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TRABALHO DE SELEÇÃO DE MATERIAIS

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ 
CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE TUCURUÍ 
FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA 
 
 
 
 
 
 
ESTUDO DE CASO: TUBO DE REVESTIMENTO DA BASE DO CABIDE DE 
ROUPA 
 
 
 
 
Fabricio Silva sales 
Saimo Costa da Silva 
Renato Sousa da Silva 
Gentil da Costa Silva Filho 
Tiago Augusto Moreira Costa 
 
 
 
 
 
TUCURUÍ 
2015 
 
 
Fabricio Silva sales 
Saimo Costa da Silva 
Renato Sousa da Silva 
Gentil da Costa Silva Filho 
Tiago Augusto Moreira Costa 
 
 
 
 
 
 
ESTUDO DE CASO: TUBO DE REVESTIMENTO DA BASE DO CABIDE DE 
ROUPA 
 
 
Trabalho apresentado para obtenção de nota da 
disciplina de seleção dos materiais, ministrada 
pelo Professor Msc. Wassim Raja El Banna no 
curso de Engenharia Mecânica da 
Universidade Federal do Pará. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TUCURUÍ 
2015 
 
 
RESUMO 
 
A área de materiais é uma área que continuamente se renova devido ao surgimento e 
descobertas de novos materiais. Para o profissional que atua no campo da engenharia, está a 
sua disposição mais de 50.000 mil tipos de materiais, e fazer a seleção adequada destes 
materiais pode vir a ser uma tarefa bastante árdua e penosa. Os procedimentos para escolha 
de um determinado material obedecem uma serie de critérios que deve ser obedecido de 
forma adequada e criteriosa para o sucesso do projeto. Estes critérios formam um conjunto 
que devem ser satisfeitos simultaneamente. Sabendo disto, o presente trabalho, além de 
colocar a prova os conhecimentos adquiridos e sala de aula, tem como objetivo selecionar o 
material mais adequado para o tubo de revestimento da base de um cabide de roupas, 
levando em consideração que o material selecionado deva suportar esforços de flexão, 
apresentar propriedades que garantam sua integridade, prevenção de degradação, além da 
capacidade de carga. 
 
Palavras chave: Seleção dos Materiais, Critérios de Seleção. 
 
 
 
 
LISTA DE FIGURAS E TABELAS. 
 
FIGURA 1. PANORAMA EVOUTIVO DOS MATERIAIS.................................................8 
FIGURA 2. MAPA DE PROPRIEDADE DOS MATERIAIS RELACIONANDO MODULO 
DE ELEASTICIDADE EM FUNÇAO DA DENSIDADE DO 
MATERIAL.............................................................................................................................12 
FIGURA 3. IMAGEM DO CABIDE E DO REVESTIMENTO COM DIMENSÕES 
ESPECIFICADAS...................................................................................................................14 
FIGURA 4. MODELAMENTO DOS ESFORÇOS SOFRIDOS PELO CABIDE...............15 
FIGURA 5. MAPA DE PROPRIEDADE DOS MATERIAIS RELACIONANDO MODULO 
DE ELEASTICIDADE EM FUNÇAO DA DENSIDADE DO 
MATERIAL.............................................................................................................................16 
 
 
TABELA 1. MODULO DE ELASTICIDADE, DENSIDADE, MASSA E CUSTO PARA 
SEIS TIPOS DE MATERIAIS................................................................................................17 
TABELA 2. COMPARAÇÃO DE RESULTADOS ÍNDICE DE MÉRITO, MASSA, CUSTO 
DO MATERIAL E TOTAL PARA SEIS TIPOS DE MATERIAIS.....................................20 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
1. INDRODUÇÃO...................................................................................................6 
2. PANORAMA EVOLUTIVO DOS MATERIAIS............................................7 
3. MATERIAIS PARA ENGENHARIA...............................................................8 
3.1. MATERIAIS METALICOS................................................................................9 
3.2. MATERIAIS CERAMICOS................................................................................9 
3.3. MATERIAIS POLIMERICO...............................................................................9 
3.4. MATERIAIS COMPOSITOS............................................................................10 
3.5. MATERIAIS NATURAIS.................................................................................10 
4. CRITÉRIOS DE SELEÇÃO............................................................................10 
4.1. ÍNDICE DE MÉRITO........................................................................................11 
4.2. MAPAS DE PROPRIEDADES DOS MATERIAIS..........................................12 
5. ESTUDO DE CASO..........................................................................................13 
5.1.METODOLOGIA................................................................................................13 
5.2. ANALISE DO PROBLEMA..............................................................................14 
5.3. VERIFICAÇÃO NOS MAPAS DE PROPRIEDADES DOS MATERIAS......16 
6. RESULTADOS E DISCURSÕES....................................................................17 
7. CONCLUSÃO....................................................................................................21 
8. REFERENCIAS.................................................................................................2
 
