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4/11/2015 1 Engenharia da Qualidade I Prof. Daily Morales dmorales@uem.br Universidade Estadual de Maringá Departamento de Engenharia de Produção Perspectiva Estratégica da Qualidade O que significa? o Considerar a qualidade como fator de sobrevivência para as organizações. A aprendizagem não é obrigatória … nem a sobrevivência. W. Edwards Deming o Elevar a qualidade à categoria de diferencial competitivo das organizações. o Tomar decisões acerca da qualidade. o Adotar uma visão de futuro sobre a questão. Carvalho, Marli Monteiro (coordenadora). Gestão da Qualidade: Teoria e casos. Editora Campus. Perspectiva Estratégica da Qualidade Gestão da Qualidade como Fator de Liderança Estratégica o Qualidade: relação de organização com o mercado. o Fator: aquele que faz alguma coisa. o Liderança: governar, dirigir, chefiar, conduzir. o Estratégico: elemento que tem impacto na sobrevivência da organização. Pessoas que são realmente líderes alteram a cultura das organizações. Carvalho, Marli Monteiro (coordenadora). Gestão da Qualidade: Teoria e casos. Editora Campus. Perspectiva Estratégica da Qualidade Gestão da Qualidade como Fator de Liderança Estratégica Forma de relacionamento da organização com o mercado e, mais em geral, com a sociedade (qualidade) constituindo-se em um mecanismo que conduz a um dado resultado (fator), qual seja, uma postura inovadora (liderança) que garantirá a sobrevivência da organização (ação estratégica). Carvalho, Marli Monteiro (coordenadora). Gestão da Qualidade: Teoria e casos. Editora Campus. 4/11/2015 2 Perspectiva Estratégica da Qualidade A Visão Estratégica da Qualidade o Como se constrói um conceito consistente para a qualidade? Transformando-o em um VALOR o No Brasil, o que significa qualidade? o Qual o desafio que a qualidade pretende enfrentar e vencer? Estabelecer um diferencial competitivo o Qual a contribuição que a qualidade pretende oferecer? Carvalho, Marli Monteiro (coordenadora). Gestão da Qualidade: Teoria e casos. Editora Campus. Perspectiva Estratégica da Qualidade A Visão Estratégica da Qualidade Para garantir a sobrevivência de uma organização é necessário cultivar uma equipe de pessoas que saiba montar e operar um sistema, que seja capaz de projetar um produto/serviço que conquiste a preferência do consumidor a um custo inferior ao de seu concorrente. Vicente Falconi Campos Carvalho, Marli Monteiro (coordenadora). Gestão da Qualidade: Teoria e casos. Editora Campus. Perspectiva Estratégica da Qualidade Níveis de Planejamento Carvalho, Marli Monteiro (coordenadora). Gestão da Qualidade: Teoria e casos. Editora Campus. Perspectiva Estratégica da Qualidade Níveis de Planejamento Planejamento Estratégico (longo prazo/alcance) • O planejamento estratégico é aquele que define as estratégias de longo prazo da empresa. Este planejamento leva em conta todos os fatores internos e externos a companhia – por exemplo, a situação econômica global é um fator a ser levado em conta no planejamento estratégico. Quando elaboramos este planejamento procuramos ter uma visão integrada dos processos e da companhia, por que a empresa como um todo entra nesta etapa. Carvalho, Marli Monteiro (coordenadora). Gestão da Qualidade: Teoria e casos. Editora Campus. 4/11/2015 3 Perspectiva Estratégica da Qualidade Carvalho, Marli Monteiro (coordenadora). Gestão da Qualidade: Teoria e casos. Editora Campus. Perspectiva Estratégica da Qualidade Níveis de Planejamento Planejamento Tático (médio prazo/alcance) • O planejamento tático é diferente para cada área da companhia. A area financeira terá seu próprio planejamento tático financeiro, assim como a RH, marketing e assim por diante. Esta etapa é mais focada que o planejamento estratégico, que é desdobrado em diversos planos táticos. • O planejamento tático é feito de ano a ano e busca otimizar uma determinada área da empresa na busca de um resultado. Carvalho, Marli Monteiro (coordenadora). Gestão da Qualidade: Teoria e casos. Editora Campus. Perspectiva Estratégica da Qualidade Carvalho, Marli Monteiro (coordenadora). Gestão da Qualidade: Teoria e casos. Editora Campus. Perspectiva Estratégica da Qualidade Níveis de Planejamento A gestão tática, segundo Carl Von Clauswitz, cuida do uso das forças armadas em uma batalha; já a gestão estratégica utiliza-se das batalhas com o objetivo de ganhar a guerra. Carvalho, Marli Monteiro (coordenadora). Gestão da Qualidade: Teoria e casos. Editora Campus. 