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simulado procurador municipal campinas

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gabarito simulado Procurador.xlsx
Plan1
		GABARITO SIMULADO DO PROCURADOR 
		1		C		21		A		41		A		61		E		81		A
		2		A		22		B		42		B		62		A		82		A
		3		C		23		E		43		E		63		B		83		C
		4		C		24		B		44		A		64		C		84		A
		5		C		25		C		45		E		65		E		85		E
		6		D		26		E		46		D		66		A		86		A
		7		A		27		C		47		B		67		D		87		A
		8		A		28		B		48		D		68		D		88		A
		9		C		29		A		49		C		69		E		89		E
		10		D		30		D		50		A		70		B		90		A
		11		E		31		E		51		C		71		B
		12		C		32		C		52		E		72		D
		13		E		33		A		53		A		73		C
		14		A		34		D		54		D		74		B
		15		C		35		C		55		B		75		C
		16		B		36		E		56		A		76		D
		17		D		37		A		57		C		77		D
		18		E		38		A		58		C		78		D
		19		D		39		E		59		A		79		A
		20		A		40		A		60		C		80		D
Simulado Procurador do Município 2016-01.pdf
SIMULADO – CURSO PROCURADOR DO MUNICÍPIO DE CAMPINAS –PROORDEM (FCC) 
 
DIREITO PENAL 
 
1) De acordo com o Código Penal, para que se considere o agente inimputável por ser inteiramente incapaz 
de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar –se de acordo com esse entendimento, em razão 
da embriaguez, é necessário que esta seja 
a) completa e voluntária 
b) incompleta e proveniente de caso fortuito ou força maior 
c) completa e proveniente de caso fortuito ou força mairo 
d) voluntária ou culposa 
e) incompleta e culposa 
 
2) Acerca da culpabilidade e da ilicitude, assinale a alternativa correta: 
a) Segundo a teoria finalista, a imputabilidade, a consciência acerca da ilicitude do fato e da exigibilidade de 
conduta diversa são elementos normativos da culpabilidade. 
b) Considera-se em estado de necessidade quem pratica o fato para repelir injusta agressão atual ou iminente. 
c) Não há excludente de ilicitude prevista na parte geral do Código penal 
d) A legítima defesa é causa de excludente de culpabilidade. 
 
3) Em matéria penal, a lei posterior ( lex mitior), que de qualquer modo favorecer o agente, aplica-se aos 
fatos anteriores 
a) Desde que o representante do Ministério Público não tenha apresentado a denúncia. 
b) Desde que a Autoridade Policial ainda não tenha instaurado o inquérito policial 
c) Ainda que decididos por sentença condenatória transitada em julgado 
d) Desde que ainda não tenha sido recebida a denúncia apresentada pelo Ministério Público 
e) Desde que a sentença condenatória ainda não tenha transitado e julgado. 
 
4) Assinale a alternativa correta quanto ao crime de tráfico de influência: 
a) Somente pratica o crime quem obtém, para si, vantagem a pretexto de influir em ato praticado por funcionário 
público no exercício da função. 
b) Somente pratica o crime quem solicita, para outrem, promessa de vantagem a pretexto de influir em ato 
praticado por funcionário público no exercício da função. 
c) Somente pratica o crime quem solicita, exige, cobra ou obtém, para si ou para outrem, vantagem ou promessa 
de vantagem a pretexto de influir em ato praticado por funcionário público no exercício da função. 
d) Somente pratica o crime quem exige ou cobra, para si ou para outrem, vantagem a pretexto de influir em ato 
praticado por funcionário público no exercício da função. 
e) Somente pratica o crime quem solicita, para si ou para outrem, e obtém vantagem ou promessa de vantagem a 
pretexto de influir em ato praticado por funcionário público no exercício da função. 
 
5) O funcionário público que dá a verbas públicas aplicação diversa da estabelecida em lei, desviando-as 
para utilizá-las em benefício da Administração Pública, pratica o crime de: 
a) peculato. 
b) corrupção passiva. 
c) emprego irregular de verbas ou rendas públicas. 
d) concussão. 
e) peculato mediante erro de outrem. 
 
6) O funcionário Público que deixa de praticar ou retardar ato de ofíco, com infração de dever funcional, 
cedendo a pedido de outrem, pratica crime de: 
a) prevaricação 
b) condescendência criminosa 
c) excesso de exação 
d) corrupção passiva 
e) corrupção ativa 
 
7) Em relação aos procedimentos previstos atualmente no Código de Processo Penal, assinale a alternativa 
correta: 
 
a) No rito sumário, oferecida a denúncia, se o juiz não a rejeitar liminarmente, recebê-la-á e ordenará a citação do 
acusado para responder à acusação, por escrito, no prazo de 10 dias. 
b) No rito ordinário, oferecida a denúncia, se o juiz não a rejeitar liminarmente, recebê-la-á e ordenará a citação do 
acusado para responder à acusação, por escrito, no prazo de 15 dias. 
c) No procedimento ordinário, oferecida a denúncia, se o juiz não a rejeitar liminarmente, recebe-la-á e designará 
dia e hora para a realização do interrogatório, ocasião que o defensor deverá comparecer com o acusado. 
d) No procedimento sumário, oferecida a denúncia, se o juiz não a rejeitar liminarmente, recebe-la-á e designará 
dia e hora para a realização do interrogatório, ocasião em que o acusado deverá estar assistido por defensor. 
 
Usuario
Realce
8) Acerca dos julgamentos de recursos, assinale a alternativa correta: 
a) No julgamento da apelações, poderá o Tribunal, Câmara ou Turma proceder a novo interrogatório do 
acusado, reinquirir testemunhas ou determinar outras diligências 
b) A apelação suspende a execução da medida de segurança aplicada provisoriamente. 
c) Não haverá revisão dos processos findos, quando a sentença condenatória for contrária ao texto expresso 
da lei penal ou à evidência dos autos. 
d) Os recursos extraordinários e especial têm efeito suspensivo. 
 
DIREITO FINANCEIRO E TRIBUTÁRIO 
9) O Município de Deixa Pra Lá, não conseguindo, hipoteticamente, exercer sua competência constitucional 
tributária para instituir o ITBI no seu território, celebrou acordo com o Estado federado em que se 
localiza, para que esse Estado passasse a exercer, em seu lugar, a competência constitucional para 
instituir o referido imposto em seu território municipal e, ainda, para que exercesse as funções de 
fiscalizar e arrecadar esse tributo, recebendo, em contrapartida, um pagamento fixo anual, a título de 
“retribuição compensatória”. Relativamente a essa situação, o Município de Deixa Pra Lá: 
a) não pode delegar sua competência tributária, nem suas funções de arrecadar e de fiscalizar tributos de sua 
competência tributária a qualquer outra pessoa jurídica de direito público, mas pode delegar as funções de 
arrecadação às instituições bancárias públicas e privadas. 
b) pode delegar sua competência tributária e suas funções de arrecadar e fiscalizar tributos a outra pessoa jurídica 
de direito público. 
c) não pode delegar sua competência tributária a qualquer outra pessoa jurídica de direito público, embora possa 
delegar as funções de arrecadar e de fiscalizar tributos de sua competência tributária. 
d) não pode delegar sua competência tributária, nem suas funções de fiscalizar tributos a qualquer outra pessoa 
jurídica de direito público, embora possa delegar suas funções de arrecadar tributos de sua competência 
tributária. 
e) não pode delegar sua competência tributária, nem suas funções de arrecadar e de fiscalizar tributos de sua 
competência tributária a qualquer outra pessoa jurídica de direito público. 
 
10) São impostos de competência da União e do Distrito Federal, respectivamente, os impostos: 
a) de importação e sobre a propriedade territorial rural. 
b) sobre circulação de mercadorias e sobre a propriedade de veículos automotores. 
c) de exportação e sobre operações de seguro. 
d) sobre a renda e proventos de qualquer natureza e sobre serviços de qualquer natureza. 
e) sobre operações de crédito e câmbio e sobre grandes fortunas. 
 
11) Por ato do Poder Executivo, poderá ser reduzida e restabelecida a alíquota: 
a) da contribuição de melhoria, sem observar o princípio da anterioridade nonagesimal
(noventena). 
b) da contribuição de interesse das categorias profissionais ou econômicas, que não obedecerá ao princípio da 
anterioridade e da legalidade. 
c) do imposto sobre a renda, sem observar o princípio da igualdade. 
d) do imposto sobre propriedade territorial rural, sem observar o princípio da irretroatividade. 
e) da contribuição de intervenção no domínio econômico sobre combustíveis, sem observar o princípio da 
anterioridade. 
 
12) Em virtude de imunidade, o Município NÃO pode instituir: 
a) impostos sobre patrimônio, renda e serviços de empresas públicas exploradoras de atividade econômica. 
b) impostos sobre patrimônio não relacionado com atividades essenciais dos templos de qualquer culto. 
c) imposto sobre a transmissão de bens ou direitos incorporados ao patrimônio de pessoa jurídica em realização de 
capital. 
d) taxa sobre serviço de coleta de lixo domiciliar prestado para a União relativamente a seus imóveis. 
e) contribuição de melhoria por obra pública municipal que gere valorização imobiliária a imóveis de domínio do 
Estado. 
 
13) Um contribuinte deixou de emitir o documento fiscal referente a uma prestação de serviço tributada pelo 
ISS, tributo de competência municipal, e, como consequência, foi-lhe aplicada penalidade pecuniária 
pelo descumprimento dessa obrigação acessória. Essa penalidade pecuniária: 
a) é taxa, pois tem a finalidade de ressarcir o erário pelo dano causado pelo descumprimento de uma obrigação 
acessória. 
b) é imposto, pois está prevista na legislação do ISS. 
c) não é imposto, mas é tributo, em sentido amplo, pois tem natureza compulsória. 
d) é tributo, porque é cobrado por meio de atividade vinculada, conforme estabelece o Código Tributário Nacional. 
e) não é tributo, pois sanção pelo cometimento de ato ilícito não pode ser definida como tributo. 
 