6 
 
1. INTRODUÇÃO. 
 
A atuação do engenheiro de materiais abrange duas grandes áreas. Uma trata de 
atividades que podem ser definidas como correlacionamento de propriedades com o 
desempenho final, sempre implicando a realização ou melhoria de produtos e, por isso 
mesmo, incluindo o processamento como um tema relevante. Com isso, abrange desde a 
adaptação de matéria primas até a avaliação do desempenho final. Uma das principais tarefas 
da engenharia dos materiais é ordenar os resultados obtidos por sua base científica, a ciência 
dos materiais, visando a sua aplicação tecnológica. (FERRANTE, 2009). 
Outra grande área de atuação do engenheiro de materiais é a seleção de materiais 
(SM). Esta atividade envolve uma gama de conhecimentos técnicos cuja amplitude 
dificilmente pode ser coberta por uma única categoria profissional. Assim, a seleção de 
materiais é o ponto focal de uma série de especialidades tecnológicas, que vão desde a criação 
do projeto até a análise de desempenho em campo. Exemplificando, no desenvolvimento de 
um produto, o estabelecimento dos requisitos a serem atendidos norteia uma primeira 
descrição funcional do projeto. (FERRANTE, 2009). 
Inseridos neste contexto, o presente estudo segue uma linha de pesquisa, onde os 
critérios de SM serão abordados e as diferentes situações que se exerce a seleção dos 
materiais. Destacando o índice de mérito e os mapas de Ashby que apresenta a utilização de 
Mapas de Propriedades de Materiais, que são utilizados e exemplificados através de estudos 
de casos. 
Este trabalho, tem como intuito analisar o estudo de caso proposto pelo docente em 
sala de aula, que consiste na melhor escolha do material para o tubo de revestimento da base 
de um cabide de roupa, aplicando os critérios de SM, custos de material, além de outros 
critérios, e determinar o material mais adequado para o problema em questão. 
 
 
7 
 
2. PANORAMA EVOLUTIVO DOS MATERIAIS. 
 
Até a década de 60 os materiais em fase de industrialização existiam em menor 
número em relação aos da fase de pré-industrialização e desenvolvimento, a disponibilidade 
desses materiais no mercado era reduzida, atualmente o grande número de materiais que se 
encontravam na fase de desenvolvimento, estão hoje na fase de industrialização passando por 
este processo e disponibilizando atualmente, mais de 50.000 tipos de materiais à disposição 
de um profissional de engenharia (ASHBY E JONES, 2005). 
Durante anos, a etapa vivida pelo homem ficou marcada pelos materiais que ele 
usou, como, a idade da pedra, a idade dobronze e a idade do ferro. Historiadores relatam que 
se o homem tivesse vivido nos tempos de hoje, este teria acesso aos diversos produtos e gama 
de materiais que estão disponíveis para o homem nos dias de hoje. Portanto, o que se vive 
hoje, não é a idade de um material apenas, mas sim, a idade de uma vasta gama de materiais. 
Os materiais estão mais entranhados na nossa cultura do que a maioria de nós 
imagina, por isso, vivemos a idade dos materiais avançados, pois o desenvolvimento e o 
avanço das sociedades estão intimamente ligados às habilidades em produzir e manipular 
materiais para satisfazer suas necessidades. (CALLISTER 2002). 
A figura abaixo mostra esta evolução que ocorreu, um mapa do crescente 
desenvolvimento dos materiais em função do tempo. Na pré-história (a Idade da Pedra) eram 
utilizados cerâmicas e vidros, polímeros naturais e compósitos, madeira e pedra, ouro e prata. 
A descoberta do cobre, bronze e ferro marcou a Idade do Bronze e a Idade do Ferro, o que 
resultou em enormes avanços, em substituição a madeira e pedra utilizados na confecção de 
armas e ferramentas. 
 
 
8 
 
Figura 1. Panorama Evolutivo dos Materiais. 
 
