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Toxocara spp

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Toxocara spp. 
Filo Aschelminthes
Helminto nematódeo, causador da toxocaríase (larva migrans visceral). O nematódeo Toxocara canis vive no intestino delgado do cão e de canídeos selvagens. O parasito adulto mede de 4 a 18 cm, e é caracterizado pela presença de asa cefálica. Os ovos embrionados, quando ingeridos pelo homem, liberam no intestino delgado as larvas, que invadem a mucosa e ganham a circulação, sendo levadas ao fígado, coração e depois pulmões; lesam, além desses órgãos, cérebro, olhos e linfonodos. A lesão típica é o granuloma alérgico. A incubação dura de semanas a meses. Manifesta-se comumente em crianças por sintomas inespecíficos, podendo ocorrer febre, eosinofilia, leucocitose, manifestações pulmonares, cardíacas, hepatomegalia, lesões cerebrais, síndrome de Loeffler (tosse, febre, infiltrado pulmonar e eosinofilia). O diagnóstico é feito por dados laboratoriais e provas imunológicas (imunofluorescência, ELISA). A prevenção consiste em tratar os animais domésticos, dar destino adequado às fezes desses, cuidados com crianças em bancos de areia que podem conter fezes de animais domésticos.
Característica do Ovo: esférico e larvado. 
Particularidades do Adulto: vermes semelhantes ao Ascaris lumbricoides com aletas (asas)n cefálicas. 
Hospedeiro Intermediário: não há.
Hospedeiro Definitivo: cão e homem (acidental). 
Tecidos-Alvo no homem: fígado, pulmões, cérebro, olhos, linfonodos. 
Forma infectante para o homem: ovo.
Forma de infecção: ingestão.
Infectividade: ocorre dormência de larvas nos tecidos durante a migração. 
Diagnóstico: o método de escolha é ELISA, ajudado por dados clínicos, radiológicos e hematológicos. 
Sintomatologia característica: pode demorar até meses para aparecer, em função da carga parasitária. Ocorrem febre, eosinofilia, hepatomegalia, adenopatias, manifestações respiratórias semelhantes às da síndrome de Loeffler. Na migração pelo Sistema Nervoso Central podem surgir meningite e encefalite eosinofílicas e manifestações epileptiformes. 
Patologia: migração errática com formação de granuloma eosinofílico. 
Tratamento: albendazol ou mebendazol. 
Epidemiologia: doença de âmbito mundial. Um controle eficiente deve ser baseado no tratamento de cães e no cercamento de caixas de areia públicas.
Ascaris lumbricoides 
Filo Aschelminthes
É um nematódeo, considerado o mais "cosmopolita" dos parasitos humanos. É a décima sétima causa mundial de morte. O macho adulto pode atingir entre quinze a vinte e cinco centímetros, e, a fêmea, de vinte a quarenta centímetros. Uma vez fecundadas, as fêmeas produzem ovos que são liberados com as fezes para o ambiente. No ambiente, ocorre a maturação das larvas no interior do ovo. O desenvolvimento da larva completa-se em até três semanas, quando o ovo passa a ser infectante para o homem. Segue-se, então, a ingestão dos ovos pelo hospedeiro. No interior do intestino, as larvas rompem os ovos e penetram na mucosa, seguindo dois caminhos: circulação sanguínea ou migração visceral, ambos até os pulmões. Nos pulmões provocam lesões que podem causar manifestações respiratórias, além de febre e eosinofilia (Síndrome de Loefller); dos pulmões, as larvas desenvolvidas migram até a orofaringe para a deglutição. No trato gastrointestinal, localizam-se principalmente no jejuno, onde há acasalamento de adultos e ovipostura. O período pré-patente é de cinco a sete semanas.
Nos pulmões, ocorre bronquite e pneumonite, acompanhada de infiltração eosinofílica, pela presença das larvas jovens em migração. No TGI, pode haver obstrução, torção intestinal e localizações erráticas, como no apêndice. Os sinais e sintomas incluem os da Síndrome de Loeffler, astenia, prurido e coriza nasal, emagrecimento, dor e aumento do volume abdominal.
Hábitos de higiene e preparação adequada de alimentos (limpeza, fervura, cozimento) são medidas de prevenção.
Característica do Ovo: arredondado com casca espessa de aspecto mamilonado. Se estiver ovalado, é infértil. 3 membranas.
Particularidades do Adulto: vermes grandes com espículos visíveis e estrutura bucal trilabial. 
Hospedeiro Intermediário: não há. Monoxenico
Hospedeiro Definitivo: homem.
Tecidos-Alvo no homem: alças jejuno-ileais. 