14) Um município brasileiro criou, hipoteticamente, por meio de lei ordinária, uma nova taxa, de 
conformidade com as normas gerais de direito tributário que disciplinam essa matéria, mas deixou para 
o decreto regulamentador a fixação de sua alíquota e de sua base de cálculo. A lei em questão não 
poderia, todavia, ter atribuído ao decreto a competência para fixar alíquota e determinar base de cálculo 
da referida taxa, porque determinar a base de cálculo das taxas 
a) e fixar a alíquota delas é matéria de lei ordinária. 
b) é matéria de lei complementar e fixar a alíquota delas é matéria de lei ordinária. 
c) e fixar a alíquota delas é matéria de lei complementar. 
d) é matéria de lei ordinária, mas fixar a alíquota delas é matéria tanto de lei complementar quanto de lei ordinária. 
e) é matéria tanto de lei complementar como de lei ordinária, mas fixar a alíquota delas é matéria apenas de lei 
ordinária. 
 
15) Um município brasileiro, desconsiderando as regras de direito privado a respeito de transmissões 
onerosas e doações de bens e direitos, inseriu, na lei ordinária que instituiu o ITBI naquele município, 
uma regra jurídica que equiparava as doações de imóveis, feitas entre parentes em linha reta e entre 
parentes em linha colateral, até o terceiro grau, a transmissões onerosas e, com base nessa norma legal, 
passou a cobrar o ITBI sobre essas transmissões. Nesse caso, a norma municipal acima referida: 
a) poderia ter sido criada pelo município, desde que o município firmasse convênio com o Estado no qual está 
localizado, transferindo a competência tributária do Estado para a do município e promovendo repartição de 
receita com o ente estadual, de modo que este recebesse em repasse a mesma importância que receberia se a 
operação tivesse sido tributada pelo ITCMD. 
b) não poderia ter sido criada pelo município, pois é competência dos Estados, e não dos municípios, legislar sobre 
o ITBI 
c) não poderia ter sido criada pelo município, pois ela fere norma geral de direito tributário que impede que a 
pessoa jurídica de direito público edite norma para alterar a definição, o conteúdo e o alcance de institutos, 
conceitos e formas de direito privado, utilizados, expressa ou implicitamente, pela Constituição Federal, para 
definir ou limitar competências tributárias. 
d) poderia ter sido criada pelo município, pois é competência dos municípios legislar sobre o ITBI. 
e) poderia ter sido criada pelo município, desde que o município firmasse convênio com o Estado no qual ele está 
localizado, transferindo a competência tributária do Estado para a competência tributária do município. 
 
16) Dispõe o verbete nº 656 das Súmulas do STF que “é inconstitucional a lei que estabelece alíquotas 
progressivas para o imposto de transmissão inter vivos de bens imóveis – ITBI com base no valor venal 
do imóvel”. Por sua vez, o verbete nº 668 das Súmulas do STF disciplina que “é inconstitucional a lei 
municipal que tenha estabelecido, antes da Emenda Constitucional nº 29/2000, alíquotas progressivas 
para o IPTU, salvo se destinada a assegurar o cumprimento da função social da propriedade urbana”. 
Considerando estes dois verbetes que expressam o entendimento do STF e a disciplina constitucional 
das limitações constitucionais ao poder de tributar, é correto afirmar que 
a) a progressividade de alíquotas viola o princípio da vedação ao confisco, na medida em que a alíquota vai 
aumentando gradativamente, independente da base de cálculo, levando em conta apenas critérios pessoais. 
b) o STF entende ser possível a aplicação de alíquotas progressivas nos casos expressamente autorizados na 
Constituição Federal. 
c) o STF só admite para o IPTU a progressividade de alíquotas no tempo, como instrumento da política urbana. 
d) a progressividade de alíquotas viola o princípio da capacidade contributiva, razão pela qual só pode ser aplicada 
excepcionalmente. 
e) na tributação extrafiscal é permitida a aplicação de alíquotas progressivas em razão da base de cálculo, como 
forma de estímulo ou desestímulo a determinados comportamentos. 
 
17) Os municípios NÃO participam, direta ou indiretamente, da arrecação 
a) da contribuição de intervenção no domínio econômico – CIDE. 
b) do IPVA. 
c) do ICMS. 
d) do imposto sobre operações financeiras – IOF. 
e) do IR arrecadado na fonte. 
 
18) A proibição de inserir, na lei orçamentária, dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da 
despesa, decorre da aplicação do princípio orçamentário da 
a) Publicidade. 
b) Especificação. 
c) Anualidade. 
d) Não Afetação da Receita. 
e) Exclusividade. 
 
19) As metas anuais, em valores correntes e constantes, relativas a receitas, despesas, resultados nominal e 
primário e montante da dívida pública, para o exercício a que se referirem e para os dois seguintes, serão 
estabelecidas no 
a) Anexo de Resultado Primário. 
b) Plano Plurianual. 
c) Anexo de Riscos Fiscais. 
d) Anexo de Metas Fiscais. 
e) Orçamento Anual. 
 
20) A Lei Orçamentária Anual – LOA 
a) discrimina os recursos orçamentários e financeiros para o a realização das metas e prioridades estabelecidas 
pela Lei de Diretrizes Orçamentárias. 
b) exclui o orçamento da seguridade social, que abrange órgãos da administração direta ou indireta, bem como os 
fundos e fundações instituídos e mantidos pelo poder público. 
c) não pode conter dispositivo que autorize a abertura de créditos suplementares ou a contratação de operações de 
crédito. 
d) compreende também o orçamento de investimento das empresas em que a União detenha a totalidade do 
capital social com direito a voto. 
e) compreende apenas o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da 
administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo poder público. 
 
21) Analise as afirmações a seguir: 
I. É vedado ao titular do Poder Executivo, nos últimos dois quadrimestres do
seu mandato, contrair obrigação 
de despesa que não possa ser cumprida integralmente dentro dele, ou que tenha parcelas a serem pagas no 
exercício seguinte sem que haja suficiente disponibilidade de caixa para este efeito. 
II. A Lei Orçamentária não consignará dotação para investimento com duração superior a um exercício 
financeiro que não esteja previsto no plano plurianual ou em lei que autorize a sua inclusão. 
III. Somente é considerada despesa obrigatória de caráter continuado aquela derivada de lei, medida provisória 
ou ato administrativo normativo que fixem para o ente público a obrigação legal de sua execução por, pelo 
menos, cinco exercícios consecutivos. 
IV. O relatório da gestão patrimonial do ente público conterá demonstrativo dos resultados nominal e primário 
obtidos no semestre respectivo. 
De acordo com as disposições da Lei da Responsabilidade Fiscal, está correto o que se afirma APENAS em 
a) I e II. 
b) I e III. 
c) II e III. 
d) II e IV. 
e) III e IV. 
 
22) As despesas com pessoal nos Municípios, segundo a Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar 
no 101/2000) NÃO podem exceder 
a) 50% de sua receita corrente líquida. 
b) 60% de sua receita corrente líquida. 
c) 50% de sua receita corrente bruta. 
d) 60% de sua receita corrente bruta. 
e) 55% de sua receita corrente bruta. 
 
23) O regime orçamentário aplicado ao reconhecimento da receita é o 
a) financeiro. 
b) Misto 
c) De competência 
d) Patrimonial 
e) De caixa 
 
24) As Despesas de Exercícios Anteriores são 
a) Restos a pagar processados e pagos no exercício subsequente ao do empenho. 
b) Despesas correspondentes a períodos anteriores e pagas no presente exercício com dotação orçamentária 
específica para tal fim. 
c) Restos a pagar cuja prescrição não tenha sido interrompida. 
d) Despesas pagas em exercícios anteriores correspondentes a serviços prestados no corrente exercício. 
e) Despesas correspondentes a serviços prestados no corrente exercício mas cujo empenho foi feito em exercícios 
anteriores. 
 
DIREITO CIVIL 
25) Considere as proposições abaixo, a respeito dos alimentos: 
I. Cabe em regra ao credor escolher a forma como a 
prestação alimentícia será paga, se em dinheiro ou 
in natura. 
II. Os cônjuges divorciados contribuirão sempre em 
partes iguais para a manutenção dos filhos. 
III. Com o casamento do credor, cessa o dever do excônjuge 
de pagar alimentos. 
Está correto o que se afirma em 
a) I, II e III. 
b) II, apenas. 
c) III, apenas. 
d) I, apenas. 
e) I e III, apenas. 
26) Roberto celebrou com Rogério contrato por meio do qual se comprometeu a lhe transferir os bens de seu 
pai, Mário Augusto, no dia em que este viesse a falecer. No ato da assinatura do contrato, Rogério pagou 
a Roberto R$ 100.000,00. Antes do falecimento de Mário Augusto, que não possui outros herdeiros, 
haverá 
a) direito adquirido, pois, de acordo com a Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro, a ele se equipara o 
direito sob condição suspensiva inalterável ao arbítrio de outrem. 
b) expectativa de direito, porque, enquanto vivo, os bens pertencem a Mário Augusto, que deles poderá dispor, 
impedindo que, depois do falecimento, Roberto os transfira a Rogério. 
c) direito adquirido, porque, com a assinatura do contrato, os bens da futura herança passaram a integrar o 
patrimônio de Rogério. 
d) expectativa de direito, porque, até o falecimento, o direito sobre os bens da futura herança integra o patrimônio 
de Roberto, que poderá cumprir o contrato apenas depois da abertura da sucessão. 
e) nem direito adquirido nem expectativa de direito, porque o contrato é nulo. 
 
