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AULA 8 histologia_vegetal

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Histologia
 Vegetal
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Quais são os principais tecidos encontrados no corpo de uma planta?
1
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Tecidos vegetais:
Meristemáticos: células indiferenciadas, formam os meristemas apicais e laterais, responsáveis pelo crescimento da planta, em comprimento e espessura.
Adultos ou permanentes: derivam dos meristemas, com células diferenciadas. São os tecidos: de revestimento, de condução, de sustentação e os parênquimas.
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Vacúolos
pequenos
núcleo 
volumoso
um único
e grande vacúolo
parede
celular delgada
parede celular
espessa
CÉLULA MERISTEMÁTICA
Pontas de caules e raízes
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Tecidos 
meristemáticos
ou embrionários
Tecidos
adultos ou
permanentes
tecidos 
meristemáticos
primários
tecidos
meristemáticos
secundários
tecidos de revestimento 
ou proteção
tecidos de sustentação
 tecidos de condução de seivas
 tecidos de preenchimento
ou parênquimas
dermatogênio ou protoderme
periblema ou meristema fundamental
pleroma ou procâmbio
Câmbio 
Felogênio
 epiderme (vivo)
 súber (morto) 
 colênquima (vivo)
 esclerênquima (morto)
xilema (morto)
floema (vivo) 
parênquima clorofiliano
parênquima amilífero
ou de reserva
parênquima aerífero
parênquima aquífero
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Tecidos meristemáticos ou embrionários
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MERISTEMAS :TECIDOS EMBRIONÁRIOS
Meristemas são tecidos embrionários que se diferenciam e originam os tecidos permanentes ou adultos das plantas.
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Quais são as características gerais dos tecidos meristemáticos?
sempre estimulam
crescimento
suas células são
indiferenciadas ou 
“totipotentes”
suas células sempre 
estão sofrendo 
mitoses
meristema primário que provoca crescimento primário (em altura)
meristema secundário que provoca 
crescimento secundário (em espessura)
►
►
►
[
[
podem formar 
outros tecidos,
 principalmente 
os adultos ou 
permanentes 
Ex. câmbio
Ex. felogênio
Ex. periblema
Ou meristema
fundamental
Ex. pleroma ou 
Procâmbio
Ex. dermatogênio
ou protoderme
Xilema
Floema
Súber
Feloderme
Tecidos de sustentação
Tecidos de
preenchimento
 câmbio
epiderme
*
Tipos de meristemas
Meristemas primários (dermatogênio/protoderme e periblema/ meristema fundamental): são os meristemas apicais (inclusive as gemas) e subapicais, responsáveis pelo crescimento primário, que é o crescimento em altura (do caule) e profundidade (da raiz).
Meristemas secundários: felogênio e câmbio interfascicular, responsáveis pelo crescimento secundário, que é o crescimento em espessura, observado em gimnospermas e na maioria das dicotiledôneas.
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Meristema Primário é o conjunto de dermatogênio ou protoderme – forma a epiderme; periblema ou meristema fundamental – forma a casca; pleroma ou procâmbio – forma os tecidos do cilindro central.
Pleroma ou procâmbio: parte mais profunda do meristema primário do caule e das raízes das plantas dicotiledôneas, que responde pela formação dos tecidos do cilindro central (parte medular).
Periblema: camada do meristema primário situada nas pontas dos caules e das raízes, que fica entre o dermatogênio e o pleroma. Nas plantas superiores ele origina os tecidos da casca ou córtex.
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Periciclo: camada mais externa, unicelular do cilindro central, nos caules e raízes das plantas dicotiledôneas, e que faz contigüidade com a endoderme (última camada do córtex). Define juntamente com a endoderme, os limites da casca.
Dermatogênio: camada mais externa do meristema primário, responsável pela formação da epiderme, nos caules e raízes.
