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Citologia do Aparelho Genital Feminino

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CITOLOGIA DO APARELHO 
GENITAL FEMENINO
DIAGNÓSTICOS CITOLÓGICO CERVICO-
VAGINAL
Aspectos celulares cervico-vaginal
Epitélio escamoso não-queratinizado
Célula superficial
Célula intermediaria
Célula profunda
Epitélio glandular 
Célula endocervical
Célula endometrial
Coleta tríplice
Vaginal
Ectocervical 
Endocervical
DIAGNÓSTICOS CITOLÓGICO CERVICO-
VAGINAL
DIAGNÓSTICOS CITOLÓGICO CERVICO-
VAGINAL
Interpretação diagnostica
Adequabilidade do material
Satisfatório
Satisfatório mas limitado por...
Insatisfatório 
Esfregaço inflamatório-insatisfatório
Citologia do aparelho genital 
feminino
• A citologia é feita a partir da divisão 
dos tipos de células encontradas no 
epitélio e a freqüência com que 
aparecem no esfregaço 
1) Células do epitélio cérvico-vaginal
a) Células Superficiais: descamam 
geralmente em elementos isolados; o 
núcleo é central, muito denso e 
picnótico; o citoplasma é transparente 
eosinófilo ou cianófilo, bem definido, em 
forma poligonal, podendo apresentar 
grânulos citoplasmáticos perinucleares
b) Células intermediárias: a descamação 
acontece de maneira isolada ou agrupada; o 
núcleo apresenta cromatina finamente 
granulosa, vesiculoso, em forma 
arredondada ou oval; o citoplasma definido 
é cianófilo e poligonal
c) Células profundas : descamam geralmente 
isoladas; o núcleo ocupa a maior parte da 
célula, central, vesiculoso, com cromatina 
finamente distribuída, o citoplasma tem 
aspecto arredondado, cianófilo com 
contorno bem marcado
- Parabasais: são células próximas a 
camada intermediária e se descamam 
espontaneamente
-Basais: são células mais aprofundadas e 
encontradas se sofrerem raspagem
Aspectos descritivos
Dentro dos Limites da 
Normalidade
Alterações benignas reativas ou 
reparativas
Inflamação
Metaplasia escamosa
Reparação
Atrofia com inflamação
Radiação
DIAGNÓSTICOS CITOLÓGICO CERVICO-
VAGINAL
DIAGNÓSTICOS CITOLÓGICO CERVICO-VAGINAL
Microbiologia
Lactobacilos
Cocos
Bacilos
Sugestivo por Chlamydia sp
Actinomyces sp
Candida sp
Trichomonas vaginalis
Virus do grupo herpes
Gardnerella vaginalis
Aspecto do colo normal e esfregaço
Células epiteliais
Células epiteliais
Células epiteliais
Células epiteliais
2) Células do epitélio endocervical
a) Células endocervicais: as células se 
descamam em grupos; o núcleo tem 
forma elíptica ou esférica; o citoplasma 
é cianófilo, com forma alongada ou 
arredondada
3) Células do epitélio endometrial
a) Células endometriais: pode ser do tipo 
glandular e estromal, com descamação 
isolada ou em aglomerados, são células 
pequenas de núcleo arredondado ou oval 
e cromatina finamente granulosa, 
nucléolo pequeno e citoplasma cianófilo
Células endocervicais 
Células endocervicais 
Células endometriais
Células endometriais
Células endometriais
4) Células que acompanham as células 
epiteliais
a) Macrófagos ou histiocitos: tamanhos 
variados, geralmente arredondados, com 
citoplasma espumoso, núcleo oval, bem 
definido e cromatina finamente granular
b) Leucócitos polimorfonucleares: pode ser 
encontrado mesmo na ausência de 
inflamação
c) Hemácias: vista no período menstrual ou 
causados por traumas 
d) Espermatozoides
5) Flora vaginal normal
a) Lactobacilos: são bastonetes gram-
positivos e não encapsulados, responsáveis 
