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Ambientes de Sedimentação- Praial e Deltaico (Slide)

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AMBIENTES DE SEDIMENTAÇÃO 
Ambiente Praial e Ambiente Deltaico 
Barra de Guaratiba- RJ (Patrícia Kovacs) 
Universidade Federal de Alagoas - UFAL 
Centro de Tecnologia – CTEC 
Engenharia de Petróleo 
Autores: 
 Diego Lima; 
 Iago Martins; 
 José Caio; 
 Jéssica Almeida; 
 João Paulo Barbosa. 
 
2 
Introdução 
 Os sedimentos que se encontram na superfície terrestre, 
são resultantes da meteorização e erosão das rochas 
preexistentes, assim como restos orgânicos; 
 
 Classificação da sedimentação - Ambientes de 
Sedimentação; 
 
 Os ambientes de sedimentação são os locais geográficos 
caracterizados por combinações particulares de 
processos geológicos e condições ambientais; 
3 
 
 As condições ambientais se referem ao tipo e a 
quantidade de água, o relevo, clima, e atividade 
biológica, já os processos geológicos incluem correntes 
que transportam e depositam os sedimentos, o 
posicionamento na placa tectônica e a atividade 
vulcânica; 
 
 Por exemplo, uma trincheira oceânica profunda é 
encontrada numa zona de subducção, enquanto 
depósitos aluviais estão associados a montanhas 
formadas pela colisão de continentes; 
 
 
4 
 
 Assim, por exemplo, um ambiente praial considera as 
dinâmicas das ondas, as quais se aproximam e arrebentam-
se no litoral, as correntes resultantes e a distribuição dos 
sedimentos na praia; 
 
 Os ambientes de sedimentação são agrupados por 
localização, seja no continente, seja nas regiões costeiras, ou 
nos oceanos; 
5 
 
 
 
Figura 1- Ambientes de Sedimentação 
Fonte: fossil.uc.pt 
6 
 
Tabela 1- Ambientes de Sedimentação 
 AMBIENTE AGENTE DE TRANSPORTE, DEPOSIÇÃO SEDIMENTOS 
CONTINENTAL 
Fluvial/Aluvional Rios Cascalho, areia, argila 
Eólico ou desértico Vento Areia, silte 
Lacustre Correntes lacustres, ondas Areia, argila 
Glacial Gelo Areia, cascalho, argila 
COSTEIRO 
Delta Rio + ondas + marés Areia, argila 
Praia Ondas, maré Areia, cascalho 
Planície de maré Correntes Areia, agila 
MARINHO 
Plataforma continental Ondas, maré Areia, argila 
Margem continental Correntes oceânicas Argila, areia 
Mar profundo Correntes oceânicas Argila 
Fonte 1- Para Entender a Terra, pg.201 
 7 
 Os ambientes costeiros e marinhos constituem um bioma 
com uma grande diversidade de ecossistemas, como 
estuários, restingas, praias, recifes de corais e outros; 
 
 Sofrem influência dos biomas continentais adjacentes, ou 
dos que têm cursos d’água que deságuam no litoral; 
 
 A dinâmica das ondas, das marés e das correntes em praias 
arenosas domina os ambientes costeiros; 
 
 Os organismos podem ser abundantes nessas águas rasas, 
mas não influenciam muito a sedimentação clástica, exceto 
onde os sedimentos carbonáticos também são abundantes; 
8 
 Entre esses ambientes podemos citar: 
 
1. Ambientes deltaicos, onde os rios desembocam em lagos 
ou no mar; 
 
2. Ambientes de planície de maré, onde extensas áreas 
expostas na maré baixa são dominadas por correntes de 
maré; 
 
3. Ambientes praiais, onde as ondas fortes que se aproximam 
e arrebentam no litoral distribuem os sedimentos na praia, 
depositando faixas de areia ou cascalho. 
9 
 Os sistemas costeiros dominados por onda envolvem 
ambientes contínuos de deposição desde a praia até a 
plataforma rasa; 
 
 Podem se formar em condições de nível do mar estável, 
descendo ou subindo, além disso, pode apresentar uma 
complexa mistura de ondas e marés. 
10 
AMBIENTE PRAIAL 
Ambiente Praial: Generalidades 
 É um ambiente contíguo aos mares, oceanos, estuários e 
outros corpos hídricos; 
 
 Forma-se, basicamente, de material inconsolidado: 
 
 - Areias (0,062-2 mm) e pode também, mais raramente, 
ser composto por lodo (silte, argila); 
 
