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SLIDE UNIDADE IV HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO

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Unidade IV 
HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO
Profa. Maria Teresa
História da educação no Brasil:
diferentes concepções pedagógicas 
ƒ Segundo Saviani, as diferentes concepções pedagógicas 
se relacionam ás diferentes concepções de educação.
ƒ As diferentes concepções de educação têm duas tendências: 
1) concepções que dão prioridade à teoria sobre a prática,
e a preocupação central está nas “teorias do ensino” e eme a preocupação central está nas teorias do ensino e em 
“como ensinar”; e 2) concepções que fazem o inverso,
ou seja, que dão prioridade à prática sobre a teoria, e a 
ã t l tá “t i d di ”preocupação central está nas “teorias de aprendizagem”
e em “como aprender”.
História da educação no Brasil:
diferentes concepções pedagógicas 
Reforçando: podemos entender a expressão “concepções 
pedagógicas” como as diferentes maneiras pelas quais 
a educação é compreendida teorizada e praticadaa educação é compreendida, teorizada e praticada. 
ƒ Na história da educação, de modo geral, e na história 
da educação brasileira, em particular, produziram-seda educação brasileira, em particular, produziram se
diferentes concepções pedagógicas, cujas 
características são apresentadas a seguir.
História da educação no Brasil:
diferentes concepções pedagógicas 
Concepção pedagógica tradicional: visão pedagógica
centrada no educador (professor), no adulto, no intelecto,
nos conteúdos transmitidos pelo professor aos alunos nanos conteúdos transmitidos pelo professor aos alunos, na 
disciplina, na memorização.
Concepção pedagógica tradicional religiosa: a vertente religiosaConcepção pedagógica tradicional religiosa: a vertente religiosa 
da pedagogia tradicional tem suas raízes na Idade Média. Visão 
filosófica baseada no tomismo e no neotomismo.
Pedagogia jesuítica: pedagogia católica elaborada pelos jesuítas 
e sistematizada no Ratio Studiorum, o Plano de Estudos 
aprovado em 1599 e adotado por todos os colégios jesuíticosaprovado em 1599 e adotado por todos os colégios jesuíticos 
no mundo. Plano constituído por 467 regras que cobrem todas 
as atividades dos agentes diretamente ligados ao ensino.
História da educação no Brasil:
diferentes concepções pedagógicas 
Pedagogia brasílica: denominação dada à orientação que os 
jesuítas procuraram implantar ao chegar ao Brasil, em 1549, sob 
a chefia do Pe Manuel da Nóbrega Tal plano procurava levar ema chefia do Pe. Manuel da Nóbrega. Tal plano procurava levar em 
conta as condições específicas da Colônia. Daí, a denominação 
de “pedagogia brasílica”.
Concepção pedagógica tradicional leiga: concepção elaborada 
por pensadores modernos como expressão da ascensão da 
b i A l i t t d li ã dburguesia. A escola passa a ser instrumento de realização dos 
ideais liberais, dado o seu papel na difusão das luzes, tal como 
formulado pelo racionalismo iluminista, que advogava p q g
a implantação da escola pública, universal, gratuita, 
laica e obrigatória.
História da educação no Brasil:
diferentes concepções pedagógicas 
ƒ Concepção pedagógica nova ou moderna: do ponto de vista 
pedagógico, o eixo se deslocou do intelecto para as vivências; 
d ló i i ló i d t úd ét ddo lógico para o psicológico; dos conteúdos para os métodos; 
do professor para o aluno; do esforço para o interesse; da 
disciplina para a espontaneidade; da quantidade para a p p p ; q p
qualidade. Sua manifestação mais difundida é conhecida
sob o nome de escolanovismo.
ƒ Concepção pedagógica produtivista.
ƒ Pedagogia tecnicista.
