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PRINCÍPIOS GERAIS E ESPECÍFICOS DO DIREITO AMBIENTAL

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PRINCÍPIOS GERAIS DO DIREITO AMBIENTAL. PÁG. 140 (31 PRINCÍPIOS) 
- Princípio do dever de todos os Estados de proteger o ambiente; 
- Princípio da obrigatoriedade de informações da consulta prévia; 
- Princípio da precaução; 
- Princípio do aproveitamento equitativo, ótimo e razoável dos recursos naturais; 
- Princípio do poluidor-pagador; 
- Princípio da igualdade; 
- Princípio da vida sustentável consubstanciados em: 1) respeitar a comunidade dos seres vivos e
cuidar dela; 2) melhorar a qualidade da vida humana; 3) conservar a vitalidade e a diversidade do
planeta Terra; 4) minimizar o esgotamento de recursos não renováveis; 5) permanecer nos limites da
capacidade de suporte do planeta Terra; 6) modificar atitudes e princípios do direito humano
fundamental; 7) permitir que as comunidades cuidem de seu próprio meio ambiente; 8) gerar uma
estrutura nacional para a integração de desenvolvimento e conservação; 9) construir uma aliança
global; 
- Princípio da supremacia do interesse público nas práticas pessoais; 
- Princípio da proteção do meio ambiente em relação aos interesses privados; 
- Princípio da indisponibilidade do interesse público na proteção do meio ambiente; 
- Princípio da obrigatoriedade da intervenção estatal; 
- Princípio da prevenção; 
- Princípio do desenvolvimento sustentável; 
- Princípio da responsabilização pelo dano ambiental; 
- Princípio da exigibilidade do estudo prévio de impacto ambiental; 
- Princípio da educação ambiental; 
- Princípio do ambiente ecologicamente equilibrado como direito fundamental da pessoa humana; 
- Princípio da natureza pública da proteção ambiental; 
- Princípio do controle do poluidor pelo Poder Público; 
- Princípio da consideração da variável ambiental no processo decisório de políticas de
desenvolvimento; 
- Princípio da consideração da variável ambiental no processo decisório de políticas de
desenvolvimento 
- Princípio da participação comunitária; 
- Princípio do poluidor (polluter pays principle); 
- Princípio da prevenção; 
- Princípio da função socioambiental da propriedade; 
- Princípio do direito ao desenvolvimento sustentável; 
- Princípio da cooperação entre os povos; 
- Princípio da ubiquidade; 
- Princípio do poluidor-pagador; 
- Princípio da proibição do retrocesso ecológico ou princípio do não retrocesso; 
- Princípio do progresso ecológico e etc. 
PRINCÍPIOS ESPECÍFICOS DO DIREITO AMBIENTAL. PÁG. 141 (09 PRINCÍPIOS) 
- Princípio do direito humano: (Decorre do primeiro princípio da Conferência das Nações Unidas
sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, aprovado em Congresso realizado no Rio de Janeiro em
1992. Reza tal princípio: “Os seres humanos estão no centro das preocupações relacionadas com o
desenvolvimento sustentável. Têm direito a uma vida saudável e produtiva em harmonia com o
meio ambiente”); 
 
- Princípio do desenvolvimento sustentável: (Tal princípio procura conciliar a proteção do meio
ambiente com o desenvolvimento socioeconômico para a melhoria na qualidade de vida do homem.
É a utilização racional dos recursos naturais não renováveis, também conhecido como meio
ambiente ecologicamente equilibrado ou ecodesenvolvimento);
- Princípio democrático ou da participação: Está fundamentado essencialmente no princípio
décimo da declaração do Rio/92. Reza tal princípio: “A melhor maneira de tratar questões
ambientais é assegurar a participação no nível apropriado, de todos os cidadãos interessados. No
nível nacional, cada indivíduo deve ter acesso adequado a informações relativas ao meio ambiente
de que disponham autoridades públicas, inclusive informações sobre materiais e atividades
perigosas em suas comunidades, bem como a oportunidade de participar em processos de tomadas
de decisões. Os Estados devem facilitar e estimular a conscientização e a participação pública,
colocando a informações à disposição de todos. Deve ser propiciado acesso efetivo a mecanismos
judicias e administrativos, inclusive no que diz respeito à compensação e reparação de danos.” Este
princípio está fundamentado em dois pontos importantes: a) informação; e b) conscientização
ambiental. O princípio democrático pode ser dividido em três esferas: legislativa, administrativa e
processual); 
 
