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Trabalho Junta Comercial IMPRIMIR

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UNIVERSIDADE DA AMAZÔNIA
CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E APLICADAS
CURSO DE BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO
YASMIN ARAÚJO
GISELE MAUES
CLYNTON REIS
SANDY THARINY
DARCILENE COSTA
A ESTRUTURA DAS JUNTAS COMERCIAIS
Trabalho apresentado na Disciplina de Direito Empresarial, ministrada pelo Professor Mestre Valber Carlos Motta Conceição, como requisito parcial de avaliação, da turma 2Adn11.
Belém-Pará
2013
I – APRESENTAÇÃO
Sobre a Junta Comercial, é uma autarquia brasileira responsável pelo registro de atividades ligadas a sociedades empresariais. Há uma Junta Comercial em cada estado brasileiro, também chamada de "casamento de empresas".
Autarquia é uma entidade auxiliar da administração pública estatal autônoma e descentralizada. É um dos tipos de entidades da administração indireta. Citando o exemplo do registro público que é a menção de certos atos e fatos, lançada por um oficial público em livros próprios, quer à vista de títulos que lhe são apresentados, quer mediante declarações escritas ou verbais das partes interessadas. 
II – OBJETIVOS OPERACIONAIS DE UMA JUNTA COMERCIAL
Tem como objetivo de executar e administrar, no Estado, os serviços próprios do Registro Público de Empresas Mercantis e Atividades Afins, segundo o disposto na legislação federal, bem como fomentar, facilitar e simplificar o registro de empresas e negócios, em consonância com as políticas de desenvolvimento social e econômico do Estado, competindo-lhe:
a) Executar os serviços de registro de empresário, sociedade empresária e sociedade cooperativa, neles compreendidos, tal como:
I - o arquivamento dos atos relativos ao empresário e à constituição, alteração, dissolução e extinção de sociedade empresária e de sociedade cooperativa, das declarações de microempresas e empresas de pequeno porte, bem como dos atos relativos a consórcios e grupo de sociedades de que trata a lei de sociedade por ações;
II - o arquivamento dos atos concernentes a sociedades empresárias estrangeiras autorizadas a funcionar no País;
III - o arquivamento de atos ou documentos que, por determinação legal, seja atribuído ao Registro Público de Empresas Mercantis e Atividades Afins e daqueles que possam interessar ao empresário, à sociedade empresária ou à sociedade cooperativa;
IV - a autenticação dos instrumentos de escrituração dos empresários, das sociedades empresárias ou das sociedades cooperativas registradas e dos agentes auxiliares do comércio, nos termos de lei específica; e
V - a emissão de certidões dos documentos arquivados;
b) Elaborar a tabela de preços de seus serviços, observados os atos especificados em instrução normativa do Departamento Nacional de Registro do Comércio - DNRC -, do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior;
c) Processar, em relação aos agentes auxiliares do comércio:
I - a habilitação, nomeação, matrícula e seu cancelamento de tradutores públicos e intérpretes comerciais; e
II - a matrícula e seu cancelamento de leiloeiros, trapicheiros e administradores de armazéns-gerais
d) Elaborar seu regimento interno e suas alterações, bem como as resoluções de caráter administrativo necessárias ao fiel cumprimento das normas legais, regulamentares e regimentais;
e) Expedir carteiras de exercício profissional para empresários, agentes auxiliares do comércio, administradores de sociedade empresária ou sociedade cooperativa e para sociedades empresárias e sociedades cooperativas, inscritas no Registro Público de Empresas Mercantis e Atividades Afins, conforme instrução normativa do DNRC;
f) Proceder ao assentamento dos usos e práticas mercantis;
g) Prestar ao DNRC as informações necessárias:
I - à organização, formação e atualização do cadastro nacional das empresas mercantis em funcionamento no País;
II - à realização de estudos para o aperfeiçoamento dos serviços de Registro Público de Empresas Mercantis e Atividades Afins;
III - ao acompanhamento e à avaliação da execução dos serviços de Registro Público de Empresas Mercantis e Atividades Afins; e
IV - à catalogação dos assentamentos de usos e práticas mercantis procedidos;
h) Organizar, formar, atualizar e auditar, observadas as instruções normativas do DNRC, o Cadastro Estadual de Empresas Mercantis - CEE -, integrante do Cadastro Nacional de Empresas Mercantis - CNE.
i) Recolher os valores relativos aos preços públicos devidos por seus serviços;
j) Exercer atividades correlatas.