pela manutenção do pH ácido dada a 
fermentação do glicogênio, pode ocasionar 
citólise as vezes acompanhada de 
leucorréia
Espermatozoides
Polimorfonucleares
Histiócito
Histiócito gigante
Flora lactobacilar
Flora lactobacilar
Flora lactobacilar
Citologia hormonal
• A citologia hormonal estuda as 
alterações celulares em resposta a ação 
dos hormônios nas suas diferentes 
fases de liberação
• Os receptores para os hormônios são 
intracelulares e quando ligados ativam o 
DNA que presidem respostas de 
maturação e diferenciação celular 
1) Período pré-pubertário e puberdade
- No recém-nascido o esfregaço pode se 
apresentar por células superficiais e 
intermediárias devido a influencia dos 
hormônios maternos
- Após o 15º dia o esfregaço fia atrófico 
e próximo a puberdade mostra uma 
maturação gradual
- Clinicamente a citologia serve para 
investigar possíveis infecções e mais 
raramente distúrbios hormonais
2) Ciclo Menstrual
a) Menstruação (1º ao 5º dia)
- os esfregaços são hemorrágicos, com 
células intermediárias e detritos 
celulares, leucócitos, algumas células 
endocervicais e endometriais isoladas 
ou agrupadas 
a) Fase Folicular (5º ao 13º dia)
- no início (período pós-menstruação-5º
ao 11º dia) é formado por células 
intermediarias e superficiais cianófilas 
com núcleos vesiculosos, geralmente 
agrupadas; 
depois (período pré-ovulatório-11º ao 
13ºdia) há predomínio de células 
superficiais isoladas, eosinofílicas de 
núcleo picnótico com diminuição dos 
leucócitos e histiócitos podem persistir 
células endometriais acompanhadas de 
macrófagos até o 12º dia
c) Fase ovulatória (13º ao 15º dia)
- o esfregaço apresenta células 
superficiais eosinófilas, isoladas, com 
núcleo picnótico, raros leucócitos, muco 
abundante com aspecto de samambaia, 
raras hemácias, as células endocervicais 
ficam inchadas com citoplasma 
abundante
d) Fase Lútea ( 15º ao 28º dia)
- ocorre diminuição das células 
superficiais eosinófilas e de núcleo 
picnótico e ocorre um aumento das 
células intermediárias cianófilas de 
aspecto pregueado, aumento de 
leucócitos e muco. Há aumento dos 
aglomerados de células intermediárias 
cianófilas, citólise, leucócitos que dão 
um aspecto sujo aos esfregaços 
3) Menopausa
- Num primeiro período ocorre aumento 
das células intermediárias, 
eventualmente acompanhadas de 
lactobacilos
- Num segundo aspecto há presença de 
algumas células parabasais 
acompanhando as células intermediárias
- Em um terceiro aspecto há predomínio 
das células parabasais freqüentemente 
acompanhadas de fenômenos 
inflamatório
4) Gravidez
- Durante as seis primeiras semanas o 
esfregaço é do tipo lúteo ou releva uma 
discreta ação estrogenica
- Posteriormente o esfregaço apresenta 
células intermediárias de aspecto 
navicular com flora lactobacilar 
principalmente após o terceiro mês de 
gestação
5) Pós-parto
- apresenta quadro de atrofia composto de 
células parabasais e intermediárias, 
acompanhadas de leucócitos, histiocitos 
e muco
Avaliação hormonal
• Os diferentes estados hormonais podem 
ser representados pelas células que 
compõem cada epitélio
• Para se obter resultados confiáveis é
necessário atentar:
- A colheita dever ser feita no terço 
superior da parede vaginal
- Deve-se evitar a colheita de células do 
fundo de saco
- Processos inflamatórios, tratamento 
hormonal, irradiação, cirurgias, invalidam a 
