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Artigo sobre Avaliação Escolar

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FACULDADE MAURÍCIO DE NASSAU
 Adrianny Shamara Gomes de França
 Deivison Walef Mendes Alves Bezerra
 Lucas Vidal de Negreiros Correia
 Maria Iara Silva de Andrade
Avaliação em sua importância e complexidade
CARUARU
2016
Avaliação em sua importância e complexidade[1: Artigo apresentado como exigência parcial da disciplina Didática, do III Período de Pedagogia, da Faculdade Maurício de Nassau (Caruaru-PE), solicitado pela professora Rosalva Santos.]
Adrianny Shamara Gomes de França
Deivison Walef Mendes Alves Bezerra
Lucas Vidal de Negreiros Correia
Maria Iara Silva de Andrade
RESUMO: Avaliação escolar é o processo didático pertencente ao trabalho docente a qual seu intuito é avaliar o processo de ensino e aprendizagem do aluno. Tem se como base os aspectos sócio pedagógicos levando em consideração o currículo escolar. O qual é coletado os dados qualitativos e quantitativos do decurso educacional. Mas esse tipo de avaliação varia de um profissional para outro, porque as formas de observar, avaliar e classificar o aluno são divergentes até mesmo no mesmo ambiente de trabalho, pois algum profissional tem uma visão mais humanista e outros meramente quantitativos. Todo meio de aprendizagem e desenvolvimento deve ser considerado e observado pelo professor, afinal é através de uma trajetória que a aprendizagem é construída, e não devia ser por meio de uma avaliação que esse conhecimento é provado. Pois muitas vezes o aluno pode apenas decorar momentaneamente e esse dado ser considerado qualitativo, onde não foi, e sim apenas algo momentâneo. Na hora de avaliarmos nossos alunos temos que almejar que o trabalho docente seja considerado qualitativo, pois assim seremos completos e satisfatórios, para a instituição que estou inserida nominalmente.
PALAVRAS-CHAVE: Avaliação. Ensino e Aprendizagem. Educação. Aluno/professor.
Introdução
A didática tratada e estudada por José Carlos Libanês como ramo de estudo da pedagogia e as bases teórico, científico, e técnicos da direção do processo de ensino e aprendizagem que propõe estudos sistemáticos da didática tentando uma união com a teoria e a prática formação do professor.
A avaliação escolar se faz necessária e presente no processo de formação docente, acompanhando os passos de ensino e aprendizagem propostos. Num conjunto de resultados e objetivos propostos por sistema de aprendizagem. A reflexão sobre a avaliação desempenhado no processo propostos pela instituição escolar.
O conhecimento deve ser o referente teórico que dá sentido global ao processo de realizar uma avaliação, podendo diferir segundo a percepção teórica que guia a avaliação. Aqui está o sentido e o significado da avaliação e, como substrato, o da educação. (APUD MÉNDEZ, 2002)
A realização complexa de uma avaliação se faz necessário para atribuição de notas e coleta de dados que podem mostrar uma apreciação qualitativa, cumprindo funções pedagógico-didáticas de diagnóstico e de controle do rendimento escolar.
Não é fácil uma definição de avaliação escolar, segundo LIBANÊO (APUD LIBÂNIO,1991) “a avaliação é uma apreciação qualitativa sobre dados relevantes do processo de ensino e aprendizagem que auxilia o professor a tomar decisões sobre o seu trabalho”.
Os objetivos gerais e específicos da educação escolar tem uma função pedagógico-didática sistematizando um processo e ensino atendendo finalidades sociais de ensino e preparação dos alunos para exigência da sociedade presente e impondo-se um processo global de transformações culturais e regionais da vida social. Em relação ao aluno deve se assumir o estudo como um dever social assimilando e fixando a ampliação e aprofundamento de conhecimentos e habilidades da função didática inserida na instituição de ensino. A avaliação tem características de controle e verificações dos resultados escolares, possibilitando um amplo diagnóstico das didáticas aplicadas sobre um controle parcial e final. A função referente ao processo de controle sistemático e qualitativo percorre as atividades do controle da assimilação.