27) Depois de divorciar-se, Jorge foi obrigado, por decisão transitada em julgado, a pagar alimentos 
mensais a Ricardo, seu filho, então com 8 anos. Os alimentos jamais foram pagos. Ao completar 18 anos, 
Ricardo ajuizou ação contra Jorge, pugnando pelo pagamento dos alimentos vencidos nos 10 anos 
anteriores ao ajuizamento da ação. Jorge, por sua vez, contestou alegando apenas prescrição da 
totalidade da pretensão. Durante a menoridade, Ricardo permaneceu sob a guarda da mãe. Logo após o 
divórcio, Jorge contraiu novas núpcias. A pretensão de Ricardo deve ser 
a) acolhida em parte, pois o prazo prescricional passou a fluir no dia seguinte em que Ricardo completou 16 anos, 
tornando-se relativamente incapaz, o qual possui ação regressiva contra o assistente que deu causa à 
prescrição. 
b) desacolhida, pois, com o divórcio, extingue-se o poder familiar em relação ao cônjuge que não detém a guarda. 
c) integralmente acolhida, pois não corre a prescrição durante o poder familiar. 
d) desacolhida, pois, com a constituição de nova família, extingue-se o poder familiar quanto ao filho do 
relacionamento anterior. 
e) integralmente acolhida, pois não corre a prescrição contra o absolutamente incapaz. 
 
28) Já sabendo estar insolvente, Cristiano transferiu sua residência para imóvel mais valioso, decorando-a 
com obras de arte. Não se desfez do imóvel anterior, que ficou desocupado. Executado, alegou 
impenhorabilidade do imóvel e também das obras de arte, invocando proteção legal conferida ao bem de 
família. De acordo com a Lei no 8.009/1990, esta proteção 
a) não terá o alcance pretendido por Cristiano, porque, embora abranja ambos os imóveis, as obras de arte são 
penhoráveis. 
b) não terá o alcance pretendido por Cristiano, porque as obras de arte são penhoráveis e porque a 
impenhorabilidade do bem de família pode ser transferida para o imóvel anterior, liberando-se o mais valioso 
para execução. 
c) beneficiará Cristiano, porque o direito à moradia deve ser interpretado da maneira mais ampla possível, 
abrangendo o imóvel de maior valor e as obras de arte, liberando-se para penhora apenas o imóvel anterior. 
d) não terá o alcance pretendido por Cristiano, porque, embora abranja o imóvel de maior valor, as obras de arte 
são penhoráveis, assim como o imóvel anterior. 
e) em nada beneficiará Cristiano, porque as obras de arte são penhoráveis e porque, em caso de má-fé, devem ser 
excutidos todos os bens do devedor. 
 
29) Anita morreu deixando dois filhos e um irmão. Era casada no regime da comunhão parcial de bens, mas, 
ao tempo do falecimento, estava separada de fato há mais de 2 anos, por culpa do cônjuge sobrevivente. 
A sucessão legítima deverá ser deferida em favor dos filhos 
a) apenas. 
b) em concorrência com o irmão e com o cônjuge sobrevi vente, salvo se não tiver deixado bens particulares. 
c) em concorrência com o cônjuge sobrevivente, salvo se não tiver deixado bens particulares. 
d) em concorrência com o cônjuge sobrevivente, ainda que não tenha deixado bens particulares. 
e) em concorrência com o irmão. 
 
30) Renato adquiriu imóvel e assinou contrato no âmbito do qual foi excluída, por cláusula expressa, a 
responsabilidade pela evicção. A cláusula é 
a) válida, mas, se Renato restar evicto, terá direito de receber o preço que pagou pelo imóvel, ainda que soubesse 
do risco da evicção. 
b) válida, excluindo, em qualquer caso, o direito de Renato receber quaisquer valores em caso de evicção. 
c) nula, porque fere preceito de ordem pública. 
d) válida, mas, se Renato restar evicto, terá direito de receber o preço que pagou pelo imóvel, se não soube do 
risco da evicção ou se, dele informado, não o assumiu. 
e) válida, mas, se Renato restar evicto, terá direito de receber o preço que pagou pelo imóvel mais indenização 
pelos prejuízos decorrentes da evicção, tais como despesas de contrato e custas judiciais, se não soube do risco 
da evicção ou se, dele informado, não o assumiu. 
 
31) O comodato é o empréstimo de bem 
a) fungível, a exemplo do dinheiro, aperfeiçoando-se com a tradição, tal como ocorre com o mútuo. 
b) fungível, a exemplo de
obra de arte autografada por seu autor, aperfeiçoando-se com a tradição, dife rentemente 
do que ocorre com o mútuo. 
c) infungível, a exemplo do dinheiro, aperfeiçoando-se com o acordo de vontades, tal como ocorre com o mútuo. 
d) infungível, a exemplo de obra de arte autografada por seu autor, aperfeiçoando-se com o acordo de vontades, tal 
como ocorre com o mútuo. 
e) infungível, a exemplo de obra de arte autografada por seu autor, aperfeiçoando-se com a tradição, tal como 
ocorre com o mútuo. 
 
32) Henrique afiançou ilimitadamente contrato de mútuo feneratício por meio do qual Carlos emprestou R$ 
10.000,00 a Cláudio, que se opôs à fiança. A fiança é 
a) existente e válida, porém ineficaz, porque celebrada contra a vontade do devedor. 
b) juridicamente inexistente, porque celebrada contra a vontade do devedor. 
c) existente, válida e eficaz, abrangendo o principal e os juros que houverem de ser pagos a Henrique. 
d) inválida, porque celebrada contra a vontade do devedor. 
e) existente, válida e eficaz, abrangendo o principal mas não os juros que houverem de ser pagos a Henrique, 
tendo em vista que o mútuo se presume gratuito. 
 
33) Já muito idosa, porém lúcida, Vera outorgou mandato para que seu filho José passasse a realizar, em 
seu nome, negócios em geral. Na posse do instrumento de mandato, José alienou bem imóvel de 
propriedade de Vera, partilhando o produto da venda com seus irmãos. Em relação a Vera, o ato é 
a) ineficaz, salvo ratificação expressa, que retroagirá à data do ato. 
b) eficaz apenas se a partilha entre os filhos tiver se dado por igual. 
c) eficaz, pois estava lúcida no momento da outorga do mandato. 
d) ineficaz e não passível de ratificação. 
e) ineficaz, salvo ratificação expressa, que produzirá efeitos a partir dela. 
 
34) Por 10 anos, sem interrupção nem oposição, Fábio possuiu, como seu, bem imóvel no qual estabeleceu 
sua moradia habitual, podendo 
a) depois de mais cinco anos requerer ao juiz que declare adquirida a propriedade do bem, independentemente de 
justo título e boa-fé. 
b) requerer ao juiz que constitua desde logo, em seu favor, a propriedade do bem, somente se possuir justo título e 
boa-fé. 
c) depois de mais cinco anos requerer ao juiz que constitua, em seu favor, a propriedade do bem, desde que 
possua justo título e boa-fé. 
d) requerer ao juiz que declare desde logo adquirida a propriedade do bem, independentemente de justo título e 
boa-fé. 
e) requerer ao juiz que constitua em seu favor, a partir do trânsito em julgado da sentença, a propriedade do bem, 
independentemente de justo título e boa-fé. 
 
DIREITO CONSTITUCIONAL 
35) No âmbito da teoria do poder constituinte, considera-se que o poder de aprovar emendas às 
constituições estaduais 
a) não configura exercício de poder constituinte derivado ou instituído. 
b) cabe ser definido no âmbito das Constituições Estaduais, constituindo o único instrumento pelo qual se admite 
promover modificações no regime constitucional estadual em vigor. 
c) configura exercício de poder constituinte decorrente de segundo grau, pois deve observar, como regra geral, as 
limitações materiais impostas ao poder constituinte decorrente inicial, além daquelas estatuídas pela própria 
Constituição Estadual. 
d) sujeita-se apenas a limites formais e circunstanciais. 
e) fica sujeito, em virtude do princípio da simetria, apenas às limitações formais e materiais impostas ao poder de 
reforma da Constituição Federal. 
 
36) O filósofo norte-americano John Elster, no seu clássico livro "Ulisses e as sereias" defende a ideia da 
Constituição como um instrumento de pré-compromisso ou de autolimitação, de acordo com o qual 
retira-se do alcance das maiorias eventuais direitos que constituem condições de possibilidade para a 
própria democracia. Servindo-se dessa ideia, a Constituição brasileira de 1988 também se protegeu das 
paixões partidarizadas e resguardou os seus valores fundamentais das maiorias de ocasião. Nesse 
sentido, dentre os apresentados, NÃO possui uma proteção jurídica reforçada (superrigidez) em face do 
poder constitucional de reforma: 
a) o voto direto, secreto, universal e periódico. 
b) os direitos e garantias individuais. 
c) a separação de poderes. 
d) a forma federativa de Estado. 
e) a forma e sistema de governo. 
 
37) O que assegura aos cidadãos o exercício dos seus direitos, a divisão dos poderes e, segundo um dos 
seus grandes teóricos, a limitação do governo pelo direito é 
a) o constitucionalismo. 
b) a separação de poderes. 
c) o princípio da legalidade. 
d) o federalismo. 
e) o Estado Democrático de Direito. 
 
38) A Constituição do Império do Brasil, de 1824, é considerada semirrígida porque 
a) apenas as matérias propriamente constitucionais − e assim apontadas pelo texto constitucional − exigiam 
modificação com as formalidades inerentes à rigidez constitucional, ficando as demais matérias ao alcance da lei 
comum. 
b) podia ser modificada por lei complementar. 
c) previa um especial mecanismo de modificação a meio caminho − em termos de complexidade e dificuldade − 
entre a lei ordinária e a emenda constitucional. 
d) permitia ao Poder Moderador a promulgação de emendas constitucionais sem o consentimento parlamentar. 
e) exigia referendo popular para cada emenda constitucional promulgada. 
 