4/11/2015 4 Perspectiva Estratégica da Qualidade Níveis de Planejamento Planejamento Operacional (curto prazo/alcance) • O plano operacional coloca em prática cada um dos planos táticos dentro da empresa. Ele é projetado no curto prazo e envolve cada uma das tarefas e metas da empresa. • Um planejamento operacional deve planejar os prazos, metas e recursos para a implantação de um projeto ou tarefa dentro da empresa. Seu objetivo é garantir que os atributos de produto e outros requisitos dos clientes sejam atendidos da melhor forma possível, ao mesmo tempo buscando melhoria de resultados e redução de custos da não qualidade e outros desperdícios decorrentes da falta de eficiência do sistema produtivo para gerar resultados que atendam às demandas dos clientes Carvalho, Marli Monteiro (coordenadora). Gestão da Qualidade: Teoria e casos. Editora Campus. Perspectiva Estratégica da Qualidade Carvalho, Marli Monteiro (coordenadora). Gestão da Qualidade: Teoria e casos. Editora Campus. Perspectiva Estratégica da Qualidade Componente Operacional da Qualidade o Visão histórica mais consolidada o Visão centralizada no fato de que a qualidade deve ser gerada no PROCESSO • Ênfase centralizada na eliminação de defeitos • Conceito de defeito evoluiu para o de “perda” o Empenho na melhoria do processo • Ações de controle e monitoramento • Ações de melhoria Carvalho, Marli Monteiro (coordenadora). Gestão da Qualidade: Teoria e casos. Editora Campus. Perspectiva Estratégica da Qualidade Ações de Controle o Vantagens: o Obtenção de resultados rápidos. o Exigência da cultura local. o A formação da mão de obra pode exigir disciplina. o Desvantagens: o O controle não produz, por si mesmo, mais qualidade em processos e produtos. o O uso de ações de controle costuma ser compulsório o Todo controle custa caro. Carvalho, Marli Monteiro (coordenadora). Gestão da Qualidade: Teoria e casos. Editora Campus. 4/11/2015 5 Perspectiva Estratégica da Qualidade Gerenciamento Baseado em Controle Pressupõe a ideia de um gestor onipresente, capaz de fazer qualquer coisa, em qualquer lugar, e de substituir qualquer pessoa. o Vantagens: o Em empresas de pequeno porte, estes gerentes são chaves no processo produtivo. Podem atuar em vários postos e, assim, agilizar as operações. o Por conhecer todos os procedimentos operacionais da empresa, o gerente pode transformar-se em um valioso instrutor. Carvalho, Marli Monteiro (coordenadora). Gestão da Qualidade: Teoria e casos. Editora Campus. Perspectiva Estratégica da Qualidade Gerenciamento Baseado em Controle o Desvantagens: o Falta de futuro para este tipo de profissional: cada vez é menos possível controlar toda a organização. o Profissionais estressados, esgotados, exauridos, e, por consequência, de baixa produtividade. o Em tempos de trabalho em equipe e responsabilidades coletivas, a postura profissional deste gerente está ultrapassada. Carvalho, Marli Monteiro (coordenadora). Gestão da Qualidade: Teoria e casos. Editora Campus. Perspectiva Estratégica da Qualidade Desenvolvimento de Ferramentas de Melhoria do Processo Produtivo Em meados dos anos 80, o modelo de qualidade baseado nocontrole já evidenciava sinais de esgotamento. o Predomínio da idéia de “valor” o Progressivamente ficava claro que o controle, em si, não agregava valor a produção o Influência da introdução crescentes das técnicas japonesas nas fábricas brasileiras Carvalho, Marli Monteiro (coordenadora). Gestão da Qualidade: Teoria e casos. Editora Campus. Perspectiva Estratégica da Qualidade Desenvolvimento de Ferramentas de Melhoria do Processo Produtivo As ferramentas mais conhecidas podem ser agrupadas em 3 classes: 1) Ferramentas tradicionais. – Forte ênfase para o controle da qualidade 2) Derivadas das estruturas dos sistemas produtivos propostas na época. – Sua prioridade é organizar o processo produtivo e seu objetivo é produzir qualidade de forma contínua e organizada Carvalho, Marli Monteiro (coordenadora). Gestão da Qualidade: Teoria e casos. Editora Campus. 