História da educação no Brasil:
diferentes concepções pedagógicas 
Concepções pedagógicas contra-hegemônicas: denominam-se 
pedagogias contra-hegemônicas aquelas orientações que não 
apenas não conseguiram se tornar dominantes mas que buscamapenas não conseguiram se tornar dominantes, mas que buscam 
intencional e sistematicamente colocar a educação a serviço das 
forças que lutam para transformar a ordem vigente, visando 
instaurar uma nova forma de sociedade. Situam-se nesse âmbito 
as pedagogias socialista, libertária, comunista, libertadora, 
histórico-críticahistórico crítica.
Consultar: SAVIANI, Demerval. As concepções pedagógicas na história da educação 
brasileira. Disponível em: www.histedbr.fae.unicamp.br/navegando/artigos.../artigo
História da educação no Brasil:
a influência dos jesuítas 
ƒ Os jesuítas faziam parte da Companhia de Jesus,
ordem criada por Inácio de Loyola em 1534, no
contexto da Contrarreforma católicacontexto da Contrarreforma católica.
ƒ Os jesuítas tinham o objetivo de disseminar o
catolicismo por meio da educação.catolicismo por meio da educação.
História da educação no Brasil:
a influência dos jesuítas 
ƒ O padre jesuíta Manuel da Nóbrega chegou ao Brasil em 1549 
e teve importante papel na educação e catequese dos índios.
ƒ Apenas quinze dias depois de sua chegada à recém-fundada 
cidade de Salvador, os jesuítas já conseguiram fazer funcionar 
uma escola elementar de “ler e escrever”.uma escola elementar de ler e escrever .
História da educação no Brasil:
a influência dos jesuítas 
ƒ Fase áurea dos jesuítas no Brasil (1549-1570): representada 
pelo trio Manuel da Nóbrega, Aspilcueta Navarro 
e José de Anchietae José de Anchieta. 
ƒ Nesse período os jesuítas aprenderam a língua tupi-guarani, 
elaboraram material didático para a catequese e Anchietaelaboraram material didático para a catequese e Anchieta 
organizou uma gramática do tupi. 
ƒ No processo de educação e catequese, Anchieta usava 
vários recursos, como a música, a poesia e o teatro. 
ƒ Substituiu as cantigas sensuais cantadas pelos índios
l hi d l à Vipelos hinos de louvor à Virgem.
As missões ou reduçõesAs missões ou reduções
ƒ As missões ou reduções eram povoamentos ou aldeias
criados pelos jesuítas.
ƒ Possuíam uma organização bem-definida, que podia
reunir várias etnias. 
ƒ Algumas foram muito prósperas Nelas se praticavaƒ Algumas foram muito prósperas. Nelas se praticava
a agricultura, a criação de gado e o artesanato, e os
jesuítas tinham uma ação ampla de conversão religiosa, 
educação e trabalho.
ƒ A catequese nas missões era mais eficiente; os jesuítas 
i d hi i úd té iensinavam regras de higiene e saúde, técnicas e 
práticas agrícolas. 
Consequências culturais da ação jesuíticaConsequências culturais da ação jesuítica
ƒ A ação dos jesuítas, por meio da catequese e da conversão, 
procurava anular as tradições indígenas, pois elas eram 
reconhecidas como atrasadas selvagens e indignasreconhecidas como atrasadas, selvagens e indignas. 
ƒ O saber, a religião e a música dos indígenas eram 
desprezados e considerados inferiores.desprezados e considerados inferiores. 
ƒ A catequese e a conversão procuravam homogeneizar
essas culturas a partir do padrão cultural europeu.
A sociedade colonial brasileiraA sociedade colonial brasileira
ƒ O tipo de colonização estabelecido no Brasil foi centrado 
numa ocupação do território, de modo a viabilizar a produção 
agrícola de interesse para o mercado europeuagrícola de interesse para o mercado europeu.