citologia de avaliação hormonal
- Repetidas coletas devem ser feitas e 
comparadas durante o mesmo ciclo ou 
durante tratamento
- Dados clínicos devem ser informados 
• Índices usados na citologia de avaliação 
hormonal
– Índice cariopicnótico ou picnótico (IP): 
é o percentual de células com núcleo 
picnótico em todas as células 
superficiais e intermediárias, o valor 
máximo se situa no período ovulatório
– Índice eosinófilo ou acidófilo (IE): é o 
percentual de células eosilófilas ma 
duras entras as células epiteliais 
maduras contadas independente do 
tamanho do núcleo
– Índice de pregamento : relação de 
células planas e pregadas
– Íncice de maturação (IM): é o 
coeficiente atribuido a cada tipo de 
células, 1 para superficiais, 0,5 para 
intermediarias e 0 para parabasais, com 
escala de 0 a 100
Esfregaço fase folicularEsfregaço fase lútea
Esfregaço atrófico
Menopausa
Grávida
Efeitos de tratamentos hormonais
1) Estrógenos: promove a maturação do 
epitélio, elevando o número de células 
superficiais com núcleo picnótico
2) Progesterona: se observado em um 
esfregaço na fase estrogenica dá um 
aspecto de regressão na maturação com 
aglomerados de células cianófilas 
intermediárias; quando o esfregaço é
atrófico dá aspecto de de proliferação 
com presença de células intermediárias
3) Estrógeno e progesterona: a curo prazo 
dá um efeito intermediário entre os dois 
hormônios e a longo prazo observa-se 
uma atrofia dificilmente reversível
4) Andrógenos: no esfregaço estrogênico 
mostra regressão, no lúteo não altera e 
no atrófico mostra maturação
Efeitos de distúrbios do ciclo 
menstrual
1) Menorragias e metrorragias: podem ser 
causadas por anormalidades na atividade 
ovariana podendo ser de hiper ou 
hipoatividade, variando de esfregaço 
com maturação estrogenica ou atrófico 
respectivamente
2) Amenorréias: o esfregaço sugere uma 
ausência de atividade ovariana 
Trofismo do epitélio após analise 
citológica
1) Hipertrófico: aspecto de maturação bem 
característico, altos valores de IM, 
comum na fase ovulatória
2) Normotrofico: esfregaço observado 
durante as fases pré e pós ovulatória
3) Hipotrófico: esfregaço com predomínio 
de células intermediárias
4) Atrófico: predomínio de células 
parabasais no esfregaço
Citologia: aspectos inflamatórios
• Processo inflamatório é a reação do 
tecido vivo a uma agressão
• Existem critérios citologicos para a 
inflamação a nível de núcleo e citoplasma
• Tipos de processos:
– Específicos: apresentação dos critérios 
acompanhado do possível agente agressor
– Inespecífico: a célula apresenta alteração 
mas sem a evidencia do agente agressor
– Agudos: o esfregaço apresenta-se “sujo” , em 
caso de ulceração pode apresentar células 
parabasais e predomínio de polimorfos
– Crônicos: predomínio de linfocitos e 
histiocitos além dos critérios celulares
• Em casos inflamatórios onde a camada 
basal é preservada (erosão) ou não 
(úlcera) pode-se observar sinais de 
reparo e adaptação celular
• Reparo: pode-se típico ou atípico; as 
células de reparo apresentam núcleos 
maiores surgem células e nucleolos 
proeminentes, jovens geralmente 
agrupadas e figuras de mitose
• Metaplasia: é o mecanismo de adaptação 
observado pelo encontro de grupos de 
células com citoplasma abundante 
finamente vacuolado, núcleos 
arredondados, hipercromasia discreta 
com pontes intercelulares