39) Em janeiro de 1999, o Governador do Distrito Federal editou o Decreto no 20.098, por meio do qual se 
vedava a realização de manifestações públicas com a utilização de carros de som e assemelhados na 
Praça dos Três Poderes, na Esplanada dos Ministérios, na Praça do Buriti e adjacências. O Decreto 
distrital foi objeto de ação direta de inconstitucionalidade, ao final julgada procedente, extraindo-se do 
voto do Relator, Ministro Ricardo Lewandowski, o seguinte excerto: "A restrição ao direito de reunião 
estabelecida pelo Decreto distrital 20.098/99, a toda a evidência, mostra-se inadequada, desnecessária e 
desproporcional quando confrontada com a vontade da Constituição (Wille Zur Verfassung), que é, no 
presente caso, permitir que todos os cidadãos possam reunir-se pacificamente, para fins lícitos, 
expressando as suas opiniões livremente." (ADI 1969 - DF, publ. DJE 31.08.2007). 
Considere as seguintes afirmações a esse respeito: 
I. O STF adentrou a análise do mérito da constitucionalidade do Decreto distrital, fazendo prevalecer a 
norma constitucional segundo a qual todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais 
abertos ao público, independentemente de autorização, desde que não frustrem outra reunião 
anteriormente convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso à autoridade 
competente. 
II. Em seu voto, o Ministro Relator efetua a análise à luz do princípio da proporcionalidade, utilizado em 
sede de jurisdição constitucional para aferir a procedência de medidas restritivas de direitos 
fundamentais, assim como em situações de ocorrência de colisão de direitos fundamentais. 
III. A referência à vontade da Constituição evidencia que a aplicação da norma constitucional não se 
restringiu à sua literalidade, tendo se procedido a uma interpretação teleológica, relacionando-se o 
direito de reunião à liberdade de expressão do pensamento. 
Está correto o que se afirma em 
a) I, apenas. 
b) II, apenas. 
c) I e II, apenas. 
d) I e III, apenas. 
e) I, II e III. 
 
40) Servidor público integrante dos quadros da Administração direta federal requer, perante a autoridade 
administrativa competente, a concessão de aposentadoria, em virtude de exercer atividade em condições 
especiais, prejudiciais à sua saúde e integridade física, pleiteando que lhe sejam aplicadas, no que 
cabíveis, as regras do regime geral da previdência social sobre aposentadoria especial. A autoridade 
administrativa indefere
o requerimento, sob o fundamento de que, de um lado, o benefício pretendido 
pelo requerente depende de regulamentação em lei específica, ainda inexistente, e de que, por outro 
lado, não há determinação judicial a amparar sua pretensão individual. Nessa situação, considerando-se 
o quanto disposto na Constituição Federal e a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal sobre a 
matéria, o servidor público em questão 
a) poderá ajuizar reclamação, perante o Supremo Tribunal Federal, em face do ato administrativo que contrariou 
súmula vinculante aplicável ao caso, a fim de se determinar que seu requerimento seja analisado à luz das 
regras do regime geral da previdência social sobre aposentadoria especial, no que couber. 
b) deverá esgotar as vias administrativas, para, diante da eventual negativa final, impetrar mandado de injunção, 
contra a omissão do Presidente da República e do Congresso Nacional em regulamentar a aposentadoria 
especial dos servidores públicos, assegurada pela Constituição, a fim de determinar que, enquanto perdurar a 
omissão, sejam aplicadas as regras do regime geral da previdência social sobre aposentadoria especial. 
c) poderá, desde logo, impetrar mandado de segurança, em face do Presidente da República e do Congresso 
Nacional, diante da existência de decisões do Supremo Tribunal Federal com eficácia erga omnes e efeito 
vinculante, reconhecendo a mora legislativa e determinando que se aplique, em casos como esse, no que 
couber, as regras do regime geral da previdência social sobre aposentadoria especial. 
d) poderá impetrar mandado de injunção, em face da autoridade administrativa que indeferiu o requerimento, uma 
vez que a inexistência de lei inviabiliza o exercício de um direito que lhe é assegurado pela Constituição Federal, 
a fim de assegurar que lhe sejam aplicadas as regras do regime geral da previdência social sobre aposentadoria 
especial, enquanto perdurar a omissão legislativa. 
e) poderá impetrar mandado de injunção coletivo, contra a omissão do Presidente da República e do Congresso 
Nacional em regulamentar a aposentadoria especial dos servidores públicos, assegurada pela Constituição, a 
fim de que lhe sejam aplicadas as regras do regime geral da previdência social sobre aposentadoria especial. 
 
41) Com relação aos direitos individuais e aos mecanismos para sua proteção - garantias ou remédios 
constitucionais -, é correto afirmar: 
a) Quando negada por uma repartição pública uma certidão que se faz necessária para a defesa de direitos pessoais é 
cabível a impetração de mandado de segurança. 
b) No que se refere à legitimidade ativa, tem-se que pessoa jurídica não pode impetrar habeas data. 
c) O mandado de segurança poderá ser proposto concomitantemente com o habeas data versando sobre o mesmo 
fato e matéria. 
d) A ação popular, para ser proposta, pressupõe exclusivamente a prova da ilegalidade do ato e da condição de 
cidadão do autor. 
e) O habeas data exige, para seu ajuizamento, o prévio esgotamento de todos os meios administrativos e jurídicos de 
prevenção ou repressão aos atos ilegais contrários ao direito da pessoa de obter os dados inerentes a sua pessoa 
que constam de cadastros de bancos de dados. 
 
42) Em 24 de abril do ano em curso, foi publicada no Diário Oficial a Súmula Vinculante nº 33, do Supremo 
Tribunal Federal, aprovada em sessão do dia 9 do mesmo mês, com o seguinte teor: “Aplicam-se ao 
servidor público, no que couber, as regras do regime geral da previdência social sobre aposentadoria 
especial de que trata o artigo 40, § 4o , inciso III da Constituição Federal, até a edição de lei 
complementar específica”. O dispositivo constitucional referido na súmula vinculante em questão 
estabelece que “é vedada a adoção de requisitos e critérios diferenciados para a concessão de 
aposentadoria aos abrangidos pelo regime de que trata este artigo, ressalvados, nos termos definidos 
em leis complementares, os casos de servidores (...) cujas atividades sejam exercidas sob condições 
especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física”. 
Determinado servidor público da Administração direta federal, que exerce sua atividade sob condição 
especial que lhe prejudica a saúde, requer que lhe seja concedida a aposentadoria especial, em 
conformidade com as regras do regime geral da previdência social, no que couber, pedido que, no 
entanto, lhe é negado, administrativamente, sob o fundamento de não ter sido editada a lei complementar 
que deverá regulamentar a matéria, relativamente aos servidores públicos. Nesta hipótese, a fim de ver 
atendida sua pretensão, poderá o interessado valer-se, judicialmente, de 
a) ação popular, perante o Superior Tribunal de Justiça. 
b) reclamação, perante o Supremo Tribunal Federal. 
c) mandado de segurança, perante a Justiça do Trabalho. 
d) mandado de injunção, perante o Superior Tribunal de Justiça. 
e) ação direta de inconstitucionalidade por omissão, perante o Supremo Tribunal Federal. 
 
43) O sindicato de determinada categoria de empregados, constituído em janeiro de 2013, pretende impetrar 
mandado de segurança em favor dos direitos de parte de seus associados. No estatuto da entidade, 
consta a previsão de que cabe ao sindicato atuar em juízo para a defesa dos interesses de seus 
associados e, por esse motivo, o sindicato não pretende obter autorização específica deles para o 
ajuizamento da ação. Ademais, a defesa do direito que será sustentado está dentre os objetivos do 
sindicato e não prejudicará os interesses de qualquer associado. Nessa situação, o sindicato, 
a) não poderá impetrar mandado de segurança, uma vez que será necessária a autorização específica e expressa dos 
associados, embora o mandado de segurança pudesse ser impetrado em defesa de apenas uma parte deles. 
b) não poderá impetrar mandado de segurança, uma vez que não pode defender apenas uma parte dos associados, 
ainda que seja desnecessária a autorização específica deles para que a ação seja proposta. 
c) não poderá impetrar mandado de segurança, uma vez que a entidade foi constituída há pouco mais de um ano, não 
preenchendo o requisito temporal para que possa ingressar em juízo em defesa de seus associados. 
d) não poderá impetrar mandado de segurança, uma vez que apenas partido político com representação no Congresso 
Nacional e entidade de classe ou associação legalmente constituída e em funcionamento há pelo menos um ano 
têm legitimidade para propor mandado de segurança coletivo. 
e) poderá impetrar mandado de segurança, ainda que para a defesa dos direitos de parte dos associados e mesmo 
sem deles obter autorização específica, não sendo a data de constituição do sindicato um óbice ao ajuizamento da 
ação. 
 