III – DESENVOLVIMENTO
3.1 – Obrigações Gerais dos Empresários
O novo Código Civil atribui aos empresários as seguintes obrigações de natureza formal: registrar-se na Junta Comercial antes de dar início à exploração de sua atividade; manter escrituração regular de seus negócios; e, levantar o balanço patrimonial e as demonstrações contábeis.
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3.2 – Registro na Junta Comercial
O registro público é a forma antiga de preservação de informações consideradas vitais para a sociedade (como o nascimento, registro de casamento, óbito, criação de pessoas jurídicas entre outros), que visa, ademais, dar-lhes publicidade necessária para a segurança das relações interindividuais. Assim, a publicidade é forma de notificação pública: é a conseqüência necessária do registro, mesmo quando seja facultativo, visando apenas a perpetuidade de um documento. Haverá sempre a publicidade, desde que registrado o ato ou fato. Os efeitos dela que podem variar de intensidade.
O exercício da atividade empresarial por parte da pessoa natural (empresário individual) ou de pessoa jurídica (sociedade empresária) pressupõe registro correspondente, ou seja, é obrigatória a inscrição do empresário no Registro Público de Empresas Mercantis (art. 976, do Código Civil), feito em conformidade com a Lei 8.934, de 18 de Novembro de 1994, regulamentada pelo Decreto nº. 1.800, de 30 de Janeiro de 1996, reviu toda a matéria, dispondo sobre o Registro Público de Empresas Mercantis. O art. 1.150 do Código Civil também regulamenta o assunto.
No registro de empresas, a matrícula, o arquivamento e autenticação de documentos encontram-se a cargo das Juntas Comerciais e a normatização, disciplina, supervisão e controle do registro a cargo do Departamento Nacional do Registro do Comércio (DNRC).
O arquivamento refere-se ao registro dos atos de constituição, alteração, dissolução e extinção de sociedades empresárias, da firma individual, dos consórcios e grupos de sociedades, dentre outros; e, a autenticação dos instrumentos de escrituração, como livros, balanços etc. Estes documentos somente produzem efeitos jurídicos válidos, depois de cumprida a formalidade de arquivamento e/ou de autenticação.
A principal sanção imposta à sociedade empresária, que explora irregularmente a atividade econômica, ou seja, funciona sem o registro na Junta Comercial, é a responsabilidade ilimitada dos sócios pelas obrigações da sociedade. A sociedade empresária irregular não tem legitimidade ativa para propor pedido de falência de outra, não pode impetrar concordata preventiva ou suspensiva, além das sanções de natureza fiscal e administrativa.
3.3 – Escrituração dos seus negócios
O exercício regular da atividade empresarial pressupõe a manutenção da escrituração dos negócios de que participam, sendo para o empresário uma espécie de garantia; quando surgem contestações, a escrituração serve como meio de prova a seu favor.
A escrituração serve de instrumento à tomada de decisões administrativas, financeiras e comerciais pelos empresários e dirigentes; serve de suporte para as informações de interesse de terceiros, como sócios, investidores, credores, órgãos públicos etc.; e, por final, serve também para a fiscalização do cumprimento de obrigações legais, inclusive às de natureza fiscal. Tendo como objetivo principal de controlar de modo interno e externo a atividade empresarial.
3.4 – Balanço patrimonial e demais demonstrações
Tratando-se de sociedadelimitada, a disciplina legal exige o levantamento do balanço patrimonial, a demonstração de resultado do exercício e a demonstração de lucros ou prejuízo acumulado; no caso de sociedade anônima, além das citadas, é exigida também a demonstração das origens e aplicações de recursos.
A falta das demonstrações acarreta as seguintes conseqüências: dificuldade para acesso a crédito bancário; impedimento à participação de licitações promovidas pelo poder público; impossibilidade de impetrar concordata preventiva; os administradores de sociedade anônima responderão por eventual prejuízo advindo da inexistência destes documentos; dentre outras. 
Por fim, pelas razões comentadas, é imprescindível o cumprimento destas obrigações pelos empresários e pela sociedade empresária.
