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UNIVERSIDADE PAULISTA CURSO DE NUTRIÇÃO KEIT HELLEN SILVA NUNES – C537DF-2 LUISA CALABREZ - SARA SILVA MONTALVÃO – C638J2 VANESSA XIMENES DUARTE – C713GF2 Yersinia enterocolitica BRASILIA ABRIL/2016 Yersinia Enterocolitica O que é Yersinia Enterocolitica? Yersinia é uma bactéria Gram-negativa que faz parte do gênero Yersinia pertencem à família Enterobacteriaceae. O nome Yersinia foi dado em homenagem ao bacteriologista francês A. J. Yersínia, que isolou pela primeira vez, em 1894, o agente da peste. O Comitê Internacional de Sistemática Bacteriana em 1972 incluiu o gênero Yersinia na família Enterobacteriaceae, abrangendo as espécies Yersinia pestis, Yersinia pseudotuberculosis e Yersinia enterocolitica, as três espécies são patogênicas para o homem e roedores. Quando o ser humano tem contato com a bactéria causa uma doença bacteriana aguda que tem como sintomas diarreia e / ou vómitos, febre e dor abdominal são sintomas clássicos e a doença pode simular apendicite. Em até ¼ dos casos, diarreia sanguinolenta é relatado. A bactéria também pode causar infecções de outros locais, tais como feridas, das articulações e das vias urinárias. Morfologia Ela apresenta a forma de um bastão, (bastonetes) gram-negativa. Qual local de ocorrência? A ocorrência de infecções por Y. enterocolitica no Brasil não é tão frequente como em países europeus, Japão e Estados Unidos. Alimentos que possuem essa bactéria: A Y. Enterocolitica é adquirida decorrente de ingestão de leite não pasteurizado, água não tratada, carne de porco contaminada, crua ou mal cozida. Já em crianças podem contaminar-se através de contato com pessoas infetadas, que não têm bons hábitos de higiene ao manusear mamadeiras, chupetas ou brinquedos. Como ocorre a transmissão? Transmissão fecal-oral através da água e alimentos contaminados, ou por contato com pessoas ou animais infectados. A Y. enterocolitica tem sido isolada de uma grande variedade de alimentos, mais comumente de produtos a base de carne suína. Devido a sua capacidade de se multiplicar sob condições de refrigeração aumenta-se o risco de adquirir a infecção quando carnes armazenadas em embalagens plásticas à vácuo são consumidas mal cozidas. Transmissão hospitalar tem sido relatada, assim como, transmissão transfusional devido a sangue de doadores assintomáticos ou que tiveram gastroenterite leve. Medidas preventivas Boas práticas de preparo dos alimentos, especialmente, evitar o consumo de carnes cruas ou mal cozidas e leite não pasteurizado. Orientação quanto à lavagem das mãos para os preparadores de alimentos especialmente ao manipular carne de porco e quanto à contaminação cruzada. Proteção dos alimentos e da água contra roedores e outros animais para evitar a contaminação fecal. Ingerir água tratada. No abate de suínos remover cabeça e pescoço para evitar a contaminação da carne pela faringe que é altamente colonizada pelo patógeno. Tratamento Estes microrganismos são sensíveis a vários antibióticos, mas são resistentes geralmente à penicilina e seus derivados. Hidratação oral ou endovenosa pode ser necessária para os sintomas da gastroenterite. Antibióticos estão definitivamente indicados nas septicemias e outras doenças invasivas. Bibliografia AMERICAN PUBLIC HEALTH ASSOCIATION. Control Communicable Diseases Manual. Abram S. Benenson, Ed., 16 th Edition, 1995, p. 524-527. FDA/CFSAN (2003). Bad Bug Book. Yersinia enterocolitica. URL: http://www.cfsan.fda.gov/~mow/chap5.html Revista de Ciências Farmacêuticas Básica e Aplicada - Importância de Yersinia enterocolitica em microbiologia médica. URL: http://serv-bib.fcfar.unesp.br/seer/index.php/Cien_Farm/article/viewFile/356/341 http://rcientificas.uninorte.edu.co/index.php/salud/article/view/4310/2676 http://www.ehagroup.com/resources/pathogens/yersinia-enterocolitica/ http://www.cve.saude.sp.gov.br/htm/hidrica/yersi_entero.htm
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