Forma infectante para o homem: ovo. (L3).
Forma de infecção: ingestão.
Infectividade: os ovos são viáveis por até um ano no ambiente, embora sejam sensíveis ao Sol. Há variação na ovipostura. 
Diagnóstico: o método de escolha é o Exame Parasitológico de Fezes (EPF), com pesquisa de ovos. Kato-Katz.
Sintomatologia característica: dor abdominal, eosinofilia, irritabilidade, diarréia e constipação alternadas, reações alérgicas, síndrome de Loeffler, febre, tosse (com estertores), emagrecimento, visualização dos parasitos nas fezes ou eliminados pela boca ou nariz. 
Patologia: microhemorragias, pneumonia eosinofílica, pneumonia bacteriana secundária (ciclo pulmonar), obstrução intestinal, volvos, intussuscepção intestinal, obstrução dos canais pancreático e biliar, inflamações nos olhos e na orelha média (localização errática). 
Tratamento¹: ivermectina, albendazol ou mebendazol. 
Epidemiologia: é o parasito mais cosmopolita. Associação importante com tricuríase. É freqüente nas áreas rurais e periferias sem saneamento básico. Devem ser tomadas medidas de controle de geo-helmintos para barrar a proliferação da doença
Strongyloides stercoralis 
Filo Aschelminthes
É o menor dos nematódeos que parasitam o homem em nosso meio (2 a 3 mm, quando parasitando o intestino humano). Os ovos são eliminados nas fezes da pessoa contaminada, mas a eclosão e liberação das larvas é muito rápida, podendo haver auto-infecção. As larvas liberadas são rabditóides (Figura 1), podendo tornar-se larvas filarióides (Figura 2) e fazer a penetração na mucosa intestinal, ainda no intestino do homem. Em seguida, iniciam o ciclo de Looss até o duodeno (ciclo direto por autoinfecção) onde a única forma adulta parasitária é a fêmea partenogenética. No entanto, as larvas rabditóides podem ser eliminadas com as fezes, transformarem-se em filarióides no ambiente e infectarem o homem por penetração cutânea e realizarem o ciclo de Loess (ciclo direto com infecção externa). As larvas rabditóides no ambiente também podem transformar-se em machos ou fêmeas adultos de vida livre, realizando vários ciclos no solo até produzirem larvas filarióides de penetração cutânea (ciclo indireto). O período pré-patente é de quinze a vinte e cinco dias.
A penetração cutânea pode causar inflamação local e hipersensibilidade após várias infecções. Pode haver Síndrome de Loeffler, caracterizada por bronquite/pneumonite e eosinofilia. No intestino, ocorre inflamação da mucosa, mais severa em indivíduos imunocomprometidos. Os parasitos podem perfurar a parede intestinal e localizarem-se em sítios ectópicos, assim como causar peritonite.
Possui distribuição mundial, acompanhando os ancilostomídeos, mas sempre em menor incidência.
O uso de calçados e hábitos de higiene corporal são medidas de prevenção importantes da estrongiloidose.
Característica do Ovo: larvado de forma bem ovalada.
Particularidades do Adulto: tem reprodução partenogênica. 
Hospedeiro Intermediário: não há. 
Hospedeiro Definitivo: homem. 
Tecidos-Alvo no homem: duodeno e jejuno. 
Forma infectante para o homem: larvas filarióides.
Forma de infecção: penetração cutânea ativa ou auto-infecção.
Infectividade: ocorre auto-infecção ou infecção externa. As larvas filarióides são viáveis por 5 semanas. 
Diagnóstico: busca de larvas nas fezes ou método de Baermann. 
Sintomatologia característica: eritema, prurido, síndrome de Loeffler, diarréia e constipação alternadas, náuseas, vômitos e eosinofilia. 
Patologia: dermatite e lesões pápulo-eritematosas são causadas pela penetração cutânea. O ciclo pulmonar causa hemorragia pulmonar e pneumonite difusa. Há ação irritativa e histolítica no intestino, com formação de granulomas e necrose intestinal. 
Tratamento: ivermectina é a medicação de escolha. Alternativamente, pode-se usar albendazole tiabendazol. 
Epidemiologia: parasito cosmopolita, semelhante aos ancilostomídeos. A poluição humana ocasiona a manutenção das formas infectantes.
Necator americanus
Filo Aschelminthes
É um dos nematódeos causadores da ancilostomose. Seu tamanho adulto varia de 0,8 a 1,3 cm. O Necator americanus apresenta lâminas na cápsula bucal e o macho possui bolsa copuladora na região posterior. Quando eliminados nas fezes, são avermelhados por causa da hematofagia e histiofagia que fazem no trato gastrointestinal do hospedeiro. 