3.5 – Registro público de empresas
O registro público é a menção de certos atos e fatos, lançada por um oficial público em livros próprios, quer à vista de títulos que lhe são apresentados, quer mediante declarações escritas ou verbais das partes interessadas. Tem a finalidade de conferir publicidade ao ato ou fato que é objeto do registro, ou atua como simples meio de conservação de um documento.
O registro público é a forma antiga de preservação de informações consideradas vitais para a sociedade (como o nascimento, registro de casamento, óbito, criação de pessoas jurídicas entre outros), que visa, ademais, dar-lhes publicidade necessária para a segurança das relações interindividuais. Assim, a publicidade é forma de notificação pública: é a consequência necessária do registro, mesmo quando seja facultativo, visando apenas a perpetuidade de um documento. Haverá sempre a publicidade, desde que registrado o ato ou fato. Os efeitos dela que podem variar de intensidade.
O exercício da atividade empresarial por parte da pessoa natural (empresário individual) ou de pessoa jurídica (sociedade empresária) pressupõe registro correspondente, ou seja, é obrigatória a inscrição do empresário no Registro Público de Empresas Mercantis (art. 967, do Código Civil), feito em conformidade com a Lei 8.934, de 18 de Novembro de 1994, regulamentada pelo Decreto nº. 1.800, de 30 de Janeiro de 1996, reviu toda a matéria, dispondo sobre o Registro Público de Empresas Mercantis. O art. 1.150 do Código Civil também regulamenta o assunto.
3.6 – Organização do registro público
O registro público de empresas é exercido por órgãos federais e estaduais em todo o território nacional, de maneira sistêmica. Segundo Rubens Requião (2005a, p. 111), o registro público tem por finalidade: "dar garantia, publicidade, autenticidade, segurança e eficácia aos atos jurídicos das empresas mercantis, submetidos a registro; cadastrar as empresas nacionais e estrangeiras em funcionamento no País e manter atualizadas as informações pertinentes; proceder às matrículas dos agentes auxiliares do comércio, bem como ao seu cancelamento".
Esses órgãos compõem o Sistema Nacional de Registro de Empresas Mercantis do Comércio (SINREM). O Órgão central do SINREM é o Departamento Nacional de Registro do Comércio (DNRC) que possui funções: supervisoras, orientadora e normativa, no plano técnico; e supletiva, no plano administrativo. Nas unidades da Federação, ou seja, nos Estados, têm-se as Juntas Comerciais, com funções: executora e administradora dos serviços de registro.
A competência do DNRC conforme Legislação Básica - Decreto nº 1800, de 30 de janeiro de 1996, regulamentada pela Lei nº 8934/94 implementada pelo Planalto: Remete para o DNRC a competência de baixar as Instruções Normativas, e Art. 55 da Lei Nº 8.934, de 18 de NOVEMBRO de 1994: Compete ao DNRC propor a elaboração da Tabela de Preços dos Serviços pertinentes ao Registro Público de Empresas Mercantis, na parte relativa aos atos de natureza federal, bem como especificar os atos a serem observados pelas Juntas Comerciais na elaboração de suas tabelas locais.
As atribuições do DNRC estão descritas no artigo 4º da Lei 8.934/94, que tem finalidade, por exemplo:
a) supervisionar e coordenar, no plano técnico, os órgãos incumbidos da execução dos serviços de Registro Público de Empresas Mercantis e Atividades Afins; 
b) estabelecer e consolidar, com exclusividade, as normas e diretivas gerais do Registro Público de Empresas Mercantis e Atividades Afins; 
c) organizar e manter atualizado o cadastro nacional das empresas mercantis em funcionamento no país, com a cooperação das Juntas Comerciais.
As Juntas Comerciais, a seu turno, estão subordinadas tecnicamente ao DNRC e essa vinculação têm como principal atribuição à responsabilidade de efetuar os registros pertinentes ao Registro Público de Empresas Mercantis e Atividades Afins. É na Junta Comercial, por exemplo, que deve o empresário individual fazer a sua inscrição, bem como a sociedade empresária arquivar seu contrato social, além disso, também é na Junta Comercial que se registra alterações na pessoa jurídica, como endereço, capital social, objeto social, troca de sócios (quando sociedade empresária). Pode-se também alterar a natureza jurídica da empresa, seja de empresário (antiga firma individual) para sociedade limitada como vice-versa.
