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Regime de competência

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REGIME DE COMPETÊNCIA:
A República Federativa sendo a Federação o sistema de organização adotado pelo Brasil é composta por quatro poderes são eles: União, Estados (membros), Distrito Federal e Municípios, cada um possui competências diferentes que devem ser seguidas de acordo com a constituição federal. As entidades federativas possuem competências legislativas, administrativas e tributárias, mas existe repartição das competências, ou seja, elas são atribuídas de forma hierárquica pelas diversas modalidades de poder, sendo que cada uma pode legislar dentro do seu território, porém submetendo-se as constituições. Competência é a faculdade juridicamente atribuída a uma entidade, ou a um órgão, ou ainda a um agente do poder público para emitir decisões. Competências são as diversas modalidades de poder de que servem os órgãos ou entidades estatais para realizar suas funções.
Antes de falar sobre o tema da distribuição de competências (exclusiva, privativa concorrente e comum.), importante saber do princípio da predominância do interesse, que significa dizer que, havendo um conflito de competências acerca de determinada matéria, a atribuição competente será concedida ao ente que tenha predominantemente o interesse sobre o assunto. Em sendo o tema de relevante interesse municipal, este será sobreposto ao do Estado e da União. Sendo a matéria de interesse nacional a competência será da União, o mesmo ocorrendo em caso de interesse regional. Isso demonstra a regra da não hierarquização entre os entes da federação. 
 EX: Segundo art. 22, I CF/88 é competência privativa da União legislar sobre direito comercial. No entanto, cabe aos municípios fixar os horários do comércio local que melhor se adequarem a realidade da região (súmula 645, STF: É competente o município para fixar o horário de funcionamento de estabelecimento comercial).
Agora vamos falar sobre as modalidades de competência prevista na Constituição.
COMPETÊNCIA EXCLUSIVA:
A competência exclusiva é aquela exercida em exclusão das demais e aquela atribuída a somente um ente da federação, ou seja, a União deve legislar sobre matéria de interesse geral, aos Estados legislar sobre matéria de interesse regional e aos municípios legislar sobre matéria de interesse local, chegando inclusive a ser declarado pelo STF inconstitucional, se a União vier a legislar sobre matéria de interesse local ou regional. 
 Significa dizer que ao ente que for atribuída esta competência somente por ele esta poderá ser exercida. É indelegável, irrenunciável. Competência exclusiva "a capacidade jurídica no sentido amplo de um ente federativo de exercer unicamente certas atribuições em um determinado campo." Ex.: Art. 25 e 30 da CF/88.
Importante ressaltar que a competência exclusiva da União enumerada no art. 21 CF/88 trata unicamente de questões materiais e não legislativas. A competência exclusiva da união é inteiramente material (assuntos administrativos, econômico-financeiros, políticos etc.) A Constituição Federal atribuiu a competência exclusiva somente ao ente união, com o seu rol taxativamente elencado no art. 21 e incisos CF/88.
“No artigo 21 da Constituição, temos a denominada competência exclusiva da União, em que são enumeradas as matérias em que a União deverá atuar com absoluta exclusividade, sua principal característica é a indelegabilidade. ”
Transcrição do artigo:
Art. 21. Compete à União:
I - manter relações com Estados estrangeiros e participar de organizações internacionais;
II - declarar a guerra e celebrar a paz;
III - assegurar a defesa nacional;
II - declarar a guerra e celebrar a paz;
IV - permitir, nos casos previstos em lei complementar, que forças estrangeiras transitem pelo território nacional ou nele permaneçam temporariamente;
III - assegurar a defesa nacional;
IV - permitir, nos casos previstos em lei complementar, que forças estrangeiras transitem pelo território nacional ou nele permaneçam temporariamente;
V - decretar o estado de sítio, o estado de defesa e a intervenção federal;
VI - autorizar e fiscalizar a produção e o comércio de material bélico;
VII - emitir moeda;
VIII - administrar as reservas cambiais do País e fiscalizar as operações de natureza financeira, especialmente as de crédito, câmbio e capitalização, bem como as de seguros e de previdência privada;
IX - elaborar e executar planos nacionais e regionais de ordenação do território e de desenvolvimento econômico e social;
IX - elaborar e executar planos nacionais e regionais de ordenação do território e de desenvolvimento econômico e social;
X - manter o serviço postal e o correio aéreo nacional;
XI - explorar, diretamente ou mediante concessão a empresas sob controle acionário estatal, os serviços telefônicos, telegráficos, de transmissão de dados e demais serviços públicos de telecomunicações, assegurada a prestação de serviços de informações por entidades de direito privado através da rede pública de telecomunicações explorada pela União.