A criticidade sobre as práticas avaliativas nas escolas estão sendo visibilizadas e discutidas sobre a observação percepção de conhecimentos adquiridos. As avaliações em sua maioria são aplicadas com a função de controle e classificação quantitativa dos alunos habilitando e separando por notas os discentes que obtiveram maior resultado perante a função quantitativa da avaliação. Os alunos também usam as técnicas de memorização para responder as questões apresentadas na prova e o processo de conhecimento e assimilação das matérias ficam todos os dias mais precários então é necessária uma maior observação sobre essa porcentagem de alunos que usam a memorização dos conteúdos e rever alguns conceitos na aplicação e observação das avaliações.
A avaliação é um processo indispensável na escola, pois através de seus resultados é que se pode reconhecer a realidade de cada aluno, e, desta forma saber se o sistema está adequado.
O professor e o aluno estão no centro desse processo, pois é entre eles que existe a comunicação diária. E são nesse ambiente de sala de aula que devem ser observados os pontos positivos e negativos da aprendizagem. Quando existe uma ruptura nessa comunicação o sistema fica todo falho, pois o professor é visto como único entendedor do assunto, colocando o aluno em desfavorecimento e até o desmotivando. Assim a avaliação não terá um bom aproveitamento, refletindo as falhas ocorridas diariamente nesta convivência tão distante.
As práticas avaliativas apresentam-se fundamentalmente como troca de questões e de respostas em que o professor considera apenas aquilo que ele espera do aluno, e ele, por sua vez, não consegue distinguir os momentos de aprendizagem dos momentos de avaliação, não havendo assimilação e interiorização do conhecimento. (APUD HADJI, 2001)
Cada escola tem um tipo de organização diferente, mas o tipo de metodologia que mais se encaixa com a turma fica à carga do professor. Desta maneira, o docente deve criar meios para estimular seus alunos e assim, através de suas reações, saber o que está certo e o que melhor se adéqua para eles.
É certa que quando o aluno já vem de casa com uma boa formação, facilite o trabalho do docente, pois a educação vinda da família reflete diariamente na forma de se expressar, na disciplina, interesse e etc., Principalmente para as crianças que são muito abertas e exemplos, tendo sempre um adulto para se embasar.
 
 DEFINIÇÃO DE AVALIAÇÃO
A palavra avaliação já explica seu sentido que é um processo continuo de avaliar, no contexto pedagógico esse processo se encaixa e se responsabiliza em identificar bem como saber se as metodologias de ensino adotadas pelos professores estão sentindo efeito na aprendizagem dos alunos
Avaliação não devia ser realizada somente com provas e teste, esse processo deveria ser mais amplo e continuo que ocorre dia a dia, observando como um elemento de integração e motivação para o resultado de ensino-aprendizagem.
É muito importante entender que avaliar não consiste somente em fazer provas e dar nota, avaliar é um processo pedagógico continuo que ocorre no cotidiano, buscando corrigir e orientar erros, construindo novos conhecimentos. A avaliação também pode ser conduzida por vários fatores como o comportamento do aluno e o desempenho das expectativas estabelecidas pela escola.
 A AVALIAÇÃO EM PRÁTICA 
 
Avaliação envolve muitos aspectos que podem desempenhar no discentes dois aspectos presentes, o primeiro é a sensação de pressão ou susto, pois a "avaliação" tem um sentido negativo podendo deixar o aluno com sentimento de insegurança ou medo do desconhecido, esse seria um processo de medir sua capacidade de aprendizagem e pode causar ainda traumas profundos como uma associação de avaliaçãorelacionada a medir sua capacidade de aprender diante dos seus colegas, isso ocorre porque temos medo do desconhecido, onde muitas vezes o aluno passa no período escolar pelo processo de construtivismo de algumas ideias como inteligência, saber, aprender, conhecer. Esse período é uma adaptação e medição do desempenho humano para viver em sociedade e desempenhar suas tarefas no trabalho e em sua vida pessoal. 
As dificuldades de aprendizagem podem ser entendidas como obstáculos, ou barreiras, encontrados por alunos durante o período de escolarização referente à captação ou assimilação dos conteúdos propostos. Eles podem ser duradouros ou passageiros e mais ou menos intensos e levam alunos ao abandono da escola, à reprovação, ao baixo rendimento, ao atraso no tempo de aprendizagem ou mesmo à necessidade de ajuda especializada (APUD REBELO, 1993).