 - Cascalhos (2 a 60 mm), pedras roladas, seixos, calhaus, 
além de conter biodetritos conchas de moluscos, restos 
de corais e algas calcárias, entre outros. 
12 
 Estende-se desde o nível de baixa-mar média (profundidade 
de interação das ondas com o substrato) para cima, até a 
zona de vegetação terrestre permanente (limites das ondas 
de tempestade) ou até que haja mudanças na fisiografia; 
13 
 -Dunas costeiras, restingas e falésias marinhas; 
Fonte : 
http://meioambiente.culturamix.com/natureza/
dunas 
Fonte : 
http://www.zonacosteira.bio.ufba.br/vrestinga.ht
ml 
Fonte : 
http://brainly.com.br/tarefa/108
3013 
14 
 Dividida em porções denominadas antepraia e pós-praia 
e face litorânea; 
 
 A antepraia (zona entremarés)- recebe o efeito das 
ondas; 
 
 Pós-praia- atingida pelos borrifos das ondas ou, 
ocasionalmente, em marés vivas excepcionais e 
tempestades; 
 
 Face Litorânea: Estende-se do limite da antepraia 
inferior ligado a linha de baixa-mar ordinária até a 
profundidade de 6 a 20m; 
15 
 Também subdividido em superior e inferior; 
 
 A face litorânea superior: 
 Ambiente de inframaré: 
1. Depositam areia de granulação fina a média; 
2. Seixos dispersos ou em camadas. 
 
 
 A face litorânea inferior: 
 É caracterizada pela: 
1. Deposição rápida por maré de tempestade; 
2. Deposição lenta de areia síltica e areia fina por 
decantação. 
 
16 
Fonte: www.scielo.mec.pt 
17 
Perfil generalizado de uma praia 
Fonte : McCubbin, 1982 
18 
 O aspecto geral de uma praia resulta com características 
relacionadas a: 
 
 -Características do sedimento (textura, composição); 
 -Grau de seleção; 
 -Angulação dos grãos e estratificação da praia; 
 
 A dinâmica caracterizada pelo ciclo construtivo/destrutivo, 
que depende da: 
 -Direção dos ventos, regime de tempestades; 
 -Tipo de sedimento; 
 -Regime de ondas; 
 -Topografia da costa; 
 
20 
 A largura das praias varia de dezenas a centenas de metros e 
longitudinalmente estendem-se por até centenas de 
quilômetros; 
 A declividade e a largura de uma praia dependem muito da 
granulometria dos sedimentos que a constituem, e a altura 
está relacionada ao tamanho das ondas e às amplitudes das 
marés; 
 Em geral, tanto mais grossos os sedimentos mais inclinadas 
e estreitas se apresentam as praias, e esta correlação está 
ligada à maior permeabilidade dos sedimentos mais grossos, 
que favorece a infiltração e diminui muito o volume de águas 
de retorno superficial; 
 Existem praias de baixa declividade e alta declividade; 
21 
 Praias de baixa declividade: 
 
 -A energia das ondas é acentuadamente dissipada pelo atrito, 
são denominadas praias dissipativas; 
 
 -Portanto, na face da praia a energia de ondas é baixa com 
granulometria mais fina e pouca declividade; 
 
 -Apresentam uma diversidade maior por apresentarem uma 
produtividade primária alta; 
 
 -Encontram-se campos de dunas associados a este tipo de 
praia; 
22 
Praia de baixo declive; Pontal da Barra, Maceió (AL). 
 
Fonte:Polleto, Carolina Rodrigues Bio 
 
23 
 Praias de alta declividade: 
 
 -Acima de 4 a 5 graus de inclinação, onde as ondas chegam 
com maior energia (praias de tombo), são chamadas praias 
reflexivas; 
 
Figura 4- Praia de alto declive; Praia do Porto da Barra (BA) 
 
Fonte- www.guiaviagensbrasil.com 
 
www.guiaviagensbrasil.com 
24 
 Relação clara entre declividade e granulometria, ou seja, 
quanto mais grossa a granulometria mais inclinado o declive 
da praia; 
 
 Ambientes em equilíbrio dinâmico, com intensa 
movimentação de sedimentos em ciclos associados à 
circulação costeira e ao regime de ondas e marés; 
 
 Logo, há praias com tendêncianatural de retirada de 
sedimentos, denominadas erosionais, normalmente 
niveladas. Por outro lado, as praias deposicionais tendem a 
acumular sedimentos e geralmente são inclinadas e 
desniveladas (MICHEL; HAYES, 1992); 
 