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floema
xilemas
procâmbio
meristema 
fundamental
protoderme
coifa ou
caliptra
periblema ou
meristema 
fundamental
procâmbio
protoderme
protoderme
Tec. Meristemático primário
câmbio
Epiderme
Parênquima/colênquima/esclerênquima
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Meristemas secundários
Felogênio e câmbio
Felogênio é um tecido
Forma súber
Feloderme
Esses três constituem
A periderme.
Cambio é um tecido
Forma lenho.
Forma líber
Para a seiva circular.
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Tec. Meristemático secundário
Tec. meristemático secundário
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Interação entre os tecidos vegetais
São os tecidos condutores que trocam as substâncias entre os diversos órgãos da planta, promovendo a interação entre eles.
Seiva bruta: constituída por água e sais minerais, absorvida pela raiz e conduzida pelo xilema ou lenho.
Seiva elaborada: constituída por matéria orgânica dissolvida em água, produzida pelas folhas (através da fotossíntese) e conduzida pelo floema ou líber.
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Relação entre os tecidos de sustentação e os tecidos de condução:
Associados aos vasos condutores estão os tecidos de sustentação, com parede celular rígida.
Nervuras: nas folhas o tecido de sustentação forma um anel, que envolve o xilema e o floema.
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Tecidos adultos ou permanentes
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1
Tecidos permanentes
 Simples: são constituídos por células de natureza semelhantes.
 Complexos: são constituídos por células de natureza diversa (considerados uma associação de tecidos simples).
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1
Tecidos Permanentes Simples
Parênquima 
Colênquima
Esclerênquima
Súber
*
1
Tecidos Permanentes Complexos
Epiderme
Floema
Xilema
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Tecidos
adultos ou
permanentes
tecidos de revestimento 
ou proteção
tecidos de sustentação
 tecidos de condução
 de seivas
 tecidos de preenchimento
ou parênquimas
 epiderme (vivo)
 súber (morto) 
 colênquima (vivo)
 esclerênquima (morto)
xilema (morto)
floema (vivo) 
parênquima clorofiliano
parênquima amilífero
ou de reserva
parênquima aerífero
parênquima aquífero
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De revestimento e proteção:
Epiderme
 Formada apenas por uma única camada de células vivas;
Sem espaços intercelulares;
 Suas células são aclorofiladas;
É o tecido localizado mais externamente;
 Reveste as folhas e as partes mais jovens da planta, aparecendo também na zona pilífera da raiz;
 possui alguns anexos importantes, tais como os estômatos, os hidatódios, a cutícula, os acúleos e os pêlos (absorventes, urticantes...)
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Epiderme
Cutícula – camada de cutina secretada pelas
células da epiderme, proteção e impermeabilização.
Estômatos: trocas gasosas
ostíolo
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Epiderme foliar abaxial (inferior)
ESTÔMATO
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Pêlos tectores
Anexos Epidérmicos
Tricomas : escamas, papilas, pêlo glandular e pêlo tector
Pêlo glandular Capitado
Pêlo glandular peltado
 peltado
Função protetora, evitando a transpiração excessiva
Glândula secretora de óleos essenciais
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Alguns anexos da epiderme foliar
ACÚLEOS – proteção
Rígidos – pontiagudos – resultantes da lignificação de pêlos 
ESTÔMATOS – respiração e transpiração 
PELOS - atração e proteção 
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Gutação ou sudação é o processo de perda de água na forma líquida, através de estruturas denominadas hidatódios.
Esse fenômeno ocorre quando a atmosfera e o solo estão supridos em água.
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GUTAÇÃO OU SUDAÇÃO
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São estômatos modificados, 
adaptados a perder o excesso de 
água na forma líquida, de gotinhas.
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 Periderme: proteção e respiração de caules e raízes
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Periderme – encontrado em caules e raízes de plantas com crescimento secundário, formado pelo conjunto: súber-felogênio-feloderme.
O súber é um tecido morto, pluriestratificado que possui origem secundária. Suas células são impregnadas com um óleo chamado suberina, que impermeabiliza as paredes celulares, condenando a célula à morte. O súber é um ótimo isolante elétrico, acústico e térmico.
