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CITOLOGIA DO APARELHO GENITAL FEMENINO DIAGNÓSTICOS CITOLÓGICO CERVICO- VAGINAL Aspectos celulares cervico-vaginal Epitélio escamoso não-queratinizado Célula superficial Célula intermediaria Célula profunda Epitélio glandular Célula endocervical Célula endometrial Coleta tríplice Vaginal Ectocervical Endocervical DIAGNÓSTICOS CITOLÓGICO CERVICO- VAGINAL DIAGNÓSTICOS CITOLÓGICO CERVICO- VAGINAL Interpretação diagnostica Adequabilidade do material Satisfatório Satisfatório mas limitado por... Insatisfatório Esfregaço inflamatório-insatisfatório Citologia do aparelho genital feminino • A citologia é feita a partir da divisão dos tipos de células encontradas no epitélio e a freqüência com que aparecem no esfregaço 1) Células do epitélio cérvico-vaginal a) Células Superficiais: descamam geralmente em elementos isolados; o núcleo é central, muito denso e picnótico; o citoplasma é transparente eosinófilo ou cianófilo, bem definido, em forma poligonal, podendo apresentar grânulos citoplasmáticos perinucleares b) Células intermediárias: a descamação acontece de maneira isolada ou agrupada; o núcleo apresenta cromatina finamente granulosa, vesiculoso, em forma arredondada ou oval; o citoplasma definido é cianófilo e poligonal c) Células profundas : descamam geralmente isoladas; o núcleo ocupa a maior parte da célula, central, vesiculoso, com cromatina finamente distribuída, o citoplasma tem aspecto arredondado, cianófilo com contorno bem marcado - Parabasais: são células próximas a camada intermediária e se descamam espontaneamente -Basais: são células mais aprofundadas e encontradas se sofrerem raspagem Aspectos descritivos Dentro dos Limites da Normalidade Alterações benignas reativas ou reparativas Inflamação Metaplasia escamosa Reparação Atrofia com inflamação Radiação DIAGNÓSTICOS CITOLÓGICO CERVICO- VAGINAL DIAGNÓSTICOS CITOLÓGICO CERVICO-VAGINAL Microbiologia Lactobacilos Cocos Bacilos Sugestivo por Chlamydia sp Actinomyces sp Candida sp Trichomonas vaginalis Virus do grupo herpes Gardnerella vaginalis Aspecto do colo normal e esfregaço Células epiteliais Células epiteliais Células epiteliais Células epiteliais 2) Células do epitélio endocervical a) Células endocervicais: as células se descamam em grupos; o núcleo tem forma elíptica ou esférica; o citoplasma é cianófilo, com forma alongada ou arredondada 3) Células do epitélio endometrial a) Células endometriais: pode ser do tipo glandular e estromal, com descamação isolada ou em aglomerados, são células pequenas de núcleo arredondado ou oval e cromatina finamente granulosa, nucléolo pequeno e citoplasma cianófilo Células endocervicais Células endocervicais Células endometriais Células endometriais Células endometriais 4) Células que acompanham as células epiteliais a) Macrófagos ou histiocitos: tamanhos variados, geralmente arredondados, com citoplasma espumoso, núcleo oval, bem definido e cromatina finamente granular b) Leucócitos polimorfonucleares: pode ser encontrado mesmo na ausência de inflamação c) Hemácias: vista no período menstrual ou causados por traumas d) Espermatozoides 5) Flora vaginal normal a) Lactobacilos: são bastonetes gram- positivos e não encapsulados, responsáveis pela manutenção do pH ácido dada a fermentação do glicogênio, pode ocasionar citólise as vezes acompanhada de leucorréia Espermatozoides Polimorfonucleares Histiócito Histiócito gigante Flora lactobacilar Flora lactobacilar Flora lactobacilar Citologia hormonal • A citologia hormonal estuda as alterações celulares em resposta a ação dos hormônios nas suas diferentes fases de liberação • Os receptores para os hormônios são intracelulares e quando ligados ativam o DNA que presidem respostas de maturação e diferenciação celular 1) Período pré-pubertário e puberdade - No recém-nascido o esfregaço