 O aluno não encara essa dificuldade como motivação, e sim como um empecilho, a qual poderia ser o seu suporte para o sucesso, onde ele encontraria em sua dificuldade motivação para correr atrás e assim conseguir supera-lo. Mas muitos desses alunos tendem a desistir da escola, onde essa opção deveria estar em uma última hipótese. Afinal educação é pilar de toda e qualquer conquista. E esse aluno que desiste logo de cara, muitas vezes é aquele futuro adulto o qual não terá sua criticidade e superação aflorada.
A motivação tornou-se um problema de ponta em educação, pela simples constatação de que, em paridade de outras condições, sua ausência representa queda de investimento pessoal de qualidade nas tarefas de aprendizagem. Alunos desmotivados estudam muito pouco ou nada e, consequentemente aprende muito pouco. (APUD BZUNECK, 2001)
É notório que nos dias atuais a avaliação vem sendo usada de forma coesa, sendo assim incapaz de atingir um objetivo satisfatório de aprendizagem, e sim se mostrando apenas um classificador de bons e ruins, e aquele considerado ruim ser reprimido ou não ajudado pelo professor.
Assim o termo avaliar tem sido constantemente associado a expressões como: fazer prova fazer exames, atribuir nota, repetir ou passar de ano. Essa associação, tão presente ainda em nossas escolas, é resultante de uma concepção pedagógica ultrapassada, mas tradicionalmente dominante. [...] Em consequência, a avaliação se restringe a medir a quantidade de informações retidas. (APUD BARBOSA, 2008).
Ao falar do objeto como uma ligação com o aprender, o objeto pode ser um exercício avaliativo onde possibilita um conjunto direto de questionamentos onde estimula o aluno no exercício de busca da aprendizagem, o prazer pelo querer ou saber estimula o indivíduo a buscar, prestar mais atenção nos conteúdos abordados em sala de aula, podendo também desenvolver um lado mais especulativo de uma matéria que o aluno possa identificar uma maior facilidade o prazer em estudar aquele conteúdo especifico que prenda seu interesse e atenção. Pois alguns indivíduos podem nascer com uma pré-disposição genética para desempenhar determinadas funções onde o aprimoramento dos conhecimentos vai ajudar o indivíduo a desempenhar da melhor forma possível o seu “dom” sobre aquele determinado assunto ou ciência que foi identificada grande interesse e habilidade de desempenho. A avaliação pode sim ser estimulante mais vai depender muito do tipo de prática-pedagógica e tipologia da prova a ser aplicado para os alunos e isso é adquirido através dos professores e gestores, que necessitam de uma boa percepção e desenvolvimento de suas capacidades de conhecer os alunos e observar características como o contexto social e cultural inserido na escola de cada aluno que lá estuda. Essa percepção do corpo docente ajuda e muito no desenvolvimento das provas e práticas-pedagógicas que vão ser inseridas no plano pedagógico da escola. O entendimento do tipo de avaliação é muito importante para considerar os aspectos qualitativos cumprindo um papel social onde a escola determina através do seu contexto social em que estão inseridas, as experiências das crianças e jovens de vem ser observados e estudados para um processo de desenvolvimento autônomo e independente dos alunos.
 Muito dos objetos existentes não deixam claro nem para o professor nem para o aluno o objetivo pedagógico a ser atingido. Isso ocorre porque esses objetos estão sendo desenvolvidos focando somente nos atributos técnicos, tratando os atributos pedagógicos de forma marginal. Essa situação acaba contribuindo para a baixa reusabilidade do objeto, já que ele passa a não agregar tanto valor ao ensino, desmotivando sua utilização, tanto pelos professores como também pelos alunos. (APUD BRAGA, DOTTA, PIMENTEL e STANSCKY, 2012). 
Ao não dar ênfase ao seu real sentido, muitas vezes se perde o foco e a importância diante as prioridades do objeto. Se não o objeto como papel integrante do trabalho pedagógico, as metas estariam perdidas ou até mesmo desconhecidas. E esse desconhecimento ao seu verdadeiro sentido se faz prejudicial no campo escolar.