Com a morte das células do súber e o contínuo crescimento das camadas internas, ocorre um rompimento do súber, formando uma pequena fenda, a lenticela, importantes para as trocas gasosas.
*
Origem das lenticelas
O felogênio, meristema secundário, dá origem ao súber (para
fora) e feloderme (para dentro), formando a periderme. 
O súber maduro (cortiça), possui células mortas devido à deposição de suberina
Com o crescimento das células da feloderme, o caule cresce em espessura, isso leva ao rompimento do súber, formando pequenas fendas denominadas lenticelas.
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Lenticelas: respiração do caule
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De revestimento e proteção:
Súber
 
É formado por várias camadas de células mortas, devido a impregnação de suberina, uma substância impermeável (de natureza lipídica);
Reveste principalmente as partes mais velhas do caule e da raiz, mas nunca das folhas;
Protegem a planta contra predadores, excesso de calor e frio, choques e queimadas;
Seu principal anexo é a lenticela, pequenas rachaduras no súber que permitem as trocas gasosas;
 
*
ocorre predominantemente
nas folhas
são “rachaduras” do súber
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Tecidos de preenchimento ou parênquimas
Parênquima clorofiliano
ou assimilador
Parênquima amilífero
ou de reserva
Parênquima aerífero ou 
aerênquima
Parênquima aquífero
Realiza a fotossíntese, e por isso é mais
abundante nas folhas e nos caules verdes;
É um parênquima que armazena reservas 
principalmente na forma de amido. Ele é
mais abundante nas raízes;
Armazena ar, não para a sua respiração, mas
 para conseguir ficar mais leve e flutuar no 
ambiente aquático. É muito desenvolvido
 na vitória-régia e nos aguapés;
Armazena água para resistir ao dias de
Dificuldade. É bem desenvolvido nas plantas
Xerófitas ( de clima quente e seco) 
*
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PARÊNQUIMA DE RESERVA
GRÂNULOS DE AMIDO
BATATA INGLESA
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Tecidos de sustentação
Colênquima
Esclerênquima
É formado por células vivas, que apresentam reforços de celulose nos 
“cantos da célula”;
São mais frequentes nas partes jovens da planta, oferecendo à ela sustentação com flexibilidade;
 pode ser comparado tecido cartilaginoso nos animais.
É formado por células mortas que sofreram uma impregnação de lignina (substância impermeável) e muito dura;
Pode ser comparado ao tecido ósseo dos animais;
Ocorre predominantemente nas partes mais velhas da planta;
Suas principais células são as fibras e os escleritos ou esclerídeos.
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reforço de celulose
nos ângulos da célula.
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 reforços de lignina
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COLÊNQUIMA
REFORÇO ANGULAR DE CELULOSE
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 Tecidos de sustentação: Esclerênquima
Células mortas com deposição de lignina.
Apresenta dois tipos de células: esclereídeos e fibras.
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Células do colênquima e do esclerênquima
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Tecidos de condução de seivas ou de transporte de seivas
xilema 
ou lenho
floema 
ou líber
formado por células mortas, impregnadas de lignina;
 transporta a seiva bruta ou inorgânica das raízes até 
as folhas;
em relação ao floema é um tecido mais interno;
além do papel que realiza no transporte de seiva, 
também atua como importante tecido de sustentação;
as principais células do xilema são os elementos do 
vaso e os traqueídes.
formado por células vivas;
transporta a seiva elaborada ou orgânica, das folhas 
até o caule e as raízes;
é um tecido mais periférico em relação ao xilema, 
ficando logo abaixo da casca da planta;
suas principais células são os elementos do tubo 
crivado e a célula companheira.
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Célula 
companheira
Célula 
companheira
Célula ou
elemento
do tubo
crivado 
Placa crivada
Vaso do floema ou vaso
liberiano
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