ƒ A viabilização desse modelo teve como apoio a larga 
e farta distribuição de terras pelo sistema de sesmarias.e farta distribuição de terras pelo sistema de sesmarias.
ƒ A economia se expandiu em torno do engenho de açúcar
por meio do trabalho dos índios e, depois, dos escravos.
ƒ Uma economia que se desenvolveu centrada no latifúndio,
na escravidão e na monocultura.
A realidade social do Brasil colonial e a educaçãoA realidade social do Brasil colonial e a educação 
ƒ A educação não era algo primordial, uma vez que as 
atividades agrícolas não exigiam formação especial. 
ƒ Numa sociedade agrária e escravista, o interesse pela 
educação era quase nulo e, portanto, a quantidade de 
analfabetos era muito grande.analfabetos era muito grande. 
ƒAs mulheres e os negros eram excluídos do ensino e pouco 
despertavam o interesse dos padres, que se concentravam 
na catequese dos curumins.
A realidade social do Brasil colonial e a educaçãoA realidade social do Brasil colonial e a educação 
ƒ A educação para os filhos dos senhores de engenho 
seguia a tradição portuguesa.
ƒ A ação dos jesuítas se fazia presente por meio da educação 
que alguns filhos obtinham ao serem enviados aos colégios, 
ou ainda quando recebiam os ensinamentos em suasou ainda quando recebiam os ensinamentos em suas
próprias residências.
ƒ Outra forma de educação praticada pelos jesuítas acontecia 
nos confessionários, pois ao ouvir os pecados os padres iam 
modelando o pensamento dos colonos.
A estrutura da educação montada pelos jesuítasA estrutura da educação montada pelos jesuítas
ƒ Ensino elementar: ler, escrever e contar; Ensino Médio: 
Humanidades (artes e filosofia) em que era ensinado o latim 
e a gramática; Ensino Superior: Teologiae a gramática; Ensino Superior: Teologia. 
ƒ Após o curso médio, o jovem podia escolher entre duas 
opções: estudar teologia, tornando-se padre; ou preparar-seopções: estudar teologia, tornando se padre; ou preparar se 
para as carreiras liberais, como Direito e Medicina. Para tal, 
deveria estudar em uma das diversas universidades europeias. 
ƒ Os brasileiros optavam, em grande parte, pela Universidade
de Coimbra, em Portugal.
Três séculos de educação jesuítica no BrasilTrês séculos de educação jesuítica no Brasil
ƒ Foi uma educação com prioridades no nível secundário 
visando a formação humanista, com privilégio dos estudos
de latim dos clássicos e da religiãode latim, dos clássicos e da religião. 
ƒ Não faziam parte do currículo dos colégios as ciências físicas 
ou naturais.ou naturais. 
ƒ A educação não era de interesse geral, destinava-se a poucos 
elementos da sociedade.
ƒ Possuía um caráter muito mais de erudição e ornamento, 
por ser literária, abstrata e alheia aos interesses materiais
tilitá ie utilitários.
Os jesuítas e a educação para o trabalhoOs jesuítas e a educação para o trabalho
ƒ Não havia interesse na educação para o trabalho. Esta era 
realizada de maneira informal no próprio ambiente de trabalho, 
sem nenhuma regulamentação nem organizaçãosem nenhuma regulamentação nem organização. 
ƒ Os jesuítas tinham escolas-oficinas nas missões guaranis 
para ensinar os índios, mas não as difundiram para p , p
o restante da sociedade.
ƒ A educação jesuítica foi uma educação conservadora, 
t d d ti d i d dmas que estava de acordo com o tipo de sociedade 
que aqui se desenvolvia: aristocrática, agrária e
escravista, que depreciava o trabalho manual,, q p ,
entendido como desclassificado.
Consequências para a educaçãoConsequências para a educação
Assim, este quadro social tem funestas consequências
para a educação: 
ƒ analfabetismo;
ƒ ensino restrito a poucos, elitista, destinado à erudição
das classes dirigentes sem compromisso com o mundodas classes dirigentes, sem compromisso com o mundo
do trabalho. 
