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Erro na Execução e Resultado Diverso do Pretendido

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Erro na Execução e Resultado Diverso do Pretendido
Artigos 73 e 74 do Código Penal
Flowered lace background
(Basic)
To reproduce the shape effects on this slide, do the following:
On the Home tab, in the Slides group, click Layout and then click Blank. 
On the Insert tab, in the Images group, click Clip Art. 
In the Clip Art pane, in the Search for box, enter 00435540, select the Include Office.com content check box, and then click Go. Select the clip art file in the pane to insert it into the slide. (Note: If you choose another clip art file, the clip art must be in the Windows Metafile format [.wmf].)
On the slide, select the clip art.
On the Home tab, in the Drawing group, click Arrange, and then click Ungroup. 
In the Microsoft Office PowerPoint dialog box, click Yes. 
On the slide, select the converted clip art. On the Home tab, in the Editing group, click Select, and then click Selection Pane. 
In the Selection and Visibility pane, select the top-level group. On the Home tab, in the Drawing group, click Arrange, and then click Ungroup. 
Also in the Selection and Visibility pane, select the Autoshape object, and then press DELETE. 
On the Home tab, in the Editing group, click Select, and then click Select All. On the Home tab, in the Drawing group, click Arrange, and then click Regroup. 
On the slide, drag the adjustment handles on the group to increase its size so that it extends beyond the edges of the slide. 
Select the group. On the Home tab, in the bottom right corner of the Drawing group, click the Format Shape dialog box launcher. In the Format Shape dialog box , click Fill in the left pane, select Solid fill in the Fill pane, and then do the following:
Click the button next to Color, and then under Theme Colors click White, Background 1 (first row, first option from the left). 
In the Transparency box, enter 80%.
Also in the Format Shape dialog box , click Line Color in the left pane, select Gradient line in the Line Color pane, and then do the following:
In the Type list, select Linear.
Click the button next to Direction, and then click Linear Down (first row, second option from the left).
In the Angle box, enter 90%.
Under Gradient stops, click Add gradient stop or Remove gradient stop until two stops appear in the slider
Also under Gradient stops, customize the gradient stops that you added as follows:
Select the first stop in the slider, and then do the following:
In the Position box, enter 0%.
Click the button next to Color, and then under Theme Colors click White, Background 1 (first row, first option from the left).
In the Transparency box, enter 100%.
Select the second stop in the slider, and then do the following: 
In the Position box, enter 100%.
Click the button next to Color, and then under Theme Colors click White, Background 1 (first row, first option from the left).
In the Transparency box, enter 0%.
To reproduce the background on this slide, do the following: 
On the Design tab, in the bottom right corner of the Background group, click the Format Background dialog box launcher. In the Format Background dialog box, click Fill in the left pane, select Gradient fill in the Fill pane, and then do the following:
In the Type list, select Linear.
Click the button next to Direction, and then click Linear Diagonal (first row, first option from the left). 
In the Angle box, enter 225⁰.
Under Gradient stops, click Add gradient stop or Remove gradient stop until three stops appear in the slider.
Also under Gradient stops, customize the gradient stops that you added as follows:
Select the first stop in the slider, and then do the following:
In the Position box, enter 0%.
Click the button next to Color, and then under Theme Colors click Tan, Background 2, Darker 10% (second row, third option from the left).
Select the second stop in the slider, and then do the following: 
In the Position box, enter 18%.
Click the button next to Color, and then under Theme Colors click White, Background 1 (first row, first option from the left).
Select the third stop in the slider, and then do the following: 
In the Stop position box, enter 100%.
Click the button next to Color, click More Colors, and then in the Colors dialog box, on the Custom tab, enter values for Red: 209, Green: 211, Blue: 191.
Conceito de erro na Execução (aberratio ictus)
O erro na execução, também conhecido pela expressão latino aberratio ictus (que significa aberração no ataque), ou crime aberrante, ocorre no mecanismo da ação, ou seja, na fase de execução do delito, quando o agente, pretende atingir uma pessoa, por desvio no golpe, atinge outra não pretendida, ou mesmo ambas.
A aberratio ictus é uma modalidade de erro acidental, não excluindo a tipicidade do fato. Vem prevista no art.73 do Código Penal.
