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Obesidade: Causas, Classificação e Tratamento

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OBESIDADE
	Obesidade, nediez ou pimelose (tecnicamente, do grego pimelē = gordura e ose processo mórbido) é uma doença crônica multifatorial, na qual a reserva natural de gordura aumenta até o ponto em que passa a estar associada a certos problemas de saúde ou ao aumento da taxa de mortalidade. É resultado do balanço energético positivo, ou seja, a ingestão alimentar é superior ao gasto energético.
	Apesar de se tratar de uma condição clínica individual, é vista, cada vez mais, como um sério e crescente problema de saúde pública: o excesso de peso predispõe o organismo a uma série de doenças, em particular doença cardiovascular, diabetes mellitus tipo 2, apneia do sono e osteoartrite.
	Segundo o IBGE, em pesquisa feita em 2008 e 2009, no Brasil a obesidade atinge 12,4% dos homens e 16,9% das mulheres com mais de 20 anos, 4,0% dos homens e 5,9% das mulheres entre 10 e 19 anos e 16,6% dos meninos e 11,8% das meninas entre 5 a 9 anos.1 A obesidade aumentou entre 1989 e 1997 de 11% para 15% e se manteve razoavelmente estável desde então sendo maior no sudeste do país e menor no nordeste.
Classificação
	A obesidade pode ser definida por termos relativamente absolutos. Na prática, a obesidade é avaliada em termos absolutos e também pela sua distribuição na circunferência da cintura ou pela razão entre as circunferências da cintura e do quadril. Além disso, a presença de obesidade deve ser avaliada enquanto fator de risco cardiovascular e outras condições médicas que podem aumentar o risco de complicações.
IMC
	IMC, ou índice de massa corporal, é um método simples e amplamente difundido de se medir a gordura corporal. A medida foi desenvolvida na Bélgica pelo estatístico e antropometrista, Adolphe HYPERLINK "http://pt.wikipedia.org/wiki/Lambert_Adolphe_Jacques_Qu%C3%A9telet"Quételet. É calculado dividindo o peso do indivíduo em quilos pelo quadrado de sua altura em metros.
Causas e mecanismos
Estilo de vida
	Pesquisadores já concluíram que o aumento da incidência de obesidade em sociedades ocidentais nos últimos 25 anos do século XX teve como principais causas o consumo excessivo de nutrientes combinado com crescente sedentarismo. Embora informações sobre o conteúdo nutricional dos alimentos esteja bastante disponível nas embalagens dos alimentos, na Internet, em consultórios médicos e em escolas, é evidente que o consumo excessivo de alimentos continua sendo um problema. Devido a diversos fatores sociológicos, o consumo médio de calorias quase quadruplicou entre 1977 e 1995. Porém, a dieta, por si só, não explica o significativo aumento nas taxas de obesidade em boa parte do mundo industrializado nos anos recentes. Um estilo de vida cada vez mais sedentário teve um papel importante. Outros fatores que podem ter contribuído para esse aumento—ainda que sua ligação direta com a obesidade não seja tão bem estabelecida o estresse da vida moderna e sono insuficiente.
Genética
Como tantas condições médicas, o desequilíbrio metabólico que resulta em obesidade é fruto da combinação tanto de fatores ambientais quanto genéticos. Polimorfismos em diversos genes que controlam apetite e metabolismo predispõem à obesidade, mas a condição requer a disponibilidade de calorias em quantidade suficiente, e talvez outros fatores, para se desenvolver plenamente. Diversas condições genéticas que têm a obesidade como sintoma já foram identificadas (tais como Síndrome de HYPERLINK "http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%ADndrome_de_Prader-Willi"Prader-Willi, Síndrome de HYPERLINK "http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%ADndrome_de_Bardet-Biedl"Bardet-Biedl, síndrome de MOMO e mutações dos receptores de leptina e melanocortina), mas mutações genéticas só foram identificadas em cerca de 5% das pessoas obesas. Embora se acredite que grande parte dos genes causadores estejam por ser identificados, é provável que boa parte da obesidade resulte da interação entre diversos genes e que fatores não-genéticos também sejam importantes.