XI - explorar, diretamente ou mediante autorização, concessão ou permissão, os serviços de telecomunicações, nos termos da lei, que disporá sobre a organização dos serviços, a criação de um órgão regulador e outros aspectos institucionais;(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 8, de 15/08/95:)
XII - explorar, diretamente ou mediante autorização, concessão ou permissão:
a)
os serviços de radiodifusão sonora, e de sons e imagens e demais serviços de telecomunicações ;
os serviços de radiodifusão sonora, e de sons e imagens e demais serviços de telecomunicações ;
a) os serviços de radiodifusão sonora, e de sons e imagens; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 8, de 15/08/95:)
b) os serviços e instalações de energia elétrica e o aproveitamento energético dos cursos de água, em articulação com os Estados onde se situam os potenciais hidroenergéticos;
c) a navegação aérea, aeroespacial e a infra-estrutura aeroportuária;
b) os serviços e instalações de energia elétrica e o aproveitamento energético dos cursos de água, em articulação com os Estados onde se situam os potenciais hidroenergéticos;
d) os serviços de transporte ferroviário e aquaviário entre portos brasileiros e fronteiras nacionais, ou que transponham os limites de Estado ou Território;
c) a navegação aérea, aeroespacial e a infra-estrutura aeroportuária;
e) os serviços de transporte rodoviário interestadual e internacional de passageiros;
d) os serviços de transporte ferroviário e aquaviário entre portos brasileiros e fronteiras nacionais, ou que transponham os limites de Estado ou Território;
f) os portos marítimos, fluviais e lacustres;
e) os serviços de transporte rodoviário interestadual e internacional de passageiros;
f) os portos marítimos, fluviais e lacustres;
XIII - organizar e manter o Poder Judiciário, o Ministério Público e a Defensoria Pública do Distrito Federal e dos Territórios;
XIII - organizar e manter o Poder Judiciário, o Ministério Público do Distrito Federal e dos Territórios e a Defensoria Pública dos Territórios; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 69, de 2012) (Produção de efeito)
XIV - organizar e manter a polícia federal, a polícia rodoviária e a ferroviária federais, bem como a polícia civil, a polícia militar e o corpo de bombeiros militar do Distrito Federal e dos Territórios;
XIV - organizar e manter a polícia federal, a polícia rodoviária e a ferroviária federais, bem como a polícia civil, a polícia militar e o corpo de bombeiros militar do Distrito Federal e dos Territórios;
XV - organizar e manter os serviços oficiais de estatística, geografia, geologia e cartografia de âmbito nacional;
XIV - organizar e manter a polícia civil, a polícia militar e o corpo de bombeiros militar do Distrito Federal, bem como prestar assistência financeira ao Distrito Federal para a execução de serviços públicos, por meio de fundo próprio;(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
XVI - exercer a classificação, para efeito indicativo, de diversões públicas e de programasde rádio e televisão;
XV - organizar e manter os serviços oficiais de estatística, geografia, geologia e cartografia de âmbito nacional;
XVII - conceder anistia;
XVI - exercer a classificação, para efeito indicativo, de diversões públicas e de programas de rádio e televisão;
XVII - conceder anistia;
XVIII - planejar e promover a defesa permanente contra as calamidades públicas, especialmente as secas e as inundações;
XIX - instituir sistema nacional de gerenciamento de recursos hídricos e definir critérios de outorga de direitos de seu uso; (Regulamento)
XX - instituir diretrizes para o desenvolvimento urbano, inclusive habitação, saneamento básico e transportes urbanos;
