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Curso Gestão de Obras DECiv - UFSCar 20/05/2013 Prof. Itamar Aparecido Lorenzon 1 Universidade Federal de São Carlos Departamento de Engenharia Civil Curso Gestão de Obras Planejamento e Controle de Obras Prof. Itamar Aparecido Lorenzon 1ª. Diretoria FIESP (28/03/1928) Antônio Devisate José Ermírio e Moraes Alfried Weiszflog Carl A. von Bullow Horácio Lafer Jorge Street Francesco Matarazzo Roberto Simonsen Plácido Meirelles Curso Gestão de Obras DECiv - UFSCar 20/05/2013 Prof. Itamar Aparecido Lorenzon 2 Código de Hamurabi – (1694 AC) 229 “Se um construtor construir uma casa para outro e não a fizer bem feita e se a casa cair e matar seu dono, então o construtor deverá ser condenado à morte”. Empreendimento Curso Gestão de Obras DECiv - UFSCar 20/05/2013 Prof. Itamar Aparecido Lorenzon 3 Empreendimento É um particular sistema de produção, organizado para a realização de um determinado objetivo, consubstanciado na execução de tarefas específicas e interrelacionadas, geralmente requerendo a contribuição de grupos multidiciplinares. É um particular sistema de produção, organizado para a realização de um determinado objetivo, consubstanciado na execução de tarefas específicas e interrelacionadas, geralmente requerendo a contribuição de grupos multidiciplinares. Empreendimento • Executado por pessoas • Restringido por recursos limitados • Planejado, executado e controlado. • Executado por pessoas • Restringido por recursos limitados • Planejado, executado e controlado. PMBOK Curso Gestão de Obras DECiv - UFSCar 20/05/2013 Prof. Itamar Aparecido Lorenzon 4 NBR 5671/90: Participação dos intervenientes em serviços e obras de engenharia e arquitetura Curso Gestão de Obras DECiv - UFSCar 20/05/2013 Prof. Itamar Aparecido Lorenzon 5 Intervenientes NBR 5671/90 • Proprietário • Contratante • Firma Projetista • Autor do Projeto • Financiador • Executante • Fiscal • Empreiteiro técnico • Subempreiteiro • Proprietário • Contratante • Firma Projetista • Autor do Projeto • Financiador • Executante • Fiscal • Empreiteiro técnico • Subempreiteiro • Consultor técnico • Tecnologista • Fabricante • Fornecedor • Concessionária • Corretor • Adquirente • Usuário Ciclo do empreendimento Viabilidade do Projeto Ante- Projeto Projeto Executivo Execução Entrada em Serviço Adaptado de: Assumpção, J. F. P. Curso Gestão de Obras DECiv - UFSCar 20/05/2013 Prof. Itamar Aparecido Lorenzon 6 Gestor Planejamento e Controle de Obras Curso Gestão de Obras DECiv - UFSCar 20/05/2013 Prof. Itamar Aparecido Lorenzon 7 Planejamento “É um processo contínuo e dinâmico que consiste em um conjunto de ações intencionais, integradas e orientadas para tornar realidade um objetivo futuro, de forma a possibilitar a tomada de decisões. Essas ações devem ser identificadas de modo a permitir que sejam executadas de forma adequada, considerando aspectos como o prazo, custos, qualidade, segurança, desempenho e outros condicionantes” “É um processo contínuo e dinâmico que consiste em um conjunto de ações intencionais, integradas e orientadas para tornar realidade um objetivo futuro, de forma a possibilitar a tomada de decisões. Essas ações devem ser identificadas de modo a permitir que sejam executadas de forma adequada, considerando aspectos como o prazo, custos, qualidade, segurança, desempenho e outros condicionantes” Previsibilidade Antecipação de problemas RepresentaçãoCenários Organização das ações Planejamento Curso Gestão de Obras DECiv - UFSCar 20/05/2013 Prof. Itamar Aparecido Lorenzon 8 Níveis do Planejamento Níveis do