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1 UNIVERSIDADE DE CAXIAS DO SUL INDE STEFANIA GIRARDI ROSSATO SOCIEDADE E GLOBALIZAÇÃO BENTO GONÇALVES 2016 2 INDE STEFANIA GIRARDI ROSSATO SOCIEDADE E GLOBALIZAÇÃO Texto de resumo feito a partir das aulas decorridas da matéria Universidade e Sociedade, com o intuito de melhor entendermos os processos de globalização e seus afluentes, pela Universidade de Caxias do Sul, sob orientação da Prof.ª Ms. Simone Côrte Real Barbieri BENTO GONÇALVES 2016 3 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO..............................................................................................04 2 RELAÇÃO DA GLOBALIZAÇÃO E O CAPITALISMO...............................05 3 CONCLUSÃO...............................................................................................08 4 1 INTRODUÇÃO O presente trabalho origina-se da assimilação e junção dos conteúdos estudados em Universidade e Sociedade. Uma reflexão direcionada ao bom entendimento, bom discernimento dos assuntos tratados, estando os mesmos compilados e resumidos de acordo com seus acontecimentos. A globalização é, assim, o tema que rege o texto. Seus prós, contras, suas consequências e suas conquistas traçadas no mesmo caminho, mas com divergências em fatos. O foco do trabalho encontra-se principalmente nas decorrências desse avanço do mundo moderno: capitalismo, consumismo, tecnologias, degradação da natureza e desigualdade social. Sendo de suma importância possuir o entendimento de suas influencias nos dias atuais, bem como de todos os benefícios adjuntos a modernização contínua. Além disso, nossa atualidade é considerada como o maior objeto de integração social, econômica, política e cultural, abrindo meios de comunicação, compra e venda, valorização do trabalhador e do seu intelecto, gerando uma grande movimentação econômica que começou a afetar toda a demanda e relação comercial existente, fazendo com que o capital fosse o centralizador. Hoje, temos heranças das épocas de revoluções, e a principal é a constante evolução, as intermináveis informações que entram e saem, principalmente do ramo econômico, tornando além de um sistema capitalista, um sistema consumista. 5 2 RELAÇÃO DA GLOBALIZAÇÃO COM CAPITALISMO Para compreendermos o mundo de hoje é de suma importância à consciência da forma que a transformação ocorre. Na Idade Média, com o feudalismo em decadência, o comércio e o trabalho sofreram grandes alterações para acompanhar o ritmo das mudanças. Aqui, inicia-se uma nova era, onde produtos manufaturados e empregados artesãos aparecem recebendo pelo seu trabalho, relações comerciais (principalmente navais) surgem, minerais e máquinas adentram as fontes de energia. O fato que marca o início do capitalismo na sociedade é o findar da Primeira Revolução Industrial, no século XVIII. Mas, ainda neste período existiam obstáculos a serem enfrentados como o trabalho infantil e não assalariado, por exemplo. A busca dessas mudanças levou a outra luta da classe trabalhadora, a Segunda Revolução Industrial, caracterizando-se pela descoberta do petróleo como fonte de energia, a indústria automobilística, monopolização de finanças, etc. O capitalismo, hoje, estrutura a relação de homem e trabalho, e, a cada dia são cobrados os valores éticos e a capacidade para exercer a profissão desejada. As empresas buscam lucrar, e com a teoria de que tempo é dinheiro, não é viável que contratem pessoas desqualificadas e acabem prejudicando a própria produção. Dessa forma, cria-se um movimento insaciável na economia, fator que rege a sociedade da atualidade, além de ser a principal causa da desigualdade social, que fica nas margens do capital, onde quem tem mais sofre menos e cada vez tem mais, já, os que menos têm, continuam tendo pouco e cada vez menos. Grande parte da população está sofrendo com as crises estabelecidas a partir do capitalismo, mas é bom citar (como em tudo na vida) que existem pontos positivos, por exemplo: a medicina nunca foi tão avançada. A cada dia descobrem-se novos tratamentos e curas. Nunca antes tivemos chances tão acessíveis de comunicação com qualquer pessoa em qualquer lugar do mundo,... As empresas com o passar do tempo, deixaram de lado sua sistematização para abraçar a ideia das novas regras de mercado, colocando a produção e o lucro como foco do trabalho. Aumentaram a relação de obra-prima, labor, produto, compra e venda, começando a gerar uma forte campanha