XXI - estabelecer princípios e diretrizes para o sistema nacional de viação;
XXII - executar os serviços de polícia marítima, aérea e de fronteira;
XXII - executar os serviços de polícia marítima, aeroportuária e de fronteiras; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
XXIII - explorar os serviços e instalações nucleares de qualquer natureza e exercer monopólio estatal sobre a pesquisa, a lavra, o enriquecimento e reprocessamento, a industrialização e o comércio de minérios nucleares e seus derivados, atendidos os seguintes princípios e condições:
a) toda atividade nuclear em território nacional somente será admitida para fins pacíficos e mediante aprovação do Congresso Nacional;
XXIII - explorar os serviços e instalações nucleares de qualquer natureza e exercer monopólio estatal sobre a pesquisa, a lavra, o enriquecimento e reprocessamento, a industrialização e o comércio de minérios nucleares e seus derivados, atendidos os seguintes princípios e condições:
a) toda atividade nuclear em território nacional somente será admitida para fins pacíficos e mediante aprovação do Congresso Nacional;
b) sob regime de concessão ou permissão, é autorizada a utilização de radioisótopos para a pesquisa e usos medicinais, agrícolas, industriais e atividades análogas;
b) sob regime de permissão, são autorizadas a comercialização e a utilização de radioisótopos para a pesquisa e usos médicos, agrícolas e industriais; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 49, de 2006)
c) a responsabilidade civil por danos nucleares independe da existência de culpa;
c) sob regime de permissão, são autorizadas a produção, comercialização e utilização de radioisótopos de meia-vida igual ou inferior a duas horas; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 49, de 2006)
c) a responsabilidade civil por danos nucleares independe da existência de culpa;
c) sob regime de permissão, são autorizadas a produção, comercialização e utilização de radioisótopos de meia-vida igual ou inferior a duas horas; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 49, de 2006)
d) a responsabilidade civil por danos nucleares independe da existência de culpa; (Incluída pela Emenda Constitucional nº 49, de 2006)
XXIV - organizar, manter e executar a inspeção do trabalho;
XXIV - organizar, manter e executar a inspeção do trabalho;
XXV - estabelecer as áreas e as condições para o exercício da atividade de garimpagem, em forma associativa.
Caso Concreto:
TJ-RS - Ação Direta de Inconstitucionalidade ADI 70058096165 RS (TJ-RS)
Data de publicação: 28/07/2014
Ementa: AÇÃO DIRETA DE INSCONSTITUCIONALIDADE. LEI MUNICIPAL. MUNICÍPIO DE CANGUÇU. MATÉRIA QUE VERSA SOBRE INSTALAÇÃO DE PLACAS DE IDENTIFICAÇÃO DAS VIAS PÚBLICAS DO MUNICÍPIO. INICIATIVA DO PODER LEGISLATIVO. VIOLAÇÃO AO PRINCÍPIO DA SEPARAÇÃO DE PODERES. COMPETÊNCIA EXCLUSIVA DO CHEFE DO EXECUTIVO. Padece de inconstitucionalidade formal, por vício de iniciativa, Lei Municipal que dispõe sobre instalação de placas de identificação das vias públicas do município, por se tratar de matéria cuja competência privativa para legislar é da Administração. Competência exclusiva do Chefe do Executivo. Violação ao disposto nos artigos 8º, 10, 61, inciso I, e 82, inciso VII, 154, incisos I e II, todos da Constituição Estadual. AÇÃO JULGADA PROCEDENTE. UNÂNIME. (Ação Direta de Inconstitucionalidade Nº 70058096165, Tribunal Pleno, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Isabel Dias Almeida, Julgado em 21/07/2014)
COMPETÊNCIA PRIVATIVA
Na competência privativa, cabe à União legislar sobre determinada matéria, contudo, pode delegá-la a outro ente (Estado, Município).