 O DESEVOLVIMENTO DE CAPACIDADES E HABILIDADES DOS ALUNOS
A prova não deixa de ser também uma atividade de desenvolvimento intelectual, social e moral dos alunos. A educação é um processo de desenvolvimento de capacidade e habilidades físicas e intelectuais, onde preparam de forma positiva os alunos a conhecerem diversas formas de pensamentos e opiniões diferentes de seu contexto social estabelecendo uma base de conhecimento de atividades de ensino e aprendizagem.
O trabalho educativo recebe diferente papel no processo de aprendizagem e desenvolvimento humanos (APUD GRAZIELA LUCCHESI, 2010).
Ao desenvolver essas habilidades o aluno começa a desenvolver seu controle cognitivo, ou seja, o conhecimento através da percepção. E esse desenvolvimento é de suma importância para aluno, pois é através desse processo que o aluno vai se mostrar mais eficiente ao se deparar com novos conhecimentos, conhecimentos estes que fazem parte do processo educativo escolar, onde o discente tem o papel de transmitir e aluno de entender, assimilar e aprender. Pois na vida escolar a todo o momento o aluno é disparado de novos conhecimentos, novas teorias e práticas. 
A aprendizagem em sala de aula não se restringe somente a conteúdos e matérias. No processo educativo o aluno se depara com novas pessoas com que irá conviver durante o ano letivo, se depara com conteúdo nunca antes abordado em sua vida colegial, com prazos, regras, etc. E isso faz com que seu lado emocional se aflore e desperte incontáveis tipos de emoções. E o papel da escola é se mostrar disposta a ajuda-lo nesse momento de descobertas e receios. 
O PAPEL DO ALUNO E DO PROFESSOR NO CONTEXTO EDUCACIONAL
O professor depende do aluno e o aluno do professor, o ambiente escolar é uma troca de informações e opiniões. Onde um não pode tentar se mostrar mais necessário que o outro, pois é através de uma relação de respeito que esse ambiente irá dar certo. O docente irá dividir seus conhecimentos com seus alunos, e irá se mostrar disposto a explicar quantas vezes necessárias. Cabe ao docente avaliar o seu desempenho e o da sua turma. Isso deve ser feito diariamente, nessa troca de informações e conhecimento. O compromisso do professor deve ser como o seu aluno, ou seja, ter a avaliação como um meio de aprimorar o conhecimento do aluno e seu relacionamento como os demais da escola. Se a relação do professor com o aluno for de forma “saudável’’, terão a liberdade de um diálogo aberto após as avaliações. Desta forma podem ser expostos de forma oral os pontos significativos, tanto positivos quanto negativos. Para que assim a avaliação não seja vista como um processo mecanizado, onde se de contam os acertos e erros para a nota final. Tendo esse relacionamento baseado na troca de conhecimento, os alunos sentem-se mais abertos a dar sugestões sobre o que poderia ser feito para melhorar, como também para reforçar o que já está dando certo. Tendo resultados satisfatórios tanto no ensino como no aprendizado. O papel essencial do professor é detransmitir conhecimentos e atribuir notas a eles perante os conhecimentos que os alunos demonstram perante a avaliação, e dos alunos de se apropriarem do conhecimento oferecido e assim na hora da avaliação se destacarem de forma qualitativa. E o professor também tem o papel de ajudar o desenvolvimento humano do aluno, assim como despertar o seu senso-critico transformando assim em serem pensantes, transformadores, etc. A qual leve esses conhecimentos perante a sua vida toda. 
[...] que se referem aos conhecimentos específicos que os educadores oportunizam aos discentes, proporcionando a estes o desenvolvimento humano e cidadão; os saberes pedagógicos que são os conhecimentos que os educadores encontram para desenvolver o processo de ensino nos mais diversificados contextos da ação docente e, por último, os saberes da experiência que dizem respeito ao conjunto de conhecimentos e situações que o educador acumulou durante sua vida. (APUD PIMENTA, 1999)
O professor que é disposto na construção do caráter ideológico do aluno irá com toda certeza transformar a realidade da criança, que irá levar os saberes e direcionamentos adquiridos no período escolar para a evolução de sua vida social.