4/11/2015 6 Perspectiva Estratégica da Qualidade Desenvolvimento de Ferramentas de Melhoria do Processo Produtivo As ferramentas mais conhecidas podem ser agrupadas em 3 classes: 3) Ferramentas da qualidade direcionadas para o atendimento ao consumidor via melhorias de processo. – Ênfase em conhecer o consumidor – Partem do princípio de que a otimização do processo não é um fim em si mesmo Carvalho, Marli Monteiro (coordenadora). Gestão da Qualidade: Teoria e casos. Editora Campus. Perspectiva Estratégica da Qualidade Gerenciamento Operacional É o passo seguinte da evolução do conceito de qualidade. Como regra geral, espera-se que a ação da gestão operacional esteja voltada para a otimização do processo, sendo a minimização de custos uma fase preliminar a ser ultrapassada. Carvalho, Marli Monteiro (coordenadora). Gestão da Qualidade: Teoria e casos. Editora Campus. Perspectiva Estratégica da Qualidade Gerenciamento Operacional Exemplos de estratégias muito utilizadas pelo gerenciamento operacional: 1) Estratégias de organização do processo para a qualidade. 2) Estratégias de envolvimento dos recursos humanos. 3) Estratégias de planejamento do processo para a qualidade. 4) Estratégias de produção da qualidade no processo. Carvalho, Marli Monteiro (coordenadora). Gestão da Qualidade: Teoria e casos. Editora Campus. Perspectiva Estratégica da Qualidade Gerenciamento Operacional Vantagens do gerenciamento operacional: 1) Produz resultados que têm impacto sobre os produtos e tendem a atender requisitos de qualidade dos consumidores. 2) As estratégias do gerenciamento operacional geram resultados que rapidamente aparecem. Carvalho, Marli Monteiro (coordenadora). Gestão da Qualidade: Teoria e casos. Editora Campus. 4/11/2015 7 Perspectiva Estratégica da Qualidade Gerenciamento Operacional Desvantagens do gerenciamento operacional: 1) Todos os mecanismos dependem do gerente. 2) As ações têm prioridade na empresa em si, enfatizando a redução de custos, o aumento da produtividade e a ampliação da capacidade produtiva. 3) São as mesmas que caracterizam o ambiente da qualidade in-line: se a empresa prioriza apenas seu processo produtivo, deixará de considerar seus consumidores. Carvalho, Marli Monteiro (coordenadora). Gestão da Qualidade: Teoria e casos. Editora Campus. Perspectiva Estratégica da Qualidade Métodos quantitativos e modelos estatísticos – Uso como instrumento básico de avaliação da qualidade a partir do início do século XX – 1924: Desenvolvimento dos Gráficos de Controle por W. Shewhart – Avanços significativos durante a 2ª Guerra Mundial (consolidação das inspeções por amostragem) – Instrumentos mais importantes: • Controle Estatístico do Processo • Avaliação da Qualidade por Inspeção e Amostragem Carvalho, Marli Monteiro (coordenadora). Gestão da Qualidade: Teoria e casos. Editora Campus. Perspectiva Estratégica da Qualidade Controle Estatístico de Processos (CEP) Os mecanismos do CEP envolvem técnicas que analisam as alterações no processo produtivo, de modo a determinar sua natureza e a frequência com que ocorrem. Os mecanismos mais conhecidos do CEP são: • Gráficos de controle por variáveis. • Gráficos de controle por atributos. Carvalho, Marli Monteiro (coordenadora). Gestão da Qualidade: Teoria e casos. Editora Campus. Perspectiva Estratégica da Qualidade Inspeção e Amostragem É um conjunto de modelos, que, corretamente implementados, são capazes de gerar uma análise precisa da qualidade dos produtos e, por extensão, dos processos que os geram. Objetivo: reduzir custos de inspeção por avaliar uma quantidade menor de peças. Carvalho, Marli Monteiro (coordenadora). Gestão da Qualidade: Teoria e casos. Editora Campus. 4/11/2015 8 Perspectiva Estratégica da Qualidade Questões: 1) Quais as vantagens da aplicação dos métodos quantitativos e modelos estatísticos à qualidade? 