 A competência privativa é delegada admite a delegação, ou seja, para um outro ente ou ainda o exercício a possibilidade de exercício de competência suplementar (para outro ente). São própria de um ente federativo, uma vez que pode ser delegada, através de lei complementar aprovada pelo Congresso Nacional, aos Estado está delegação de competência não pode ser total, já que os Estados estão autorizados a legislarem sobre questões específicas das matérias tratadas no Art. 22 CF/88.
 A competência privativa, também atribuída unicamente à união é legislativa (ao contrário da exclusiva = material), e pode ser delegada aos Estados ou DF mediante lei complementar (art. 22, Par. Único), ou ainda poderão os Estados, Municípios ou DF exercê-la sobre assuntos de interesse local daquilo que não foi legislado pela União ou Estado.
O elenco da competência privativa da União está no art. 22, CF/88
“No artigo 22 da Constituição, temos a competência privativa da União. Qualquer lei municipal ou estadual que estabeleça normas sobre essas matérias (ressalvada, em relação aos Estados e ao DF, a possibilidade de delegação, prevista no parágrafo único do mesmo artigo será inconstitucional, por invasão de competência privativa da União. A União somente poderá delegar a competência para que os Estados-membros legislem sobre questões específicas das matérias de sua competência privativa e deverá ser indistinta para todos os entes federados (deverá atingir todos os Estados e o DF).Compete privativamente à União legislar sobre crimes de responsabilidade, ainda quando relacionados a Governadores de Estado e Prefeitos Municipais, por força do disposto no artigo 22, inciso I, da Constituição Federal, que outorga à União competência privativa para legislar sobre Direito Penal.”
Transcrição do artigo:
Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:
I - direito civil, comercial, penal, processual, eleitoral, agrário, marítimo, aeronáutico, espacial e do trabalho;
II - desapropriação;
III - requisições civis e militares, em caso de iminente perigo e em tempo de guerra;
II - desapropriação;
III - requisições civis e militares, em caso de iminente perigo e em tempo de guerra;
IV - águas, energia, informática, telecomunicações e radiodifusão;
V - serviço postal;
V - serviço postal;
VI - sistema monetário e de medidas, títulos e garantias dos metais;
VII - política de crédito, câmbio, seguros e transferência de valores;
VII - política de crédito, câmbio, seguros e transferência de valores;
VIII - comércio exterior e interestadual;
IX - diretrizes da política nacional de transportes;
X - regime dos portos, navegação lacustre, fluvial, marítima, aérea e aeroespacial;
IX - diretrizes da política nacional de transportes;
XI - trânsito e transporte;
X - regime dos portos, navegação lacustre, fluvial, marítima, aérea e aeroespacial;
XII - jazidas, minas, outros recursos minerais e metalurgia;
XI - trânsito e transporte;
XIII - nacionalidade, cidadania e naturalização;
XII - jazidas, minas, outros recursos minerais e metalurgia;
XIII - nacionalidade, cidadania e naturalização;
XIV - populações indígenas;
XV - emigração e imigração, entrada, extradição e expulsão de estrangeiros;
XVI - organização do sistema nacional de emprego e condições para o exercício de profissões;
XVII - organização judiciária, do Ministério Público e da Defensoria Pública do Distrito Federal e dos Territórios, bem como organização administrativa destes;
XVII - organização judiciária, do Ministério Público do Distrito Federal e dos Territórios e da Defensoria Pública dos Territórios, bem como organização administrativa destes; (Redação dada pela Emenda Constitucionalnº 69, de 2012) (Produção de efeito)
XVIII - sistema estatístico, sistema cartográfico e de geologia nacionais;
XIX - sistemas de poupança, captação e garantia da poupança popular;
XIX - sistemas de poupança, captação e garantia da poupança popular;
XX - sistemas de consórcios e sorteios;
XXI - normas gerais de organização, efetivos, material bélico, garantias, convocação e mobilização das polícias militares e corpos de bombeiros militares;
XXII - competência da polícia federal e das polícias rodoviária e ferroviária federais;
XXIII - seguridade social;
XXIV - diretrizes e bases da educação nacional;
XXIII - seguridade social;
XXIV - diretrizes e bases da educação nacional;
XXV - registros públicos;
XXVI - atividades nucleares de qualquer natureza;
XXVI - atividades nucleares de qualquer natureza;
XXVII - normas gerais de licitação e contratação, em todas as modalidades, para a administração pública, direta e indireta, incluídas as fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, nas diversas esferas de governo, e empresas sob seu controle;
XXVII - normas gerais de licitação e contratação, em todas as modalidades, para as administrações públicas diretas, autárquicas e fundacionais da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, obedecido o disposto no art. 37, XXI, e para as empresas públicas e sociedades de economia mista, nos termos do art. 173, § 1º, III; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
XXVIII - defesa territorial, defesa aeroespacial, defesa marítima, defesa civil e mobilização nacional;
XXVIII - defesa territorial, defesa aeroespacial, defesa marítima, defesa civil e mobilização nacional;
XXIX - propaganda comercial.