Doenças
Determinadas doenças físicas e mentais e algumas substâncias farmacêuticas podem predispor à obesidade. Além da cura dessas situações poder diminuir a obesidade, a presença de sobrepeso pode agravar a gestão de outras. Males físicos que aumentam o risco de desenvolvimento de obesidade incluem diversas síndromes congênitas (acima mencionadas), hipotiroidismo Síndrome de HYPERLINK "http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%ADndrome_de_Cushing"Cushing e deficiência do hormônio do crescimento. Certas enfermidades psicológicas também podem aumentar o risco de desenvolvimento de obesidade,diabetes disfunções alimentares como bulimia nervosa.
Bactérias
	Segundo o estudo publicado na revista Science, bactérias que favorecem a digestão também poderiam fazer o corpo acumular quilos a mais, caso não estejam devidamente equilibradas. Em excesso, essas bactérias alteram o metabolismo e o apetite
Tratamento
	O principal tratamento para a obesidade é a redução da gordura corporal por meio de adequação da dieta e aumento do exercício físico. Programas de dieta e exercício produzem perda media de aproximadamente 8% da massa total (excluindo os que não concluem os programas). Nem todos ficam satisfeitos com esses resultados, mas até a perda de 5% da massa pode contribuir significativamente para a saúde. Mais difícil do que perder peso, é manter o peso reduzido. Entre 85% e 95 %, daqueles que perdem 10% ou mais de sua massa corporal, recuperam todo o peso perdido em dois a cinco anos. O corpo tem sistemas que mantêm sua homeostase em certos pontos fixos, incluindo peso. Existem seis recomendações para o tratamento clínico da obesidade:
Pessoas com IMC acima de 30 devem ser iniciadas num programa de dieta de redução calórica, exercício e outras intervenções comportamentais e estabelecer objetivos realístas de perda de peso.
Se os objetivos não forem alcançados, terapia farmacêutica pode ser oferecida. O paciente deve ser informado da possibilidade de efeitos colaterais e da inexistência de dados sobre a segurança e eficácia de tais medicamentos no longo prazo.
Terapia farmacêutica pode incluir sibutramina, orlistat, fentermina, dietilpropiona, fluoxetina e bupropiona. Para casos mais severos de obesidade, medicamentos mais fortes como anfetaminas e metanfetaminas podem ser usadas seletivamente (somente após consulta prévia ao seu medico responsável).
Pacientes com IMC acima de 40 que não alcançam seus objetivos de perda de peso (com ou sem medicamentos) e que desenvolvem outras condições derivadas da obesidade, podem receber indicação para realizarem cirurgia bariátrica. O paciente deve ser informado dos riscos e potenciais complicações.
Nesses casos, a cirurgia deve ser realizada em centros que realizam grande número desses procedimentos já que as evidências indicam que pacientes de cirurgiões que os realizam com frequência tendem a ter menos complicações no pós-cirúrgico.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Obesidade
Obesidade aumenta risco de cegueira
	Excesso de peso aumenta o risco de catarata e graves doenças na retina em mais da metade dos brasileiros.
	O número de brasileiros acima do peso pode tornar a deficiência visual grave ou cegueira funcional uma epidemia no Brasil. Isso porque, segundo o Ministério da Saúde o índice de sobrepeso no país saltou de 43% em 2006 para 51% em 2010. No mesmo período, a taxa de obesidade aumentou de 11% para 17%.
	De acordo com o oftalmologista do Instituto Penido Burnier, Leôncio Queiroz Neto, uma revisão de estudos da OMS (Organização Mundial da Saúde) mostra que estar acima do peso é um importante fator de risco para a perda da visão.
	Isso porque, funciona como gatilho do aumento de colesterol, desenvolvimento de diabetes tipo 2, hipertensão e doença cardíaca. Estas alterações podem acelerar o aparecimento da catarata, causar degeneração macular, oclusão da veia central da retina ou de seus ramos, retinopatia diabética e retinopatia por hipertensão arterial, afirma.
	Na opinião do médico, o problema é que o brasileiro faz vista grossa para a prevenção. É o que evidenciao último censo do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Dois em cada 3 dos 35,8 milhões de brasileiros que usam óculos ou lente de contato continuam não enxergando bem por falta de acompanhamento médico. Além disso, o censo mostra que a deficiência visual grave mais que dobrou em 10 anos. A incidência saltou de 1,5% em 2000 para 3,5% em 2010. O aumento, comenta, tem relação com o envelhecimento da população, mas também está relacionado à explosão da obesidade no país.