44) Um grupo de brasileiros pretende fundar uma associação que, como um de seus objetivos institucionais, 
promova o estudo comparativo das formas e sistemas de governo existentes na atualidade, de maneira a 
subsidiar a criação de futuro partido político que venha a defender a implementação de uma monarquia 
parlamentarista no país. Pretende-se, ainda, que as atividades da associação e do eventual partido 
contem com o aporte de recursos financeiros de entidades nacionais e estrangeiras dedicadas ao estudo 
e implementação de reformas políticas. À luz da Constituição da República, 
a) são lícitas a criação da associação e a do partido político, no que se refere a seus objetivos institucionais, embora 
apenas a associação possa contar com o aporte de recursos financeiros de entidades estrangeiras para o exercício 
de suas atividades. 
b) é lícita a criação da associação, mas não o será a do partido político, que não pode ter objetivo atentatório ao 
regime democrático instituído constitucionalmente. 
c) são ilícitas a criação da associação e a do partido político, por atentarem contra a existência
da própria Constituição, 
já que as reformas que pretendem estudar e defender somente poderão ser implementa- das por meio de uma nova 
ordem constitucional. 
d) são ilícitas a criação da associação e a do partido político, por lhes ser vedado percebimento de recursos 
financeiros de entidades estrangeiras para o exercício de suas atividades. 
e) são lícitas a criação da associação e a do partido político, no que se refere a seus objetivos institucionais e à 
possibilidade de aporte de recursos financeiros de entidades estrangeiras para o exercício de suas atividades. 
 
DIREITO ADMINISTRATIVO 
45) Sobre a proibição da prática de nepotismo, é correto afirmar que: 
a) a competência para a iniciativa de lei sobre o nepotismo é privativa do Chefe do Poder Executivo. 
b) a vedação do nepotismo exige a edição de lei formal que coíba a sua prática. 
c) é necessária a prova de vínculo de amizade ou troca de favores entre o nomeante e o nomeado para a 
caracterização do nepotismo. 
d) a Súmula Vinculante n. 13, do Supremo Tribunal Federal, esgotou todas as possibilidades de configuração de 
nepotismo na Administração Pública. 
e) ressalvada situação de fraude à lei, a nomeação de parentes para cargos públicos de natureza política não 
configura nepotismo na Administração Pública. 
 
46) Quando se fala sobre a coordenação e subordinação de entes, órgãos e agentes entre si e se alude à 
uma distribuição de funções, para que seja promovida uma sequência de autoridade progressiva, 
estrutura que viabilizará a ordenação harmônica de atuações, agregada a possibilidade de fiscalização e 
correção de eventuais irregularidades, trata-se da descrição do poder 
a) discricionário da administração, que tem a função de gestão, com esfera de decisão fundada exclusivamente em 
critérios de conveniência e oportunidade para organização administrativa. 
b) disciplinar, que se aplica às relações jurídicas ou não jurídicas travadas pela Administração pública, com vistas 
ao incremento de controle. 
c) de polícia, cujo conteúdo contemporâneo não traz mais o sentido de limitação a direitos e garantias individuais. 
d) hierárquico, intrínseco à organização administrativa e que se consubstancia em importante ferramenta para 
viabilizar a execução das funções administrativas. 
e) regulamentar, que constitui verdadeira competência normativa originária para organização da administração, 
possibilitando não só a estruturação das atividades, mas também a reestruturação de pessoal, com criação e 
extinção de cargos e empregos visando ganho de eficiência e economicidade. 
 
47) As autarquias, empresas públicas e sociedades de economia mista integram a Administração pública 
Indireta, expressando organização administrativa descentralizada. Esse aspecto interfere: 
a) na definição do regime de compras e contratações, posto que a Administração Indireta não está obrigada a licitar 
sempre que esse procedimento acarretar prejuízo ou desvantagem à competição com a iniciativa privada. 
b) no limite do controle externo exercido pela Administração central, que fica adstrita a tutela finalística e de 
atendimento das finalidades institucionais dos entes. 
c) no controle exercido pelo Poder Judiciário, que não pode adentrar os aspectos de conveniência e oportunidade 
dos atos e negócios praticados pelos entes, diversamente do que ocorre com os órgãos da Administração Direta. 
d) na responsabilidade extracontratual dos entes, que se impõe sob a modalidade subjetiva não prescindindo 
da demonstração de culpa de seus agentes para reparação dos danos que estes causarem a terceiros. 
e) no regime de seus bens, que remanescem protegidos sob o regime jurídico de direito público, a fim de preservar 
a participação do erário público na constituição do patrimônio daqueles entes. 
 
48) Considere que a União pretenda instituir uma entidade autônoma, com personalidade jurídica própria, 
para executar obras de infraestrutura necessárias à realização dos Jogos Olímpicos. Tendo em vista as 
características e o regime jurídico aplicável, referida entidade poderá ser 
a) autarquia, criada por lei, com autonomia administrativa e sujeita a regime de direito privado parcialmente 
derrogado pelos princípios aplicáveis à Administração pública. 
b) empresa pública, cuja criação é autorizada por lei, sujeita ao mesmo regime jurídico do ente instituidor. 
c) fundação, constituída mediante contrato de programa celebrado em conjunto com as entidades da federação 
beneficiadas pelas obras. 
d) sociedade de economia mista, cuja criação é autorizada por lei, admitindo-se a participação minoritária de 
particulares no seu capital social. 
e) agência reguladora, sob a forma de autarquia de regime especial, cuja criação é autorizada por lei, dotada de 
autonomia financeira. 
 
49) O regime jurídico de direito público que protege os bens públicos imóveis identifica-se, dentre outras 
características, pela imprescritibilidade, que 
a) guarnece os bens de uso comum e os bens de uso especial, mas é excepcionado dos bens dominicais, pois 
estes são considerados os bens privados da Administração pública e, portanto, não podem se eximir de se 
submeter ao regime jurídico comum, como expressão do princípio da isonomia. 
b) impede que os particulares adquiram a propriedade dos bens públicos por usucapião, independentemente do 
tempo de permanência no imóvel e da boa-fé da ocupação, mas não se aplica a eventuais ocupantes que 
possuam natureza jurídica de direito público, pelo princípio da reciprocidade. 
c) impede a aquisição de bens públicos, independentemente de sua classificação, por usucapião, o que se aplica a 
particulares e pessoas jurídicas de direito público e privado, mas também se presta à proteção do patrimônio em 
face de qualquer instituto que venha a representar a subtração dos poderes inerentes à propriedade pública. 
d) determina que o poder público pode promover ações para ressarcimento de danos e responsabilização dos 
envolvidos indefinidamente, com base no ordenamento jurídico vigente, no caso de ocupações multifamiliares 
irregulares, que gerem ou tenham gerado efeito favelizador da área. 
e) aplica-se reciprocamente à Administração pública e aos administrados, na medida em que aquela também não 
pode regularizar suas ocupações por meio de usucapião de bens imóveis pertencentes a pessoas físicas ou 
jurídicas de direito privado. 
 
50) Considere as assertivas abaixo. 
I. Aristóteles, administrado, ingressou com ação judicial, pleiteando ao Poder Judiciário que examinasse ato 
administrativo, sob o aspecto da legalidade. O Judiciário recusou-se a analisar o ato, por se tratar de ato 
discricionário. 
II. Davi, administrado, ingressou com Reclamação Constitucional contra ato administrativo que contrariou 
Súmula Vinculante do Supremo Tribunal Federal. A Corte Suprema julgou procedente a Reclamação e anulou o 
ato administrativo. 
III. Os atos interna corporis da Administração Pública, em regra, são apreciados pelo Poder Judiciário. 
No que concerne ao controle judicial dos atos administrativos, está correto o que se afirma em 
a) II, apenas. 
b) I, apenas. 
c) I, II e III. 
d) II e III, apenas. 
e) III, apenas. 
 
51) Cada uma das opções a seguir apresenta uma situação hipotética, seguida de uma assertiva a ser 
julgada à luz da jurisprudência dos tribunais superiores acerca da responsabilidade civil do Estado. 
Assinale a opção que apresenta a assertiva correta. 
a) Sérgio faleceu durante procedimento cirúrgico realizado em hospital público distrital. A perícia constatou que um 
erro grave praticado pela equipe médica do hospital havia sido a causa determinante para o óbito, embora não 
tenha sido possível a identificação de culpa de qualquer dos servidores. Nessa situação, não é possível imputar
responsabilidade civil ao ente público ao qual estiver vinculado o hospital. 
b) Ana, aluna de escola pública de educação infantil, começou a arrastar as mesas escolares da sala de aula, 
desobedecendo aos pedidos feitos por sua professora. Como resultado, machucou a mão gravemente em uma 
das mesas, em mau estado de conservação. Nessa situação, não é possível imputar responsabilidade civil ao 
Estado, haja vista a tentativa de intervenção da professora. 
c) Carlos, ao parar em sinal de trânsito de via pública, foi vítima de roubo com emprego de arma de fogo e seu 
veículo foi levado pelo ladrão. Nessa situação, não é possível imputar responsabilidade objetiva ao Estado por 
deficiência do serviço de segurança pública, já que a conduta danosa, para a qual a omissão estatal não 
concorreu efetivamente, foi praticada por terceira pessoa sem vínculo com ente público. 
d) João, preso em estabelecimento prisional distrital, foi encontrado enforcado com seus próprios lençóis em sua 
cela, e a perícia concluiu que o detento cometeu suicídio. Nessa situação, o Estado não deve ser 
responsabilizado pelos danos diante do reconhecimento de culpa exclusiva da vítima. 
e) Luís resolveu caminhar ao lado de via férrea operada por concessionária de serviço público, pois a via férrea não 
era cercada ou murada. Ele acabou por cair nos trilhos e foi atropelado por trem da referida empresa. Nessa 
situação, diante da manifesta imprudência da vítima, não é possível imputar responsabilidade à concessionária. 
 