Os ovos são liberados no ambiente e tornam-se larvados. A larva rabditóide leva por volta de uma semana para tornar-se filarióide. A infecção mais comum é por penetração da larva pela pele humana, mas pode ocorrer penetração por mucosas (boca). A infecção ocorre preferencialmente em locais baixos, alagáveis e férteis. A larva atinge a circulação linfática ou vasos sangüíneos, passando pelos pulmões e retornando até a faringe para a deglutição (Ciclo de Looss). O local preferencial de instalação no intestino é no final do duodeno, mas ocasionalmente pode atingir o íleo ou o ceco (em infecções maciças) onde torna-se adulto. O período pré-patente varia de cinco a sete semanas. 
A penetração da larva causa dermatite, que pode variar de intensidade. Nos pulmões pode haver bronquite/alveolite. O intestino é acometido pela hisitiofagia e hematofagia dos parasitos, através das quais se alimenta. Podem também se formar úlceras intestinais, anemia e hipoproteinemia.
Uso de calçados, hábitos de higiene corporal, fervura da água a ser ingerida e cuidados na preparação de alimentos são medidas preventivas.
Característica do Ovo: bem ovalado, casca fina e simples, interior com células. 
Particularidades do Adulto: bolsa copuladora (macho), cápsula bucal com lâminas. 
Hospedeiro Intermediário: não há.
Hospedeiro Definitivo: homem.
Tecidos-Alvo no homem: porções altas do intestino delgado.
Forma infectante para o homem: larva filarióide. 
Forma de infecção: penetração mucocutânea ativa (com ciclo pulmonar) ou ingestão de larvas (sem ciclo pulmonar). 
Infectividade: as larvas são resistentes sob sombra e umidade e frágeis com ambiente seco e quente. Ocorre infecção transplacentária e transmamária, além de dormência dos parasitos.
Diagnóstico: o método de escolha é o Exame Parasitológico de Fezes (EPF), com pesquisa de ovos que costumam ser muito abundantes. Os métodos de Stoll e Kato-Katz são utilizados para estimar a carga parasitária.
Sintomatologia característica: eritema, prurido, síndrome de Loeffler, febre, inapetência, perda de peso, eosinofilia, dor epigástrica, vômitos e cólica. Casos graves associados à desnutrição incluem asma, coriza, anemia, emagrecimento, irritabilidade, cansaço, cansaço, mialgias e cefaléia. 
Patologia: dermatite e lesões pápulo-eritematosas estão presentes em casos de penetração cutânea maciça. O ciclo pulmonar causa um infiltrado pulmonar eosinofílico brando. Outras alterações patológicas são a hipoproteinemia, a inflamação da mucosa causada pela ingestão de pedaços da mesma pelo parasito e a perda de sangue (0,03-0,3ml/larva/dia). 
Tratamento¹: albendazol, mebendazol, pamoato de pirantel.
Epidemiologia: parasito cosmopolita de prevalência variável, sendo mais característico do meio rural. O uso de calçados é uma forma importante de prevenção.
Ancylostoma duodenale 
Filo Aschelminthes
É um dos nematódeos causadores da ancilostomose no homem. Seu tamanho varia de 0,8 a 1,3 cm. Quando eliminados nas fezes são avermelhados por causa da hematofagia e histiofagia que fazem no trato gastrintestinal dos hospedeiros. O Ancylostoma duodenale tem bolsa copuladora e cápsula bucal com dois pares de dentes. Os ovos são liberados no ambiente e tornam-se larvados. A larva rabditóide leva por volta de uma semana para tornar-se larva filarióide. Esta penetra a pele do homem e o contamina. A infecção ocorre preferencialmente em locais baixos, alagáveis e férteis. A larva atinge a circulação linfática ou vasos sangüíneos, passando pelos pulmões e retornando até a faringe para a deglutição (Ciclo de Looss). O local preferencial de instalação no intestino é no final do duodeno, mas ocasionalmente pode atingir o íleo ou ceco (em infecções maciças), onde torna-se o verme adulto. O período pré-patente varia de cinco a sete semanas.
A penetração da larva causa dermatite, que pode variar de intensidade. Nos pulmões, pode haver bronquite/alveolite. O intestino é acometido pela histiofagia e hematofagia dos parasitos. Esta atividade dos vermes adultos pode provocar formação de úlceras intestinais, anemia microcítica e hipocrômica e até hipoproteinemia.