Como o próprio nome indica, o erro na execução do crime pode derivar de vários fatores resultantes da inabilidade do agente em executar o delito ou de outro caso fortuito. Exemplos: erro de pontaria no disparo de arma de fogo, movimento da vítima no momento do tiro, defeito apresentado pela arma de fogo no momento do disparo etc.
 Erro na execução
        Art. 73 - Quando, por acidente ou erro no uso dos meios de execução, o agente, ao invés de atingir a pessoa que pretendia ofender, atinge pessoa diversa, responde como se tivesse praticado o crime contra aquela, atendendo-se ao disposto no § 3º do art. 20 deste Código. No caso de ser também atingida a pessoa que o agente pretendia ofender, aplica-se a regra do art. 70 deste Código
Erro sobre elementos do tipo
        Art. 20 - O erro sobre elemento constitutivo do tipo legal de crime exclui o dolo, mas permite a punição por crime culposo, se previsto em lei. 
Existem duas formas de erro na execução:
a) aberratio ictus com unidade simples, ou com resultado único, quando outra pessoa que não a visada pelo agente vem a sofrer o resultado morte ou lesão corporal. 
Exemplo: o agente dispara contra “A” e erra o alvo, acertando “B”, que vem a morrer ou sofrer lesão corporal.
Segundo o disposto no art.73 do Código Penal, existe um só delito, doloso, pois a tentativa contra a vítima virtual resta absorvida pelo crime consumado contra a vítima efetiva;
b) aberratio ictus com unidade complexa, ou resultado duplo, que ocorre quando o agente vem a atingir a vítima virtual e também a vítima efetiva.
Na realidade, nesses casos, existem dois crimes: um homicídio doloso (tentando ou consumado) em relação à vítima que pretendia atingir e um homicídio culposo ou lesão corporal culposa em relação ao terceiro.
Nessa hipótese, o Código Penal adota a unidade de conduta criminosa, aplicando a regra do concurso formal – art.70 do Código Penal Brasileiro.
Quando o agente, mediante uma só ação ou omissão, pratica dois ou mais crimes, idênticos ou não, aplica-se-lhe a mais grave das penas das penas cabíveis ou, se iguais, somente uma delas, mas aumentada, em qualquer caso de 1 ∕ 6 (um sexto) até 1∕ 2 (metade). As penas aplicam-se, entretanto, cumulativamente, se ação ou omissão é dolosa e os crimes concorrentes resulta de desígnios autônomos, consoante o disposto no artigo anterior.
Elencaremos, a seguir as hipóteses que podem ocorrer á vista de um caso concreto. Assim, se o agente, pretendendo matar o indivíduo “A”, atinge também a pessoa de “B”, termos o seguinte quadro:
a) o agente mata “A” e fere “B”: na realidade, há um crime de homicídio doloso em relação a “A” e um crime de homicídio culposo em relação a “B”. O agente, então, segundo a regra do concurso formal, responde por homicídio doloso (pena mais grave), aumentando a pena de um sexto até metade;
b) o agente mata “A” e fere “B”: na realidade, há dois crimes, quais sejam, um homicídio doloso em relação a “A” a e uma lesão corporal culposa em relação a “B”. O agente, entretanto, segundo a regra do concurso formal, responde por homicídio doloso, aumentando a pena de um sexto até metade;
c) o agente fere “A” e “B”: há também dois crimes, ou seja,uma tentativa de homicídio em relação a “A” e uma lesão corporal em relação a “B”. O agente, portanto, responde por tentativa de homicídio, aumentada a pena de um sexto até metade, por força do disposto na art.70 do Código Penal;
Desígnios autônomos
Se o agente, ao pretender atingir a vitima virtual, ofender a vitima efetiva, agindo com intenções autônomas, as penas devem ser somadas, ou seja, aplicadas cumulativamente.
d) o agente mata “B” e fere “A”: na realidade, também há dois crimes, sendo uma tentativa de homicídio em relação a “A” e um homicídio culposo em relação a “B”. Entretanto, matou “B” (vítima afetiva) como se tivesse matado “A” (vítima virtual), respondendo, nesse caso, por homicídio doloso. Havendo duplicidade de resultado, a pena será a do homicídio doloso, aumentado a um sexto até metade pelo concurso formal.