pode se apresentar por células superficiais e intermediárias devido a influencia dos hormônios maternos - Após o 15º dia o esfregaço fia atrófico e próximo a puberdade mostra uma maturação gradual - Clinicamente a citologia serve para investigar possíveis infecções e mais raramente distúrbios hormonais 2) Ciclo Menstrual a) Menstruação (1º ao 5º dia) - os esfregaços são hemorrágicos, com células intermediárias e detritos celulares, leucócitos, algumas células endocervicais e endometriais isoladas ou agrupadas a) Fase Folicular (5º ao 13º dia) - no início (período pós-menstruação-5º ao 11º dia) é formado por células intermediarias e superficiais cianófilas com núcleos vesiculosos, geralmente agrupadas; depois (período pré-ovulatório-11º ao 13ºdia) há predomínio de células superficiais isoladas, eosinofílicas de núcleo picnótico com diminuição dos leucócitos e histiócitos podem persistir células endometriais acompanhadas de macrófagos até o 12º dia c) Fase ovulatória (13º ao 15º dia) - o esfregaço apresenta células superficiais eosinófilas, isoladas, com núcleo picnótico, raros leucócitos, muco abundante com aspecto de samambaia, raras hemácias, as células endocervicais ficam inchadas com citoplasma abundante d) Fase Lútea ( 15º ao 28º dia) - ocorre diminuição das células superficiais eosinófilas e de núcleo picnótico e ocorre um aumento das células intermediárias cianófilas de aspecto pregueado, aumento de leucócitos e muco. Há aumento dos aglomerados de células intermediárias cianófilas, citólise, leucócitos que dão um aspecto sujo aos esfregaços 3) Menopausa - Num primeiro período ocorre aumento das células intermediárias, eventualmente acompanhadas de lactobacilos - Num segundo aspecto há presença de algumas células parabasais acompanhando as células intermediárias - Em um terceiro aspecto há predomínio das células parabasais freqüentemente acompanhadas de fenômenos inflamatório 4) Gravidez - Durante as seis primeiras semanas o esfregaço é do tipo lúteo ou releva uma discreta ação estrogenica - Posteriormente o esfregaço apresenta células intermediárias de aspecto navicular com flora lactobacilar principalmente após o terceiro mês de gestação 5) Pós-parto - apresenta quadro de atrofia composto de células parabasais e intermediárias, acompanhadas de leucócitos, histiocitos e muco Avaliação hormonal • Os diferentes estados hormonais podem ser representados pelas células que compõem cada epitélio • Para se obter resultados confiáveis é necessário atentar: - A colheita dever ser feita no terço superior da parede vaginal - Deve-se evitar a colheita de células do fundo de saco - Processos inflamatórios, tratamento hormonal, irradiação, cirurgias, invalidam a citologia de avaliação hormonal - Repetidas coletas devem ser feitas e comparadas durante o mesmo ciclo ou durante tratamento - Dados clínicos devem ser informados • Índices usados na citologia de avaliação hormonal – Índice cariopicnótico ou picnótico (IP): é o percentual de células com núcleo picnótico em todas as células superficiais e intermediárias, o valor máximo se situa no período ovulatório – Índice eosinófilo ou acidófilo (IE): é o percentual de células eosilófilas ma duras entras as células epiteliais maduras contadas independente do tamanho do núcleo – Índice de pregamento : relação de células planas e pregadas – Íncice de maturação (IM): é o coeficiente atribuido a cada tipo de células, 1 para superficiais, 0,5 para intermediarias e 0 para parabasais, com escala de 0 a 100 Esfregaço fase folicularEsfregaço fase lútea Esfregaço atrófico Menopausa Grávida Efeitos de tratamentos hormonais 1) Estrógenos: promove a maturação do epitélio, elevando o número de células superficiais com núcleo picnótico 2) Progesterona: se observado em um esfregaço na fase estrogenica dá um aspecto de regressão na maturação com