InteratividadeInteratividade 
Em relação à educação estabelecida pelos jesuítas no Brasil, 
assinale a alternativa correta:
) A d ã d j ít i i í l dá ia) A educação dos jesuítas priorizava o nível secundário e a 
formação humanista. Tinha um caráter erudito, era literária
e alheia aos interesses materiais e utilitários.
b) A educação dos jesuítas priorizava o ensino religioso, 
pois visava exclusivamente à formação de religiosos. 
c) A educação dos jesuítas era voltada para a prática 
profissional, formando padres e vários outros profissionais. 
d) A educação dos jesuítas priorizava todo o processod) A educação dos jesuítas priorizava todo o processo 
educativo do ser humano, da infância à idade adulta. 
e) A educação dos jesuítas priorizava o nível superior,e) A educação dos jesuítas priorizava o nível superior, 
formando apenas padres e advogados.
A expulsão dos jesuítas do Brasil
e as reformas pombalinas na educação
Por que os jesuítas foram expulsos do Brasil?
ƒ Os jesuítas foram expulsos no bojo das reformas pombalinas.
ƒ As reformas visavam tirar Portugal do atraso econômico 
e cultural perante outras nações europeias.
ƒ Enquanto outras nações como Inglaterra e França promoviam 
as manufaturas, Portugal permaneceu atrelado a uma 
mentalidade medieval, o que contribuiu para retardarmentalidade medieval, o que contribuiu para retardar 
a implantação do capitalismo e colaborar com a decadência.
As discordâncias entre o
Marquês de Pombal e os jesuítas
ƒ Enquanto os jesuítas preocupavam-se com a catequese e o 
preparo para a vida religiosa, Pombal pensava em reerguer 
Portugal da decadência em que se encontrava diante de outrasPortugal da decadência em que se encontrava diante de outras 
potências europeias da época. 
ƒ A educação jesuítica não convinha aos interesses comerciaisA educação jesuítica não convinha aos interesses comerciais 
emanados por Pombal. Ou seja, se as escolas da Companhia 
de Jesus tinham por objetivo servir aos interesses da fé, 
P b l i l iPombal pensou em organizar a escola para servir aos 
interesses do Estado.
As discordâncias entre o
Marquês de Pombal e os jesuítas
ƒ Sebastião José de Carvalho e Melo, o Marquês de Pombal, foi 
primeiro-ministro de Portugal de 1750 a 1777, com a missão 
de reerguer o país da decadência na qual se encontravade reerguer o país da decadência na qual se encontrava.
ƒ Os jesuítas detinham o monopólio da educação superior em 
Portugal e nas colônias portuguesas espalhadas pelo mundo.Portugal e nas colônias portuguesas espalhadas pelo mundo.
ƒ Mas eram considerados defensores de uma educação 
tradicional, abstrata, sem fundamento utilitário. 
As reformas pombalinasAs reformas pombalinas
ƒ Assim, por meio do Alvará Régio de 28 de junho de 1759,
o Marquês de Pombal, como primeiro-ministro de Portugal, 
expulsou ao mesmo tempo os jesuítas de Portugal e deexpulsou, ao mesmo tempo, os jesuítas de Portugal e de
suas colônias, suprimindo as escolas e colégios jesuíticos.
As reformas pombalinas:
principais modificações feitas por Pombal
ƒ Criação das aulas régias ou avulsas, autônomas e isoladas, 
com professor único de Latim, Grego, Filosofia e Retórica.
ƒ Criação da figura do diretor geral dos estudos, para nomear
e fiscalizar a ação dos professores.
ƒ Implantação do subsídio literário imposto colonial paraƒ Implantação do subsídio literário, imposto colonial para 
custear o ensino.
