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Engenharia Sanitária e Ambiental Matéria: Biologia Ambiental Aluna: Maria Fenicia Ugulino Pavão Difteria – História Toxina da difteria foi descoberto em 1890 por Emil Adolf von Behring. A difteria foi, antes da era das vacinas, uma das doenças mais temidas e prevalentes, com epidemias mortíferas. Nos anos 1920, houve uma epidemia mundial que causou 13 000 a 15 000 mortes por ano só nos Estados Unidos. Sem tratamento, cerca de 40 a 50% das vítimas morriam por insuficiência respiratória, cardíaca ou renal. Difteria O que é ? Pode ser também chamada de crupe. Ela é uma doença respiratória infectocontagiosa, causada pela toxina do bacilo Corynebacterium diphiteriae, que se instala nas amídalas, faringe, laringe, nariz e, em alguns casos, nas mucosas e na pele. É prevalente na infância. Em geral, se manifesta depois de resfriados e gripes nas crianças que não foram imunizadas. No entanto, também pode acometer adultos que não foram vacinados. A bactéria localiza-se nas vias aéreas superiores, formando-se na orofaringe a placa diftérica (pseudomembrana) que se apresenta com colaboração branco-acinzentado / branco-amarelada, recobrindo inclusive as amígdalas. A infecção pode estender-se às fossas nasais, laringe, traqueia e brônquios. Epidemiologia A difteria é uma doença grave, com taxas de mortalidade entre 5% e 10%. Em crianças menores de 5 anos e adultos acima de 40 anos, a taxa de mortalidade pode ser tanto quanto 20%. Os surtos, embora muito raro, ainda ocorrem em todo o mundo. Embora seja uma patologia passível de controle, ainda constitui-se problema de saúde pública no Brasil em virtude das baixas coberturas vacinais. Apesar disso, observa-se um decréscimo do número de casos, em função do uso da vacinação antidiftérica. Agente etiológico Bacilo gram-positivo,denominado Corynebacterium diphtheriae, produtor da toxina diftérica. Reservatório É o próprio doente ou portador. Modo de transmissão Se transmite por contágio direto com doentes ou portadores através das secreções de rinofaringe. A transmissão indireta, através de objetos recentemente contaminados pelas secreções de orofaringe ou de lesões em outras localizações, também pode ocorrer, embora menos frequentemente. Período de Incubação Em geral de 1 a 6 dias Período de Transmissibilidade Em média até 2 semanas após o início da doença. A antibioticoterapia adequada erradica o bacilo diftérico da orofaringe, 24-48 horas após a sua introdução na maioria dos casos. Sintomas Apresenta febre,cansaço e palidez. Há dor de garganta discreta, dificuldade de respirar. Em casos mais graves pode haver edema intenso no pescoço, aumento de gânglios linfáticos na região e até asfixia mecânica aguda pela obstrução causada pela placa. Diagnóstico O diagnóstico é basicamente clínico ou por amostra de catarro/de sangue. Mas pode ser confirmado pelo exame de cultura e observação microscópica numa amostra das placas pseudomembranosas típicas da doença e através de testes bioquímicos do patogénio recolhidos de amostras do catarro. Vacina Receber a vacina tríplice bacteriana (DTP) contra a difteria, tétano e pertussis (coqueluche) é fundamental para a prevenção das três enfermidades. Tratamento O tratamento contra a doença é feito com medicamentos anti-toxinas e bactericidas. Pacientes com casos mais graves serão colocados em um hospital unidade de terapia intensiva (UTI) podendo haver dificuldade em respirar, parada cardíaca, paralisia de alguns órgãos e dos músculos do aparelho respiratório. Perguntas Importantes Quais são as causas da difteria? O Corynebacterium diphiteriae é transmitido de pessoa a pessoa através de gotículas de secreção eliminadas por tosse, espirro ou pela fala. Como evolui a difteria? O prognóstico piora com: -O passar do tempo da doença. -A ocorrência de edema periganglionar (inchaço perto dos gânglios). -Manifestações hemorrágicas. -Placas extensas na orofaringe. -Miocardite precoce e presença de insuficiência renal. Como o médico trata a difteria? O paciente deve ser afastado do convívio com outras pessoas e receber logo o soro antidiftérico. No controle da doença ou de suas eventuais complicações, podem ser utilizados antibióticos. Se houver obstrução do canal respiratório, pode ser necessária uma traqueostomia de emergência. Como prevenir a difteria? Hoje em dia, a principal prevenção é feita através da vacina. Referencias http://drauziovarella.com.br/crianca-2/difteria/ Acessado em: 22/10/2013 http://pt.wikipedia.org/wiki/Difteria Acessado em: 22/10/2013 http://www.drashirleydecampos.com.br/noticias/948 Acessado em: 23/10/2013 http://www.abc.med.br/p/sinais.-sintomas-e-doencas/317985/difteria+o+que+e+quais+as+causas+e+os+sintomas+como+e+feito+o+diagnostico+e+o+tratamento+tem+como+evitar.htm Acessado em: 24/10/2013
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