O uso de calçados, hábitos de higiene corporal, fervura da água a ser ingerida e cuidados na preparação de alimentos são medidas preventivas importantes.
Característica do Ovo: bem ovalado, casca fina e simples, interior com células. 
Particularidades do Adulto: bolsa copuladora (macho), cápsula bucal com 2 par de dentes. 
Hospedeiro Intermediário: não há.
Hospedeiro Definitivo: homem.
Tecidos-Alvo no homem: porções altas do intestino delgado.
Forma infectante para o homem: larva filarióide. 
Forma de infecção: penetração mucocutânea ativa (com ciclo pulmonar) ou ingestão de larvas (sem ciclo pulmonar). 
Infectividade: as larvas são resistentes sob sombra e umidade e frágeis com ambiente seco e quente. Ocorre infecção transplacentária e transmamária, além de dormência dos parasitos.
Diagnóstico: o método de escolha é o Exame Parasitológico de Fezes (EPF), com pesquisa de ovos que costumam ser muito abundantes. Os métodos de Stoll e Kato-Katz são utilizados para estimar a carga parasitária.
Sintomatologia característica: eritema, prurido, síndrome de Loeffler, febre, inapetência, perda de peso, eosinofilia, dor epigástrica, vômitos e cólica. Casos graves associados à desnutrição incluem asma, coriza, anemia, emagrecimento, irritabilidade, cansaço, cansaço, mialgias e cefaléia. 
Patologia: dermatite e lesões pápulo-eritematosas estão presentes em casos de penetração cutânea maciça. O ciclo pulmonar causa um infiltrado pulmonar eosinofílico brando. Outras alterações patológicas são a hipoproteinemia, a inflamação da mucosa causada pela ingestão de pedaços da mesma pelo parasito e a perda de sangue (0,03-0,3ml/larva/dia). 
Tratamento¹: albendazol, mebendazol, pamoato de pirantel.
Epidemiologia: parasito cosmopolita de prevalência variável, sendo mais característico do meio rural. O uso de calçados é uma forma importante de prevenção.
Ancylostoma braziliensis 
Filo Aschelminthes
Helminto nematódeo causador de ancilostomose animal e inflamação cutânea no homem (larva migrans); é próprio de felídeos e canídeos domésticos ou silvestres. Apresenta cápsula bucal que caracteriza-se por apresentar um par de dentes bem desenvolvidos. Os machos apresentam bolsa copuladora.  O adulto mede de 5 a 10 milímetros de comprimento. Ao chegarem no ambiente através das fezes, os ovos tornam-se larvados e, após, liberam as larvas rabditóides. Uma vez no solo, a larva rabditóide leva por volta de uma semana para tornar-se filarióide ou infectante. Essa penetra a pele dos animais e, acidentalmente a pele do homem. Nos animais, a infecção ocorre preferencialmente em locais baixos, alagáveis e férteis. Após penetrar a pele dos animais, a larva atinge a circulação linfática ou vasos sangüíneos, passando pelos pulmões e retornando até a faringe para a deglutição (Ciclo de Looss). O local preferencial de instalação no intestino é no final do duodeno, mas ocasionalmente pode atingir o íleo ou ceco (em infecções maciças), onde torna-se o verme adulto. O período pré-patente varia de cinco a sete semanas. Nos animais podem provocar bronquite/alveolite, nos pulmões; no intestino a hisitiofagia e hematofagia provocam erosão da mucosa, levando a formação de úlceras intestinais, seguindo-se anemia microcítica hipocrômica e também hipoproteinemia. No homem, entretanto, a infecção fica limitada na maioria dos casos à inflamação da pele, chamadade "bicho-geográfico". Raramente ocorre alguma migração tecidual, não causando doença intestinal. O uso de calçados nos locais infestados, assim como o tratamento dos animais parasitados ou a proibição de sua circulação em locais públicos, como praças e praias, reduz as chances de infecção do homem.
Característica do Ovo: bem ovalado, casca fina e simples, interior com células. 
Particularidades do Adulto: bolsa copuladora (macho), cápsula bucal com 1 par de dentes. 
Hospedeiro Intermediário: não há.
Hospedeiro Definitivo: cão, gato e homem (acidental).
Tecidos-Alvo no homem: pele.
Forma infectante para o homem: larva filarióide. 
Forma de infecção: penetração mucocutânea ativa. 
Infectividade: as larvas são resistentes sob sombra e umidade e frágeis em ambiente seco e quente. 
Diagnóstico: baseado no aspecto dermatológico das lesões (dermatite serpiginosa). 
Sintomatologia característica: dermatite serpiginosa e eosinofilia. 