	Obesidade e radicais livres - A recomendação da OMS é manter o IMC (Índice de Massa Corpórea) abaixo de 25. O sobrepeso corresponde ao IMC entre 25 e 29,9. A obesidade ao IMC igual a 30 ou maior. Para calcular o IMC basta dividir o peso em quilos pela altura ao quadrado em metros.
	O oftalmologista explica que estar acima do peso diminui a capacidade do nosso organismo combater os radicais livres, substâncias formadas pelo oxigênio, que dificultam a regeneração das células. O aumento dos radicais livres danifica as células da retina sensíveis à luz. Por isso, dobra o risco de contrair degeneração macular seca. A doença é irreversível e reduz a visão em 90%.
	Os radicais livres também podem antecipar o turvamento do cristalino que caracteriza a catarata. A perda visual é revertida com uma cirurgia em que o cristalino turvo é substituído por uma lente intraocular.
Retinopatia diabética
	Estudos demonstram que pessoas com IMC acima de 30 têm 10 vezes mais chance de contrair diabetes do tipo 2, e para IMC superior a 35 o risco aumenta 80 vezes. O médico destaca que após 10 anos de diabetes a maioria das pessoas desenvolve retinopatia diabética. A doença é caracterizada pela formação de neovasos que dificultam a nutrição da retina. A boa notícia a destruição precoce destes neovasos com aplicação de laser, restabelece a visão em 90% dos casos.
Oclusão da veia central da retina
	Quando o IMC é superior a 30 o risco de ter oclusão da veia central da retina ou de seus ramos que causa cegueira permanente é 4 vezes maior. Queiroz Neto afirma que a alteração ocorre quando a pessoa tem elevação do colesterol na corrente sanguínea. “O colesterol alto pode provocar o espessamento e enrijecimento das artérias da retina. Isso resulta na obstrução da veia central ou de seus ramos e o extravasamento do sangue que dificulta a visão.
	Retinopatia por hipertensão arterial - O especialista explica que pessoa acima do peso tem maior propensão à hipertensão arterial que altera os vasos da retina. Esta alteração é conhecida como retinopatia por hipertensão arterial. Resulta do descontrole da pressão que pode causar vazamento nos vasos e cegar.
	Prevenção - Queiroz Neto afirma que a maioria das doenças oculares passa despercebida nos estágios iniciais. Por isso, a recomendação é consultar um oftalmologista a cada 2 anos para quem tem até 59 anos e anualmente a partir dos 60 anos. “É muito comum pacientes descobrirem que têm diabetes ou hipertensão arterial durante exame de fundo do olho em que são diagnosticadas alterações nos vasos da retina. Ele ressalta que embora as pessoas acima do peso tenham maior propensão, as alterações sistêmicas que causam doenças na retina também ocorrem em quem tem baixo peso. Por isso, os exames periódicos são indicados para todos.
http://www.bemparana.com.br/noticia/277527/obesidade-aumenta-risco-de-cegueira
Diagnóstico de Obesidade 
A obesidade é determinada pelo Índice de Massa Corporal (IMC) que é calculado dividindo-se o peso (em kg) pelo quadrado da altura (em metros). O resultado revela se o peso está dentro da faixa ideal, abaixo ou acima do desejado - revelando sobrepeso ou obesidade. 
Classificação do IMC:
Menor que 18,5 Abaixo do peso
Entre 18,5 e 24,9 - Peso normal
Entre 25 e 29,9 - Sobrepeso (acima do peso desejado)
Igual ou acima de 30 - Obesidade.
Cálculo do IMC:
IMC=peso (kg) / altura (m) x altura (m)
Exemplo: João tem 83 kg e sua altura é 1,75 m
Altura x altura = 1,75 x 1,75 = 3.0625
IMC = 83 divididos por 3,0625 = 27,10
O resultado de 27,10 de IMC indica que João está acima do peso desejado (sobrepeso).
Tratamento de Obesidade 
Como a obesidade é provocada por uma ingestão de energia que supera o gasto do organismo, a forma mais simples de tratamento é a adoção de um estilo de vida mais saudável, com menor ingestão de calorias e aumento das atividades físicas. Essa mudança não só provoca redução de peso e reversão da obesidade, como facilita a manutenção do quadro saudável. 