Principais funções executivas e administrativas, conforme lei 8934 de 1994, que dispõe sobre o Registro Público de Empresas Mercantis e Atividades Afins:
Da Compreensão dos Atos Art. 32
O registro compreende: 
I - a matrícula e seu cancelamento: dos leiloeiros, tradutores públicos e intérpretes comerciais, trapicheiros e administradores de armazéns-gerais; 
II - o arquivamento: 
a) dos documentos relativos à constituição, alteração, dissolução e extinção de firmas mercantis individuais, sociedades mercantis e cooperativas; 
b) dos atos relativos a consórcio e grupo de sociedade de que trata a Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976; 
c) dos atos concernentes a empresas mercantis estrangeiras autorizadas a funcionar no Brasil; 
d) das declarações de microempresa; 
e) de atos ou documentos que, por determinação legal, sejam atribuídos ao Registro Público de Empresas Mercantis e Atividades Afins ou daqueles que possam interessar ao empresário e às empresas mercantis; 
III - a autenticação dos instrumentos de escrituração das empresas mercantis registradas e dos agentes auxiliares do comércio, na forma de lei própria.
Da Apresentação dos Atos e Arquivamento Art. 36
Os documentos referidos no inciso II do art. 32 (arquivamento) deverão ser apresentados a arquivamento na Junta dentro de 30 dias contados da sua assinatura, a cuja data retroagirá os efeitos do arquivamento; fora deste prazo, o arquivamento só terá eficácia a partir do despacho que o conceder.
Do Processo Decisório Art. 41. 
Estão sujeitos ao regime de decisão colegiada pelas Juntas Comerciais, na forma desta lei: I - o arquivamento: a) dos atos de constituição de sociedades anônimas, bem como das atas de assembléias gerais e demais atos, relativos a essas sociedades, sujeitos ao Registro Público de Empresas Mercantis e Atividades Afins; b) dos atos referentes à transformação, incorporação, fusão e cisão de empresas mercantis; c) dos atos de constituição e alterações de consórcio e de grupo de sociedades, conforme previsto na Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976; II - o julgamento do recurso previsto nesta lei.
Art. 42. Registre se, a transcrição comentada do artigo: os atos próprios do Registro Público de Empresas Mercantis e Atividades Afins, não previstos no artigo anterior, ou seja, arquivamento da constituição do contrato de sociedade limitada, matrícula de leiloeiro, autenticação de livros, entre outros. Esses casos serão objeto de decisão singular proferida pelo Presidente da Junta Comercial, por vogal ou por servidor, designado pelo Presidente, com poderes através de outorga para opinar e proferir decisões, observada a legislação vigente do Direito Comercial e de Registro de Empresas Mercantis. E, conjuntamente, por opção, as juntas, poderão, criar uma assessoria técnica, conforme art. 9º §1º da referida lei.
Sobreo Art. 43. 
Os pedidos de arquivamento constantes do art. 41 desta Lei serão decididos no prazo máximo de 5 (cinco) dias úteis, contados do seu recebimento; e os pedidos constantes do art. 42 desta Lei serão decididos no prazo máximo de 2 (dois) dias úteis, sob pena de ter-se como arquivados os atos respectivos, mediante provocação dos interessados, sem prejuízo do exame das formalidades legais pela procuradoria. (Redação dada pela Lei nº 11.598, de 2007). Ressalta se, que, o registro, dos instrumentos de escrituração, da matrícula e seu cancelamento, não entram nesse prazo, que é específico para arquivamento.
Das Disposições Finais Artigo 60 da lei 8934/94. 
A firma individual ou a sociedade que não proceder a qualquer arquivamento no período de dez anos consecutivos deverá comunicar à Junta Comercial que deseja manter-se em funcionamento.
§ 1º Na ausência dessa comunicação, a empresa mercantil será considerada inativa, promovendo a Junta Comercial o cancelamento do registro, com a perda automática da proteção ao nome empresarial. § 2º A empresa mercantil deverá ser notificada previamente pela Junta Comercial, mediante comunicação direta ou por edital, para os fins deste artigo. § 3º A Junta Comercial fará comunicação do cancelamento às autoridades arrecadadoras, no prazo de até dez dias. § 4º A reativação da empresa obedecerá aos mesmos procedimentos requeridos para sua constituição.