Principais problemas da reforma pombalinaPrincipais problemas da reforma pombalina
ƒ O subsídio literário era um imposto baixo, que nunca foi 
cobrado com regularidade, e os professores ficavam longos 
períodos sem receber vencimentos à espera de uma soluçãoperíodos sem receber vencimentos à espera de uma solução 
vinda de Portugal.
ƒ Os professores eram geralmente mal-preparados paraOs professores eram geralmente mal preparados para 
a função, já que eram improvisados e mal-pagos. 
ƒ Eram nomeados por indicação ou sob concordância de bispos 
e se tornavam “proprietários” vitalícios de suas aulas régias.
O impacto das reformas pombalinasO impacto das reformas pombalinas
ƒ Segundo Fernando de Azevedo, as ações de Pombal 
significaram a destruição do único sistema de ensino 
existente no país sendo a primeira grande e desastrosaexistente no país, sendo a primeira grande e desastrosa 
reforma de ensino no Brasil, atingindo muito superficialmente 
a vida escolar, imprimindo na educação meio século 
de decadência e atraso.
InteratividadeInteratividade 
Em relação às consequências das reformas pombalinas para 
a educação no Brasil, assinale a alternativa correta:
a) A reforma pombalina na educação brasileira foi fundamental, 
estendendo a educação para todos.
b) A reforma pombalina foi desastrosae imprimiu na educaçãob) A reforma pombalina foi desastrosa e imprimiu na educação 
meio século de decadência.
c) A reforma pombalina significou o triunfo de uma educação ) p g ç
de qualidade.
d) A reforma pombalina significou o triunfo da classe 
b lh d l d ã fi i litrabalhadora, que clamava por educação profissionalizante.
e) A reforma pombalina significou o triunfo das ideias jesuíticas 
na educaçãona educação.
Transformações na sociedade brasileira
entre os séculos XVIII e XX
ƒ Com as ideias democratizantes de Rousseau e da Revolução 
Francesa, inicia-se um discurso em favor da educação popular.
ƒ Com a independência, a monarquia que aqui se estabelece 
acaba se ajustando à dominação oligárquica e, apesar dos 
discursos em favor da educação popular, apenas os filhosdiscursos em favor da educação popular, apenas os filhos 
da aristocracia conseguiam ser “doutores”. 
ƒ Um acontecimento eficiente para a educação foi a inserção, na 
Constituição de 1823, de um artigo que garantia a gratuidade 
do Ensino Primário a todos os cidadãos.
A abolição dos escravos
e a proclamação da República
ƒ Para Sérgio Buarque de Holanda, a abolição da escravidão foi 
um acontecimento decisivo para a mudança da sociedade 
brasileira assinalando o declínio do predomínio agrário fatorbrasileira, assinalando o declínio do predomínio agrário, fator 
decisivo para provocar a hipertrofia urbana.
ƒ A agitação das cidades e o clima social após a aboliçãoA agitação das cidades e o clima social após a abolição 
colaboraram para a proclamação da república. 
A abolição dos escravos
e a proclamação da República
ƒ Porém, no país persistia um estilo de vida rural e oligárquico, 
com a política sendo padronizada pelo voto de cabresto 
e pelas fraudes eleitorais deixando para segundo planoe pelas fraudes eleitorais, deixando para segundo plano 
grandes temas nacionais, como o problema da educação.
A Revolução de 1930A Revolução de 1930
ƒ Na década de 1920 iniciou-se a crise da
dominação oligárquica. 
ƒ A Revolução de 1930, liderada por Getúlio Vargas,
pôs fim à política de alianças “café com leite”.
ƒ Getúlio Vargas foi nomeado chefe do Governo Revolucionárioƒ Getúlio Vargas foi nomeado chefe do Governo Revolucionário 
Provisório em 3 de novembro de 1930, iniciando no Brasil um 
novo regime, uma nova era, e fortalecendo a ideia de um país 
no qual tudo estava por ser feito, e a educação era 
considerada o pináculo dessa revolução.