FUNÇÕES DA AVALIAÇÃO
Quando se fala nas funções da avaliação, normalmente criam-se dois polos extremamente opostos. De um lado ficam as que acreditam que ela é um instrumento essencial para a manutenção do sistema educacional. Do outro lado ficam os que veem a avaliação como forma de demonstrar poder, tanto do sistema educacional sobre o professor, como do professor sobre o aluno.
Assim fica-se necessário ressaltar qual a verdadeira função de se avaliar. Uma delas é poder obter dados dos aprendizados dos alunos e informar a família, para que tanto o estudante quanto a escola e todos que a compõem possam se aperfeiçoar de acordo com a necessidade dos resultados. Outra função é a classificatória, ela serve basicamente para selecionar os alunos. Onde através de notas fica claro se ele deve ser aprovado, por exemplo, na seleção de um curso. Desta forma fica bem aparente o porquê das pessoas veem tanta importância em números (notas). Sendo visto com melhor desempenho quem tem uma nota maior. E nessa visão taxar como quem aprendeu, mas isso não corresponder o que realmente é verídico. Por isso a avaliação torna-se um meio de estimular o aluno a estudar. Quando o processo é visto como classificação para premiar uns e punir outros, fica visto como algo bastante negativo. Porém uma escola que usa sistemas de aferição busca principalmente obter algo concreto para que suas atividades sejam revistas, assim melhorando o aprendizado e o nível do aluno.
A instituição também deve estar com condições favoráveis para um bom aproveitamento no ensino. Tendo que suprir a necessidade de materiais que possam vir a ser usado, ter um ambiente que não seja restritivo e ter uma boa comunicação com o aluno. Pois relacionamentos mal sucedidos afetam de forma bastante negativa na formação do aluno, assim provocando nele frustrações e desinteresse da sua parte.
O docente também precisa ficar atento para que não seja tirado o direito de ser expressar, colocando como foco apenas notas. Pois quando o processo é feito assim, começam a surgir disputas entre os estudantes. Através disso podem ser cometidas certas injustiças. Então a avaliação perde totalmente seu sentido e banaliza-se.
 TIPOS DE AVALIAÇÃO
Foi visto que avaliação escolar é um processo continuo que deve ser feito para a verificação e melhoramento da aprendizagem. Existem várias formas dessa avaliação ser feita, dando mais liberdade aos estudantes de mostrar seus conhecimentos. Serão citados alguns tipos de provas que devem ser feitas na sala de aula. A diversidade é grande no campo das avaliações escolares, pois depende de cada escola, o método pedagógico-aprendizagem de cada instituição de ensino vai de acordo com as perspectivas de desempenho e apreciação em relação a metas educativas estabelecidas previamente. Existem muitas técnicas avaliativas, como por exemplo, a prova com consulta, trabalhos e pesquisas com resolução de problemas, entre muitas outras, permitindo assim o professor avaliar o desempenho dos alunos e sair da tradicional prova escrita.
O professor, que trabalha numa didática interativa, observa gradativamente a participação e produtividade do aluno, contudo é preciso deixar bem claro que a prova é somente uma formalidade do sistema escolar e não ser simplesmente usada como avaliação. Desse modo, entendemos que a avalição não se dá nem se dará num vazio conceitual, mas sim dimensionada por um direcionada por um modelo teórico de mundo e de educação, traduzido em pratica pedagógica. (APUD LUCKESI, 1995)
Segundo Vasconcelos (2005) deve-se distinguir avaliação de nota, a avaliação é um processo que precisa de uma reflexão crítica sobre a prática, podendo desta forma verificar os avanços e dificuldades e o que se fazer para superar esses obstáculos. A nota seja na forma de número ou conceitos é uma exigência do sistema educacional.
Portanto, segundo SANTOS (2005), avaliação é algo bem mais complexo do que apenas atribuir notas sobre um teste ou prova que se faz, ela deve estar inserida ao processo de aprendizagem do aluno, para saber os tipos de avaliações que devem ser praticadas dizemos que podem ser:
Formativa: Trata-se de uma avaliação que compreende a abordagem dos conteúdos propostos pelo professor durante todo o processo de ensino.
Cumulativa: Essa avaliação é aquele que é assistida diariamente, ou seja, o reconhecimento dos conhecimentos do cotidiano, sendo usada de forma avaliativa se necessário.