Assim, nesses casos de desígnios autônomos, apresenta-se o seguinte quadro, tomando como exemplo a figura de A e B
a) se o agente mata “A” e “B”: responde por dois crimes de homicídio doloso, aplicando-se a pena cumulativamente;
b) se o agente, mata “A” e fere “B”: responde por um crime de homicídio doloso consumado e por uma tentativa de homicídio, cumulativamente;
c) se o agente fere “A” e “B”: responde por duas tentativas de homicídio;
d) se o agente fere “A” e mata “B”: responde por um crime de homicídio doloso consumando e por uma tentativa de homicídio, cumulativamente.
Resultado diverso do pretendido ''aberratio criminis (delicti)''
O resultado diverso do pretendido, conhecido como aberratio criminis ou aberratio delictio, ERRO QUANTO AO RESULTADO espécie de crime aberrante, também ocorre no mecanismo de ação, na fase de execução do delito, quando o agente, pretendendo atingir um bem jurídico, atinge outro diverso.
A Aberratio criminis também é uma modalidade de erro acidental e não exclui a tipicidade do fato.
Vem prevista no art.74 do Código Penal.
Resultado diverso do pretendido
        Art. 74 - Fora dos casos do artigo anterior, quando, por acidente ou erro na execução do crime, sobrevém resultado diverso do pretendido, o agente responde por culpa, se o fato é previsto como crime culposo; se ocorre também o resultado pretendido, aplica-se a regra do art. 70 deste Código
Enquanto na aberratio ictus o desvio recai sobre a pessoa vítima do crime, na aberratio criminis o desvio recai sobre o objeto jurídico do crime, ou seja, na primeira, embora errando no golpe, a ofensa continua a mesma, mudando apenas a gravidade da lesão; na segunda, existe um resultado de natureza diversa do pretendido, com a conseqüente mudança de titulo do crime.
A solução é a seguinte: se ocorrer o resultado diverso do que foi querido pelo agente, responderá este por culpa, se o fato for previsto como crime culposo. Se ocorrer também o resultado previsto pelo agente, aplica-se a regra do concurso formal. Nesse caso, o Código Penal admite que se puna o resultado diverso do pretendido a titulo de culpa.
Podem, então, ocorrer as seguintes hipóteses exemplificativas:
a) o agente quer atingir uma coisa e atinge uma pessoa: responderá pelo resultado homicídio ou lesão corporal a título de culpa, porque essa modalidade de elemento subjetivo é prevista para esses delitos.
b) o agente quer atingir uma pessoa e atinge uma coisa: não existe crime de dano culposo, devido ao princípio da excepcionalidade do delito culposo, daí porque o agente somente responde por tentativa de homicídio ou tentativa de lesão corporal, se cabível.
c) o agente quer atingir uma pessoa, vindo atingir esta e também uma coisa: responde apenas pelo resultado produzido na pessoa, pois não existe dano culposo devido ao princípio da excepcionalidade do delito culposo;
d) o agente quer atingir uma coisa, vindo a atingir esta e também uma pessoa: responde pelos crimes de dano (doloso) e homicídio ou lesão corporal culposa em concurso formal (art. 70 do CP). Aplica-se a pena do crime mais grave com o acréscimo de um sexto até metade
RESUMINDO:
ERRO NA EXECUÇÃO: significa que o agente, por variadas razões, desvia-se no ataque, atingindo pessoa humana diversa da pretendida, mas respondendo como se tivesse acertado a vitima virtual.
ERRO QUANTO AO RESULTADO: significa que o agente deseja atingir determinada pessoa, e por erro na execução, acerta coisa ou animal, ou pretende atingir coisa ou animal e termina acertando pessoa. Nessas situações o resultadp diverso do pretendido será punido por culpa. Caso ambos os resultados sejam atingidos, pune-se com base no concurso formal.
LIMITE DE PENAS E UNIFICAÇÃO 
Limite das penas
        Art. 75 - O tempo de cumprimento das penas privativas de liberdade não pode ser superior a 30 (trinta) anos
§ 1º - Quando o agente for condenado a penas privativas de liberdade cuja soma seja superior a 30 (trinta) anos, devem elas ser unificadas para atender ao limite máximo deste artigo. 
§ 2º - Sobrevindo condenação por fato posterior ao início do cumprimento da pena, far-se-á nova unificação, desprezando-se, para esse fim, o período de pena já cumprido
Limite da Pena: Nenhum condenado cumprirá mais que trinta anos de pena privativa de liberdade, ainda que tenha sido condenado a um montante superior, em razão das normas constitucionais que vedam a prisão de caráter perpetuo e a pena cruel.
Então porque apenas com penas maiores de 30 anos?