Patologia: a migração errática provoca ação inflamatória no local (dermatite serpiginosa). Durante a migração, libera toxinas que induzem resposta imune e eosinofilia elevada. 
Tratamento¹: o tratamento de escolha é baseado em ivermectina ou albendazol orais. Alternativamente, pode-se usar tiabendazol tópico.
Epidemiologia: cosmopolita por ser um parasito de cão. O controle deve ser feito como o de outros geo-helmintos, além de tratar os cães.
Enterobius vermicularis 
Filo Aschelminthes
É um helminto nematódeo de 0,3 a 1,0 cm, conhecido como oxiúros. Morfologicamente, apresenta como característica do verme adulto um par de asas cefálicas.
Após o acasalamento, o macho é eliminado com as fezes e a fêmea adulta se dirige até o ânus para fazer a ovipostura, principalmente à noite. Com freqüência, não consegue retornar para a ampola retal, morrendo nesse local. Os ovos maturam rapidamente na pele da região perianal ou no solo, apresentando larvas infectantes. Então, os ovos maduros devem ser ingeridos pelo hospedeiro para a continuidade do ciclo.
Os ovos ingeridos eclodem no intestino delgado. As larvas migram pela mucosa intestinal até o ceco e intestino grosso, onde atingem a maturidade. O período pré-patente é de um a dois meses.
Provocam poucas lesões significativas na mucosa. Na região perianal e períneo, pode haver laceração da pele, com hemorragia, dermatite e infecções secundárias. Localizações ectópicas podem se manifestar como uretrite e vaginite. As manifestações incluem prurido anal intenso, especialmente à noite; náuseas, dor abdominal, emagrecimento, diarréia.
A contaminação entre pessoas da mesma casa é comum. Hábitos de higiene corporal e limpeza de roupas íntimas, toalhas e lençóis previne a infecção.
Característica do Ovo: achatado em uma das laterais e curvo na outra. 
Particularidades do Adulto: são vermes muito pequenos que possuem asas cefálicas. 
Hospedeiro Intermediário: não há.
Hospedeiro Definitivo: homem
Tecidos-Alvo no homem: intestino delgado com migração até o ânus. 
Forma infectante para o homem: ovo.
Forma de infecção: ingestão.
Infectividade: ocorre heteroinfecção e autoinfecção externa. O final da maturação dos embriões é dependente de oxigênio. 
Diagnóstico: o método de escolha é a pesquisa de ovos com fita adesiva. 
Sintomatologia característica: prurido anal (mais freqüente à noite), náuseas, vômitos, dor abdominal, eosinofilia (não é muito característica). 
Patologia: erosão da mucosa intestinal, inflamação exsudativa mucosa ("catarral"), congestão anal, escarificação da mucosa intestinal e epiderme perianal, vaginite, cistite. 
Tratamento¹: albendazol, mebendazol ou pamoato de pirantel. 
Epidemiologia: parasito cosmopolita, mais freqüente na infância. É mais comum em países de clima frio. Seu controle se dá com programas contra geo-helmintos.
Wuchereria bancrofti
Filo Aschelminthes
É um nematódeo causador da filariose linfática. O parasito adulto tem de dois a seis centímetros, enquanto as microfilárias possuem de 0,2 a 0,3 mm.
A fêmea do mosquito do gênero Culex ingere a forma microfilária durante a picada da pessoa infectada. As microfilárias, na cavidade geral do mosquito (sofrem mudas até larvas infectantes), dirigem-se para a probóscide, rasgando-a e penetrando a pele do hospedeiro por alguma abrasão. Atingem a circulação, permanecendo aí até a fase de L5, quando dirigem-se para os linfáticos e começa a liberação de microfilárias, se houver acasalamento. Se não, a forma adulta provoca obstrução linfática. O período pré-patente é de um ano.
Pode haver inflamação (linfangites e adenites), derramamento de linfa e hipersensibilidade. Há febre ao entardecer, com pico no início da madrugada. Edema de membros, com ou sem espessamento pronunciado da pele. A elefantíase consiste na obstrução linfática pela presença dos vermes adultos (irreversível) após 10-15 anos de infecção.
Medidas de prevenção contra as picadas do mosquito (mosquiteiros, inceticidas, higiene) e tratamento dos doentes são importantes no controle do aparecimento da doença.
Particularidades do Adulto: vermes longos e translúcidos. Machos tem a extremidade posterior enrolada. 
Hospedeiro Intermediário: Culex sp. 
Hospedeiro Definitivo: homem.
Tecidos-Alvo no homem: sistema linfático. 
Forma infectante para o homem: L3 em Culex sp. 