Diagnóstica: É a avaliação para se conhecer o aluno e assim observar de modo direto o conhecimento que ele adquirir durante o período escolar, para suprir as necessidades dos alunos durante o mesmo e ao alcance de metas alcançadas.
Somativa ; Tem o propósito de classificatório, sendo assim podendo ser usado se necessário quando o aluno for fazer a troca de classe, turma, etc. Essa avaliação é feita bimestral.
Auto Avaliação : Essa avaliação é feitos pelo professor e pelo aluno de maneira própria, sendo assim observado e constatado o que se aprendeu e o que não foi possível aprender. E pode ser feita também em grupo onde se observa o rendimento dos que fazem parte do mesmo.
 
-Prova escrita dissertativa: Consiste em algumas questões que devem ser respondidas pelo aluno com suas próprias palavras, onde ele usa seus argumentos para justificar a questão. Se a prova se restringiu a repetir o que está nos livros, o sentindo será inútil. Pois esse tipo de prova serve justamente para saber se o aluno está sabendo assimilar os conteúdos trabalhados com o professor. Por isso, o docente precisa se certificar que está usando uma metodologia correta com os alunos, pois numa avaliação desse tipo pode ser observada essa assimilação por parte do estudante.
-Prova escrita de questões objetivas: Os objetivos desse tipo de prova são bem parecidos com a anterior já citada. Porém sua elaboração é feita de forma diferente, pois são feitas algumas alternativas para que o aluno escolha apenas uma opção. O lado positivo dessa avaliação é que dá pra trabalhar uma quantidade maior de conteúdos e também possibilita uma correção mais rápida e precisa, já que existe apenas uma resposta correta para cada questão. Existem também alguns pontos negativos, como por exemplo, o uso de técnicas inadequadas para elaboração da prova e também o fato de alguns alunos poderem acertar por palpite, já que a questão não requer justificativa para as respostas.
- Questões certo - errada (C ou E): A prova é composta por perguntas, são usadas apenas afirmativas para que do lado o aluno coloque se ela está certa ou errada. Porém, até as afirmativas erradas devem conter palavras com sentido, para que assim o aluno não perceba, sem ao menos ler, que a questão está incorreta.
- Questões de lacunas (para completar): As questõessão compostas por frases, faltando palavras que interferem diretamente na compreensão do texto. Porém deve-se ter cuidado ao elaborar esse tipo de questão, pois a palavra que estiver faltando tem que ter um real significado para o aluno e que foi anteriormente mencionada em sala. Dependendo do tamanho da questão pode haver mais de uma lacuna, mas nunca sendo a primeira palavra da frase. Pois assim interfere na compreensão da questão.
-Questões de interpretação de texto: São perguntas feitas embasadas em um texto previamente lido pelo aluno. Normalmente são questões para que seja escrito a resposta e não de múltipla escolha.
-Questões do tipo “teste de respostas curtas” ou de evocação simples: Normalmente esse tipo de questão é usada para respostas curtas e automatizadas, onde uma justificativa não precisa ser dada, é apenas a resposta. Muito comum em problemas matemáticos, onde o aluno não precisa expor opinião, a resposta precisa ser exata.
Essas são o tipos de avaliações para atribuição de notas na hora do ato de avaliar. Sendo uma avaliação consistente perante o período estudado, pois todo ato de ensino e aprendizagem é acompanhado pelo docente que o observa diariamente. Fazendo assim a construção e mediação dos conhecimentos absorvidos pelos alunos. E sendo assim a avaliação o caráter classificatória na hora do processo da aprendizagem.
PROCEDIMENTOS AUXILIARES DA AVALIAÇÃO
OBSERVAÇÃO:
A observação é um instrumento muito importante para a avaliação, porque de certa forma, através da observação dá pra avaliar informalmente cada aluno. Nas brincadeiras em grupo pode-se observar as crianças que lidam bem com as outras, as que tem dificuldades de socialização e entre outras coisas. Através disso o professor tem uma ideia previa de como é cada aluno, assim já podendo se auto avaliar nos dias seguintes, observando-se sua metodologia está se adequando a turma, e os pontos que podem ser melhorados. Mas o professor precisa ter um senso crítico, não podendo julgar um aluno sempre da mesma forma, apenas pelas primeiras impressões. Pois se o aluno está em constante observação e o docente procurando seu aperfeiçoamento, é comum que esse comportamento mude significamente a cada dia. Com as observações feitas, o professor saberá como formular o melhor tipo de prova para determinada turma.