Medicamentos
A utilização de medicamentos contribui de forma modesta e temporária no caso da obesidade, e nunca devem ser usados como única forma de tratamento. Boa parte das substâncias usadas atuam no cérebro e podem provocar reações adversas graves, como: nervosismo, insônia, aumento da pressão sanguínea, batimentos cardíacos acelerados, boca seca e intestino preso. Um dos riscos mais preocupantes dos remédios para obesidade é o de se tornar dependente. Por isso, o tratamento medicamentoso da obesidade deve ser acompanhado com rigor e restrito a alguns tipos de pacientes. 
Cirurgia bariátrica
Pessoas com obesidade mórbida e comorbidades, como diabetes e hipertensão, podem optar por fazer a cirurgia de redução de estômago para controlar o peso e sair da obesidade. Existem quatro técnicas diferentes de cirurgia bariátrica para obesidade reconhecidas pelo Conselho Federal de Medicina (CFM): Banda Gástrica Ajustável, Gastrectomia Vertical, Bypass Gástrico e Derivação Bileopancreática. A escolha da cirurgia dependerá do quadro do paciente, do grau de obesidade e das doenças relacionadas. 
Complicações possíveis 
Pessoas com obesidade têm maior probabilidade de desenvolver doenças como pressão alta, diabetes, problemas nas articulações, dificuldades respiratórias, gota, pedras na vesícula e até algumas formas de câncer. 
Convivendo/ Prognóstico 
Cuidados
Não deposite as esperanças do tratamento da obesidade apenas no medicamento ou cirurgia, pois o resultado depende principalmente das mudanças nos hábitos de vida (dieta e atividade física)
Com o tempo o medicamento para obesidade pode passar a perder o efeito. Se isso ocorrer, consulte seu médico e nunca aumente a dose por conta própria
Existem muitas propagandas irregulares de medicamentos para emagrecer nos meios de comunicação, por isso não acredite em promessas de emagrecimento rápido e fácil
Não compre medicamentos para obesidade pela internet ou em academias de ginástica, pois muitos não são autorizados pelo Ministério da Saúde e podem fazer mal a quem utiliza
Clínicas e consultórios não podem vender medicamentos para obesidade. O paciente tem a liberdade de escolher a farmácia de sua confiança para comprar ou manipular o medicamento prescrito
Fórmulas de emagrecimento com várias substâncias misturadas são proibidas pelo Ministério da Saúde e já provocaram mortes.
http://www.minhavida.com.br/saude/temas/obesidade#top1
Causas da Obesidade
	De uma forma generalizada, a obesidade surge no organismo de alguém quando a quantidade de gorduras ingeridas é muito superiores às gorduras queimadas. O fato disso acontecer tem inúmeras causas, algumas delas nem sequer estão ligadas à alimentação, por isso as causas da obesidade são várias, incluindo fatores genéticos, ambientais, psicológicos e até sociais. 
	A obesidade não é hereditária, isto é, não é por possuir um familiar próximo com obesidade que terá obrigatoriamente esse problema de saúde. No entanto, com a convivência regular com essa pessoa, terá grandes probabilidades de adotar o mesmo tipo de hábitos que ela, incluindo até na alimentação, que muitas vezes é afetada pelo ambiente envolvente ou até por opiniões de outras pessoas. Adotando o mesmo estilo de vida de alguém que sofre de obesidade, é muito provável que mais ano menos ano esteja na mesma situação ou até pior. 	Existem alguns estudos que referem a genética como uma causa da obesidade, mas nenhum desses estudos foi comprovado cientificamente, mesmo tendo alguns exemplos concretos, por isso não pode ser considerado umadas causas da obesidade. 
	O ambiente social em que está inserido é também um dos fatores para o surgimento da obesidade no seu organismo, isto é, deve evitar mudanças drásticas de hábitos alimentares, deve aprender a escolher as refeições de acordo com as suas, e do seu organismo, necessidades e ainda a reconhecer quando está a ser influenciado pelo ambiente para fazer uma má alimentação (com os odores convidativos, por exemplo), deve ainda combinar todos estes cuidados com uma atividade física regular, e para controlar tudo isto é essencial que faça o registo da sua atividade, alimentar e física. 
