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Resumão - Direito internacional Público e Direito dos Tratados

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Direito Internacional Público 
• Conceito - O direito internacional Público é o ramo do direito internacional que disciplina as relações Jurídicas 
dos Estados Soberanos e dos demais sujeitos do direito internacional; 
• Sujeitos do Direito Internacional - Doutrina apresenta dois tipos de sujeitos do direito internacional. 
a. Sujeitos Primários ou Originários – São apenas os Estados Soberanos. (Internacional – Inter nações). 
b. Sujeitos Secundários ou Derivados (reconhecidos ou criados pelos Estados Soberanos) – São os demais 
sujeitos do direito internacional, São eles 
i. Organizações Internacionais (Abreviação “OIs”; exemplos -- > OMC, ONU, OIT...) – As “OIs” não 
criados por Estados Soberanos e por outras “OIs”. 
ii. Santa Sé – Autoridade Político-religiosa da Igreja Católica. Não se confunde com o micro estado 
chamado Vaticano. Os representantes da Santa Fé são chamados de núncios Apostólicos. 
iii. Movimentos de Libertação Nacional – Grupos internos que lutam pela independência de um país. 
iv. Beligerantes ou Insurgentes – grupos internos que lutam para mudar o governo do país 
v. Soberana Ordem de Malta – Rede de Hospitais Filantrópicos que atua no continente europeu. 
vi. Comitê Internacional da Cruz Vermelha – Instituição suis generis que presta ajuda humanitária em 
todo o mundo sempre atuando com neutralidade. 
vii. Indivíduo – é considerado sujeito de direito internacional para efeitos de proteção do direito 
Internacional dos Direitos Humanos. 
 
Direito internacional dos Tratados 
• A definição de tratado internacional é dada pelo artigo segundo da convenção de Viena sobre o direito dos 
tratados de 1969. O tratado é definido como sendo um acordo celebrado por escrito entre Estados Soberanos, 
quer conste em um ou em vários documentos. Conclusões: 
a. Nos Tratados, a forma escrita é imprescindível, ou seja, indispensável. 
b. Não há diferença entre os termos “tratados”, “pactos”, “convenção”, “Protocolo”, “declaração”.... Uma vez 
que se usa esses termos para aludir acordos celebrados entre escrito por Estados Soberanos. Exceção! Há 
um tratado em específico cujo nome é relevante, trata-se da “Concordata”, que [e o tratado que tem a 
Santa Sé como parte. 
 
• Quatro etapas para a incorporação de tratados no Brasil: 
a. Negociação e Assinatura - A negociação de um tratado ocorre até que os países alcancem um consenso. A 
assinatura é o ato formal que coloca fim às negociações. O Estado signatário do tratado demonstra intenção 
de no futuro se vincular juridicamente ao tratado. Depois que o Estado Assina o tratado, a redação não pode 
mais ser alterada, toda via, cabem reservas ou ressalvas se o país pretender deixar de cumprir parte do 
tratado. Compete ao Presidente da República atuar nesta etapa (art. 84, inciso XIII da CF88). 
b. Referendo, aprovação ou decisão definitiva do Congresso Nacional – Nos termos do art. 49, inciso I da CF88, 
compete ao Congresso Nacional, decidir definitivamente sobre os tratados que o Brasil pretende se vincular 
(se obrigar). Nessa etapa, caso o Congresso Nacional concorde com o teor do Tratado, expedirá um Decreto 
Legislativo, que tem a finalidade de autorizar a futura ratificação do tratado pelo Presidente da República. 
c. Ratificação do tratado pelo Presidente da República – É a etapa que transforma o Estado signatário em 
Estado-Parte do tratado, ou seja, Estado que está obrigado à cumprir o Tratado Internacional. A Ratificação 
é feita pelo Presidente da República. 
d. Promulgação interna do tratado pelo Presidente da República – Depois de se tornar norma Internacional o 
tratado deve ser transformado em norma interna, mediante expedição de Decreto Presidencial. 
 
• “Jus Cogens” internacional e a limitação da soberania Estatal 
� O termo “Jus Cogens” significa um conjunto de normas internacionais que não podem ser descumpridos 
pelos Estados Soberanos, direito “Cogente” ou Imperativo. 
� O Art. 53 da Convenção de Viena sobre o Direito dos Tratados de 1969 prevê que todo tratado contrário 
ao “Jus Cogens” é NULO. 
� O Conteúdo do “Jus Cogens” será definido gradativamente pela Jurisprudência internacional. Exemplo: 
Proibição de Escravidão, genocídio, tráfico de pessoas...

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