aglomerados de células cianófilas intermediárias; quando o esfregaço é atrófico dá aspecto de de proliferação com presença de células intermediárias 3) Estrógeno e progesterona: a curo prazo dá um efeito intermediário entre os dois hormônios e a longo prazo observa-se uma atrofia dificilmente reversível 4) Andrógenos: no esfregaço estrogênico mostra regressão, no lúteo não altera e no atrófico mostra maturação Efeitos de distúrbios do ciclo menstrual 1) Menorragias e metrorragias: podem ser causadas por anormalidades na atividade ovariana podendo ser de hiper ou hipoatividade, variando de esfregaço com maturação estrogenica ou atrófico respectivamente 2) Amenorréias: o esfregaço sugere uma ausência de atividade ovariana Trofismo do epitélio após analise citológica 1) Hipertrófico: aspecto de maturação bem característico, altos valores de IM, comum na fase ovulatória 2) Normotrofico: esfregaço observado durante as fases pré e pós ovulatória 3) Hipotrófico: esfregaço com predomínio de células intermediárias 4) Atrófico: predomínio de células parabasais no esfregaço Citologia: aspectos inflamatórios • Processo inflamatório é a reação do tecido vivo a uma agressão • Existem critérios citologicos para a inflamação a nível de núcleo e citoplasma • Tipos de processos: – Específicos: apresentação dos critérios acompanhado do possível agente agressor – Inespecífico: a célula apresenta alteração mas sem a evidencia do agente agressor – Agudos: o esfregaço apresenta-se “sujo” , em caso de ulceração pode apresentar células parabasais e predomínio de polimorfos – Crônicos: predomínio de linfocitos e histiocitos além dos critérios celulares • Em casos inflamatórios onde a camada basal é preservada (erosão) ou não (úlcera) pode-se observar sinais de reparo e adaptação celular • Reparo: pode-se típico ou atípico; as células de reparo apresentam núcleos maiores surgem células e nucleolos proeminentes, jovens geralmente agrupadas e figuras de mitose • Metaplasia: é o mecanismo de adaptação observado pelo encontro de grupos de células com citoplasma abundante finamente vacuolado, núcleos arredondados, hipercromasia discreta com pontes intercelulares • Alterações celulares inflamatórias – halo perinuclear: halo claro do citoplasma de circunda o núcleo – apagamento dos bordos citplasmáticos: pouca nitidez dos bordos celulares – citomegalia: aumento no tamanho da célula – cariomegalia: aumento do núcleo – pseudoeosinofilia: coloração eosinófila em células tipicamente cianófilas – metacromasia: célula com duas colorações – bi ou multinucleação – anisocariose: variação do tamanho do núcleo do mesmo tipo celular – anisocitose: variação do mesmo tipo celular – leucócitos – hemácias • Alterações celulares degenerativas – cariolise: ruptura da carioteca – cariorrex: ruptura e fragmentação do núcleo – carioclase: material cromatinico disperso no citoplasma – cariopicnose – vacuolos citoplasmaticos e nucleares – células fantasmas – bissecção do núcleo • Inflamações específicas – Infecções bacterianas 1. Gardnerella vaginalis (Haemoohilus vaginalis ou Corynebacterium vaginalis): bacilos pequenosformando acúmulos sobre as células 2. Cocos Gram-positivos: pequenos, arredondados, agrupados ou em cadeias acumulando no fundo deixando espaços entre as células 3. Diplococo Gram-negativo (Neisseria gonorrhoae): são parasitas intracelulares 4. Bacilus curtos 5. Mobiluncos: bacilos curtos na forma de vírgula 6. Fusobacterium: bacilos finos e compridos 7. Clamydia 8. Difteroides 9. Leptotrix vaginalis: bacilos longos, grossos lembrando aspecto de cabelo – Infecções por fungos 1. Candida: apresenta forma de hifas septadas ou esporos arredondados ou ovais 2. Torulopys – Infecções parasitárias 1. Trichomonas vaginalis: protozoario flagelado, tem aspecto piriforme e causa variação de tamanho e picnose nuclear e citolise – Infecções virais 1. Herpes genital: as células apresentam aumento nuclear , com homogeinização opaca do nucleo, células gigantes com amoldamento nuclear 2. Citomegalovirus 3. HPV: coilocitos - Alterações celulares reativas associadas com radiação Aumento da célula sem aumento na relação núcleo-citoplasma, células com formato bizarro, núcleos variam de tamanho com algumas células tendo nucléolos aumentados e núcleos de tamanho normal, binucleação ou multinucleação, hipercromasia nuclear, vacuolização do citoplasma. - Alterações reativas associadas com DIU Células glandulares ocorrem em pequenos grupos usualmente de 5 a 15 células num fundo limpo. Células epiteliais isoladas com tamanho nuclear aumentado e relação núcleo- citoplasma elevada podem estar presentes. É comum haver degeneração nuclear, nucléolos podem ser proeminentes. O citoplasma varia e freqüentemente vacúolos aumentados podem deslocar o núcleo criando aparência de anel Células de reparo Células metaplasicas Células metaplasicas Células metaplasicas Células metaplasicas Células de reparo Células de reparo Células de reparo Inflamação Inflamação Inflamação Lactobacilos Gardinerella Gardinerella Gardinerella Gardinerella Gardinerella Candida Candida Candida Candida Candida Candida Candida Candida Candida Candida Torulopsis Leptotrix Aspecto do colo – colpite (tricomoniase) Tricomonas Tricomonas Tricomonas Tricomonas Tricomonas Leptotrix e trichomonas Trichomonas Trichomonas Trichomonas Leptotrix e trichomonas Leptotrix Actinomyces Actinomyces Actinomices Cocobacilus Herpes Herpes Herpes Herpes Herpes Herpes Herpes Herpes HPV HPV HPV HPV HPV HPV Halo x coilócito Efeito de radiação • ASC ou BODERLINE – Área de incerteza, fronteiriça – Anormalidades celulares são mais evidentes do que aquelas atribuídas às alterações reativas, mas que, quantitativamente ou qualitativamente não asseguram o diagnostico definitivo de lesão intra-epitelial escamosa (SIL) – Características celulares: aumento nuclear de duas e meia a três vezes o tamanho normal do núcleo de uma célula escamosa intermediária, com discreto aumento da relação núcleo-citoplasma. Variação no tamanho e forma nuclear e binucleação podem estar presentes. Hipercromasia discreta, mas a cromatina mantém a distribuição sem granulações as membranas nucleares são regulares e suaves, com irregulares se presentes discretas Citologia: displasias • DISCARIOSE ou DISPLASIA – Displasia: é um transtorno na formação do tecido – É um processo pré-maligno – Qualquer lesão cervico-vaginal em que há um transtorno na maturação e/ou diferenciação do tecido em toda a sua espessura (VIENA, 1961) – Discariose é o aumento da relação núcleo- citoplasma e hipercromasia nuclear são os principais critérios, embora a cromatina tenha distribuição uniforme pode estar mais ou menos grosseira, não tem nucléolo, pode ocorrer espessamento e irregularidade da carioteca dependendo do grau • DISCARIOSE ou DISPLASIA – Classificação Papanicolau (1943) - ClasseI: negativo/normal - Classe II: negativo/inflamatório - Classe III: displasia (leve, moderada ou acentuada) - Classe IV: Câncer na fase inicial - Classe V: Câncer francamente invasor Reagan (1953) - introduziu os conceitos de displasia e carcinoma “in situ” Richart (1967) - NIC I: displasia leve - NIC II: displasia moderada - NIC III: displasia acentuada e carcinoma “in situ” Bethesda(1988/2001) - SIL Low Grade (LSIL): lesão intraepitelial escamosa de baixo grau – displasia leve - SIL High Grade (HSIL): displasia moderada, acentuada, carcinoma “ in situ” • Características citológicas do LSIL – Células aparecem isoladas ou em grupos – Anormalidades nucleares são características em células de citoplasma maduro, tipo superficial – Aumento nuclear de três vezes a área do núcleo de um célula intermediária, aumento da relação núcleo- citoplasma – Variação