- Princípio da prevenção (precaução ou tutela): Decorre do princípio quinze da Conferência do
Rio/92. Diz o citado princípio: “De modo a proteger o meio ambiente, o princípio da precaução
deve ser amplamente observado pelos Estados, e de acordo com suas capacidades. Quando houver
ameaça de danos sérios ou irreversíveis, a ausência de absoluta certeza científica não deve ser
utilizada como razão para postergar medidas eficazes e economicamente viáveis para prevenir a
degradação ambiental.” O referido princípio encontra-se ainda expresso na Lei n. 11.105/2005. 
 
- Princípio do equilíbrio: É o princípio pelo qual devem ser pesadas todas as implicações de uma
intervenção no meio ambiente, buscando-se adotar a solução que melhor concilie um resultado
globalmente positivo. 
 
- Princípio do limite: É o princípio pelo qual a Administração tem o dever de fixar parâmetros para
as emissões de partículas, de resíduos e de presença a corpos estranhos no meio ambiente, levando
em conta a proteção da vida e do próprio meio ambiente. Tais limites, geralmente, seguem padrões
internacionais estabelecidos pela Organização Mundial da Saúde (OMS), Organização das Nações
Unidas (ONU) e etc. 
 
- Princípio do poluidor-pagador, do usuário-pagador e do protetor-recebedor: Tendo como
fundamento o décimo terceiro princípio da Conferência do Rio/92, diz referido princípio: “Os
Estados devem desenvolver legislação nacional relativa à responsabilidade e indenização das
vítimas de poluição e outros danos ambientais. Os Estados devem ainda cooperar de forma expedita
e determinada para o desenvolvimento de normas de direito internacional ambiental relativas à
responsabilidade e indenização por efeitos adversos de danos ambientais causados, em áreas fora de
sua jurisdição, por atividades dentro de sua jurisdição ou sob seu controle.” Continua, ainda, no
décimo sexto princípio: “Tendo em vista que o poluidor deve, em princípio, arcar com o custo
decorrente da poluição, as autoridades nacionais devem procurar promover a internacionalização
dos custos ambientais e o uso de instrumentos econômicos, levando na devida conta o interesse
público, sem distorcer o comércio e os investimentos internacionais.” O poluidor deverá arcar com
o prejuízo causado ao meio ambiente de forma mais ampla possível. Impera, em nosso sistema, a
responsabilidade da forma mais ampla possível. Impera, em nosso sistema, a responsabilidade
objetiva, ou seja, basta a comprovação do dano ao meio ambiente, a autoria e o nexo causal,
independentemente da existência da culpa. 
O princípio do usuário-pagador está relacionado ao usuário de um serviço público qualquer. Ou
seja, só deve pagar pelo serviço o usuário efetivo do bem, por exemplo, a água, o esgoto, etc. No
entanto, o princípio do poluidor-pagador, de certa forma, está inserido/embutido no conceito de
usuário-pagador, mas com ele não se confunde. 
O princípio do protetor-receber está previsto na Lei da Política Nacional dos Resíduos Sólidos –
PNRS (art. 6º, II, da Lei n. 12.305/2010). É a obrigação que tem aquele que receber verbas do Poder
Público de proteger ou de não degradar o meio ambiente. 
 
- Princípio do não retrocesso ou da proibição do retrocesso: Constitui um importante
instrumento para o jusambientalista. Este princípio impede que novas leis ou atos venham a
desconstituir conquistas ambientais. Após atingir certo status ambiental, o princípio veda que se
retorne a estágios anteriores, prejudicando e alterando a proteção dos recursos naturais, por
exemplo.Este princípio não se aplica somente no que tange às conquistas ambientais, mas também
às sociais, econômicas, culturais e etc. 
 
- Princípio da responsabilidade socioambiental: Cuida-se de política ecologicamente correta,
passando a integrar até mesmo os currículos de profissionais de todas as áreas. Trata-se de
concessão de financiamento de projetos que deverá respeitar o princípio da responsabilidade
socioambiental consubstanciado no atendimento de critérios mínimos para a concessão de crédito.

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