52) O Governador do Estado de Roraima pretende encaminhar à Assembleia Legislativa Estadual, um projeto 
de lei para instituir o regime de previdência complementar para os servidores estaduais, nos termos do 
que dispõe a Constituição Federal, em seu art. 40, § 14. Com base no que dispõem as normas 
constitucionais sobre esse assunto, deve-se concluir que 
a) somente os servidores celetistas e comissionados poderão ser compelidos a aderir a esse regime, visto que 
para os servidores titulares de cargo efetivo, a Constituição prevê sua vinculação exclusiva ao regime próprio de 
previdência do ente político ao qual pertencem. 
b) tal regime se aplica apenas aos servidores vinculados às empresas públicas e sociedades de economia mista, 
visto que somente essas entidades podem criar os chamados “fundos de pensão” necessários ao custeio desse 
regime. 
c) apenas os servidores que já estiverem aposentados por ocasião da entrada em vigor da lei que instituir tal 
regime ficarão a ele vinculados, sendo que os servidores em exercício permanecerão vinculados ao regime 
próprio de previdência do Estado 
d) os servidores titulares de cargo comissionado podem se vincular ao regime de previdência complementar, desde 
que manifestem de forma expressa a opção de se desvincularem do regime geral de previdência social. 
e) o teto de percepção de proventos equivalente ao limite máximo de benefícios do regime geral de previdência não 
poderá ser imposto aos servidores que ingressaram na Administração Estadual antes da data de publicação da 
lei que instituiu o regime de previdência complementar. 
 
53) Uma autarquia realizou inúmeras e sucessivas compras de material sem realização de licitação, sendo 
que não foi demonstrado o enquadramento em nenhuma das hipóteses do artigo 24, da Lei nº 
 8.666/1993. O Tribunal de Contas, durante o processo de prestação de contas, apurou que o valor pago 
não foi superior ao praticado no mercado, tendo o responsável justificado o ocorrido na economicidade 
da conduta e no princípio da eficiência. Esse cenário indica, 
a) ilegalidade da conduta, pois o não atendimento ao princípio licitatório configura ato de improbidade e enseja 
presunção de prejuízo ao erário. 
b) possibilidade de o ato ser convalidado, diante da comprovação da ausência de prejuízo, como forma de 
observância dos princípios da eficiência e da economicidade. 
c) prática de ato de improbidade que atenta contra os princípios da administração, devendo ser demonstrado o 
prejuízo ao erário e a conduta dolosa do autor. 
d) inexistência de ilegalidade a viciar a compra, uma vez que os entes da Administração indireta submetem-se ao 
princípio da licitação somente para contratação das atividades meio, o que não era o caso narrado. 
e) necessidade discricionária de exame de economicidade, simulando-se a licitação na ocasião em que deveria ter 
sido praticada para verificar se haveria prejuízo. 
 
54) Um prefeito municipal é acusado de adquirir, no exercício de seu mandato, uma casa de valor 
desproporcional à evolução de seu patrimônio e à sua renda. A acusação resultou em uma ação por 
improbidade administrativa, ajuizada pelo Ministério Público quatro anos após o término do mandato do 
prefeito, o que significa dizer seis anos após a aquisição da casa. Nessa situação, considerando o 
regime da Lei n° 8.429/92, a conduta do prefeito caracteriza ato de improbidade administrativa, que 
a) causa prejuízo ao erário e simultaneamente atenta contra os princípios da Administração pública, porém a 
respectiva ação está prescrita. 
b) importa enriquecimento ilícito, porém a respectiva ação está prescrita. 
c) causa prejuízo ao erário, porém a respectiva ação está prescrita. 
d) importa enriquecimento ilícito, e a respectiva ação não está prescrita. 
e) atenta contra os princípios da Administração pública, que pretere os demais tipos legais de improbidade, e a 
respectiva ação não está prescrita. 
 
55) A Lei Federal n° 11.079/2004 instituiu o regime das Parcerias Público-Privadas. A propósito, considere as 
seguintes afirmações: 
 
I. Parceria Público-Privada é o contrato administrativo de concessão na modalidade patrocinada ou 
administrativa. 
II. Concessão patrocinada é a concessão de serviços públicos ou de obras públicas de que trata a Lei n° 
8.987/1995, quando envolver, adicionalmente à tarifa cobrada dos usuários contraprestação pecuniária 
do parceiro público ao parceiro privado. 
III. Concessão administrativa é o contrato de prestação de serviços de que a Administração Pública seja 
a usuária direta ou indireta, ainda que envolva execução de obra ou fornecimento e instalação de bens. 
Está correto o que consta em 
a) I, apenas. 
b) I, II e III. 
c) I e II, apenas. 
d) III, apenas. 
e) II e III, apenas. 
 
56) Uma empresa privada, concessionária de serviço público de transporte de passageiros, deixou de 
realizar os investimentos previstos no contrato de concessão para a modernização dos sistemas de 
bilhetagem eletrônica, alegando frustração da demanda em relação às estimativas iniciais e consequente 
perda de receita tarifária. A conduta da concessionária 
a) viola a obrigação de manutenção do serviço adequado, no que concerne à atualidade, que compreende a 
modernidade de equipamentos e instalações, bem como a melhoria e expansão do serviço. 
b) está de acordo com o regime jurídico aplicável na hipótese de concessão de serviço público, onde a exploração 
se dá por conta e risco da concessionária, a qual detém, portanto, a prerrogativa de compatibilizar os níveis de 
adequação do serviço à receita obtida. 
c) pode configurar violação ao princípio da continuidade do serviço público, em seu sentido amplo, facultando à 
concessionária a redução da oferta dos serviços apenas para adequar os custos à perda de receita suportada. 
d) é decorrência do princípio da modicidade tarifária, que se sobrepõe aos demais, ensejando, em muitos casos, a 
redução dos níveis de adequação do serviço e dos critérios de universalidade. 
e) configura violação ao princípio da eficiência, aplicável apenas em se tratando de prestação de serviço sob 
regime de concessão, que pressupõe a aplicação de índices de qualidade comparáveis aos praticados pela 
iniciativa privada. 
 
57) Em uma licitação para
venda de imóveis, concluído o procedimento após longos 10 meses, ou seja, 
identificado o vencedor, homologado o resultado do certame e adjudicado o objeto, o ato seguinte seria 
a assinatura da competente escritura pública. O adquirente, no entanto, pleiteia o parcelamento do valor 
ofertado, embora o edital tenha previsto pagamento à vista, dispondo-se a acrescer juros e correção 
monetária, na forma da lei. O pedido, 
a) deve ser deferido caso fique comprovado que não haverá prejuízo orçamentário-financeiro para o ente público. 
b) pode ser deferido caso fique demonstrado inexistir prejuízo às condições impostas pelo edital e aos valores 
propostos pelos demais licitantes desde que estes sejam consultados formalmente sobre a alteração da forma 
de pagamento. 
c) deve ser indeferido pois o critério de julgamento fixado no edital da concorrência sofria variação conforme a 
forma de pagamento, ainda que o valor nominal ofertado fosse superior. 
d) pode ser indeferido, com fundamento no princípio da vinculação ao instrumento convocatório, ainda que não 
apresente nenhuma alteração real no valor da proposta vencedora. 
e) deve ser deferido tendo em vista que inexiste vedação expressa à alteração das condições de pagamento do 
preço, desde que mantido o valor nominal da proposta. 
 
DIREITO URBANÍSTICO 
58) Sobre as bases constitucionais do direito urbanístico, analise as assertivas abaixo. 
I O plano diretor, aprovado pela Câmara Municipal, obrigatório para cidades com mais de 5 (cinco) mil 
habitantes, é o instrumento básico da política de desenvolvimento e de expansão urbana. 
II A propriedade urbana cumpre sua função social quando atende às exigências fundamentais de ordenação da 
cidade expressas no plano diretor. 
III Os imóveis públicos não serão adquiridos por usucapião. 
IV Aquele que possuir como sua área urbana de até 250m2 (duzentos e cinquenta metros quadrados), 
por 5 
(cinco) anos, ininterruptamente e sem oposição, utilizando-se para sua moradia ou de sua família, 
adquirir-lhe-á o domínio, ainda que seja proprietário de outro imóvel urbano ou rural. 
É correto o que se afirma em 
a) I, II e III, apenas. 
b) I e II,apenas. 
c) II e III, apenas 
d) III, apenas. 
e) I,II,IIIeIV. 
 
59) Conforme o artigo 182, §4o da Constituição Federal, é facultado ao Poder Público municipal, mediante lei 
específica para área incluída no plano diretor, exigir, nos termos da lei federal, do proprietário do solo urbano 
não edificado, subutilizado ou não utilizado, que promova seu adequado aproveitamento. Ante o exposto, 
assinale a alternativa que apresenta as medidas que sucessivamente atendam à referida finalidade. 
a) 1.Parcelamento ou edificação compulsórios./ 2 Imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana 
progressivo no tempo./ 3. Desapropriação com pagamento mediante títulos da dívida pública de emissão 
previamente aprovada pelo Senado Federal, com prazo de resgate de até 10 (dez) anos, em parcelas anuais, 
iguais e sucessivas, assegurados o valor real da indenização e os juros legais. 
b) 1. Imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana progressivo no tempo./ 2. Desapropriação com 
pagamento mediante títulos da dívida pública de emissão previamente aprovada pelo Senado Federal, com 
prazo de resgate de até 10 (dez) anos, em parcelas anuais, iguais e sucessivas, assegurados o valor real da 
indenização e os juros legais./ 3.Parcelamento ou edificação compulsórios. 
c) 1. Desapropriação com pagamento mediante títulos da dívida pública de emissão previamente aprovada pelo 
Senado Federal, com prazo de resgate de até 10 (dez) anos, em parcelas anuais, iguais e sucessivas, 
assegurados o valor real da indenização e os juros legais./ 2. Imposto sobre a propriedade predial e territorial 
urbana progressivo no tempo./ 3.Parcelamento ou edificação compulsórios. 
d) 1. Imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana progressivo no tempo./ 2. Parcelamento ou edificação 
compulsórios./ 3. Desapropriação com pagamento mediante títulos da dívida pública de emissão previamente 
aprovada pelo Senado Federal, com prazo de resgate de até 10 (dez) anos, em parcelas anuais, iguais e 
sucessivas, assegurados o valor real da indenização e os juros legais. 
e) Parcelamentoouedificaçãocompulsórios./2.Desapropriaçãocompagamentomediantetítulosda dívida pública de 
emissão previamente aprovada pelo Senado Federal, com prazo de resgate de até 10 (dez) anos, em parcelas 
anuais, iguais e sucessivas, assegurados o valor real da indenização e os juros legais./ 3. Imposto sobre a 
propriedade predial e territorial urbana progressivo no tempo.` 
 
60) Quando se trata de princípios informadores do direito urbanístico, Silva (2006) cita Fernández. Dentre os 
princípios mencionados por estes autores, NÃO CONSTA o 
a) princípio de que o urbanismo é uma função pública. 
b) princípio da conformação da propriedade urbana. 
c) princípio da coesão dinâmica. 
d) princípio da justa distribuição os benefícios e ônus derivados da atuação urbanística. 
 