• Alterações celulares inflamatórias
– halo perinuclear: halo claro do citoplasma de 
circunda o núcleo
– apagamento dos bordos citplasmáticos: pouca 
nitidez dos bordos celulares
– citomegalia: aumento no tamanho da célula
– cariomegalia: aumento do núcleo
– pseudoeosinofilia: coloração eosinófila em 
células tipicamente cianófilas
– metacromasia: célula com duas colorações
– bi ou multinucleação
– anisocariose: variação do tamanho do núcleo 
do mesmo tipo celular
– anisocitose: variação do mesmo tipo celular
– leucócitos 
– hemácias
• Alterações celulares degenerativas
– cariolise: ruptura da carioteca
– cariorrex: ruptura e fragmentação do núcleo
– carioclase: material cromatinico disperso no 
citoplasma
– cariopicnose
– vacuolos citoplasmaticos e nucleares
– células fantasmas
– bissecção do núcleo
• Inflamações específicas
– Infecções bacterianas
1. Gardnerella vaginalis (Haemoohilus vaginalis ou 
Corynebacterium vaginalis): bacilos 
pequenosformando acúmulos sobre as células
2. Cocos Gram-positivos: pequenos, arredondados, 
agrupados ou em cadeias acumulando no 
fundo deixando espaços entre as células 
3. Diplococo Gram-negativo (Neisseria 
gonorrhoae): são parasitas intracelulares
4. Bacilus curtos
5. Mobiluncos: bacilos curtos na forma de vírgula
6. Fusobacterium: bacilos finos e compridos
7. Clamydia
8. Difteroides
9. Leptotrix vaginalis: bacilos longos, grossos 
lembrando aspecto de cabelo
– Infecções por fungos
1. Candida: apresenta forma de hifas septadas ou 
esporos arredondados ou ovais
2. Torulopys
– Infecções parasitárias
1. Trichomonas vaginalis: protozoario flagelado, 
tem aspecto piriforme e causa variação de 
tamanho e picnose nuclear e citolise 
– Infecções virais
1. Herpes genital: as células apresentam aumento 
nuclear , com homogeinização opaca do 
nucleo, células gigantes com amoldamento 
nuclear
2. Citomegalovirus
3. HPV: coilocitos
- Alterações celulares reativas associadas 
com radiação
Aumento da célula sem aumento na relação 
núcleo-citoplasma, células com formato 
bizarro, núcleos variam de tamanho com 
algumas células tendo nucléolos aumentados e 
núcleos de tamanho normal, binucleação ou 
multinucleação, hipercromasia nuclear, 
vacuolização do citoplasma.
- Alterações reativas associadas com DIU
Células glandulares ocorrem em pequenos 
grupos usualmente de 5 a 15 células num 
fundo limpo. Células epiteliais isoladas com 
tamanho nuclear aumentado e relação núcleo-
citoplasma elevada podem estar presentes. É
comum haver degeneração nuclear, nucléolos 
podem ser proeminentes. O citoplasma varia 
e freqüentemente vacúolos aumentados 
podem deslocar o núcleo criando aparência de 
anel 
Células de reparo
Células metaplasicas
Células metaplasicas
Células metaplasicas
Células metaplasicas
Células de reparo
Células de reparo
Células de reparo
Inflamação
Inflamação
Inflamação
Lactobacilos
Gardinerella
Gardinerella
Gardinerella
Gardinerella
Gardinerella
Candida
Candida
Candida
Candida
Candida
Candida
Candida
Candida
Candida
Candida
Torulopsis
Leptotrix
Aspecto do colo – colpite 
(tricomoniase)
Tricomonas
Tricomonas
Tricomonas
Tricomonas
Tricomonas
Leptotrix e trichomonas
Trichomonas
Trichomonas
Trichomonas
Leptotrix e trichomonas
Leptotrix
Actinomyces
Actinomyces
Actinomices
Cocobacilus
Herpes
Herpes
Herpes
Herpes
Herpes
Herpes
Herpes
Herpes
HPV
HPV
HPV
HPV
HPV
HPV
Halo x coilócito
Efeito de radiação