2) Existem desvantagens advindas da aplicação destes métodos? Carvalho, Marli Monteiro (coordenadora). Gestão da Qualidade: Teoria e casos. Editora Campus. Perspectiva Estratégica da Qualidade Gestão da Qualidade com base em Indicadores Indicador de qualidade é uma informação bem-estruturada que avalia componentes importantes de produtos, serviços, métodos ou processos de produção. Características essenciais de um indicador (pré-requisitos): 1) Todo indicador é definido em bases quantitativas. 2) Todo indicador avalia, de forma direta ou não, o impacto do produto final sobre o consumidor. Carvalho, Marli Monteiro (coordenadora). Gestão da Qualidade: Teoria e casos. Editora Campus. Perspectiva Estratégica da Qualidade O processo produtivo e as ações a ele associadas compõem a gestão operacional. As decisões relativas ao lançamento de um novo produto constituem um exemplo da gestão estratégica. Carvalho, Marli Monteiro (coordenadora). Gestão da Qualidade: Teoria e casos. Editora Campus. Na sua forma mais simples, a gestão tática é a que trata de decisões que viabilizam o direcionamento estratégico da organização. Perspectiva Estratégica da Qualidade Envolvimento das pessoas no esforço pela qualidade Segundo Paladini (2012), dois fatos parecem ter sido particularmente relevantes para a transição do modelo operacional para o modelo tático da qualidade: 1) Generalização dos modelos de controle, com a substituição de mecanismos estatísticos por processos de avaliação baseados em indicadores 2) Métodos de envolvimento de pessoas pelo esforço para a qualidade Carvalho, Marli Monteiro (coordenadora). Gestão da Qualidade: Teoria e casos. Editora Campus. 4/11/2015 9 Perspectiva Estratégica da Qualidade Gestão Estratégica da Qualidade Visão estratégica da qualidade: é a constatação de que a qualidade tem impacto decisivo na sobrevivência da organização. Carvalho, Marli Monteiro (coordenadora). Gestão da Qualidade: Teoria e casos. Editora Campus. Transição Operacional/Tático => Estratégico Momento 1: Alterações de visões e concepções Momento 2: A qualidade sob pressão Momento 3: Qualidade, a transição crítica Perspectiva Estratégica da Qualidade Alteração de visões e concepções Década de 90: Década do marketing Como diferenciar-se dos demais? Utilização das estratégias de marketing Como vender o que fabricamos? => O que fabricar para vender? Carvalho, Marli Monteiro (coordenadora). Gestão da Qualidade: Teoria e casos. Editora Campus. Ênfase no produtor (Publicidade) Ênfase no consumidor (Pesquisa de mercado) Perspectiva Estratégica da Qualidade A qualidade sob pressão – Globalização econômica do início dos anos 90 – Queda do poder aquisitivo das pessoas – Facilidade de acesso a informação – Abertura de mercados e novas práticas comerciais Carvalho, Marli Monteiro (coordenadora).Gestão da Qualidade: Teoria e casos. Editora Campus. Perspectiva Estratégica da Qualidade Qualidade, a transição crítica Não há nenhum elemento que tenha maior impacto sobre a decisão de produzir qualidade do que a CONCORRÊNCIA. Estudo da OEA sobre o movimento pela qualidade na America Latina • Proposta: conscientizar os empresários e altos executivos das empresas a investir em qualidade em suas próprias ações e incentivar seus subordinados a fazer o mesmo • Resultados: pouco significativos • Razões principais: falta de comprometimento da alta administração das empresas com a questão, falta de exêmplo prático a ser repassado aos subordinados Carvalho, Marli Monteiro (coordenadora). Gestão da Qualidade: Teoria e casos. Editora Campus. 4/11/2015 10 Perspectiva Estratégica da Qualidade Qualidade, a transição crítica Algumas empresas apresentavam processos produtivos com níveis de qualidade situados muito além da média nacional. Por que? Respostas: • Estavam envolvidas com ambientes de exportação • Organizações novas entrando em mercados dominados por empresas tradicionais • Organizações que lançavam produtos novos • Investiam em novos ambientes tecnológicos Carvalho, Marli Monteiro (coordenadora). Gestão da Qualidade: Teoria e casos. Editora Campus. Perspectiva Estratégica da Qualidade Qualidade, a transição crítica Características desta fase: • A presença da concorrência NÃO É OPÇÃO da empresa. Ela existe e pronto! • Ênfase no conjunto de conceitos e métodos do Planejamento Estratégico Carvalho, Marli Monteiro (coordenadora). Gestão da Qualidade: Teoria e casos. Editora Campus. Perspectiva Estratégica da Qualidade Qualidade, a transição crítica Carvalho, Marli Monteiro (coordenadora). Gestão da Qualidade: Teoria e casos. Editora Campus. Perspectiva Estratégica da Qualidade Qualidade, a transição crítica Carvalho, Marli Monteiro (coordenadora). Gestão da Qualidade: Teoria e casos. Editora Campus. 