Planejamento Estratégico Tático Operacional DecisãoDetalhamento Curso Gestão de Obras DECiv - UFSCar 20/05/2013 Prof. Itamar Aparecido Lorenzon 9 Operacional Tático Estratégico Níveis do Planejamento Níveis do Planejamento Formoso, 2009 Curso Gestão de Obras DECiv - UFSCar 20/05/2013 Prof. Itamar Aparecido Lorenzon 10 Níveis do Planejamento: Estratégico Níveis do Planejamento: Tático Curso Gestão de Obras DECiv - UFSCar 20/05/2013 Prof. Itamar Aparecido Lorenzon 11 Níveis do Planejamento: Operacional Remoção de Restrição Curso Gestão de Obras DECiv - UFSCar 20/05/2013 Prof. Itamar Aparecido Lorenzon 12 Remoção de Restrições Codinhoto et al. (2003) apud Lorenzon (2008) • Restrições podem ser atividades gerenciais, necessidades físicas, financeiras e de informações de projeto que, se não disponibilizadas no momento, na quantidade e especificação corretas, impedem a realização dos serviços. • Necessitam de um responsável por removê-las, • Uma data limite para a remoção, • Exemplos de restrição: entrega de materiais, treinamento, contratação de mão-de-obra e envio de projeto para produção. Lista de Restrições Novaes, M. 2009 Curso Gestão de Obras DECiv - UFSCar 20/05/2013 Prof. Itamar Aparecido Lorenzon 13 Lista de Restrições Novaes, M. 2009 Lista de Restrições Novaes, M. 2009 Curso Gestão de Obras DECiv - UFSCar 20/05/2013 Prof. Itamar Aparecido Lorenzon 14 Tarefa: Sempre há restrição • Físicas • Recursos • Informações Tarefas: Restrição física Atividades Antecessora e Sucessora Curso Gestão de Obras DECiv - UFSCar 20/05/2013 Prof. Itamar Aparecido Lorenzon 15 Tarefas: Restrição física Atividades Antecessora e Sucessora Tarefas: Restrição recurso • Pessoas – Engenheiro – Arquiteto – Carpinteiro – Azulejista – Pintores – Etc. • Pessoas – Engenheiro – Arquiteto – Carpinteiro – Azulejista – Pintores – Etc. Curso Gestão de Obras DECiv - UFSCar 20/05/2013 Prof. Itamar Aparecido Lorenzon 16 Tarefas: Restrição recurso • Equipamento – Betoneira – Furadeira – Guincho – Escoramento – Etc. • Equipamento – Betoneira – Furadeira – Guincho – Escoramento – Etc. Tarefas: Restrição recurso • Material – Cimento – Azulejo – Tinta – Cerâmica – Etc. • Material – Cimento – Azulejo – Tinta – Cerâmica – Etc. Curso Gestão de Obras DECiv - UFSCar 20/05/2013 Prof. Itamar Aparecido Lorenzon 17 Tarefa: Restrição Informação • Quantidade e qualidade das informações • Projetos compatibilizados • Conflito entre projeto e memorial descritivo Projeto: Desmembrar em partes gerenciáveis Curso Gestão de Obras DECiv - UFSCar 20/05/2013 Prof. Itamar Aparecido Lorenzon 18 WBS (Work Breakdown Structure) EAP (Estrutura Analítica de Projeto) WBS ou EAP PMBOK Estrutura analítica do projeto (EAP) / Work Breakdown Structure (WBS). “Uma decomposição hierárquica orientada a entrega do trabalho a ser executado pela equipe do projeto para atingir os objetivos do projeto e criar as entregas necessárias. Ela organiza e define o escopo total do projeto” “ Curso Gestão de Obras DECiv - UFSCar 20/05/2013 Prof. Itamar Aparecido Lorenzon 19 Alguns exemplos de WBS PMBOK Curso Gestão de Obras DECiv - UFSCar 20/05/2013 Prof. Itamar Aparecido Lorenzon 20 PMBOK PMBOK Curso Gestão de Obras DECiv - UFSCar 20/05/2013 Prof. Itamar Aparecido Lorenzon 21 Exemplo: Pintar uma sala Exemplo: Pintar uma sala • Preparação de materiais – Comprar tinta – Comprar escada – Comprar pincéis / rolos – Comprar removedor de papel de parede • Preparação da sala – Remoção do papel de parede antigo – Remoção das decorações destacáveis– Cobrir chão com jornais – Cobrir tomadas com fita – Cobrir móveis com lençóis