Parágrafo único. Lei complementar poderá autorizar os Estados a legislar sobre questões específicas das matérias relacionadas neste artigo
Caso Concreto:
TJ-PR - Direta de Inconstitucionalidade ADI 12098676 PR 1209867-6 (Acórdão) (TJ-PR)
Data de publicação: 02/07/2015
Ementa: DECISÃO: ACORDAM os Senhores Desembargadores integrantes do Órgão Especial do Tribunal de Justiça do Estado do Paraná, por unanimidade de votos, em julgar parcialmente procedente o pedido constante na demanda, para declarar a inconstitucionalidade parcial com redução de texto do art. 2º, caput, da Lei Municipal nº 3.330, de 11 de fevereiro de 2014, de Campo Mourão, Paraná, a fim de excluir do texto legal a expressão "sediadas no Município". EMENTA: AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE - LEI N° 3.330, DE 11 DE FEVEREIRO DE 2014, DO MUNICÍPIO DE CAMPO MOURÃO, PARANÁ - OBRIGATORIEDADE DE REALIZAÇÃO DE CURSOS DE PRIMEIROS SOCORROS NAS INSTITUIÇÕES DE ENSINO DE EDUCAÇÃO INFANTIL DAQUELA MUNICIPALIDADE - 1. INICIATIVA PARLAMENTAR - INCONSTITUCIONALIDADE FORMAL - NÃO CONFIGURAÇÃO - INEXISTÊNCIA DE USURPAÇÃO DE COMPETÊNCIA PRIVATIVA DO CHEFE DO EXECUTIVO - MATÉRIA QUE NÃO SE ENCONTRA EXPRESSAMENTE PREVISTA NO TEXTO CONSTITUCIONAL - 2. INGERÊNCIA DO PODER LEGISLATIVO AO AUMENTAR DESPESAS DO MUNICÍPIO - NÃO CONFIGURAÇÃO - AUSÊNCIA DE DOTAÇÃO ORÇAMENTÁRIA PRÉVIA EM LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA QUE NÃO AUTORIZA DECLARAÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE, TÃO-SOMENTE IMPEDE SUA APLICAÇÃO NAQUELE EXERCÍCIO FINANCEIRO - PRECEDENTE DO STF - ATRIBUIÇÃO DO PRÓPRIO PODER EXECUTIVO LOCAL PARA EFETIVAR OS 2CONTORNOS MATERIAIS DA NORMA IMPUGNADA, MEDIANTE REGULAMENTAÇÃO - 3.INCONSTITUCIONALIDADE MATERIAL - RESTRIÇÃO DA LICITAÇÃO A ENTIDADES INSERIDAS NO TERRITÓRIO MUNICIPAL - AFRONTA AO PRINCÍPIO DA IGUALDADE ENTRE OS CONCORRENTES - INCONSTITUCIONALIDADE PARCIAL COM REDUÇÃO DE TEXTO NO QUE DIZ RESPEITO À EXPRESSÃO "SEDIADAS NO MUNICÍPIO" - AÇÃO PARCIALMENTE PROCEDENTE. 1. "A Câmara Municipal é a sede natural de elaboração das leis, sendo exceção os casos em que é vedada a iniciativa do processo legislativo pelos vereadores" (TJPR, AIOE 1040039-4, Curitiba, Rel. Jorge Wagih Massad, Unânime, J.16.09.2013). Outrossim, a norma impugnada não dispõe sobre a criação, não modifica a estrutura...