A modernidade no BrasilA modernidade no Brasil
ƒ Podemos afirmar que a modernidade no Brasil, 
emblematicamente, iniciou-se em 1922. 
ƒ Acontecimentos marcantes: Semana de Arte Moderna, Revolta 
dos 18 do Forte de Copacabana; fundação do PCB; primeira 
eleição moderna com dois candidatos.eleição moderna com dois candidatos.
ƒ Os anos 1920 assistiram ao apogeu e declínio da cafeicultura; 
desenvolvimento do parque industrial brasileiro, concentração 
de capital e período de progresso, com experiências de 
implantação do processo taylorista de trabalho para aumentar 
a produtividadea produtividade.
A modernidade no Brasil e o pensamento intelectualA modernidade no Brasil e o pensamento intelectual
ƒ Os intelectuais modernistas queriam um país industrializado
e urbanizado, queriam que um novo e moderno Brasil fosse 
admirável e industrial mas acima de tudo queriam que fosseadmirável e industrial, mas, acima de tudo, queriam que fosse 
um Brasil brasileiro.
ƒ Assim, a elite intelectual irrompeu a década de 1920 imbuída, p
de fervoroso espírito nacionalista, mas tomando consciência
de que nossa população era quase toda analfabeta. 
P t t i i i i l d f d i iƒ Portanto, iniciou-se um ciclo de reformas educacionais com 
o objetivo de popularizar e democratizar o ensino, de forma a 
estendê-lo às camadas médias e pobres de nossa sociedade.p
O pensamento educacional no mundo modernoO pensamento educacional no mundo moderno
ƒ As correntes de pensamento inovador sobre os rumos, 
objetivos e sentidos da educação iniciam-se no chamado 
mundo culto ou seja Europa e Estados Unidosmundo culto, ou seja, Europa e Estados Unidos. 
ƒ Este pensamento foi fortemente influenciado pelos impactos 
e inquietações causados pela Primeira Guerra (1914-1918)e inquietações causados pela Primeira Guerra (1914 1918) 
e pela Revolução Russa (1917), pelo grau de violência que 
aventavam à possibilidade de a humanidade voltar ao estado
d b bá ide barbárie.
O pensamento educacional no mundo modernoO pensamento educacional no mundo moderno
ƒ Assim, a educação passou a ser o centro das preocupações 
dos intelectuais, que pretendiam contribuir para o processo 
de estabilização socialde estabilização social.
ƒ Há uma reflexão em torno dos resultados da pedagogia 
tradicional e a consequente constatação de sua insuficiênciatradicional e a consequente constatação de sua insuficiência 
perante as exigências do mundo moderno, capitalista.
ƒ Conclui-se que as instituições escolares deveriam ser 
atualizadas de acordo com a nova realidade social.
A Escola NovaA Escola Nova
ƒ O movimento de renovação educacional que surge 
especialmente na Europa e Estados Unidos, no final do século 
XIX ganhando força no século XX como oposição à educaçãoXIX, ganhando força no século XX como oposição à educação 
tradicional, denominou-se Escola Nova.
ƒ As ideias de dois educadores norte-americanos, John DeweyAs ideias de dois educadores norte americanos, John Dewey 
e William Kilpatrick, representantes deste movimento, 
marcaram a fisionomia do pensamento educacional brasileiro 
ti d i i dé d d é l XXa partir da primeira década do século XX.
InteratividadeInteratividade 
A reflexão em torno dos resultados da pedagogia tradicional 
mostra sua insuficiência perante as exigências do mundo 
moderno conduzindo à seguinte conclusão:moderno, conduzindo à seguinte conclusão:
a) A educação não tem relação com as exigências 
do mundo moderno.
b) O mundo moderno necessita de trabalhadores
disciplinados e obedientes, e a educação tradicional
pode promover estes valorespode promover estes valores.
c) As instituições escolares deveriam ser atualizadas 
de acordo com a nova realidade social. 
d) A d ã ã d i i td) A educação não pode servir aos interesses 
do mundo moderno.
e) As exigências do mundo moderno devem ser revistas,) g ,
pois a educação não pode mudar cada vez que a
realidade social se transformar.