variada no tamanho e forma nuclear – Bi ou multinucleação presentes – Hipercromasia, embora cromatina está finamente distribuída – Se associada com HPV a cromatina pode apresentar degenerada ou borrada – Nucléolos são raramente presentes – A carioteca pode são bem visíveis mas com irregularidades leves • Características citológicas do HSIL – Células aparecem isoladas, quando em grupos é na forma de sincícios – Anormalidades nucleares são características em células de citoplasma imaturo – Aumento nuclear de três vezes a área do núcleo de um célula intermediária, mas a área citoplasmática fica diminuída levando a um notável aumento da relação núcleo-citoplasma – O tamanho da célula geralmente é menor que na LSIL – Hipercromasia evidente com cromatina finamente ou grosseiramente granular, mantendo a distribuição uniforme – Se associada com HPV a cromatina pode apresentar degenerada ou borrada – Nucléolos são geralmente ausentes – A carioteca irregulares LSIL HSIL Núcleo Aumento moderado do volume Aumento acentuado do volume Cromatina Granulosa ou reticular Hipercromasia moderada Granulações mais grosseiras Hipercromasia nítida Memb. nuclear Denteada, mas não espessa Denteada e espessa Nucléolos Não aparentes Mais ou menos aparente Mitoses Pouco numerosas Pouco numerosas Relação N/C Aumento moderado Muito aumentado Citoplasma Basófilo ou anófilo com discretas variações de tamanho e forma Basófilo ou eosinófilo variações acentuadasde tamanho e forma DIAGNÓSTICOS CITOLÓGICO CERVICO- VAGINAL Alterações em células epiteliais Em células escamosas Atipias de significado indeterminado Efeito citopatológicos compatível com HPV LSIL HSIL Carcinoma escamoso invasivo LSIL (Displasia leve ) Coilócitos LSIL (Displasia leve ) Coilócitos LSIL (Displasia leve ) Coilócitos LSIL (Displasia leve ) Coilócitos LSIL (Displasia leve) LSIL (Displasia leve) LSIL (Displasia leve) LSIL (Displasia leve) LSIL (Displasia leve) LSIL (Displasia leve) LSIL (Displasia leve) LSIL (Displasia leve) LSIL (Displasia leve) HSIL (Displasia moderada) HSIL (Displasia moderada) HSIL (Displasia moderada) HSIL (Displasia moderada) HSIL (Displasia moderada) HSIL (Displasia moderada) Colposcopia - Displasia acentuada HSIL (Displasia acentuada) HSIL (Displasia acentuada) HSIL (Displasia acentuada) HSIL (Displasia acentuada) HSIL (Displasia acentuada) HSIL (Displasia acentuada) HSIL (Displasia acentuada) HSIL (Moderada para Displasia acentuada) HSIL (Displasia acentuada) Citologia: Carcinoma de células escamosas • Fatores de risco para o câncer de colo – Início precoce da relação sexual – Promiscuidade sexual – Primiparidade precoce – Multiparidade – Baixo nível-sócio econômico – Lesão cervical de qualquer etiologia – Habito de fumar – Carência nutricional – Agentes imunossupressores – HPV – Fatores genéticos, hormonais e outros • Critérios de malignidade – Aumento do tamanho do núcleo – Aumento da cor do núcleo (hipercromasia) – Contorno irregular do núcleo – Nucléolo aberrante – Distribuição irregular da cromatina – Espaços nucleares vazios – Presença de mitoses atípicas – Nucléolos múltiplos – Multinucleação – Espessamento da membrana nuclear – Anisocariose Citologia: Carcinoma de células escamosas • Carcinoma de Células Escamosas – É um tumor maligno, invasivo, composto de células escamosas • Carcinoma de células escamosas não queratinizadas – Células apresentam isoladas ou em grupos tipo sincícios – Há alterações tipo HSIL juntamente com macronucleolos, distribuição marcadamente irregular da cromatina – Diátese tumoral, acompanhado de “debris” necróticas e sangue lisado • Carcinoma de células escamosas queratinizadas – Células apresentam isoladas é menos comum os grupamentos – Variação notável no tamanho celular, em forma caudadas ou fusiformes com citoplasma densamente orangeofílico – Núcleo tem marcada configuração