STF Súmula nº 715 - 24/09/2003 - DJ de 9/10/2003, p. 6; DJ de 10/10/2003, p. 6; DJ de 13/10/2003, p. 6.
Pena Unificada - Limite de Trinta anos de Cumprimento - Consideração para a Concessão de Outros Benefícios
    A pena unificada para atender ao limite de trinta anos de cumprimento, determinado pelo art. 75 do Código Penal, não é considerada para a concessão de outros benefícios, como o livramento condicional ou regime mais favorável de execução.
Unificação das penas em 30 anos
UNIFICAR PENAS PRODUZ A CONSEQUENCIA DE CONVERTER INÚMERAS PENAS EM UMA ÚNICA. Tal medida se adota em duas situações:
Crime continuado (procededo-se a uma adequalçao típica), quando o juiz da execução penal percebe que várias condenações espelham, na realidade, uma só infração em continuidade delitiva.
O condenado tem direito a unificação de sua pena em 30 anos, como estipula o §1º do artigo 75, apenas e tão somente para efeito de cumprimento da pena; a´liás é esse o objeto fixado no caput.
Quanto aos benefícios (progressão livramento condicional, remição etc..) serão todos calculados sobre o total de sua condenação. É a posição consagrada e predominante na jurisprudência pátria, hoje pacifica no ST, através da sumula 715.
A pena unificada para atender ao limite de trinta anos de cumprimento, determinado pelo art. 75 do Código Penal, não é considerada para a concessão de outros benefícios, como o livramento condicional ou regime mais favorável de execução
Modo de unificação
Para que o limite de cumprimento das penas (30 anos) não tornasse o sentenciado imune a qualquer outra condenação advinda durante a execução de sua pena, o legislador estebeleceu que, Art. 75 § 2º - Sobrevindo condenação por fato posterior ao início do cumprimento da pena, far-se-á nova unificação, desprezando-se, para esse fim, o período de pena já cumprido
Assim temos o seguinte:
A. nova condenação por fato anterior ao inicio do cumprimento da pena deve ser lançada no montante total já unificado, sem qualquer alteração;
B. nova condenação por fato posterior ao inicio do cumprimento da pena deve ser lançada na pena unificada, desprezando - se o tempo já cumprido. Se for o caso (ultrapassar 30 anos), far-se-a nova unificação. Além disso, lança-se, também, no montante total, para efeito de calculo dos benefícios.
Exemplo da primeira situação: reu condenado a 300 anos recebe nova pena de 20 anos por crime cometido anteriormente ao inicio do cumprimento da pena. Lança-se esse quantum no computo geral, totalizando agora 320 anos, sem fazer nova unificação. Se o sentenciado entrou na cadeia no dia 10 de março de 1960, sairia da prisão no dia 09 de março de 1960. com300 ou 320 anos, o tempo máximo de cumprimento da pena não se altera.
Exemplo da segunda situação. Reu condenado a 300 anos com pena unificada em 30 anos, tendo cumprido 10 anos, comete novo crime no interior do presidio. Condenado a 25 anos, esse quantum é lançado na pena unificada, desprezando-se o tempo já cumprido: de 30 anos, cumpriu 10, período que é desprezado, portanto 20 anos faltantes para terminar a pena adicionam-se os novos 25 anos, totalizando 45 anos. Deve-se fazer nova unificação, porque o montante (45) ultrapassou o limite de 30 anos. Isso significa que, tendo começado inicialmente a cumprir a pena em 10 de março de 1960, deveria sair em 09 de março de 1990, ocorre que em 1970, recebeu mais 25 anos, que somados aos 20 anos restantes, tornam-se 45, unificados novamente em 30. sairia da cadeia, agora somente no ano 2000.
O sistema adotado pelo CP é ineficaz caso o sentenciado cometa o crime logo após o inicio do cumprimento de sua pena. Se a pena de 300 anos, unificada em 30 (inicio em março de 1960 e termino em março de 1990) receber nova condenação de 20 anos, por exemplo logo, no início de cumprimento da pena, por fato posterior ao inicio desse cumprimento, será praticamente inutil. Recebendo 20 anos em março de 1965, terminaria a pena em março de 1995. 
Logo, por uma pena de 20 anos, o condenado cumprirá efetivamente, a mais, somente 5 anos.
Assuntos da Próxima aula:
Suspensão condicional da pena;
Livramento condicional

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