O manifesto dos pioneiros da educaçãoO manifesto dos pioneiros da educação
ƒ Lançado em março de 1932 e redigido por Fernando de 
Azevedo, o Manifesto foi assinado por 26 intelectuais 
brasileiros dedicados à educaçãobrasileiros dedicados à educação.
ƒ Seus organizadores consideravam a educação como 
o maior e mais grave problema nacional, sendo queo maior e mais grave problema nacional, sendo que
sua inadequação era responsável por todos os outros
problemas brasileiros.
O período histórico e social imediatamente
anterior ao lançamento do manifesto
ƒ A revolução de 1930 foi um marco decisivo. Vitorioso,
Getúlio Vargas tomou posse em 3 de novembro de 1930, 
intitulando se chefe do Governo Revolucionário Provisóriointitulando-se chefe do Governo Revolucionário Provisório, 
iniciando a Segunda República ou República Nova.
ƒ O governo mostra-se sensível aos problemas educacionaisO governo mostra se sensível aos problemas educacionais
e sanciona três importantes decretos:
ƒ criação do Conselho Nacional de Educação;
ƒ instituição do Estatuto das Universidades Brasileiras;
ƒ normas que dispunham sobre a organização
da Universidade do Rio de Janeiro.
O período histórico e social imediatamente
anterior ao lançamento do manifesto
ƒ Ao perceberem a disposição de Vargas em reformular o ensino, 
educadores brasileiros pressionaram para que as reformas não 
ficassem alheias ao ensinopopularficassem alheias ao ensino popular. 
ƒ Convocaram uma conferência para que o presidente definisse 
uma política para o setor. p p
ƒ Getúlio Vargas mostrou-se receptivo e convocou os 
educadores a encontrarem a “fórmula feliz” que definisse o 
tid d ó i d R l ã d 1930 t dsentido pedagógico da Revolução de 1930, comprometendo-se 
a adotar esta fórmula na obra de reconstrução do Brasil, 
à qual estava empenhado: nasce o Manifesto.q p
A elaboração do manifestoA elaboração do manifesto
ƒ Estes educadores tomaram a iniciativa de elaborar 
um documento traçando as diretrizes de uma verdadeira 
política nacional de educação e ensinopolítica nacional de educação e ensino.
ƒ Surgia o Manifesto dos Pioneiros, que propunha 
a reconstrução educacional do Brasil.a reconstrução educacional do Brasil.
ƒ Na redação do manifesto, houve desentendimentos com 
o grupo dos educadores católicos, que era contra alguns 
aspectos fundamentais do documento. 
As principais ideias que permeavam
o conteúdo do manifesto
ƒ A escola deveria ser única, ou seja, a mesma para 
todos, e não uma educação de classes.
E i l i b i tó iƒ Ensino leigo e obrigatório.
ƒ Educação como direito de todos e, por esse motivo, o Estado 
deveria garantir uma escola de qualidade pública e gratuitadeveria garantir uma escola de qualidade, pública e gratuita.
ƒ O Manifesto dos Pioneiros primava pela relação entre 
diferentes níveis da educação entre si, e destes níveis comç ,
o nível de desenvolvimento psicobiológico dos alunos, assim 
como pela relação entre a escola, o trabalho e a vida – entre a 
teoria e a prática em favor do progressoteoria e a prática, em favor do progresso. 
Paulo FreirePaulo Freire
ƒ Pedagogia do Oprimido – abordagem dialética-marxista
da realidade: determinantes se encontram nos fatores 
econômicos políticos e sociaiseconômicos, políticos e sociais.