e forma, densos e opacos – Cromatina pouco discernível, grosseiramente granular e de distribuição irregular – Presença de macronucleolos é menos comum que no carcinoma de cel. escamosas não queratinizadas – Diátese pode estar presente Aspecto do colo – câncer de células escamosas Carcinoma - colposcopia Carcinoma - colposcopia HSIL (Carcinoma “in situ” ) HSIL (Carcinoma “in situ” ) HSIL (Carcinoma “in situ” ) Carcinoma microinvasor Carcinoma de cel. Epiteliais queratinizadas Carcinoma de cel. Epiteliais queratinizadas Carcinoma de cel. Epiteliais queratinizadas Carcinoma de cel. Epiteliais não-queratinizadas Carcinoma de cel. Epiteliais não-queratinizadas Carcinoma de cel. Epiteliais não-queratinizadas Carcinoma de pequenas células Carcinoma de pequenas células Citologia: células glandulares • Células benignas do epitélio endometrial – Apresentam pequenos grupos de células, núcleos pequenos e arredondados, nucléolos pequenos, bordas celulares mal definidas e o citoplasma escasso, basofílico e as vezes vacuolizado • Células benignas do estroma endometrial – Células do estroma profundo apresentam formas que variam de arredondadas a fusiformes, com núcleo pequeno e oval e citoplasma escasso – Células do citoplasma superficial podem ter citoplasma espumoso Cel. endocervical Cel. endocervical Cel. endometrial Cel. endometrial Citologia: células glandulares atípicas • Células glandulares atípicas de significado indeterminado (AGUS) – Células que mostram diferenciação endocervical ou endometrial com atipia nucelar que excedem a alterações reativas ou reparatórias mas não definem o adenocarcinoma • Células cervicais atípicas de significado indeterminado • Células apresentam –se em camadas com graus menores de sobreposição nuclear, o núcleo aumenta de 3 a 5 vezes, pode haver variação de tamanho e forma nuclear, hipercromasia discreta, nucléolos frequentemente presentes, citoplasma abundante e bordas celulares discretas • Células endometriais atípicas de significado indeterminado • Células aparecem em pequenos grupos (de 5 à 10 cel.) núcleos ligeiramente aumentados, hipercromasia leve, pequenos nucléolos podem aparecer, bordas celulares mal definidas Atipia de cel. endocervical Atipia de cel. endocervical Adenocarcinoma • Fatores de risco para adenocarcinoma – Obesidade – Hipertensão – Diabetes – Nuliparidade – Ciclos anovulatórios persistentes – Menopausa tardia – Uso indiscriminado de estrógenos – Hiperplasia do endométrio – Boa condição sócio-econômicaAdenocarcinoma endocervical • É uma neoplasia maligna invasiva, composta do tipo endocervical – Células isoladas, lâmina ou grupamentos bidimensionais, núcleos aumentados com distribuição irregular da cromatina e paracromatina aparente, nucléolos grandes – Formas celulares colunares podem ser mantidas mas com o citoplasma eosinófilo ou cianófio – Células escamosas anormais podem estar presentes, representando lesão escamosa coexistente ou um componente escamoso no adenocarcinoma Adenocarcinoma endometrial • É uma neoplasia maligna invasiva, composta do tipo endometrial com aspecto citológico que varia com o grau de diferenciação – Células aparecem isoladas ou em pequenos grupos – Os núcleos podem estar apenas discretamente aumentados, tornando-se maiores com o aumento do grau do tumor, variações de tamanho do núcleo e perda da polaridade nuclear – Células Em alto grau os núcleos apresentam hipercromasia, distribuição irregular e nucléolos proeminentes que podem se tornar macronucleolos – Citoplasma tipicamente escasso, cianófilo e frequentemente vacuolizado – Diátese tumoral Adenocarcinoma-endocervical Adenocarcinoma-endocervical Adenocarcinoma in situ- endocervical Adenocarcinoma in situ- endocervical Adenocarcinoma in situ- endocervical Adenocarcinoma endometrial e endocervical
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