 
3. MATERIAIS DE ENGENHARIA. 
 
A seleção de um material adequado é de suma importância para o desenvolvimento 
de um projeto e o bom desempenho do produto final depende desta etapa. Nota-se que a 
grande dificuldade a ser vencida na SM é encontrar, de forma agrupada e organizada, todas as 
características importantes em um material para concepção de um produto. 
Os materiais sólidos têm sido classificados em três principais grupos: materiais 
metálicos, cerâmicos e poliméricos. Ainda existem três grupos de materiais importantes na 
engenharia, os compósitos, os semicondutores e os biomateriais. Sem deixar de dar 
importância aos materiais naturais ainda muito utilizados. 
Os Materiais aos quais submetemos a processos de seleção se subdividem a cinco 
classes reconhecidas como: Materiais Metálicos; Materiais Cerâmicos; Materiais Poliméricos; 
Materiais Compósitos e Materiais Naturais. 
 
 
 
9 
 
3.1. MATERIAIS METALICOS. 
 
Os materiais metálicos são normalmente combinações de elementos metálicos. 
Podem ser entendidas também como substancias inorgânicas compostas por um ou mais 
elementos metálicos e podem, também conter elementos não metálicos. 
Grande parte das propriedades dos metais é atribuída diretamente a estes elétrons. Metais e 
ligas metálicas, como aço, alumínio, magnésio, zinco, titânio, cobre, níquel, ferro, entre 
outros, são condutores extremamente bons de eletricidade e calor. (CALLISTER, 2002) 
 
3.2. MATERIAIS CERÂMICOS. 
 
Estes materiais são caracterizados pela combinação entre elementos metálicos e não 
metálicos. Deste grupo de materiais, podem ser destacados os óxidos, nitretos e carbonetos. 
Outros exemplos de materiais cerâmicos são o cimento, o vidro, argilo-minerais, produtos 
cerâmicos como tijolos, refratários e abrasivos. Estes, possuem normalmente baixa 
condutividade térmica e elétrica, consequentemente, são muito utilizados como isolantes. O 
material cerâmico tem excelente resistência a altas temperaturas. 
 
3.3. MATERIAIS POLIMÉRICOS 
 
Os polímeros são constituídos de macromoléculas orgânicas, sintéticas ou naturais. 
Os plásticos e borrachas são exemplos de polímeros sintéticos, enquanto o couro, a seda, o 
chifre, o algodão, a lã, a madeira e a borracha natural são constituídos de macromoléculas 
orgânicas naturais. Os polímeros têm baixa condutividade térmica e elétrica, tem baixa 
resistência, mecânica comparado a outros materiais utilizados em Engenharia. 
 
 
 
10 
 
3.4. MATERIAIS COMPOSITOS. 
 
Os materiais compósitos são materiais projetados de modo a conjugar características 
desejáveis de dois ou mais materiais, criando propriedades muitas vezes vantajosas do que um 
único material. Concreto e fibra de vidro com resina de poliéster são típicos exemplos. Com 
os materiais compósitos é possível obter produtos com diferentes propriedades, como leveza e 
ductilidade, bem como materiais resistentes a altas temperaturas, ao choque, a cortes e a 
propagação de trincas. Modernos meios de transporte aéreo e veículos espaciais tem se 
utilizados de compósitos da de fibra de carbono. 
 
3.5. MATERIAIS NATURAIS. 
 
Podem ser considerados materiais naturais, todos utilizados “in natura”. Entre os 
materiais naturais destacam-se as fibras, os minerais, as madeiras e outros. Os materiais 
naturais têm sido muito pesquisados ultimamente como alternativos para diversas aplicações, 
isto por serem recicláveis, biodegradáveis e por apresentarem baixa toxidade. 
 
4. CRITERIOS DE SELEÇÃO. 
 
A seleção de um material não baseada em apenas um único critério de seleção, mas 
sim em um conjunto deles que em sua grande maioria são conflitantes, o que pode vir a 
acarretar alguns problemas para se obter uma satisfação simultânea entre eles. Um material 
quando submetido a certas condições de trabalho deve ter seu desempenho adequado para tal 
situação. Os critérios de seleção estão diretamente relacionados com as distintas propriedades 
dos materiais disponíveis que se classificam basicamente em propriedades mecânicas, 
térmicas, físicas e elétricas. 
Os 16 critérios de seleção de materiais listados abaixo não esgotam a lista, mas são os 
mais representativos. (FERRANTE, 2002). 
 