Empresário Irregular 
A falta de cadastramento do empresário ou de sociedade empresária na Junta Comercial caracteriza-o como empresário irregular, que não pode tirar proveito das vantagens que o direito empresarial concede em seu favor. De acordo com o Código Civil, artigo 967, “é obrigatória a inscrição no Registro Público de Empresa antes de iniciar atividades.
Estão sujeitos às seguintes restrições: 
a) de acordo com a Lei de Falências, art. 97, § 1º não tem legitimidade ativa para pedir falência de seu devedor; todavia pode ter a sua própria falência requerida por outrem e decretada, ou seja, pode figurar no pólo passivo. Mas, o empresário irregular pode requerer a própria falência (autofalência); 
b) falta legitimidade ativa, LF, art. 51, V, para requerer a recuperação judicial, pois a lei exige a inscrição no Registro de Empresa (Junta), para beneficiar-se da recuperação; 
c) Conforme CC art. 1.181 não pode ter seus livros autenticados na Junta, pela falta de inscrição. Efeitos: seus livros perderão eficácia probatória, conforme CPC, art. 379; além disso, caso decretado sua falência, esta será fraudulenta (crime falimentar previsto na LF, art. 178). Os livros mercantis se encontram expressamente equiparados a documentos públicos, para efeitos penais, RHC 49950, GB do STF e CP, art. 297, § 2; d) responsabilidade solidária e ilimitada dos sócios pelas obrigações sociais, conforme ressalta CC, art. 990 (Sociedade em Comum).
IV – COMPOSIÇÃO DE UMA JUNTA COMERCIAL
A estrutura básica das Juntas Comerciais e suas providências compõem pelos seguintes órgãos:
1 - a Presidência, como órgão diretivo e representativo;
2 - o Plenário, como órgão deliberativo superior;
3 - as Turmas, como órgãos deliberativos inferiores;
4 - a Secretaria-Geral, como órgão administrativo;
5 - a Procuradoria, como órgão de fiscalização e de consulta jurídica.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Pode-se concluir que as estruturas de funcionamento da Junta Comercial são consideradas de âmbito federal em razão de sua subordinação ao Departamento Nacional de Registro do Comércio (DNRC). Entre estas podemos citar os atos de registro, de cadastramento, arquivamento, entre outros.
Existe no Brasil um órgão central de registro de empresas comerciais, o DNRC (Departamento Nacional de Registro Comercial) que é um Órgão Federal, que por sua vez nos estados existem as Juntas Comerciais, as quais são subordinadas ao DNRC. Essas Juntas Comerciais são responsáveis pelo registro das empresas comerciais. De modo geral as Juntas registram empresas comerciais e indústrias, as sociedades empresariais, as sociedades anônimas, os leiloeiros e tradutores juramentados; cabendo aos cartórios os demais registros, inclusive as sociedades simples ltda.
Quando se inicia a abertura de uma empresa, arrecada-se as documentações necessárias dos sócios, o contrato social, ata ou estatuto, registra-se na Junta Comercial, para depois solicitar o CNPJ, Inscrição Estadual e Registro na Prefeitura. 
Em resumo, o registro na Junta é como se fosse a certidão de nascimento das empresas comerciais.
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REFERÊNCIAS
BERTOLDI, Marcelo, RIBEIRO, Márcia Carla Pereira. Curso Avançado de Direito Comercial. 6º Edição Revista dos Tribunais. 2011.
BRASIL. Código Civil. 3. ed. São Paulo: Saraiva, 2007.
COELHO, Fábio Ulhoa. Manual de Direito Comercial. 17. ed. São Paulo:
Saraiva, 2006.
GONÇALVES, Maria Gabriela Venturoti Perrotta Rios; GONÇALVES, Victor Eduardo Rios. Direito Comercial – Direito de Empresa e Sociedades Empresárias. São Paulo: Saraiva, 2006.
GANASEVICI, Simone Ganasevici. Para que serve a Junta Comercial?. Disponível em: http://www.contabeis.com.br/forum/topicos/55580/pra-que-serve-o-registro-na-junta-comercial/ . Acessado em 28/09/2013.
JACINTHO, Roque. Contabilidade Comercial. 2.ed. São Paulo. Ática, 1987.
REQUIÃO, Rubens. Curso de direito comercial. 26. ed. São Paulo: Saraiva, 2005. 
ULHOA, Fábio. Manual de Direito Comercial - Direito de Empresa - 23ª Ed. Saraiva. 2011.

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