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Resenha do texto: “Perspectivas atuais da Informática em Enfermagem”
Nomes: Brenda da Silva Pereira Cunha, acadêmica de enfermagem na Universidade Federal do Rio de Janeiro- campus Macaé.
 A partir da década de 50, as instituições de saúde aderiram aos meios de informática na sua assistência e com isso profissionais, em especial enfermeiros precisaram dominá-los. Com os anos o medo da inovação foi superado e entendeu-se que a informatização veio de forma a agilizar e sistematizar dados de forma eficaz, sendo cada vez mais elaborados programas voltados para organizar e repassar dados de informações dos diversos sistemas de saúde.
 A inclusão da informática teve impacto muito positivo sobre o métodos de armazenamento de informações, essa ferramenta possibilitou armazenamento de dados que garantiam maior credibilidade e menos delongas para os profissionais que precisam desse respaldo de dados para exercer seu cuidado.
 Devemos nos atentar ao fato da tecnologia, em especial informática, deve ser uma ferramenta utilizada com responsabilidade. Ela não substitui em nada o cuidado humanizado, contato que é feito por meio de interação humana (olhar, toque, palavras). Como já foi dito essa ferramenta para ser vantajosa deve ser usada a favor do cuidado com sucesso.
 As ferramentas de utilidade que a informática podem vir a nos oferecer possui uma perspectiva promissora, no campo da saúde médico, os médicos possuem um programa de reconhecimento de voz, no qual o médico dita por meio de um microfone informações médicas que são convertidas em textos, o sistema por sua vez busca por meio de probabilidade, intervenções medicamentosas, cirúrgicas, entre outros.
 Este modelo precisa ser aderido também pela equipe de enfermagem, visto que tem tido sucesso em outras áreas da saúde, para isso precisam ser criados dicionários próprios da enfermagem, em especial voltados para evolução de pacientes, para que assim o sistema faça a busca de acordo com os textos.
 Sabe-se que na área da enfermagem, pesquisa e prática precisam se basear em evidencias. Neste caso, podemos buscar evidencias, por exemplo, na Base de conhecimento, repositórios, "data warehouses", que funciona basicamente como um sistema de dados de saúde que são alimentados e atualizados constantemente, esses dados estão contidos em guias multidisciplinares. Percebemos neste caso a importância da enfermagem enquanto “ciência do cuidado”, em compartilhar seus saberes da área da saúde e alimentar esse sistema de dados afim de contribuir com descobertas cientificas, proporcionando novas evidencias. 
 Outro método de diagnóstico facilitado por ferramenta informatizada, é o Projeto Genôma, que estuda os genes e suas funções, conhecendo os genes, pode-se mapear por exemplo, doenças genéticas ainda em fase intra uterina e com isso pode-se corrigir ou tratar o mais precocemente possível. Neste campo, será necessário enfermeiros especializados neste ramo, com conhecimento de bioinformática e da genômica, sabendo interpretar esses dados dos resultados de exames, para elaborar assim seu plano de cuidados.
 Apesar dos avanços, ainda há muito que crescer em termos de tecnologia aplicado a enfermagem de forma mais específica, afim de aprimorar o cuidado de enfermagem. Muitas ferramentas ainda são idealizadas, como o prontuário eletrônico do paciente(PEP), por exemplo, e outras formas de expansão e habilidades de intervenção. 
 Graças a criação dos primeiros computadores, muito material informatizado foi criando em prol do serviço de enfermagem, por meio de organização de dados seguros. Entretanto a tecnologia é algo que está em constante renovação e para isto precisamos vencer nossa tendência natural de não querer mudar, de ter que mudar algo que fazemos há muitos anos por medo de sair da zona de conforto. A Enfermagem continuará crescendo como ciência se os profissionais de enfermagem estiverem dispostos a se capacitarem, atualizarem cada vez mais na área da tecnologia.
Referencias 
Heimar de Fátima MarinI; Isabel Cristina Kowal Olm CunhaII “Perspectivas atuais da Informática em Enfermagem”; Rev. bras. enferm. vol.59 no.3 Brasília May/June 2006