• ASC ou BODERLINE
– Área de incerteza, fronteiriça
– Anormalidades celulares são mais evidentes 
do que aquelas atribuídas às alterações 
reativas, mas que, quantitativamente ou 
qualitativamente não asseguram o diagnostico 
definitivo de lesão intra-epitelial escamosa 
(SIL)
– Características celulares: aumento nuclear 
de duas e meia a três vezes o tamanho 
normal do núcleo de uma célula escamosa 
intermediária, com discreto aumento da 
relação núcleo-citoplasma. Variação no 
tamanho e forma nuclear e binucleação 
podem estar presentes. Hipercromasia 
discreta, mas a cromatina mantém a 
distribuição sem granulações as membranas 
nucleares são regulares e suaves, com 
irregulares se presentes discretas
Citologia: displasias
• DISCARIOSE ou DISPLASIA
– Displasia: é um transtorno na formação do 
tecido
– É um processo pré-maligno
– Qualquer lesão cervico-vaginal em que há um 
transtorno na maturação e/ou diferenciação 
do tecido em toda a sua espessura (VIENA, 
1961)
– Discariose é o aumento da relação núcleo-
citoplasma e hipercromasia nuclear são os 
principais critérios, embora a cromatina 
tenha distribuição uniforme pode estar mais 
ou menos grosseira, não tem nucléolo, pode 
ocorrer espessamento e irregularidade da 
carioteca dependendo do grau
• DISCARIOSE ou DISPLASIA
– Classificação
Papanicolau (1943)
- ClasseI: negativo/normal
- Classe II: negativo/inflamatório
- Classe III: displasia (leve, moderada ou 
acentuada)
- Classe IV: Câncer na fase inicial
- Classe V: Câncer francamente invasor
Reagan (1953)
- introduziu os conceitos de displasia e 
carcinoma “in situ”
Richart (1967)
- NIC I: displasia leve
- NIC II: displasia moderada
- NIC III: displasia acentuada e carcinoma 
“in situ”
Bethesda(1988/2001)
- SIL Low Grade (LSIL): lesão intraepitelial 
escamosa de baixo grau – displasia leve
- SIL High Grade (HSIL): displasia moderada, 
acentuada, carcinoma “ in situ”
• Características citológicas do LSIL
– Células aparecem isoladas ou em grupos
– Anormalidades nucleares são características em 
células de citoplasma maduro, tipo superficial
– Aumento nuclear de três vezes a área do núcleo de 
um célula intermediária, aumento da relação núcleo-
citoplasma
– Variação variada no tamanho e forma nuclear
– Bi ou multinucleação presentes
– Hipercromasia, embora cromatina está finamente 
distribuída
– Se associada com HPV a cromatina pode apresentar 
degenerada ou borrada
– Nucléolos são raramente presentes 
– A carioteca pode são bem visíveis mas com 
irregularidades leves
• Características citológicas do HSIL
– Células aparecem isoladas, quando em grupos é na 
forma de sincícios
– Anormalidades nucleares são características em 
células de citoplasma imaturo
– Aumento nuclear de três vezes a área do núcleo de 
um célula intermediária, mas a área citoplasmática 
fica diminuída levando a um notável aumento da 
relação núcleo-citoplasma
– O tamanho da célula geralmente é menor que na 
LSIL
– Hipercromasia evidente com cromatina finamente 
ou grosseiramente granular, mantendo a distribuição 
uniforme
– Se associada com HPV a cromatina pode apresentar 
degenerada ou borrada
– Nucléolos são geralmente ausentes 
– A carioteca irregulares
LSIL HSIL
Núcleo Aumento moderado 
do volume
Aumento acentuado 
do volume
Cromatina Granulosa ou 
reticular
Hipercromasia 
moderada
Granulações mais 
grosseiras
Hipercromasia nítida
Memb. 