Encontrado em: ­ INCONSTITUCIONALIDADE FORMAL ­ NÃO CONFIGURAÇÃO ­ INEXISTÊNCIA DE USURPAÇÃO DE COMPETÊNCIA PRIVATIVA DO CHEFE.... Alega a autora que o vício constitucional decorre de usurpação da competência legislativa da União... tratou de matéria que se insere naquelas de cunho privativo do Poder Executivo elencadas no art. 66.
COMPETÊNCIA COMUM	
A competência comum, cumulativa ou paralela é aquela que pode ser exercida por todos os entes da federação que a exercem em igualdade, podendo, portanto, ser simultaneamente exercida, desde que respeitados os limites constitucionais. No caso do artigo 23 da CF/88 a competência é administrativa e é também admitida a competência comum em matéria legislativa, ela afasta a exclusão dos demais, por ser uma modalidade cumulativa de repartição de competência, conforme a própria nomenclatura a designa. É o exemplo da instituição de taxas, que pode ser instituída por qualquer ente de federação. (Art. 145, II, CF/88)
 Está prevista no Artigo 23 da Constituição.
  “O artigo 23 da Constituição Federal enumera as matérias integrantes da denominada competência comum, visto que pertence a todos os entes federativos. No âmbito da competência comum, todos os entes federados dispõem de competência para atuar sobre as respectivas matérias, em pé de igualdade, sem predominância de um sobre o outro. Temos, por isso, a denominada atuação paralela dos entes federados, visto que eles atuam em condições de igualdade e que, ademais, a atuação de um ente federado não exclui a atuação dos demais. ”
Transcrição do artigo:
Art. 23. É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios:
I - zelar pela guarda da Constituição, das leis e das instituições democráticas e conservar o patrimônio público;
II - cuidar da saúde e assistência pública, da proteção e garantia das pessoas portadoras de deficiência;
I - zelar pela guarda da Constituição, das leis e das instituições democráticas e conservar o patrimônio público;
II - cuidar da saúde e assistência pública, da proteção e garantia das pessoas portadoras de deficiência;
III - proteger os documentos, as obras e outros bens de valor histórico, artístico e cultural, os monumentos, as paisagens naturais notáveis e os sítios arqueológicos;
IV - impedir a evasão, a destruição e a descaracterização de obras de arte e de outros bens de valor histórico, artístico ou cultural;
V - proporcionar os meios de acesso à cultura, à educação e à ciência;
V - proporcionar os meios de acesso à cultura, à educação e à ciência;
VI - proteger o meio ambiente e combater a poluição em qualquer de suas formas;
V - proporcionar os meios de acesso à cultura, à educação, à ciência, à tecnologia, à pesquisa e à inovação; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 85, de 2015)
VI - proteger o meio ambiente e combater a poluição em qualquer de suas formas;
VII - preservar as florestas, a fauna e a flora;
VIII - fomentar a produção agropecuária e organizar o abastecimento alimentar;
IX - promover programas de construção de moradias e a melhoria das condições habitacionais e de saneamento básico;
X - combater as causas da pobreza e os fatores de marginalização, promovendo a integração social dos setores desfavorecidos;
XI - registrar, acompanhar e fiscalizar as concessões de direitos de pesquisa e exploração de recursos hídricos e minerais em seus territórios;
XII - estabelecer e implantar política de educação para a segurança do trânsito.
Parágrafo único. Lei complementar fixará normas para a cooperação entre a União e os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, tendo em vista o equilíbrio do desenvolvimento e do bem-estar em âmbito nacional.