Forma de infecção: picada do Culex sp. (gênero de mosquito). 
Infectividade: poucos mosquitos encontram-se infectados. A transmissão coincide com as microfilaremias, que nem sempre estão associadas à infecção do homem. 
Diagnóstico: o método de escolha é a busca de microfilárias no sangue. Se o paciente estiver no período pré-patente, o diagnóstico é clínico auxiliado pela biópsia do linfonodo afetado. 
Sintomatologia característica: a fase inicial pode ser assintomática ou com linfangites e linfadenites dolorosas. Na fase aguda, ocorre febre, dor local, vermelhidão no trajeto dos linfáticos e eosinofilia baixa. Na crônica, a maioria das lesões ocorrem nos membros inferiores e/ou na genitália. 
Patologia: adenites, linfangites, pneumonia, processos obstrutivos da circulação linfática por vermes adultos, ascite, "elefantíase". 
Tratamento¹: dietilcarbamazina é a medicação de escolha.
Epidemiologia: no Brasil, as áreas de Recife (PE) e Aracaju (SE) apresentam o maior número de casos. É uma doença de enfoque populacional, pois mais de 50% dos filarêmicos são assintomáticos, devendo ainda assim ser tratados para evitar a proliferação da doença.
Onchocerca volvulus 
Filo Aschelminthes
Helminto nematódeo agente da oncocercose, conhecida como o "Mal do Garimpeiro". Os parasitos adultos têm de 2 a 4 cm (macho) e de 30 a 50 cm (fêmea). É transmitida pelo mosquito borrachudo (Simulium spp.). Os borrachudos ingerem microfilárias pela hematofagia; essas, no inseto, evoluem a microfilárias infectantes, que são reinoculados no hospedeiro definitivo; as microfilárias reinoculadas permanecem na derme ou migram para tecido conjuntivo, olhos, baço, rins, mesentério, linfáticos, formando aglomerados de adultos. O período de desenvolvimento da doença é de dois meses a um ano.
Na pele, ocorrem os oncocercomas (granulomas, nódulos), hiperceratose e atrofia glandular cutânea; no olho, forma-se o pannus com infiltração de linfócitos e eosinófilos; ocorrem ainda adenite, obstrução linfática e elefantíase. O diagnóstico é feito por biópsia de pele, oftalmoscopia, nodulectomia, teste de Mazzotti.
A oncocercíase atinge cerca de 18 milhões de pessoas no mundo, das quais 300 mil são cegas. No Brasil, ocorre no norte e nordeste de Roraima e norte do Amazonas.
A prevenção se faz com a eliminação dos focos do inseto e com o tratamento dos doentes.
Particularidades do Adulto: são filiformes e seu corpo apresenta estrias transversais. 
Hospedeiro Intermediário: Simulium sp. 
Hospedeiro Definitivo: homem.
Tecidos-Alvo no homem: pele, linfonodos e olhos. 
Forma infectante para o homem: L3 em Simulium sp. 
Forma de infecção: picada do Simulium sp. (borrachudo). 
Infectividade: a maioria das larvas não chega a parasitos adultose a maioria das microfilárias é destruída. 
Diagnóstico: o método de escolha é a biópsia de pele. Também podem ser feitos a oftalmoscopia e a nodulectomia. 
Sintomatologia característica: oncocercoma, dermatite, lesões oculares decorrentes da destruição de parasitos. 
Patologia: oncocercoma (dermatite formada por uma camada externa colágena, uma região intermediária fibrosa e uma área interna com exsudato inflamatório, que envolve as larvas de O. volvulus), dermatite e lesões oculares decorrentes da destruição de parasitos.
Tratamento¹: ivermectina é a medicação de escolha.
Epidemiologia: No Brasil, as áreas de garimpo no Norte e Noroeste de Roraima são as mais atingidas. O vetor costuma habitar áreas de água corrente, como corredeiras.
Trichuris trichiura 
Filo Aschelminthes
É um nematódeo geralmente associado a infecções pelo Ascaris lumbricoides. O verme adulto é facilmente identificado pela extremidade anterior afilada. Seu tamanho varia de três a cinco centímetros.
Ocorre ingestão dos ovos infectantes, que são larvados. Eclodem no intestino e as larvas se desenvolvem nas criptas cecais. Há acasalamento e liberação dos ovos (operculados). Eles ficam mergulhados na mucosa e podem causar reação inflamatória. O período pré-patente é de cinco a sete semanas.
Há ação tóxica/irritativa dos tecidos, podendo levar a necroses focais. Em geral a infecção é assintomática, mas pode haver febre, náuseas, dor abdominal e prolapso retal (grave em crianças com grande número de parasitos).