11 
 
 Considerações dimensionais; 
 Considerações de forma; 
 Considerações de peso; 
 Considerações de resistência mecânica; 
 Resistência ao desgaste; 
 Conhecimento das variáveis de operação; 
 Facilidade de fabricação; 
 Requisitos de durabilidade; 
 Número de unidades; 
 Disponibilidade de material; 
 Custo; 
 Existência de especificações e códigos; 
 Viabilidade de reciclagem; 
 Valor de sucata; 
 Grau de normalização; 
 Tipo de carregamento. 
 
4.1. ÍNDICE DE MÉRITO. 
 
O Índices de Mérito (IM), são fórmulas algébricas que combinam propriedades dos 
materiais e que, quando maximizadas, aperfeiçoam algum aspecto de desempenho. Sua 
fórmula algébrica expressa um compromisso entre duas características ou propriedades. Em 
sua forma mais simples um IM é geralmente uma fração, tendo no numerador a propriedade 
que se quer maximizar e no denominador a que se deseja minimizar. 
 Estabelecimento da função do produto ou componente: normalmente realizada por 
simples inspeção do objeto. 
 Estabelecimento do objetivo principal: expressa o requisito imposto àquela etapa de 
seleção. 
 Identificação da restrição: identificada com o desempenho e com a propriedade que o 
controla, no contexto do objetivo desejado. 
 
12 
 
4.2. MAPAS DE PROPRIEDADES DE MATERIAIS. 
 
A essência desse conceito de seleção de materiais encontra-se nos mapas das 
propriedades dos materiais, desenvolvidos por M.F Ashby. Eles procuram agrupar todas as 
famílias de materiais em gráficos cujas coordenadas compõem, sempre que possível, índices 
de mérito utilizados em cálculos de dimensionamento e seleção. (FERRANTE, 2002). 
Os Mapas das Propriedades dos Materiais (MPM) permitem comparar diretamente 
um grande número de materiais através de seus respectivos IM. O conceito fundamental dos 
MPM é que os pares de propriedades sempre correspondem aos componentes de um IM, que 
por sua vez são integráveis nos mapas. 
O exemplo abaixo mostra um mapa de propriedades, ele é o mapa de módulo de 
Young versus densidade. Este pode ser utilizado em processos de seleção objetivando 
minimização de massa em projetos regidos por elasticidade, em casos de SM em projeto 
limitado por deformação elástica. 
 
Figura 2. Mapa de Propriedadesdos Materiais Relacionando Modulo de Elasticidade em Função da Densidade 
do Material. 
 
 
13 
 
5. ESTUDO DE CASO. 
 
Com base orientada pelo professor em sala de aula e pelos requisitos de seleção 
relatados por este trabalho, o presente estudo de caso irá apresentar os requisitos de seleção 
para o tubo de revestimento da base de um cabide de roupa. Tendo em vista que o cabide é 
um objeto de suporte de peso, o material escolhido deve apresentar propriedades que 
garantam sua integridade, tenha boa aparência, prevenção de degradação, além de capacidade 
de carga. 
Devido estes fatores o objetivo deste projeto é analisar e selecionar o material mais 
adequado para este problema, visando suportar esforços de flexão aplicados sobre o produto. 
Baseando-se no cálculo do índice de mérito e outros critérios, o material mais adequado será 
escolhido, diante dos materiais propostos pelo professor em sala de aula através deste projeto. 
Abaixo segue os materiais que serão analisados. 
 
 Papelão. 
 Liga de Alumínio. 
 Aço Inox. 
 Policloreto de Vinila (PVC). 
 Polipropileno. 
 Madeira (carvalho Vermelho). 
 
5.1. METODOLOGIA. 
 
A metodologia utilizada para realização deste estudo de caso será baseada na 
utilização dos mapas de seleção de materiais proposto por M.F. ASHBY e no cálculo do 
índice de mérito de cada material. Além disso, a metodologia utilizada terá como intuito 
colocar em pratica os conhecimentos adquiridos em sala de aula para uma maior compreensão 
e entendimento por parte dos alunos e proporcionar uma visão mais ampla sobre os processos 
de seleção dos materiais. 
 
14 
 
5.2. ANALISE DO PROBLEMA. 
 
Conforme problema proposto pelo professor em sala de aula, os requisitos de seleção 
para escolha do material mais adequado para o tubo de revestimento da base do cabide de 
roupa se segue. Sabe-se que o material a ser escolhido deve apresentar boa integridade, boa 
aparência, e capacidade de carga. Além disso, tem que ser resistente, leve e de baixo custo. 
Não pode sofrer deflexão e nem pode sofrer ruptura. 
Sabendo dos requisitos e restrições que o cabide contem, o mesmo foi modelado e suas 
dimensões foram especificadas. 
 