econômica, que mais tarde é eleita maestra do mundo, regendo os âmbitos 6 comerciais e principalmente socioculturais, espalhando seu lema de consumo, de falsas necessidades. Entramos, agora, no consumismo, que nada mais é do que o impulso de adquirir produtos, bens ou serviços, sendo de necessidades múltiplas ou totalmente inúteis a fim de satisfazer-se temporariamente. Esse vício é colocado principalmente pelas empresas, que como dito anteriormente, visam apenas o seu lucro, deixando a sociedade alienada e focada nas suas promoções, nas suas ofertas, deixando-as com o sentimento de necessidade extrema, o que leva, então, a compulsão. Enquanto isso, o labor rural perde o seu eixo, fica desequilibrado e grande parte da população de agricultores opta por residir em centros urbanos, criando ainda mais negócios empresariais, empregos, produção, produto e sucessivamente consumo. Com o passar dos anos, a mídia torna-se presente todos os dias nas casas das pessoas, em rádios, televisores, jornais, e hoje, com a internet. Essas formas de informação possuem grande parte de formação desse consumismo exacerbado atual. Desde o início do consumismo, é posto a sociedade propagandas de novos produtos (ditos essenciais), novas alternativas de compra, e com toda repetitividade acaba adentrando a mente das pessoas, que ficam limitadas a esse tipo de conteúdo e se tornam escravas do dinheiro. Além deste malefício, tantos produtos são feitos de forma pensada para que seu prazo de validade seja menor, sendo eles produzidos por materiais de pouca durabilidade e frágeis, assim, sempre fazendo com que o consumidor compre cada vez mais. Todos esses produtos “estragados” são jogados no lixo, que sucessivamente é devolvido à natureza. Os índices de poluição acompanham os da globalização, sendo paralelo o crescimento. Além dos produtos estarem a cada dia se renovando, o modo de produção também é agressivo ao ambiente, muitas empresas usam fumaças tóxicas, liberam em rios seus líquidos químicos, deixam radiação livre e sem segurança,... Podemos dizer que a situação da poluição global da atualidade é totalmente decorrente dessa globalização. Chegamos numa fase terminal para a natureza. Muitas empresas e projetos tentam mudar esse fator, implantando novas formas de produção e adequação, reutilizando materiais e objetos, mas o número de itens feitos a cada minuto é extremamente superior aos reestruturados. São muitas as formas de percepção desse desequilíbrio natural. Vemos no clima, no solo e na 7 vegetação todo o resultado de nossas compras exacerbadas, de nosso fanatismo monetário e a nossa alienação. 8 3 CONCLUSÃOA modernidade é a principal fonte de consumismo. Dela vieram todos os marcos da história, os avanços e centralizações do labos, que com o passar do tempo sofreu inúmeras alterações para acompanhar a globalização que a cada dia crescia na sociedade. É correto afirmar que esses avanços nunca cessarão, pois a globalização nunca findará também. São diversos os benefícios que o capitalismo e suas ramificações trouxeram ao mundo, mas ainda assim, os malefícios superam as expectativas. Com o ritmo de avanço constante, as empresas cobram mais de seus funcionários, revoltas são implantadas, reformas constantes na triagem de produção, o avanço do consumo e consumismo deixando todos os seus riscos ao monetário sadio, além de causar danos impagáveis ao eco sistema. Não podemos mudar os fatos e as culturas, mas podemos trabalhar na conscientização. Trabalhar a sociedade envolta no capitalismo é entender a atualidade, e assim, criarmos uma forma de ver o mundo mais sustentável, mais correta e benéfica tanto para a natureza quanto para esse sistema monetário, que não temos como tirar. Adequação é a palavra chave para superar todos os transtornos causados pelas modificações. Temos que saber usar a tecnologia a nosso favor. A sociedade percebe a necessidade de reformulações, mas ainda tem que compreender que a mudança deve partir do povo. Saber agradecer também é essencial, pois é bom lembrar-se de todos os benefícios que a globalização nos trouxe. Existem problemas sim, mas devemos lutar para resolvê-los de forma sadia tanto para o mundo quanto para nós. Saber separar o lixo corretamente, apoiar projetos de reeducação econômica, diferenciar necessidades de itens supérfluos, enfim, mudar nossa maneira de agir com o mundo, com atos simples faremos grandes diferenças.
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