	Muitas vezes a comida é vista como uma fuga a certas emoções sentidas no momento, isto é, a maioria das pessoas que possuem peso a mais, geralmente têm alguns problemas psicológicos que lhes faz ingerir uma grande quantidade de comida quando se sentem confusos, tristes ou até nervosos. Geralmente esta situação é encarada com naturalidade, mas quando a pessoa não consegue controlar os seus atos, e a ingestão de comida se torna uma ato mecânico, então é sinal que a obesidade estará bastante próxima. 
	Existem ainda outras causas que podem levar à obesidade, ou simplesmente ao excesso de pesa, como por exemplo: o hipertiroidismo, o síndrome de Cushing, a depressão ou esgotamento ou certos problemas neurológicos que levam a pessoa a mudar de vida completamente. Há ainda alguns medicamentos que têm como efeitos secundários ganhar algum peso, mesmo sem mudar o seu tipo de alimentação ou a quantidade. Nestes casos, é importante que o seu médico de família tenha conhecimento da situação o quanto antes para modificar o medicamento para evitar o excesso de peso.
	São muitas as causas da obesidade, embora as mais comuns tenham sido faladas aqui, no entanto é importante referir que nem todos os seres humanos reagem da mesma forma às mesmas situações, por isso nem todos os fatores servem para todo o tipo de pessoas. No caso de ganhar algum peso que não seria normal e com uma enorme dificuldade no emagrecimento, deve contactar o seu médico de família o quanto antes para que o seu diagnóstico seja feito e seja recomendado o melhor tratamento o mais depressa possível.
Reeducação Alimentar
	A reeducação alimentar é uma série de procedimentos que a pessoa tem que adotar para que o seu emagrecimento não seja em vão, isto é, para que mesmo depois de perder algum do excesso de peso, fazendo uma vida normal, não volte a ganhar esse peso de uma forma repentina. Na maioria das pessoas, é esta reeducação alimentar a fase mais complicada de todo o processo de emagrecimento, não só porque está ligada a hábitos adquiridos na infância, como a criação de novos hábitos de forma forçada é muito mais complicada.
	Este tipo de tratamento serve apenas para que possui o problema desenvolvido, isto é, não pode ser encarado como uma prevenção, pois apenas é necessário reeducar a sua alimentação se esta estiver mal elaborada. Depois de reaprendidos todos os novos hábitos a ter, é normal que a pessoa tenha consciência quais os tipos de alimentos, a nível qualitativo e quantitativo, para ajudar a manter a sua saúde. Este tipo de reeducação alimentar, vai permitir que a pessoa evite estar constantemente a testar novas dietas, que nem sempre têm o sucesso pretendido, para evitar ganhar peso.
	Ao contrário do que se possa pensar, na reeducação alimentar é possível comer chocolates, bolachas ou até gomas, no entanto é imprescindível que a quantidade de alimentos seja levada bastante à risca, traduzindo assim na ingestão de todo o tipo de nutrientes e proteínas no organismo, mas apenas na quantidade necessária para o bom funcionamento. Isto deve-se principalmente ao fato do que engorda não ser os alimentos em si, mas sim a quantidade diária ingerida por apenas uma pessoa.
Há algumas dicas que pode começar já hoje para começar a sua reeducação alimentar, sem necessitar de ajuda de um nutricionista, apenas com alguns ajustes na sua cozinha tradicional:
Evite usar todo o tipo de gorduras dos molhos industrializados e faça os seus próprios molhos, usando pouquíssimo óleo e sempre que possível trocar o óleo por azeite, é muito mais saudável.
Quando estiver a fazer cozinhar refugados, usar o mínimo de óleo possível (pode até inclinar a panela para ajudar no processo) ou no caso de ser possível, utilizar água para cozinhar os temperos de forma saudável.
Deve evitar comer alimentos fritos, e abusar nas comidas grelhadas e cozinhadas. Inclusive a carne e o peixe, devem sempre que possível ser grelhados, já que além de ficarem muito mais saborosos, ficam muito mais saudáveis.
Quando cozinhar carne, deve privilegiar as carnes vermelhas, e sempre que escolher aves, deve retirar toda a sua pele, pois além de conter imensa gordura, é bastante prejudicial para o seu organismo pela sua restante composição.
Para cozinhar peixe, deve privilegiar os peixes de água salgados, são muito menos gordurosos do que os de água doce, e devem ser sempre cozidos a vapor ou até grelhados.