Alta prevalência em locais quentes e peridomícilio.
A prevenção é feita através de cuidados na preparação de alimentos, higiene corporal e tratamento dos doentes.
Característica do Ovo: bioperculado. 
Particularidades do Adulto: verme-chicote (parte anterior). 
Hospedeiro Intermediário: não há. 
Hospedeiro Definitivo: homem.
Tecidos-Alvo no homem: ceco e cólon. 
Forma infectante para o homem: ovo. 
Forma de infecção: ingestão. 
Infectividade: os ovos são infectantes por longos períodos. O número de parasitos numa infecção normalmente é pequeno. 
Diagnóstico: o método de escolha é o Exame Parasitológico de Fezes (EPF), com pesquisa de ovos. Stoll e Kato-Katz se prestam para estimativa da carga parasitária. 
Sintomatologia característica: não há manifestações claras. O mais comum é a apresentação de dor abdominal, flatulência exagerada, febre moderada, diarréia com perda de peso, constipação e tenesmo, e, em casos graves, prolapso retal. 
Patologia: ocorre inflamação da mucosa intestinal, aumento da motilidade intestinal devido à liberação de toxinas parasitárias, eosinofilia e alteração da permeabilidade da membrana plasmática. 
Tratamento: mebendazol é a medicação de escolha. Alternativamente, pode-se usar albendazol e ivermectina.
Epidemiologia: parasito cosmopolita, tem associação importante com a ascaríase. Ocorre mais em áreas rurais e na periferia de grandes cidades sem saneamento básico. Seu controle deve ser feito seguindo um programa de controle de geo-helmintos.
Schistosoma mansoni
Filo Platyhelminthes
Helminto trematódeo causador da esquistossomose, popularmente conhecida no Brasil como "Barriga d'água", "Xistose" ou "Bilharziose". A Esquistossomose é um indicativo sócio-econômico importante, estando relacionada à pobreza. No Brasil, ocorre nas regiões Norte, Nordeste, e no norte das regiões Sudeste e Sul. Há aproximadamente 150 milhões de infectados por esquistossomatídeos no mundo, sendo 5 milhões só no Brasil.
O ciclo é do tipo heteroxênico. O ovo do S. mansoni mede 150 micrômetros e é eliminado nas fezes do homem, sendo a forma diagnóstica de esquistossomose encontrada no Exame Parasitológico de Fezes. Eliminados e alcançando a água, os ovos eclodem originando miracídios, que medem 0,15 mm, e vão parasitar o hospedeiro intermediário: um caramujo do gênero Biomphalaria. No caramujo, o miracídio se desenvolve, dando origem a cercárias. Um miracídio pode dar origem a 100.000 cercárias. Na água, as cercárias parasitam o homem, penetrando-lhe a pele. Depois da penetração, as cercárias passam a se chamar esquistossômulos. Esses ganham a circulação venosa, chegam ao pulmão, coração, artérias mesentéricas e sistema porta. A maturação sexual ocorre nesse local após cerca de 30 dias da penetração, originado machos e fêmeas de 1 a 1.5 cm de comprimento. Há reprodução e ovipostura. Os ovos, após passarem da submucosa para a luz intestinal, são eliminados nas fezes. O tempo entre a penetração cutânea e o aparecimento dos ovos nas fezes é de 3 a 4 semanas.
Na fase aguda da infecção, ocorre a dermatite cercariana (inflamação aguda da pele no local da penetração da cercária). Na fase crônica, ocorre embolia pulmonar; hepatite granulomatosa (infiltrado mononuclear, gigantócitos, eosinófilos) provocada pela presença dos ovos; fibrose do sistema porta, com conseqüente ascite e hepatoesplenomegalia.
Provou-se que evitar banhos em locais onde possa existir o hospedeiro intermediário (especialmente no crepúsculo), erradicar o caramujo hospedeiro, elaborar campanhas de conscientização, investir em saneamento básico, destinar adequadamente as fezes, além de tratar corretamente os doentes é suficiente para controlar tanto a proliferação como a cronificação da doença.
Característica do Ovo: espinho basal
Particularidades do Adulto: dióico (diferentemente de outros Trematoda) e possui ventosas (oral e acetábulo).
Hospedeiro Intermediário: molusco Biomphalaria sp.
Hospedeiro Definitivo: homem
Tecidos-Alvo no homem: vênulas mesentéricas inferiores (plexo hemorroidário superior)
Forma infectante para o homem: cercária
Forma de infecção: penetração cutânea ativa
Infectividade: os ovos têm baixa viabilidade. Cercárias e miracídios sobrevivem por cerca de 8h.