4/11/2015 11 Perspectiva Estratégica da Qualidade Concepção Estatégica da Qualidade Pressupostos básicos: • Novo conceito: a gestão estratégica da organização trata dos meios de garantir a sua sobrevivência. • Nova visão: a qualidade desempenha um papel fundamental na sobrevivência das organizações. • Novo conjunto de diretrizes: a dimensão estratégica da qualidade criou novas formas de atuação das organizações. • Novo conjunto de métodos: a dimensão estratégica da qualidade requer métodos próprios. Carvalho, Marli Monteiro (coordenadora). Gestão da Qualidade: Teoria e casos. Editora Campus. Perspectiva Estratégica da Qualidade Concepção Estatégica da Qualidade Princípios da dimensão estratégica da qualidade: • Rápida mudança de cenários • Crescimento contínuo da concorrência • Necessidade de planejamento para ambientes mais amplos • Necessidade de planejamento para prazos mais longos • Envolvimento de maior número de pessoas Carvalho, Marli Monteiro (coordenadora). Gestão da Qualidade: Teoria e casos. Editora Campus. Perspectiva Estratégica da Qualidade Concepção Estatégica da Qualidade Métodos para a diferenciação estratégica da qualidade • Adequação ao uso (modelo clássico) Pressuposto: Aquilo que realmente faz com que o consumidor adquira um produto é o fato de esse produto atender suas necessidades • Atribuição de elevados níveis de valor ao produto Busca a diferenciação pelo grau de relevância que o consumidor entende que o produto possui Carvalho, Marli Monteiro (coordenadora). Gestão da Qualidade: Teoria e casos. Editora Campus. Perspectiva Estratégica da Qualidade Concepção Estatégica da Qualidade Métodos para a diferenciação estratégica da qualidade • Atenção ao ambiente global • Mutiplicidade de itens • Confiança no processo de produção • Atenção ao meio ambiente • Minimização de perdas a sociedade Carvalho, Marli Monteiro (coordenadora). Gestão da Qualidade: Teoria e casos. Editora Campus. 4/11/2015 12 Perspectiva Estratégica da Qualidade O Impacto do Conceito Estratégico da Qualidade para as Pessoas O conceito estratégico da qualidade pode perfeitamente ser aplicado às pessoas: 1) As pessoas podem facilmente ser vistas como organizações. 2) Há muita similaridade entre a ação institucional das organizações e a ação profissional das pessoas; os objetivos da qualidade que são definidos para as organizações podem também ser considerados objetivos da qualidade para as pessoas. Carvalho, Marli Monteiro (coordenadora). Gestão da Qualidade: Teoria e casos. Editora Campus. Perspectiva Estratégica da Qualidade O Impacto do Conceito Estratégico da Qualidade para as Pessoas Carvalho, Marli Monteiro (coordenadora). Gestão da Qualidade: Teoria e casos. Editora Campus. Perspectiva Estratégica da Qualidade Carvalho, Marli Monteiro (coordenadora). Gestão da Qualidade: Teoria e casos. Editora Campus. Gestão da Qualidade no Processo Fonte: CAMPOS, Vicente F. TQC – Controle da Qualidade Total: No estilo japonês. 4/11/2015 13 Gestão da Qualidade no Processo “Gestão da Qualidade no Processo: direcionamento de todas as ações do processo produtivo para o pleno atendimento do cliente.” O Controle do Processo é a essência do gerenciamento em todos os níveis hierárquicos da empresa, desde o presidente até os operadores. “A importância das ações para manter e melhorar é tão grande que os gerentes deveriam entendê-las profundamente; sua conceituação; os meios para conduzí-las; e os resultados que se podem alcançar.” J. M. Juran Campos, Vicente Falconi. TQC. Controle da qualidade total (no estilo japonês). Fundação Cristiano Ottoni. Gestão da Qualidade no Processo Ainda que centradas fundamentalmente no