	A reeducação alimentar vai permitir que faça a sua vida de uma forma muito mais normal, sem estar constantemente a depender do valor presente na balança, pois vai fazer a sua alimentação exatamente igual, mas com muito mais cuidado na escolha e na quantidade de alimentos que ingere em cada refeição do dia.
Tipos de Obesidade
Obesidade Infantil
	Atualmente a obesidade é um dos problemas de saúde que tem vindo a afetar cada vez mais pessoas pelo mundo fora, alertando assim para o facto de pessoas de qualquer tipo de cultura poderem sofrer desta doença, o que durante muito tempo não era tido em conta. São várias as notícias diárias que surgem na comunicação social, são vários os livros técnicos escritos por especialistas que tentam ajudar de todas as formas possíveis e são ainda cada vez mais as preocupações das entidades responsáveis pela saúde mundial. Quando o assunto se centra na obesidade infantil, então as atenções são redobradas, até porque são eles o futuro do planeta, por isso é importante que vivam de uma forma saudável e sem qualquer tipo de problema físico. 
	A obesidade é uma doença crónica, por isso para que possa ser tratada, o primeiro passo a dar é reconhecer o problema (as características do mesmo e o que levou à situação atual), inclusive todas as consequências que a doença trás para a vida presente e para o futuro de quem a possui. Este problema de saúde é bastante mais comum nos países ocidentais, onde o estilo de vida é um dos principais fatores do seu surgimento, como por exemplo: Estados Unidos, Brasil, França, Austrália e, como é óbvio, Portugal. 
	Este tipo de doença pode surgir pelos mais diversos motivos (físicos, psicológicos e até sociais), em crianças que outrora nunca tiveram qualquer tipo de problema semelhante, por isso muitas vezes esta doença é denominada de doença silenciosa. São geralmente as mudanças de hábitos, em casos drásticos e repentinos, ou mesmo um problema que afete o estado emocional da criança que de uma forma indireta faz com que a doença surja. 
	Em termos gerais, esta doença é associada à má alimentação e a um estilo de vida bastante sedentário, o que nos dias de hoje equivale a uma alimentação à base de fast-food nos centros comerciais e às várias horas nas consolas ou computadores. No entanto, a obesidade pode surgir por problemas genéticos, mesmo que não seja um dos principais fatores. Isto é, se uma criança tem um parente próximo com o mesmo tipo de doença, é bastante provável que venha a sofrer do mesmo tipo de doença, não que seja hereditário, mas porque vai assumir de uma forma inconsciente o tipo de vida que a outra pessoa leva como um exemplo a seguir. 
	Em jeito de conclusão, a obesidade infantil é uma doença que afeta não só a criança como toda a família próxima, que vivem o sofrimento da mesma com a mesma intensidade dela. Por isso é bastante importante que a doença seja encarada por toda a família, garantindo assim a responsabilidade de acompanhar a criança em todo o processo de cura, pois vão existir inúmerasbarreiras e obstáculos que ela não vai conseguir ultrapassar sozinha. A doença pode surgir no organismo por vários motivos, mas o mais importante de tudo é que esta seja encarada com toda a seriedade possível assim que o tratamento é iniciado, fazendo todos os sacrifícios necessários para que a vida volte ao normal e tenha o seu organismo tal como ele era antes da doença surgir. 
Causas da Obesidade Infantil
	Deparar-me com a actual realidade das nossas crianças choca-me. Que raio de pais são estes que levam os seus próprios filhos á obesidade? Não têm noção do que estão a fazer? A obesidade infantil em Portugal está em 30%. 30% das nossas crianças têm excesso de peso sendo em cada 3 com excesso de peso, uma é obesa. Sabem o que significa 30%? Que ao irmos a uma escola primária em cada dez crianças, três tem excesso de peso e uma é obesa.
	O que é isso de começarem o pequeno-almoço com cereais açucarados, sabem que estão a prepara-las para a diabetes? Ou pior! Aqueles que não têm tempo e nem isso dão às suas crianças e colocam na lancheira um bolicau e leite com chocolate??? Depois queixam-se que os filhos não param quietos e não conseguem concentrar-se e então os médicos para defenderem os pais que não têm qualquer culpa inventam uma doença que no século passado não existia, chamado défice de falta de atenção! Pois claro depois de 10h de jejum nocturno, ficam sem pequeno-almoço, que acrescente mais 2 a 3h, fazendo 13h de jejum e dão uma bomba calórica, muito pouco ou nada nutritiva que são esses snacks compostos apenas de açucares de rápida absorção que entram na corrente sanguínea e depressa são armazenados como gordura ou contrario do que acontece com os açucares de absorção mais lenta vindo dos cereais integrais como pão integral, ou cereais pouco açucarados. Que é feito do leite branco? 	Do pão simples com queijo? Custa assim tanto não dar a estas? É mais saudável e mais barato!