61) “Complexo de normas legais e diretrizes técnicas desejado pela comunidade local para o 
desenvolvimento global e constante do Município, servindo de referência para todos os agentes públicos 
e privados que atuam na municipalidade." 
Essa é uma definição jurídica a respeito 
a) da Lei Orçamentária 
b) da Lei Orgânica Municipal 
c) do Estatuto da Cidade. 
d) do Código de Obras e Edificações. 
e) do Plano Diretor. 
62) A Lei 10.257, de 10 de julho de 2001 regulamenta o capítulo "Política Urbana" da Constituição Federal, 
detalhando e desenvolvendo os artigos 182 e 183. Seu objetivo é garantir o direito à cidade como um dos 
direitos fundamentais da pessoa humana, para que todos tenham acesso às oportunidades que a vida 
urbana oferece. Esta lei é conhecida como: 
a) Estatuto da Cidade. 
b) Plano Diretor. 
c) Plano Plurianual. 
d) Lei de Diretrizes Orçamentárias. 
e) Lei Orçamentária Anual. 
 
63) A Lei nº 10.257, de 10 de julho de 2001, estabelece diretrizes gerais da política urbana. Assinale qual das 
opções a seguir pode ser apontada como uma das diretrizes gerais da política urbana com o objetivo de 
ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e da propriedade urbana, determinada 
pelo estatuto da cidade. 
a) Garantia do salário mínimo federal capaz de possibilitar o acesso à moradia e saúde. 
b) Cooperação entre organizações governamentais e entidades públicas, capazes de elaborar programas 
de saúde privada urbana e rural. 
c) Cooperação entre os governos, a iniciativa privada e os demais setores da sociedade no processo de 
urbanização, em atendimento ao interesse social. 
d) Planejamento das ações sociais e educativas em garantia de melhores meios de transporte privado e 
acesso ao trabalho rural. 
e) Gestão democrática na ação direta quanto ao saneamento ambiental das indústrias extrativistas. 
 
64) Nos termos do Estatuto da Cidade, considere as afirmativas a seguir. 
I. O proprietário urbano poderá conceder a outrem o direito de superfície do seu terreno, por tempo determinado 
ou indeterminado, mediante escritura pública registrada no cartório de registro de imóveis. 
II. O direito de superfície abrange o direito de utilizar o solo, o subsolo ou o espaço aéreo relativo ao terreno, na 
forma estabelecida no contrato respectivo, atendida a legislação urbanística. 
III. A concessão do direito de superfície não poderá ser onerosa. 
IV. O direito de superfície pode ser transferido a terceiros, obedecidos os termos do contrato respectivo. 
V. Por morte do superficiário, os seus direitos transmitem-se a seus herdeiros. 
É incorreto, APENAS, o contido em 
a) I. 
b) II. 
c) III. 
d) IV. 
e) V. 
 
DIREITO DIFUSOS, COLETIVOS E INDIVIDUAIS HOMOGÊNEOS
65) O meio ambiente constitui interesse 
a) difuso que, se lesado, pode ser defendido, entre outros, pelo Ministério Público, que poderá exigir 
reparação em dinheiro primeiro contra o causador direto e, subsidiariamente, contra o causador indireto 
do dano, depois de esgotada a esfera administrativa de responsabilização. 
b) individual homogêneo que, se lesado, pode ser defendido por qualquer do povo, a quem se faculta exigir 
reparação, para si, contra o causador direto do dano, depois de esgotada a esfera administrativa de 
responsabilização. 
c) coletivo que, se lesado, pode ser defendido, entre outros, por um membro da coletividade lesada, que 
poderá exigir reparação em dinheiro contra os causadores diretos e indiretos do dano, em proveito 
próprio ou dos integrantes do grupo, sem necessidade de prévio esgotamento das esferas criminal ou 
administrativa de responsabilização. 
d) difuso que, se lesado, pode ser defendido, entre outros, pelo Ministério Público, que poderá exigir 
reparação em dinheiro contra os causadores diretos e indiretos do dano, depois de esgotada a esfera 
administrativa de responsabilização. 
e) difuso que, se lesado, pode ser defendido, entre outros, pelo Ministério Público, que poderá exigir 
reparação em dinheiro contra os causadores diretos e indiretos do dano, sem necessidade de prévio 
esgotamento das esferas criminal ou administrativa de responsabilização. 
 
66) A sentença em ação coletiva, tendo como objeto interesses individuais homogêneos, 
a) não impede que, em caso de improcedência da ação coletiva, os interessados proponham ação 
individual de indenização, se não tiverem atuado como litisconsortes. 
b) poderá ter execução coletiva, a qual exclui a possibilidade de execuções individuais. 
c) poderá ser liquidada e executada, entre outros, pelo Ministério Público, em proveito direto das vítimas, 
quando, decorrido o prazo de 2 (dois) anos, não houver habilitado interessados em número compatível 
com a gravidade do dano. 
d) faz coisa julgada apenas em relação ao legitimado que propôs a ação, qualquer que tenha sido o seu 
conteúdo. 
e) pode ser liquidada e executada pela vítima mas não por seus sucessores, dado o caráter personalíssimo 
da decisão. 
67) Considere as seguintes afirmações: 
I. A competência nas ações civis públicas é inderrogável e improrrogável pela vontade das partes, sendo 
competente apenas o foro do local onde ocorrer o dano. 
II. O mandado de segurança coletivo induz litispendência para as ações individuais. 
III. Na ação civil pública, a propositura da ação prevenirá a jurisdição do juízo para todas as ações 
posteriormente intentadas que possuam a mesma causa de pedir ou o mesmo objeto. 
IV. A citação válida na ação popular prevenirá a jurisdição do juízo para todas as ações que forem 
posteriormente intentadas contra as mesmas partes e sob os mesmos fundamentos. 
Está correto o que se afirma APENAS em 
a) I e II. 
b) II e III. 
c) III e IV. 
d) I e III. 
e) II e IV. 
 
68) Considere: 
I. Defesa dos interesses difusos e coletivos. 
II. Tutela contra ato da atividade estatal que macule direito líquido e certo. 
III. Obtenção de regulamentação de norma constitucional programática, geradora de um direito que não se 
efetuou em virtude de omissão legislativa e que gera prejuízo ao cidadão. 
Os itens I, II e III descrevem, respectivamente, o resultado visado pela interposição de 
a) mandado de segurança, ação civil pública e habeas data. 
b) ação civil pública, mandado de segurança coletivo e habeas data. 
c) ação popular, habeas corpus e mandado de injunção. 
d) ação civil pública, mandado de segurança e mandado de injunção. 
e) ação popular, ação cautelar constitucional e mandado de injunção. 
 
69) A pretensão à reparação pelos danos causados por fato do produto ou de serviço, de acordo com o Código 
de Defesa do Consumidor, prescreve em 
a) 7 dias, a partir do conhecimento da entrega efetiva do produto ou do término da execução do serviço. 
b) 30 dias, tratando-se de fornecimento de serviço e de produtos não duráveis. 
c) 90 dias, tratando-se de fornecimento de serviço e de produtos duráveis. 
d) 3 anos, a partir do conhecimento da entrega efetiva do produto ou do término da execução do serviço. 
e) 5 anos, a partir do conhecimento do dano e de sua autoria. 
 
70) Durante cirurgia de emergência, Marcos teve a perna amputada por Alexandre, cirurgião, para quem o 
procedimento extremo era necessário à salvação da vida de Marcos. Profundamente abalado, Marcos ajuizou 
ação de indenização contra Alexandre, que se defendeu afirmando ter agido com diligência, prudência e perícia. 
A versão de Alexandre foi comprovada por meio de prova pericial. Por outro lado, a prova pericial também 
comprovou que a amputação da perna de Marcos foi causada por Alexandre. 
De acordo com o Código de Defesa do Consumidor, o pedido indenizatório deverá ser julgado 
a) procedente, porque Alexandre exerce atividade que, por sua natureza, traz risco aos direitos de outrem. 
b) improcedente, pois Alexandre comprovou não ter agido com culpa e porque a responsabilidade do profissional 
liberal é subjetiva. 
c) procedente, pois Marcos comprovou nexo de causalidade e porque a responsabilidade do profissional liberal é 
objetiva. 
d) improcedente, porque, embora objetiva, a responsabilidade de Alexandre foi elidida pela ausência de culpa. 
e) procedente, porque Alexandre prestou serviço defeituoso, o que acarreta responsabilidade objetiva. 
 