ƒ Refere-se a dois tipos de pedagogia: a dos dominantes 
e a do oprimido:e a do oprimido:
ƒ pedagogia dos dominantes – a educação existe como
prática da dominação; 
ƒ pedagogia do oprimido – a educação surge como
prática da liberdade.
Pedagogia dominante:
concepção bancária de educação
ƒ A relação professor-aluno é vertical – de cima para baixo
– e amparada no autoritarismo.
ƒ Baseada numa concepção bancária centrada 
predominantemente na narração.
ƒ O professor “deposita” o saber e o “saca” por meio do exameƒ O professor “deposita” o saber e o “saca” por meio do exame.
ƒ Porque a concepção bancária de educação é uma
pedagogia dos dominantes? Esse tipo de educaçãopedagogia dos dominantes? Esse tipo de educação
mantém a ingenuidade do oprimido e o acomoda
em seu mundo de opressão.
Pedagogia para a liberdade:
educação problematizadora
ƒ A “educação problematizadora” ou “educação para
a liberdade” ocorre numa relação horizontal, em que
educador e educando estabelecem constante diálogoeducador e educando estabelecem constante diálogo, 
buscando transformar a realidade. 
ƒ A “educação problematizadora” ou “educação para aA educação problematizadora ou educação para a 
liberdade” deve estar alicerçada na constatação de que 
ninguém educa ninguém e tão pouco educa a si próprio: 
h d hã di ti dos homens educam-se em comunhão, mediatizados
pelo mundo.
Pedagogia para a liberdade:
educação problematizadora
ƒ A educação problematizadora ou “educação para a liberdade”: 
Em um sentido amplo e libertador significa, também, recusar a 
concepção “bancária” da educação que concebe as pessoasconcepção “bancária” da educação, que concebe as pessoas 
na condição de recipientes passivos de informação, que 
necessitam ser conscientizadas, adestradas e treinadas.
Pedagogia para a liberdade:
educação problematizadora
ƒ A educação problematizadora ou “educação para a liberdade” 
propõe-se a fazer com que os alunos percebam que o mundo 
pode ser lido e transformado por professores alunospode ser lido e transformado por professores, alunos, 
camponeses, operários etc. 
ƒ A intenção primordial desse tipo de educação é mostrar queA intenção primordial desse tipo de educação é mostrar que 
todos somos parte do processo de mudança e que devemos 
olhar o conhecimento produzido nas universidades 
“ lid d ” à lt d f ítie a “realidade” à nossa volta de forma crítica para 
que possamos entender a realidade que estaria sendo 
obscurecida pelo capitalismo. p p
A educação para Paulo FreireA educação para Paulo Freire
ƒ Para Paulo Freire, a educação deve ser uma educação 
para a libertação. Portanto, deve privilegiar o exercício 
da compreensão crítica da realidade e possibilitar nãoda compreensão crítica da realidade e possibilitar não 
só a leitura da palavra, a leitura do texto, mas também
a leitura do contexto, a leitura do mundo.
InteratividadeInteratividade
Assinale a alternativa correta em relação ao entendimento 
de “educação para a liberdade” de Paulo Freire:
) Éa) É um tipo de educação ideal que existe apenas 
no campo das ideias.
b) É uma educação revolucionária que deve ser utilizadab) É uma educação revolucionária que deve ser utilizada 
por países em guerra.
c) É uma educação revolucionária que deve ser usada por ) ç q p
países que estão sob o comando de tiranos e/ou ditadores.
d) É um tipo de educação para a paz que deve ser usada 
no mundo todo.
e) É uma educação que deve privilegiar o exercício da 
compreensão crítica da realidade e possibilitar não sócompreensão crítica da realidade e possibilitar não só
a leitura da palavra, mas também a leitura do contexto 
e do mundo.
ATÉ A PRÓXIMA!

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