processo produtivo, as técnicas de Gestão da Qualidade no Processo visam a empresa como um todo. Reflexos Positivos • Ganhos de produtividade • Minimização de perdas e desperdícios Como? • Melhor emprego dos recursos da empresa: oTangíveis: mão-de-obra, materiais, instalações e equipamentos o Intangíveis: energia, tempo, espaço, métodos, influência Campos, Vicente Falconi. TQC. Controle da qualidade total (no estilo japonês). Fundação Cristiano Ottoni Gestão da Qualidade no Processo Perda é toda e qualquer ação que possa tornar o produto menos adequado para o uso e incapaz de atender plenamente ao cliente. • Toda e qualquer ação, operação, procedimento ou recurso que, de alguma forma, não esteja coerente com esta prioridade entra em conflito com o objetivo básico da Gestão da Qualidade no Processo – É uma perda a eliminar. • Toda e qualquer ação, operação, procedimento ou recurso que, de alguma forma, não contribua para viabilizar esta prioridade entra em conflito com o objetivo básico da Gestão da Qualidade no processo – São perdas a eliminar. Campos, Vicente Falconi. TQC. Controle da qualidade total (no estilo japonês). Fundação Cristiano Ottoni Gestão da Qualidade no Processo - Conceito de Problema O que é um problema? Um problema é o resultado indesejado de um processo. Um problema é um item de controle com o qual não estamos satisfeitos. Mudança Paradigmática • O bom gerente Ontem – Aquele que NÃO tem problemas • O bom gerente Hoje – Aquele que tem MUITOS problemas Gerenciar é, essencialmente, resolver problemas. Campos, Vicente Falconi. TQC. Controle da qualidade total (no estilo japonês). Fundação Cristiano Ottoni 4/11/2015 14 Gestão da Qualidade no Processo - Princípio de PARETO Foi estabelecido por J.M.Juran a partir da adaptação à qualidade do trabalho de Vilfredo PARETO (1843-1923) Se forem identificadas as POUCAS CAUSAS VITAIS dos POUCOS PROBLEMAS VITAIS será possível eliminar quase todas as perdas por meio de um pequeno número de ações. O Gráfico de Pareto dispõe a informação de formaa permitir a concentração de esforços para a melhoria nas áreas onde os maiores ganhos podem ser obtidos. Campos, Vicente Falconi. TQC. Controle da qualidade total (no estilo japonês). Fundação Cristiano Ottoni Gestão da Qualidade no Processo - Fases Segundo Paladini (1995), para viabilizar a Gestão da Qualidade no Processo, é necessário: 1) Eliminação das Perdas 2) Eliminação das Causas das Perdas 3) Otimização do Processo Paladini, Edson Pacheco. Gestão da qualidade: teoria e prática. Editora Atlas. Gestão da Qualidade no Processo - Fases Gestão da Qualidade no Processo - Fases 4/11/2015 15 Gestão da Qualidade no Processo - Fases Gestão da Qualidade no Processo Etapas Costa, A.F.; Epprecht, E.K.; Carpinetti, L.C.R. Controle Estatísticos da Qualidade. Editora Atlas. Eliminados os defeitos Garante-se um produto em condições de ser efetivamente utilizado Eliminadas as causas Garante-se maior confiabilidade ao produto Otimizado o processo Garante-se um produto com a máxima eficiência e eficácia Gestão da Qualidade no Processo Princípios de Operação • Não há melhoria no processo se não houver aumento da adequação ao uso do produto • Quem avalia melhoria no processo é o consumidor final do produto • Tudo o que se faz no processo pode ser melhorado • Ações que não agregam valor ao produto são desperdícios e por isso devem ser eliminadas • Não há área ou elemento do processo produtivo que não seja relevante para a qualidade Costa, A.F.; Epprecht, E.K.; Carpinetti, L.C.R. Controle Estatísticos da Qualidade. Editora Atlas. Gestão da Qualidade no Processo Indícios de Gestão Inadequada da Qualidade • Desorganização no processo produtivo, com operações duplicadas • Necessidade freqüente de retrabalho • Incapacidade de prever corretamente o tempo de execução de operações • Planejamento da produção com necessidade de freqüentes alterações, causadas por falhas de processos • Necessidade de produzir pequenos lotes para atender “furos” na programação Costa, A.F.; Epprecht, E.K.; Carpinetti, L.C.R. Controle Estatísticos da Qualidade. Editora Atlas.
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