Diagnóstico: melhor método é o Lutz (HPJ). Outros testes usados são o da eclosão de miracídios, biópsia retal, ELISA e reação intradérmica. Kato-Katz é utilizado para análises quantitativas (estudos epidemiológicos).
Sintomatologia característica: eritema, prurido, dor e distensão abdominais, diarréia, hepatosplenomegalia e eosinofilia estão presentes na fase aguda. Na fase crônica, ocorrem manifestações gastrintestinais e comprometimento hepatosplênico (podendo ocorrer ascite - "barriga d'água") e cardiopulmonar.
Patologia: na fase aguda, dermatite cercariana, hepatosplenomegalia e embolia pulmonar. Na crônica, ascite, circulação colateral abdominal, fibrose periportal e granuloma e necrose hepática.
Tratamento¹: praziquantel é o medicamento de escolha. Alternativamente, pode-se utilizar oxamquanine.
Epidemiologia: estima-se que haja 200 milhões de pessoas infectadas no mundo. No Brasil, a estimativa é de 6 milhões, distribuídos principalmente no Nordeste e em Minas Gerais.
Fasciola hepatica
Filo Platyhelminthes
Helminto trematódeo causador da fasciolose, uma zoonose pouco comum no homem. 
Os ovos eliminandos pelas fezes, liberam na água miracídios, que infectarão caramujos do gênero Lymnaea (hospedeiros intermediários); no interior do molusco, o miracídio (100 mm) transforma-se em esporocistos e, depois, em rédias. Essas produzirão as cercárias (200 mm) que serão liberadas na água. As cercárias fixam-se à vegetação aquática das margens de rios e lagos e perdem a cauda, originando as metacercárias. O hospedeiro definitivo (ruminantes ou o homem) infecta-se ao ingerir as metacercárias presentes nessa vegetação e, eventualmente, livres na água. No intestino, ocorre desencistamento das metacercárias e liberação das larvas que migram até os canalículos biliares. Nesse local, evoluem até vermes adultos, com cerca de 3 cm de comprimento. Os ovos produzidos pelas fêmeas são eliminados pelo ducto colédoco e liberados no ambiente através das fezes.
A fasciolose consiste em infecção inicial do fígado, com formação de lesões necróticas e fibrosas; posteriormente ocorre hipertrofia dos canalículos biliares, com necrose de lóbulos hepáticos, distensão da cápsula hepática, colecistite, litíase e cirrose biliares. Na fase aguda, manifesta-se com febre,eosinofilia, aumento doloroso do fígado, leucocitose e diarréia; cronicamente ocorrem dor abdominal, diarréia, hepatomegalia, eosinofilia, anemia, perda de peso e complicações da cirrose. O diagnóstico laboratorial é feito pela visualização dos ovos nas fezes.
A prevenção da transmissão ao homem se faz pelo cuidado com a água ingerida, que pode estar contaminada; com o tratamento dos animais parasitados e com o controle dos hospedeiros intermediários.
Característica do Ovo: opérculo em um dos pólos 
Particularidades do Adulto: conhecido como "barata do fígado", tem ventosas (oral e ventral) 
Hospedeiro Intermediário: molusco Lymnaea sp.
Hospedeiro Definitivo: homem (acidental) e ruminantes 
Tecidos-Alvo no homem: canais e ductos biliares 
Forma infectante para o homem: metacercária
Forma de infecção: ingestão 
Infectividade: os ovos e metacercárias são relativamente resistentes. 
Diagnóstico: melhores métodos são os imunológicos, principalmente ELISA. Pode-se usar pesquisa de ovos nas fezes e no suco duodenal. 
Sintomatologia característica: na fase aguda, hepatomegalia, febre, eosinofilia, síndrome de Loeffler, dor abdominal, diarréia, diminuição do tempo de eritrossedimentação e hipergamaglobulinemia. Na crônica, dor abdominal (principalmente no epigástrio), anorexia, constipação, icterícia e hepatosplenomegalia.
Patologia: na fase aguda, inflamação aguda, fibrose no trajeto do verme, eosinofilia, destruição da arquitetura hepática e necrose local. Na crônica, hiperplasia epitelial, fibrose e necrose hepáticas.
Tratamento¹: triclabendazol é o medicamento de escolha. Alternativamente, pode-se utilizar bitionol.
Epidemiologia: o controle do molusco mostra-se ineficaz no combate à doença. Deve-se fazer o controle da água ingerida por animais e pessoas. O Paraná é o Estado com maior número de casos no País.

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