Parágrafo único. Lei complementar fixará normas para a cooperação entre a União e os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, tendo em vista o equilíbrio do desenvolvimento e do bem-estar em âmbito nacional.
Parágrafo único. Leis complementares fixarão normas para a cooperação entre a União e os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, tendo em vista o equilíbrio dodesenvolvimento e do bem-estar em âmbito nacional. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 53, de 2006.
Caso Concreto:
TJ-RS - Ação Direta de Inconstitucionalidade ADI 70060245008 RS (TJ-RS)
Data de publicação: 14/10/2014
Ementa: AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE. MUNICÍPIO DE ANTA GORDA. MATÉRIA TRIBUTÁRIA. LEI MUNICIPAL N.º 2.047/2014 QUE DISPÕE SOBRE A SOBRE A CONCESSÃO DE ISENÇÃO DE IPTU PARA PORTADORES DE ALGUMAS DOENÇAS GRAVES. COMPETÊNCIA COMUM OU CONCORRENTE DOS PODERES EXECUTIVO E LEGISLATIVO MUNICIPAIS. Caso em que é de ser julgada improcedente a ação direta de inconstitucionalidade da Lei n.º 2.047/2014 do Município de Anta Gorda, que dispõe sobre a concessão de isenção de IPTU para portadores de algumas doenças graves. Em se tratando de matéria tributária, a competência para iniciar o processo legislativo é comum ou concorrente dos Poderes Executivo e Legislativo Municipais. Precedentes do Supremo Tribunal Federal. JULGARAM IMPROCEDENTE A AÇÃO. UNÂNIME. (Ação Direta de Inconstitucionalidade Nº 70060245008, Tribunal Pleno, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Rui Portanova, Julgado em 06/10/2014).
COMPETÊNCIA CONCORRENTE
A competência concorrente é caracterizada pela possibilidade da União, dos Estados e do Distrito Federal disporem sobre as mesmas matérias, desde que observado que as normas gerais são de competência da União.
Foram adotadas as competências, uma vez que houve a limitação da competência dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, os quais, deverão observar as normas gerais, que por sua vez, são editadas pela União.
A competência concorrente é utilizada para o estabelecimento de padrões, de normas gerais ou específicas sobre determinado tema. Prevê a possibilidade de disposição sobre o mesmo assunto ou matéria por mais de uma entidade federativa (União, Estados e Municípios), porém, com primazia da união.
Um bom exemplo de normas gerais é lei de diretrizes básicas da educação, que prevê padrões para que o ente que legislar sobre educação por exemplo, deverá seguir o estabelecido na referida lei (Norma Geral).
A norma geral pode ser instituída tanto por lei complementar quanto por lei ordinária, entretanto, quando a União não exerce a competência concorrente (ou seja, não cria o padrão, diretrizes, norma geral etc.) para determinada matéria, ficam os Estados ou Municípios com a competência concorrente plena, imaginemos que a União tenha estabelecido determinada norma geral, mas tenha sido omissa em algum ponto específico, poderá outro ente legislar acerca desse ponto específico de maneira suplementar (isso é Comp. Suplementar) da omissão da competência concorrente deriva a competência suplementar.
Ocorre a possibilidade de disposição por mais de uma entidade, com primazia para a União, uma vez que esta vai estabelecer normas gerais. É a capacidade jurídica de um ente federativo de exercer determinadas atribuições juntamente com outros entes da federação. O constituinte quando estabeleceu este artigo na CF, teve a intenção de possibilitar equilíbrio na federação e na feitura de Normas.