	Ainda me lembro quando na minha região se fez alterações nos menus nas creches e escolas para refeições saudáveis, que de entre várias medidas incluía a redução de quantidade de sal nas refeições (ficariam admirados pela quantidade de crianças – e quando digo crianças falo de 8,9 e 10 anos, com hipertensão) e aquanto dessa alteração das ementas ouvi uma mãe revoltada por estarem a mudar as ementas, porque a menina não gostava da comida e ia fazer queixa porque já não havia os fritos e as quantidades absurdas de sal a temperar a comida! Ou seja, em vez dela aproveitar dessa situação para tornar a sua filha mais saudável e colocar esses hábitos de fazer refeições saudáveis em toda a família, não, fica revoltada porque estavam a fazer alguma coisa de boa pela saúde da sua criança!!
Vou-vos dar uma lição? Sabem as consequências de terem as vossas crianças “rechunchudas”, “cheinhas”, “grandes”?
	
	Existe um risco aumentado das crianças obesas virem a ser adultos obesos e de sofrer as várias morbilidades que lhe estão associadas. Há um risco no mínimo duas vezes maior de obesidade na idade adulta para as crianças obesas em relação às não obesas.
A curto e médio prazo as consequências podem ser:alterações ortopédicas,
distúrbios respiratórios como a apneia do sono e asma;
diabetes tipo 2,
hipertensão arterial,
dislipidemias,
perturbações na puberdade ou menarca.
distúrbios psico-sociais (redução da auto-estima/auto-imagem, isolamento, depressão e sedentarismo),
esteatose hepática, a esteahepatite não alcoólica, hiperandrogenismo e ginecomastia.
A longo prazo:
mortalidade aumentada, (devido a todas as comorbilidades já referidas),
doenças coronárias,
obesidade em idade adulta.
Mães, Pais e Avós pensem sobre isto na próxima vez que derem um doce ou salgado às vossas crianças!!
Obesidade na Adolescência
	Segundo os últimos dados da OMS (Organização Mundial de Saúde), são cada vez mais os jovens que sofrem do problema de excesso de peso. A obesidade é um problema que afeta qualquer tipo de pessoa e em qualquer idade, no entanto devido ao tipo de vida que hoje em dia os jovens levam, é cada vez mais comum ver (principalmente nos Estados Unidos e nos países Europeus), jovens a sofrer de obesidade na adolescência. 
	Este problema além de afetar todo o sistema de saúde do adolescente, vai ainda danificar um dos pontos mais fortes e mais importantes para a criação de um ser adulto com força para aguentar a vida: a autoestima. Um jovem que sofre deste tipo de problema vai ter uma autoestima realmente baixa, com grandes dificuldades em fazer amizades ou manter a socialização a um nível que seja saudável, fazendo assim com que a vida adulta seja muito mais complicada de gerir, com a solidão e a falta de contactos a trazer-lhe inúmeros problemas. 
	A vida dos jovens é caracterizada por excessos, em todos os sentidos, inclusive na comida. Os jovens passam largas horas fora de casa, muitas vezes com várias refeições feitas na rua, por isso o recurso a comidas “de plástico”, a doces, bolachas e refrigerantes, terá como principal função a acumulação de gordura em excesso em algumas zonas do organismo. Essa gordura poderia ser eliminada através da prática de exercício físico rotineiro, no entanto a presença dos computadores e das consolas de jogos faz com que a sedentariedade dos jovens seja uma realidade comum. 