71) A respeito dos direitos fundamentais de crianças e adolescentes previstos pelo Estatuto da Criança e do 
Adolescente, é correto afirmar que 
a) a assistência psicológica, pelo Sistema Único de Saúde, é assegurada somente às gestantes e mães que 
manifestem o desejo de entregar seus filhos em adoção. 
b) o Sistema Único de Saúde promoverá programas de assistência médica e odontológica e campanhas de 
educação sanitária para pais, educadores e alunos. 
c) em casos de internação de criança, o estabelecimento de saúde deverá propiciar condições de permanência em 
tempo integral de um dos pais ou responsável, não ocorrendo o mesmo em caso de internação de adolescente. 
d) o direito à liberdade de opinião e expressão é garantido unicamente ao adolescente, não se estendendo à 
criança. 
e) o direito à convivência familiar garante à criança e ao adolescente nessa ordem, a preferência de ser criado no 
seio de sua família natural, substituta e, em último caso, na sua família ampliada. 
 
72) O adolescente, pela prática de ato infracional, segundo o Estatuto da Criança do Adolescente, pode receber 
medida socioeducativa de 
a) semiliberdade cujo prazo, fixado na sentença, não seja nem inferior a seis meses e nem superior a três anos. 
b) internação em estabelecimento terapêutico ou hospitalar, desde que seja portador de doença ou deficiência 
mental e o ato infracional tiver sido praticado mediante violência ou grave ameaça à pessoa. 
c) internação provisória por até noventa dias, desde que presentes os requisitos da necessidade imperiosa da 
medida e indícios suficientes de autoria e materialidade. 
d) liberdade assistida cumulada com medidas de orientação, apoio e acompanhamento temporário e de inclusão 
em programa comunitário ou oficial de auxílio à família. 
e) acolhimento sociofamiliar sempre que identificada a incapacidade dos genitores de prevenir a reiteração 
infracional. 
 
73) Relativamente aos direitos do idoso, é correto afirmar que 
a) aos maiores de sessenta anos é assegurada a gratuidade dos transportes coletivos públicos urbanos e semi-
urbanos, exceto nos serviços seletivos e especiais, quando prestados paralelamente aos serviços regulares. 
b) as entidades filantrópicas (ou casa-lar) não podem cobrar participação pecuniária do idoso no custeio da
entidade. 
c) o critério etário do Estatuto do Idoso (idade igual ou superior a sessenta anos) não alterou a regra da redução 
dos prazos de prescrição da pretensão punitiva quando se tratar de pessoa maior de 70 (setenta) anos de idade 
na data da sentença condenatória. 
d) o benefício de prestação continuada a que se refere o art. 203, V, da Constituição, não pode ser restringido aos 
idosos cuja respectiva família tenha renda mensal “per capita” inferior a um quarto do salário mínimo. 
e) o benefício de prestação continuada a que se refere o art. 203, V, da Constituição, já concedido a qualquer 
membro da família é computado para os fins do cálculo da renda familiar per capita. 
 
74) Nos termos da legislação pertinente de proteção a pessoas com transtornos mentais, a internação 
psiquiátrica 
a) é definitiva, eis que o portador de transtorno psíquico não tem condições de retornar ao convívio social. 
b) pode reverter em alta médica, mesmo naqueles casos em que o paciente é dependente da instituição 
psiquiátrica e não tem suporte social, mediante política específica de alta planejada e reabilitação psicossocial 
assistida. 
c) pode reverter em alta médica, com a necessária continuidade do tratamento, desde que haja, apoio familiar do 
paciente. 
d) não deve reverter em alta médica, mesmo que o paciente tenha independência suficiente para o convívio e 
suporte social, no caso de ter sido determinada compulsoriamente. 
e) pode reverter em alta médica apenas se determinada a pedido do paciente, desde que tenha independência 
suficiente para o convívio e suporte social. 
 
75) As Convenções e Acordos Coletivos são fontes 
 
a) heterônomas, classificadas quanto a sua origem como fontes extraestatais e profissionais. 
b) autônomas, classificadas quanto a sua origem como fontes estatais. 
c) autônomas, classificadas quanto a sua origem como fontes extraestatais e profissionais. 
d) heterônomas, classificadas quanto à vontade das pessoas como fontes imperativas. 
e) autônomas, classificadas quanto à vontade das pessoas como fontes imperativas. 
 
76) Mariana e Tavares, noivos, marcaram casamento para o primeiro domingo do mês de dezembro de 
2015. Mariana é advogada autônoma e Tavares é empregado da empresa “C”. Considerando que a 
empregadora de Tavares não irá conceder suas férias no mês de dezembro, a viagem de lua de mel 
dos noivos terá que ser curta, já que a Consolidação das Leis do Trabalho prevê que, com o 
casamento, Tavares, poderá faltar, sem prejuízo de seu salário, 
 
a) por até seis dias consecutivos, suspendendo-se o contrato de trabalho. 
b) por até dois dias consecutivos, suspendendo-se o contrato de trabalho. 
c) por até cinco dias consecutivos, interrompendo-se o contrato de trabalho. 
d) por até três dias consecutivos, interrompendo-se o contrato de trabalho. 
e) somente no dia posterior ao matrimônio, hipótese de suspensão de seu contrato de trabalho 
 
77) De acordo com a CLT considera-se empregado 
 
a) toda pessoa física ou jurídica que prestar serviços de natureza não eventual a empregador, sob a dependência 
deste e mediante salário 
b) toda pessoa física que prestar serviços de natureza não eventual a empregador individual ou coletivo, com ou 
sem subordinação e mediante remuneração. 
c) toda pessoa natural que presta serviços de natureza eventual ou não a empregador, sob subordinação 
econômica e mediante remuneração. 
d) toda pessoa física que prestar serviços de natureza não eventual a empregador, sob a dependência deste e 
mediante salário. 
e) todo sujeito de direito que presta serviços de natureza contínua ao contratante, com ou sem pessoalidade, 
mediante salário e com subordinação 
 
78) No que respeita à legalidade nos contratos de prestação de serviços (terceirização), segundo a 
jurisprudência consolidada do Tribunal Superior do Trabalho, é INCORRETO afirmar que 
 
a) o inadimplemento das obrigações trabalhistas, por parte do empregador, implica a responsabilidade subsidiária 
do tomador dos serviços quanto àquelas obrigações, desde que haja participado da relação processual e conste 
também do título executivo judicial. 
b) a responsabilidade subsidiária do tomador de serviços abrange todas as verbas decorrentes da condenação 
referentes ao período da prestação laboral. 
c) a contratação de trabalhadores por empresa interposta é ilegal, formando-se o vínculo diretamente com o 
tomador dos serviços, salvo no caso de trabalho temporário. 
d) a contratação irregular de trabalhador, mediante em- presa interposta, gera vínculo de emprego com os órgãos 
da Administração Pública direta, indireta ou fundacional. 
e) não forma vínculo de emprego com o tomador a contratação de serviços de vigilância e de conservação e 
limpeza, bem como a de serviços especializados ligados à atividade-meio do tomador, desde que inexistente a 
pessoalidade e a subordinação direta. 
 
79) No que respeita ao conceito e responsabilidade do empregador, no âmbito do Direito do Trabalho, é 
correto afirmar: 
 
a) Sempre que uma ou mais empresas, tendo, embora, cada uma delas, personalidade jurídica própria, estiverem 
sob a direção, controle ou administração de outra, constituindo grupo industrial, comercial ou de qualquer outra 
atividade econômica, serão, para os efeitos da relação de emprego, solidariamente responsáveis a empresa 
principal e cada uma das subordinadas. 
b) Considera-se empregador a empresa coletiva, que mesmo não assumindo integralmente os riscos da atividade 
econômica, admite, assalaria e dirige a prestação de serviços de trabalhadores terceirizados. 
c) Considera-se empregador a empresa, individual, coletiva ou mista, que, assumindo os riscos da atividade 
econômica, admite, assalaria e dirige a prestação pessoal de serviço. 
d) Equiparam-se ao empregador, para os efeitos exclusivos da relação de emprego, os profissionais liberais, as 
instituições de beneficência, as associações recreativas, as agências executivas e reguladoras, ou outras 
instituições sem fins lucrativos, que admitirem trabalhadores como empregados. 
e) Equiparam-se ao empregador privado, os órgãos da Administração Pública direta, autárquica e fundacional, bem 
como as sociedades de economia mista e as empresas públicas que contratarem emprega- dos sob o regime 
estatutário. 
 
80) A empresa C deu aviso prévio para a empregada Laura, porém, antes do término do referido aviso, a 
empresa reconsiderou o aviso e Laura aceitou. Neste caso, de acordo com a Consolidação das Leis 
do Trabalho, o contrato de trabalho de Laura 
 
a) será rescindido, uma vez que não há previsão legal de reconsideração de aviso prévio, devendo ser elaborado 
novo contrato de trabalho, com intervalo mínimo de 90 dias. 
b) continuará a vigorar, mas o aviso prévio deverá ser anotado na CTPS do empregado para efeito de fiscalização 
administrativa, considerando-se válido para todos os efeitos 
c) será rescindido, uma vez que não há previsão legal de reconsideração de aviso prévio, devendo ser elaborado 
novo contrato de trabalho, com intervalo mínimo de 30 dias. 
d) continuará a vigorar, como se o aviso prévio não tivesse sido dado. 
e) será rescindido, uma vez que não há previsão legal de reconsideração de aviso prévio, devendo ser elaborado 
novo contrato de trabalho, não havendo intervalo mínimo necessário entre os dois contratos. 
 
81) O regulamento interno da empresa G prevê que é proibido a consulta de e-mails pessoais durante a 
jornada de trabalho sob pena de caracterizar falta grave. Jorge, ciente do regulamento, descumpriu 
tal proibição e teve seu contrato de trabalho rescindido por justa causa. Neste caso, Jorge 
 
a) praticou ato de indisciplina tipificado na Consolidação das Leis do Trabalho. 
b) praticou ato de

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