velhos • Pintura da sala – Pintar grandes áreas com rolo – Pintar rodapés com pincel • Limpeza da sala – Jogar fora, ou guardar a tinta que sobrou – Limpar pincéis e rolos – Jogar fora jornais – Remover e limpar lençóis wikipedia Curso Gestão de Obras DECiv - UFSCar 20/05/2013 Prof. Itamar Aparecido Lorenzon 22 Exemplo: Pintar uma sala wikipedia Exemplo: Pintar uma sala Nível 1 Nível 2 Nível 3 Curso Gestão de Obras DECiv - UFSCar 20/05/2013 Prof. Itamar Aparecido Lorenzon 23 Exemplo: Pintar uma sala Nível 1 Nível 2 Nível 3 Empreendimento: desmembrar em partes gerenciáveis Curso Gestão de Obras DECiv - UFSCar 20/05/2013 Prof. Itamar Aparecido Lorenzon 24 Desmembrar em partes gerenciáveis As Tarefas são desdobradas até o nível dos serviços executados nos Pavimentos ou nos Trechos de Periferia. Por exemplo: ESTRUTURAS: Desdobra-se por pavimento (Estrutura no Pavimento Tipo 1, 2, 3...) ou por Trecho de Periferia 1, 2, 3, etc. Não desdobra-se para o nível de serviços de formas, armação e concretagens no pavimento (pilares, vigas e lajes); ALVENARIAS: Desdobra-se até Alvenaria no Pavimento. NÃO desdobra-se em Alvenaria de 8 cm, de 15 cm ou de 20 cm ou elevação da ½ parede de Alvenaria etc.; As Tarefas são dimensionadas por CICLOS preferencialmente maior ou igual a 1 dia de duração Desmembrar em partes gerenciáveis Curso Gestão de Obras DECiv - UFSCar 20/05/2013 Prof. Itamar Aparecido Lorenzon 25 Desmembrar em partes gerenciáveis Desmembrar em partes gerenciáveis Curso Gestão de Obras DECiv - UFSCar 20/05/2013 Prof. Itamar Aparecido Lorenzon 26 Cronograma Cronograma “É a representação gráfica de um projeto, na qual se apresenta uma seqüência lógica de execução, com as interdependências das tarefas, tendo por fim alcançar um objetivo”. Curso Gestão de Obras DECiv - UFSCar 20/05/2013 Prof. Itamar Aparecido Lorenzon 27 Cronograma • Agendar compromissos • Estimular as pessoas para ver seus esforços como parte de um todo e a se empenharem para que tudo funcione • Possibilitar rastrear o progresso e desmembrar o trabalho em partes gerenciáveis. Cronograma • Relação das tarefas • Interdependência entre as tarefas • Duração das tarefas Curso Gestão de Obras DECiv - UFSCar 20/05/2013 Prof. Itamar Aparecido Lorenzon 28 Técnicas de Planejamento Técnicas de planejamento • P E R T / C P M • Gráfico de Gantt Curso Gestão de Obras DECiv - UFSCar 20/05/2013 Prof. Itamar Aparecido Lorenzon 29 PERT / CPM PERT / CPM • PERT (Program Evaluation and Review Technique) Técnica de Avaliação e Controle de Programas • CPM (Critical Path Method) Método do Caminho Crítico Curso Gestão de Obras DECiv - UFSCar 20/05/2013 Prof. Itamar Aparecido Lorenzon 30 PERT/ CPM • As técnicas PERT e CPM foram desenvolvidas em torno de 1950, porém a grande semelhança entre estas fez com que o termo PERT/CPM fosse utilizado corriqueiramente como apenas uma técnica. • Em função do tratamento dado as durações das tarefas, a rede PERT é probabilística e o CPM é determinístico. PERT/ CPM “Técnica de redes é um conjunto de processos para planejamento, programação e controle de empreendimento, tendo como característica fundamental a indicação, dentre as várias sequências operacionais, daquela que possui duração máxima, além de permitir a indicação de graus de prioridade relativos, demonstrando distribuição de recursos e interdependências entre as várias ações necessárias para o desenvolvimento do projeto” ABNT: Terminologia do PERT / CPM (1972) Curso Gestão de Obras DECiv - UFSCar 20/05/2013 Prof. Itamar Aparecido Lorenzon 31 Representação: PERT / CPM Precedence Diagram Method (PDM) Método do Diagrama de Precedência Arrow Diagram Method (ADM) Diagrama de Flechas A CB A B C 1 2 3 4 PERT/ CPM A D C B PDM Precedence Diagram Method Método do Diagrama de Precedência ADM Arrow Diagram Method - Diagrama de Flechas A B C D Atividade Fictícia 1 2 3 4 5 Curso Gestão de Obras DECiv - UFSCar 20/05/2013 Prof. Itamar Aparecido Lorenzon 32 Gráfico de Gannt ou Diagrama de barras Gráfico de Gantt • Desenvolvido em 1917 pelo Eng. Henry Gantt • As tarefas são representadas por barras, sendo o comprimento de cada barra corresponde a sua duração • Fácil interpretação Curso Gestão de Obras DECiv - UFSCar 20/05/2013 Prof. Itamar Aparecido Lorenzon 33 Gráfico de Gantt Visualização das Tarefas Curso Gestão de Obras DECiv - UFSCar 20/05/2013 Prof. Itamar Aparecido Lorenzon 34 Tarefa Tarefa • Título, se possível, associado a uma ação (mesmo que se omita o verbo); • Possibilidade de medição, associada um indicador de desempenho; • “Só consigo controlar aquilo que consigo medir” Curso Gestão de Obras DECiv - UFSCar 20/05/2013 Prof. Itamar Aparecido Lorenzon 35 Tarefa Tipos de ligação entre as tarefas Curso Gestão de Obras DECiv - UFSCar 20/05/2013 Prof. Itamar Aparecido Lorenzon 36 Tipo de ligação entre Tarefas A B T I Espera Tipo de ligação entre Tarefas A B I I Espera Curso Gestão de Obras DECiv - UFSCar 20/05/2013 Prof. Itamar Aparecido Lorenzon 37 Tipo de ligação entre Tarefas A B T T A B I T Montagem de um cronograma Curso Gestão de Obras DECiv - UFSCar 20/05/2013 Prof. Itamar Aparecido Lorenzon 38 Cronograma: Informações no bloco DMCI Data Mais Cedo Início DMTI Data Mais Tarde Início DMCT Data Mais Cedo Término DMTT Data Mais Tarde Término DMCT = DMCI + D DMTI = DMTT - D F = DMTT - DMCT DMCI Duração DMCT DMTI Folga DMTT Nome da AtividadeTarefa Cronograma: Informações no bloco – DMCI: Data Mais Cedo de Início - é a data mais cedo para uma tarefa iniciar-se, considerando-se o término de suas predecessoras – DMCT: Data Mais Cedo de Término - é a data mais cedo para uma tarefa terminar, considerando que seu início ocorreu em sua data mais cedo Curso Gestão de Obras DECiv - UFSCar 20/05/2013 Prof. Itamar Aparecido Lorenzon 39 Cronograma: Informações no bloco – DMTI: Data Mais Tarde de Início - é a última data para uma tarefa iniciar-se, sem atrasar o início de suas sucessoras; – DMTT: Data Mais Tarde de Término - é a última data que uma tarefa pode terminar, sem atrasar a última data de início das atividades que a seguem diretamente Cronograma: Informações – Folga total: representa o tempo total que se pode atrasar o início de uma tarefa sem afetar a duração total do projeto – Caminho Critico: Representa a seqüência de tarefas cujas durações conduzem a maior duração para o projeto Curso Gestão de Obras DECiv - UFSCar 20/05/2013 Prof. Itamar Aparecido Lorenzon 40 Um exemplo simples Montagem de um cronograma • Fazer o esquema da rede • Introduzir as durações • Calcular as demais datas e folgas • Elaborar o Gráfico de Gantt Curso Gestão de Obras DECiv - UFSCar 20/05/2013 Prof. Itamar Aparecido Lorenzon 41 Montagem de um cronograma A CB Verificar as tarefas antecessoras e sucessoras Exemplo Atividade Duração (D) Predecessora A 5 - B 7 A C 5 A D 3 B E 4 C F 5 D;E Tarefa Curso Gestão de Obras DECiv - UFSCar 20/05/2013 Prof. Itamar Aparecido Lorenzon 42 Exemplo A C B E F D Exemplo 0 5 5 0 0 5 A 5 7 12 5 0 12 B 5 5 10 6 1 11 C 12 3 15 12 0 15 D 10 4 14 11 1 15 E 15 5 20 15 0 20 FCurso Gestão de Obras DECiv - UFSCar 20/05/2013 Prof. Itamar Aparecido Lorenzon 43 Exemplo Obrigado!
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