	A obesidade na adolescência pode trazer várias consequências para o jovem que podem até afetar o resto da sua vida, incluindo: as alterações da postura e até ortopédicas, com problemas de ossos (devido ao excesso de peso para o esqueleto formado); a criação de hipertensão arterial, o que nos jovens pode tornar-se mesmo muito complicado de controlar e detetar a tempo; um enorme desconforto respiratório, que vai afetar até a subir as escadas do prédio ou mesmo a deslocar-se para a escola; problemas dermatológicos, devido ao peso em excesso a sua pele acabará por tomar outras formas que dificilmente voltará ao normal sem ajuda de cirurgia estética; vários problemas de saúde, nomeadamente o colesterol e triglicerídeos elevados, principalmente devido à má alimentação tida durante imensos anos; os inúmeros problemas psicossociais, fruto de uma fraca autoestima durante toda a adolescência, momento em que geralmente se fazem as amizades para a vida; e ainda uma grande dificuldade em afastar a persistência da obesidade na idade adulta, pois os hábitos foram adotados e serão bastante complicados de esquecer completamente. 
	Infelizmente a obesidade na adolescência é uma realidade dos dias de hoje, nomeadamente em Portugal, mas felizmente existem vários tratamentos que pode tentar para evitar um futuro complicado para a sua criança. O mais importante de tudo é que esta sinta que tem todo o apoio psicológico da família e amigos para ultrapassar um problema tão complicado como este.
Obesidade Mórbida
	A obesidade é um dos problemas que tem vindo a crescer a nível de número de doentes, principalmente nas sociedades industrializadas onde o estilo de vida levada é propício ao surgimento desta doença, uma má alimentação e o sedentarismo. Com todo este crescimento, há já quem considere que a obesidade é a epidemia do séc. XXI ou mesmo um grave problema de saúde pública, mesmo sendo um problema que (na maioria dos casos) depende do tipo de vida que a pessoa leva. 
	Atualmente o nosso País detém a maior taxa de obesidade infantil de toda a Europa, sendo que essa taxa traduz-se em cerca de 1 milhão de crianças que sofrem de obesidade, e cerca 200 a 300 mil doentes com a tão falada obesidade mórbida. Infelizmente este valor, ao longo dos últimos anos, tem vindo a cresce de uma forma exponencial, principalmente devido ao sedentarismo que está intrínseco na vida dos portugueses. 
	A obesidade mórbida ocorre quando a pessoa tem um IMC (Índice de Massa Corporal) superior a 40. Este valor é calculado tendo em conta o peso e a altura da pessoa (IMC = peso / (altura)2), sendo que os valores variam entre os 18,5 até aos 40. Como é lógico, valores abaixo dos 18,5 estão muito abaixo do peso ideal para a sua altura, e valoresacima de 25 já podem se consideradas pessoas com excesso de peso, mas são as pessoas com IMC superior a 40 que estão com um problema de saúde que pode mesmo trazer bastantes riscos futuros. 
	Nos dias de hoje, o tratamento mais procurado por quem sofre de obesidade mórbida é a cirurgia, já que é um dos métodos mais eficazes no tratamento da obesidade. Estes tratamentos têm como base principal reduzir o “volume” do estômago, através de uma banda gástrica ou de um “sleeve”, fazendo assim com que a pessoa necessite de ingerir muito menos comida para se sentir saciada. Há ainda um outro tipo de tratamento, bastante mais extenso, que além da redução no volume do estômago, incluem também a exclusão de segmentos do intestino e da passagem da bílis e enzinas digestivas, como por exemplo o Bypass Gástrico. Este tipo de tratamento não é o mais frequente, e é apenas usado em casos extremos onde a cirurgia normal não teria qualquer efeito. 
	Devido ao enorme aumento de doentes com obesidade mórbida em Portugal, são cada vez mais as clínicas e hospitais a garantir este tipo de procedimento cirúrgico para quem necessitar. Porém, apenas seguem este tratamento aqueles doentes que os médicos assim aconselharem, pois existem algumas condições necessárias para se submeter ao tratamento. Se está numa situação destas e pensa que a única solução é mesmo a cirurgia bariática, então antes de iniciar qualquer tipo de tratamento deve se aconselhar com um médico especialista e ver todas as hipóteses possíveis para o seu caso. 
	Em suma, obesidade mórbida acontece quando a pessoa tem um IMC acima dos 40, concluindo assim que tem peso a mais para a altura que tem. Há vários tratamentos que deve tentar antes de iniciar o procedimento da cirurgia, e sempre que possível deve evitar este tratamento, pois quem sofre de obesidade mórbida já tem vários problemas de saúde associados que podem ser agravados com a cirurgia. 
http://obesidade.org/

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