Figura 3. Imagem do Cabide e do Revestimento com as dimensões Especificadas. 
 
 
Considerando que a carga a ser suportada corresponde a 5 quilogramas de roupa por 
cabide, isso equivalente a uma força F de 50 N. 
De acordo com base de dados em engenharia, o IM é determinado baseado no 
cálculo do raio livre R (também chamado de variável livre) e pela massa do material que é 
exigido para termos do objetivo do projeto. Porém, valores como módulo de elasticidade, 
 
15 
 
densidade, massa e custo do material para cada material especificado por este trabalho já 
foram fornecidos e especificados pelo professor, restando assim especificar apenas o índice de 
mérito que é um dos objetivos deste trabalho. 
Usando esses parâmetros, é possível avaliar o desempenho, ou seja, maximizar a 
resistência da base de suporte de peso em relação à sua massa e, além disso, em relação ao 
custo do material. 
A imagem abaixo mostra os esforços sofridos pela base do cabide. 
 
Figura 4. Modelamento dos esforços sofridos pela base do cabide. 
 
 
Após a identificação do problema tomando conhecimento das restrições e requisitos do 
projeto em questão, o IM é determinado pela seguinte formula. 
 
 
 
 
 
 
Para o cálculo da massa e do raio devem-se adotar os valores da densidade dos 
materiais e seus respectivos módulos de elasticidade, que podem ser encontrados em base de 
dados de engenharia. Entretanto, vale ressaltar que os valores da massa densidade e módulo 
de elasticidade já foram especificados. 
 
16 
 
5.3. VERIFICAÇÃO NO MAPA DE PROPRIEDADES DO MATERIAL 
 
Tomando como base as propriedades do papelão para revestimento do cabide e 
seleção de outros materiais, pois é o material mais utilizado na fabricação do tubo. 
Como a densidade do papelão é de 0,5 g/cm3 e o módulo de elasticidade está entre 0,70 GPa e 
1 GPa, tem-se o índice de mérito correspondente a este material representado pelo ponto azul 
no mapa da figura abaixo. A linha vermelha corresponde ao IM, e a linha verde paralela a 
linha verde está no ponto do material base (papelão). 
 
Figura 5. Mapa de Propriedades dos Materiais relacionando Modulo de Elasticidade em função da Densidade 
dos Materiais. 
 
 
 
17 
 
O mapa de propriedades dos materiais utilizado para análise foi o de modulo de 
elasticidade (Modulo de Young ) em função da densidade do material. 
Com a análise feita no mapa de propriedade do material, a seguinte tabela foi 
elaborada, levando em consideração que as variáveis que nela constam, já haviam sido 
fornecidas. 
 
Tabela 1. Modulo de Elasticidade, Densidade, Massa, Custo para seis tipos de Material. 
 
Material 
Módulo de 
Elasticidade 
(Pa) 
 
Densidade 
(g/cm3) 
 
Massa (kg) 
Custo do 
Material 
R$/Kg 
Papelão 0,5 0,1018 0,20 
Liga de Alumínio 2,71 0,0127 12,39 
Aço Inox 8,9 0,0131 17,10 
PVC 1,58 0,0627 4,78 
PP 0,905 0,0647 2,83 
Madeira 0,61 0,61 5,73 
 
 
6. RESULTADOS E DISCURSÕES. 
 
A realização dos cálculos da variável livre e da massa são necessários para se 
compreender o objetivo de se pré-selecionar um material. Embora os cálculos destas variáveis 
sejam necessários, estes não serão demonstrados neste trabalho, uma vez que o valor da massa 
de cada material especificado neste trabalho já foi fornecido. 
Assim, restando somente determinar o Índice de Mérito para cada material, que além deste e 
de outros critérios, selecionarão o melhor material para o tubo de suporte do cabide, que é o 
objetivo deste projeto. 
 
 
 
18 
 
1) Papelão. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2) Liga de Alumínio. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3) Aço Inox 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4) PVC 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
19 
 
5) PP 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6) Madeira. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Segundo os critérios descritos pelo método desenvolvido por Ashby, mediante os 
parâmetros analisados ao longo deste trabalho para escolha do melhor material, destaca-se em 
primeiro lugar o índice de mérito, em seguida a quantidade de massa do material, neste caso 
ressaltando novamente que a massa já havia sido determinada, e por último o custo. 
Logo, a seguinte tabela foi elaborada já com os valeres do índice de mérito, massa e custo. 
 
