
ativos aplicados externamente na pele 
SÍTIOS ALVO EXEMPLOS 
Superfície da pele Sabões, sabonetes, filtros solares, 
repelentes de inseto, maquiagem 
Camada córnea Hidratantes, queratolíticos, 
emolientes 
Glândulas sudoríparas antiperspirantes 
Células vivas da pele Esteroides, anestésicos locais 
Células basais da epiderme Agentes citotóxicos (ex. 
Metotrexato, 5-fluorouracil) 
Corrente sanguínea Patches e géis transdérmicos 
(analgésicos opioides e outros 
fármacos de ação sistêmica)Tecidos musculares AINEs 
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FATORES QUE AFETAM A ABSORÇÃO 
²  Concentração do fármaco no veículo 
²  Área de distribuição na pele 
²  Hidrossolubilidade e coeficiente de partição 
²  Espalhabilidade 
²  Estado de hidratação da pele 
²  Espessura da camada córnea 
²  Tempo de contato com a pele 
 Promotores de penetração: 
ü  Tensoativos 
ü  DMSO 
ü  Dimetilacetamida 
ü  Dimetilformamida 
ü  Álcool 
ü  Uréia 
ü  Polietilenoglicol 
²  Hidratação e temperatura da pele 
SEMISSÓLIDOS 
➸  Características físico-químicas do fármaco; 
➸  Veículo; 
➸  pH, concentração; 
➸  Velocidade necessária para a liberação do fármaco a 
partir da base; 
➸  Efeito desejado; 
➸  Necessidade de oclusão; 
➸  Estabilidade do fármaco na base; 
➸  Influência do fármaco sobre a consistência e outras 
propriedades da base; 
➸  Remoção facilitada; 
➸  Área de aplicação; 
➸  Variações fisiológicas. 
CONSIDERAÇÕES: 
SEMISSÓLIDOS 
Materiais lipofílicos: parafinas, 
óleos, gorduras, ácidos graxos e 
álcoois, ceras ésteres, silicones 
Efeito esperado sobre a hidratação na pele 
Previne perda de água; 
pode produzir hidratação 
completa 
Bases de absorção: material 
lipídico anidro adicionado a 
emulsificantes A/O 
Emulsões A/O: cremes oleosos 
Emulsões O/A: cremes aquosos 
Umectante: bases solúveis em 
água, glicerina, glicóis 
Previne perda de água; 
hidratação significativa 
Retarda perda de água; 
hidratação aumentada 
Pode doar água; hidratação 
suave; aumento suave da 
hidratação 
Pode retirar água; hidratação 
diminuída 
SEMISSÓLIDOS 
FORMULAÇÕES DERMATOLÓGICAS 
þ  Aceitação pelo paciente 
 (adesão ao tratamento); 
þ  Facilidade de transferência do recipiente; 
þ  Espalhabilidade e suavidade; 
þ  Aderência; 
þ  Fácil remoção. 
SEMISSÓLIDOS 
REFERÊNCIAS 
 
q  AULTON, M.E. Delineamento de formas farmacêuticas. 2. 
ed. Ed. Artmed, 2005. 
q  FERREIRA, A.O. Guia prático da farmácia magistral. 4. ed. 
São Paulo: Pharmabooks Editora, 2010. 
q  THOMPSON, J. E. A prática farmacêutica na manipulação 
de medicamentos. Ed. Artmed, 2006. 
q  LACHMAN, L., LIEBERMAN, H.A, KANING, J.L. 2001. Teoria 
e prática na indústria farmacêutica. Lisboa: Fundação 
Calouste Gulbenkian. v. II, p. 855 – 905 
q  ALLEN JR., L.V.; POPOVICH, N.G.; ANSEL, H.C. Formas 
farmacêuticas e sistemas de liberação de fármacos. 8. ed. 
Porto Alegre: ArtMed, 2007.

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