nuclear
Denteada, mas não 
espessa
Denteada e espessa
Nucléolos Não aparentes Mais ou menos 
aparente
Mitoses Pouco numerosas Pouco numerosas
Relação 
N/C
Aumento moderado Muito aumentado
Citoplasma Basófilo ou anófilo 
com discretas 
variações de 
tamanho e forma
Basófilo ou eosinófilo 
variações 
acentuadasde 
tamanho e forma
DIAGNÓSTICOS CITOLÓGICO CERVICO-
VAGINAL
Alterações em células epiteliais
Em células escamosas
Atipias de significado 
indeterminado
Efeito citopatológicos 
compatível com HPV
LSIL
HSIL
Carcinoma escamoso invasivo
LSIL (Displasia leve )
Coilócitos
LSIL (Displasia leve )
Coilócitos
LSIL (Displasia leve )
Coilócitos
LSIL (Displasia leve )
Coilócitos
LSIL (Displasia leve)
LSIL (Displasia leve)
LSIL (Displasia leve)
LSIL (Displasia leve)
LSIL (Displasia leve)
LSIL (Displasia leve)
LSIL (Displasia leve)
LSIL (Displasia leve)
LSIL (Displasia leve)
HSIL (Displasia moderada)
HSIL (Displasia moderada)
HSIL (Displasia moderada)
HSIL (Displasia moderada)
HSIL (Displasia moderada)
HSIL (Displasia moderada)
Colposcopia - Displasia acentuada
HSIL (Displasia acentuada)
HSIL (Displasia acentuada)
HSIL (Displasia acentuada)
HSIL (Displasia acentuada)
HSIL (Displasia acentuada)
HSIL (Displasia acentuada)
HSIL (Displasia acentuada)
HSIL (Moderada para 
Displasia acentuada)
HSIL (Displasia acentuada)
Citologia: Carcinoma de células 
escamosas
• Fatores de risco para o câncer de colo
– Início precoce da relação sexual
– Promiscuidade sexual 
– Primiparidade precoce
– Multiparidade
– Baixo nível-sócio econômico
– Lesão cervical de qualquer etiologia
– Habito de fumar
– Carência nutricional 
– Agentes imunossupressores 
– HPV
– Fatores genéticos, hormonais e outros
• Critérios de malignidade
– Aumento do tamanho do núcleo
– Aumento da cor do núcleo 
(hipercromasia)
– Contorno irregular do núcleo
– Nucléolo aberrante
– Distribuição irregular da cromatina
– Espaços nucleares vazios
– Presença de mitoses atípicas
– Nucléolos múltiplos
– Multinucleação
– Espessamento da membrana nuclear
– Anisocariose
Citologia: Carcinoma de células 
escamosas
• Carcinoma de Células Escamosas
– É um tumor maligno, invasivo, 
composto de células escamosas
• Carcinoma de células escamosas não 
queratinizadas
– Células apresentam isoladas ou em 
grupos tipo sincícios
– Há alterações tipo HSIL juntamente 
com macronucleolos, distribuição 
marcadamente irregular da cromatina
– Diátese tumoral, acompanhado de 
“debris” necróticas e sangue lisado
• Carcinoma de células escamosas 
queratinizadas
– Células apresentam isoladas é menos 
comum os grupamentos
– Variação notável no tamanho celular, 
em forma caudadas ou fusiformes com 
citoplasma densamente orangeofílico
– Núcleo tem marcada configuração e 
forma, densos e opacos
– Cromatina pouco discernível, 
grosseiramente granular e de 
distribuição irregular
– Presença de macronucleolos é menos 
comum que no carcinoma de cel. 