 No contexto escolar, a observação é o conjunto de atividades destinadas a obter dados e informações sobre o que se passa no processo de ensino/aprendizagem com a finalidade de, mais tarde, proceder a uma análise do processo numa ou noutra das variáveis em foco. Quer isto dizer que o objeto da observação pode recair num ou noutro aspecto: no aluno, no ambiente físico da sala de aula, no ambiente sócio relacional, na utilização de materiais de ensino, na utilização do espaço ou do tempo, nos conteúdos, nos métodos, nas características dos sujeitos, etc. (APUD ALARCÃO E TAVARES,1987).
Cada ser é único e suas características são próprias, então a observação é de suma importância para capitação e capacitação da possível afetividade entre professor e aluno. Pois é nesse processo de troca de confiança e respeito que a causas e problemáticas educacionais iram ter um bom rumo e desfeche.
FICHA SINTÉTICA DE DADOS DOS ALUNOS
Essa parte do processo avaliativo é opcional e fica a cargo do professor. Serve como uma ferramenta de suporte para que a avaliação ocorra de maneira mais correta.
Consiste em organizar em fichas o nome de cada aluno, separadamente, e fazer anotações que ache melhor necessária. Como por exemplo, mudanças de comportamento, melhoria no desempenho em sala e entre outros. Existem professores que não se utilizam das fichas individuais, porém é interessante que seja feita, pois as vezes coisas que passam quase despercebidos podem ser anotadas para que mais na frente sirva de suporte para justificar resultados tantos negativos quanto positivos.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Concluímos, desta forma, colando a avaliação como peça importante e fundamental no processo escolar. Até mesmo para poder manter o sistema com um bom andamento e melhorar os pontos negativos. Porém os professores ao avaliarem seus alunos tem que ter um olhar humanizado, sabendo as limitações de cada um e assim em parceria buscar alcançar cada dia limites que antes seriam impossíveis. A avaliação tem que ser feita de forma ética, para que não haja privilégios, pois o foco não é beneficiar e nem prejudicar ninguém.
O sistema educacional precisa ser melhorado a cada dia, mas isso só é possível quando existe uma parceria entre escola, professor, aluno, comunidade, etc. Até porque bons resultados irão refletir diretamente em todos esses âmbitos. E a considerações atribuídas aos alunos irá voltar de forma positiva ao ambiente educacional, pois ao se darem conta da importância que são vistos pelos professores ou responsáveis na escola, iram se importar mais em prestar atenção nas aulas e conteúdos dados pelos professores, iram ser mais participativos, mais conscientes e dispostos na hora do ato da avaliação. 
Sendo assim o objeto da didática sendo a avaliação levando em conta todo conjunto de relação de professor e aluno, de personalidades e caráter variáveis, os tipos de avaliação que possam ser trabalhados com essas diferentes e dificuldades em sala de aula. Tudo se pode levar em conta para melhoria e satisfação de todos, principalmente dos mais envolvidos na problemática abordada. Sendo assim, avaliação é e pode ser sempre adaptado a sua realidade, ou seja, observando os pontos centrais e as metas para a atribuição de valores para que a soma das importâncias e conhecimentos seja de forma verídica.
REFERÊNCIAS
LIBÂNEO, José Carlos. DIDÁTICA. São Paulo: Cortez, 2008. 
CASTRO, Amelia Domingues de; CARVALHO, Anna Maria Pessoa de. ENSINAR A ENSINAR: Didática para a escola fundamental e média. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2005.
VEIGA, Ilma Passos Alencastro. DIDÁTICA: O Ensino e suas relações. São Paulo: Campinas. Ed Papirus, 1997.
MELO, Kym Kanatto Gomes. Portal educação. Disponível em: http://www.portaleducacao.com.br/pedagogia/artigos/58800/avaliacao-de-aprendizagem-principios-e-tipos. Acesso em: 17 de novembro de 2014.

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