Tabela 2. Comparação de Resultados Índice de Mérito, Massa, Custo do material e Total para seis tipos de 
materiais. 
 
Material 
 
IM 
 
Massa (Kg) 
Custo do 
Material (R$) 
Custo Total(R$) 
Papelão 0,1018 0,20 0,02 
Liga de Alumino 0,0127 12,39 0,15 
Aço Inox 0,0131 17,10 0,22 
PVC 0,0627 4,78 0,29 
PP 0,0647 2,83 0,18 
Madeira 0,0131 5,73 0,07 
 
20 
 
Em ordem de índice de mérito a sequência dos materiais utilizados são, 
 
1. Liga de Alumínio. 
2. Aço Inox. 
3. Madeira. 
4. PVC. 
5. PP. 
6. Papelão. 
 
Em função do índice de mérito, o material a ser utilizado para fabricação de uma 
unidade de tubo de revestimento do cabide é a liga de alumínio, seguida do aço inox e da 
madeira. A liga de alumino se destaca também devido a sua massa que é menor, 
consequentemente necessitaráde menor massa pra fabricação de uma unidade de tubo de 
revestimento do cabide. O aço inox e a madeira utilizam praticamente a mesma quantidade de 
massa, para fabricação do produto, o que não é tão superior a massa da liga de alumínio 
Analisando somente pelo custo, a madeira ganharia destaque, pois apresenta menor 
custo em comparação com o alumínio e o aço. Porém, a liga de alumínio mesmo tendo seu 
custo mais elevado, tem a seu favor outros dois critérios que a leva a posição em destaque. Já 
o aço tem o custo mais elevado em comparação com os outros dois materiais. 
O PVC e o PP que são matérias poliméricos tem seu custo favorável para este 
projeto, além de sua disponibilidade. Entretanto, seu índice de desempenho é baixo, além de 
terem massas elevadas, o que o leva a terem desvantagem em comparação com o alumínio, 
aço e madeira. 
O papelão é o material mais utilizado na atualidade para fabricação de revestimento 
de tubo de suporte do cabide, isto se dá provavelmente em função de ter um baixo custo em 
comparação com os outros materiais. Porém, é o material com maio massa empregada e tem 
índice de mérito baixo. Toda via, chega-se à conclusão final que a liga de alumínio é o 
material mais adequado para fabricação do revestimento, pois tem o maio índice de mérito, e 
tem menor índice de massa a ser empregada, garantindo integridade, boa aparência, prevenção 
de degradação, além da capacidade de carga. 
 
 
21 
 
7. CONCLUSÃO. 
 
Para o desenvolvimento deste trabalho foi necessário primeiramente que se fizesse 
uma revisão de literatura no que desrespeito a seleção dos materiais para que pudesse 
entender e se situar dos passos que seriam relatados no presente trabalho, principalmente dos 
métodos propostos por M.F.ASHBY que foram base para este estudo. Foi levado em 
consideração também as informações fornecidas em sala de aula pelo professor e assim 
alcançar o objetivo do trabalho. 
Durante a realização deste estudo, pode-se entender como se dá a escolha de um 
determinado material e os critérios que levam a optar pelo mesmo, uma vez que a área de 
materiais tem vasta extensão e matérias disponíveis. Conceitos como índice de mérito e 
mapas de propriedades dos materiais puderam ser abordados e ter um bom entendimento 
sobre a aplicação destas ferramentas em seleção dos materiais. 
Este estudo foi de grande importância para os discentes, pois através dele pode-se ter 
uma maior noção sobre a área de seleção dos materiais e como se dá o processo de escolha de 
um determinado material, proporcionado assim, um maior entendimento de como se dá a 
fabricação de um produto até sua etapa final, além de dos conhecimentos adquiridos em sala 
de aula que puderam ser colocados em pratica. 
 
 
22 
 
8. REFERENCIAS. 
 
FERRANTE, Maurizio. Seleção de Materiais. 2. ed. Editora da Universidade Federal de São 
Carlos. 
CALLISTER, William D. Jr. Ciência e Engenharia de Materiais: Uma introdução. 5. ed. Rio 
de Janeiro. Editora S.A 
ASHBY, Michael F. Materials Selection in Mechanical Design. 2. ed. Oxford: Butterworth-
Heinemann, 1999. 
CRUZ, Diego, Fernandez, Apostila Projetos Mecânicos.

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