escamosas não queratinizadas
– Diátese pode estar presente
Aspecto do colo – câncer de 
células escamosas
Carcinoma - colposcopia
Carcinoma - colposcopia
HSIL (Carcinoma “in situ” )
HSIL (Carcinoma “in situ” )
HSIL (Carcinoma “in situ” )
Carcinoma microinvasor
Carcinoma de cel. Epiteliais 
queratinizadas
Carcinoma de cel. Epiteliais 
queratinizadas
Carcinoma de cel. Epiteliais 
queratinizadas
Carcinoma de cel. Epiteliais 
não-queratinizadas
Carcinoma de cel. Epiteliais 
não-queratinizadas
Carcinoma de cel. Epiteliais 
não-queratinizadas
Carcinoma de pequenas células
Carcinoma de pequenas células
Citologia: células glandulares
• Células benignas do epitélio endometrial
– Apresentam pequenos grupos de 
células, núcleos pequenos e 
arredondados, nucléolos pequenos, 
bordas celulares mal definidas e o 
citoplasma escasso, basofílico e as 
vezes vacuolizado
• Células benignas do estroma endometrial
– Células do estroma profundo 
apresentam formas que variam de 
arredondadas a fusiformes, com núcleo 
pequeno e oval e citoplasma escasso
– Células do citoplasma superficial podem 
ter citoplasma espumoso
Cel. endocervical
Cel. endocervical
Cel. endometrial
Cel. endometrial
Citologia: células glandulares atípicas
• Células glandulares atípicas de 
significado indeterminado (AGUS)
– Células que mostram diferenciação 
endocervical ou endometrial com 
atipia nucelar que excedem a 
alterações reativas ou reparatórias 
mas não definem o adenocarcinoma
• Células cervicais atípicas de 
significado indeterminado
• Células apresentam –se em 
camadas com graus menores de 
sobreposição nuclear, o núcleo 
aumenta de 3 a 5 vezes, pode 
haver variação de tamanho e forma 
nuclear, hipercromasia discreta, 
nucléolos frequentemente presentes, 
citoplasma abundante e bordas 
celulares discretas
• Células endometriais atípicas de 
significado indeterminado
• Células aparecem em pequenos 
grupos (de 5 à 10 cel.) núcleos 
ligeiramente aumentados, 
hipercromasia leve, pequenos 
nucléolos podem aparecer, bordas 
celulares mal definidas
Atipia de cel. endocervical
Atipia de cel. endocervical
Adenocarcinoma
• Fatores de risco para adenocarcinoma
– Obesidade
– Hipertensão
– Diabetes
– Nuliparidade
– Ciclos anovulatórios persistentes
– Menopausa tardia
– Uso indiscriminado de estrógenos
– Hiperplasia do endométrio
– Boa condição sócio-econômicaAdenocarcinoma endocervical
• É uma neoplasia maligna invasiva, 
composta do tipo endocervical
– Células isoladas, lâmina ou grupamentos 
bidimensionais, núcleos aumentados 
com distribuição irregular da cromatina 
e paracromatina aparente, nucléolos 
grandes
– Formas celulares colunares podem ser 
mantidas mas com o citoplasma 
eosinófilo ou cianófio
– Células escamosas anormais podem 
estar presentes, representando lesão 
escamosa coexistente ou um 
componente escamoso no 
adenocarcinoma
Adenocarcinoma endometrial
• É uma neoplasia maligna invasiva, composta do tipo 
endometrial com aspecto citológico que varia com 
o grau de diferenciação
– Células aparecem isoladas ou em pequenos 
grupos
– Os núcleos podem estar apenas discretamente 
aumentados, tornando-se maiores com o 
aumento do grau do tumor, variações de 
tamanho do núcleo e perda da polaridade 
nuclear
– Células Em alto grau os núcleos apresentam 
hipercromasia, distribuição irregular e 
nucléolos proeminentes que podem se tornar 
macronucleolos
– Citoplasma tipicamente escasso, cianófilo e 
frequentemente vacuolizado
– Diátese tumoral
Adenocarcinoma-endocervical
Adenocarcinoma-endocervical
Adenocarcinoma in situ-
endocervical
Adenocarcinoma in situ-
endocervical
Adenocarcinoma in situ-
endocervical
Adenocarcinoma endometrial e 
endocervical

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