“O artigo 24 da Constituição estabelece a competência legislativa concorrente entre a União, Estados e DF. Trata-se de repartição vertical de competência. ”
“No âmbito da competência legislativa concorrente, a competência da União limitar-se-á a estabelecer normas gerais, no que respeita aos Estados e ao DF. Se a União estabelecer as normas gerais, caberá aos Estados e ao DF a sua adequação às peculiaridades locais, pode meio da edição de normas específicas, no uso da atividade suplementar. Caso a União não edite sua lei de normas gerais, os Estados e o DF exercerão a competência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades. ”
“A superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia da lei estadual, no que lhe for contrário. ”
“ Cabe aos Municípios, no uso de sua competência suplementar, suplementar as leis federais ou estaduais, no que couber, conforme autorização expressa constante no artigo 30, inciso II, da Constituição 
Federal. Essa atuação dos Municípios não significa concorrência com a União ou com os Estados-membros, visto que eles somente poderão suplementar a legislação federal ou estadual, o que pressupõe a edição prévia de lei por parte destes entes federativos. Logo, a sua atuação não é concorrente, mas meramente suplementar, para o seu atendimento de interesse local. “
Transcrição do artigo:
Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:
I - direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e urbanístico;
II - orçamento;
III - juntas comerciais;
IV - custas dos serviços forenses;
V - produção e consumo;
VI - florestas, caça, pesca, fauna, conservação da natureza, defesa do solo e dos recursos naturais, proteção do meio ambiente e controle da poluição;
VI - florestas, caça, pesca, fauna, conservação da natureza, defesa do solo e dos recursos naturais, proteção do meio ambiente e controle da poluição;
VII - proteção ao patrimônio histórico, cultural, artístico, turístico e paisagístico;
VIII - responsabilidade por dano ao meio ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico;
IX - educação, cultura, ensino e desporto;
VIII - responsabilidade por dano ao meio ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico;
IX - educação, cultura, ensino e desporto;
IX - educação, cultura, ensino, desporto, ciência, tecnologia, pesquisa, desenvolvimento e inovação; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 85, de 2015)
X - criação, funcionamento e processo do juizado de pequenas causas;
XI - procedimentos em matéria processual;
XI - procedimentos em matéria processual;
XII - previdência social, proteção e defesa da saúde;
XIII - assistência jurídica e Defensoria pública;
XIV - proteção e integração social das pessoas portadoras de deficiência;
XV - proteção à infância e à juventude;
XIV - proteção e integração social das pessoas portadoras de deficiência;
XV - proteção à infância e à juventude;
XVI - organização, garantias, direitos e deveres das polícias civis.
§ 1º No âmbito da legislação concorrente, a competência da União limitar-se-á a estabelecer normas gerais.
§ 2º A competência da União para legislar sobre normas gerais não exclui a competência suplementar dos Estados.
§ 3º Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades.
§ 4º A superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia da lei estadual, no que lhe for contrário.
Caso Concreto:
TJ-RS - Ação Direta de Inconstitucionalidade ADI 70061198248 RS (TJ-RS)
Data de publicação: 04/08/2015
Ementa: AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE. LEI MUNICIPAL DE INICIATIVA DO PODER LEGISLATIVO AUTORIZANDO O PODER EXECUTIVO A DEFERIR PARCELAMENTO, REDUÇÃO DE MULTA E JUROS DO IMPOSTO PREDIAL TERRITORIAL URBANO - IPTU. CABIMENTO. MATÉRIA DE COMPETÊNCIA CONCORRENTE. Tratando-se de competência concorrente, descabe arguir a inconstitucionalidade da lei de iniciativa do Poder Legislativo municipal versando sobre matéria tributária, pois não há previsão legal de que a matéria seja de iniciativa privativa do Chefe do Poder Executivo, mormente quando a Lei Orgânica Municipal atribui à Câmara de Vereadores a competência de legislar sobre tributos de competência municipal, bem como sobre a anistia de tributos, cancelamento, suspensão de cobrança e relevação de ônus sobre a dívida ativa do Município. Ação julgada improcedente. UNÂNIME. (Ação Direta de Inconstitucionalidade Nº 70061198248, Tribunal Pleno, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Sérgio Fernando de Vasconcellos Chaves, Julgado em 27/07/2015).
Encontrado em: ADI 70061198248 RS (TJ-RS) Sérgio Fernando de Vasconcellos Chaves.

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