25 
 Devido ao dinamismo não podem ser classificadas 
permanentemente como de um tipo, pois eventos de 
tempestade, mudança no padrão de ondas, elevação do 
nível do mar, deriva de sedimentos podem fazer as praias 
migrarem de um tipo a outro; 
 
 Estão sujeitas às dinâmicas sazonais de entrada e saída de 
sedimentos, chamadas de ciclo praial; 
 
 Durante este ciclo, nos meses de maior agitação marítima, 
ocorre o período destrutivo ou erosional, quando há 
remoção de areia da praia que é depositada em bancos de 
areia na zona costeira rasa (infralitoral), tornando a praia 
mais nivelada; 
 
26 
Figura 5- Praia erodida após passagem de frente fria, Itamambuca (SP), 
 
Fonte - aroundguides.com 
 27 
 Nos meses de verão, com menor agitação marítima, o 
sedimento volta a ser empilhado na face praial, constituindo 
um perfil mais heterogêneo, com a presença de feições 
características, como berma, cristas, e terraços de baixa-
mar; 
Bermas de praia. 
Fonte: http://www.pol.ac.uk/india/IND_updatefw.html 
28 
 Em consequência, as praias podem apresentar perfis típicos 
de verão e inverno; 
 
 Uma feição praial típica de zonas costeiras recortadas são os 
tômbolos, extensões arenosas que se formam entre as praias 
e as ilhas e que podem se tornar vulneráveis ao óleo durante 
os períodos de baixa-mar; 
 
 Os tômbolos podem evoluir geologicamente para penínsulas 
arenosas. A confluência das ondas tende a transportar 
sedimento para a face abrigada das ilhas; 
29 
Figura 7- Tômbolo entre a ilha a Ponta e Praia da Lagoinha, Ubatuba (SP) 
 
Fonte- Bolina, Luís Carlos. 
 
30 
 Praia Arenosa 
a) Forma mais ou menos arqueada; 
b) Côncava rumo ao continente; 
c) Desenvolve-se em trechos de costa com abundante 
suprimento arenoso; 
 
• Nas adjacências de desembocaduras fluviais com 
predominância da ação de ondas; 
 
• Origina delta destrutivo cuspiado ou delta destrutivo laminado 
por ondas. 
 
 Praia Cascalhosa: 
a) Crista muito alta; 
b) Corresponde a altura máxima das ondas de tempestade. 
 
31 
Praia Arenosa 
Fonte: http://www.lagamar.net.br/portal/index.php/ecossistemas-litoraneos/71-praia-arenosa 
Praia Cascalhosa: Patagônia – ARG 
Fonte: http://pt.dreamstime.com/fotografia-de-stock-royalty-free-praia-do-patagonia-argentina-image39243477 
32 
 Processos costeiros e Tipos de 
costas 
  Os principais fatores responsáveis pela formação e 
evolução dos depósitos de praias são: 
 
1. A energia das ondas; 
 
2. O fluxo d’água que se dirige para costa ser mais intenso 
que o fluxo de retorno (deposição sedimentar). 
 
 Os processos costeiros envolvem a ação das ondas, 
marés e ventos, além das correntes litorâneas geradas 
por estes fatores. 
33 
 SWELL e SEA 
 SEA: 
 
 Geradas por tempestades próximas a costa ou pelos 
ventos prevalecentes. 
 Possuem pequeno período; 
 Altura (H) de no máximo alguns metros. 
 
34 
 SWELL e SEA 
 SWELL: 
 
 Geradas em alto mar; 
 
 Apresentam um período longo e viajam rapidamente; 
 
 A altura pode chegar a dezenas de metros. 
 
35 
 SWELL e SEA 
SWELL: 
 Refração- chegam a costa e sofrem uma mudança no 
sentido de propagação das ondas em águas rasas; 
 
 O fenômeno da refração é responsável pelo alinhamento 
da zona de arrebentação; 
 
 Difração- ao redor de obstáculos naturais como ilhas e 
promontórios; 
 
 Reflexão- quando trens de ondas encontram um obstáculo 
gerando um novo trem de ondas que se superpõem aos 
anteriores. 
 
36 
SWELL e SEA 
 Padrões de refração de ondas: 
 
(A) Em embaíamentos de configuração simples; 
(B) Em embaíamentos com fossa costa afora e banco 
submerso; 
(C) Em costa com ilhas onde ocorre também o fenômeno da 
difração (segundo Bird, 1969). 
 
 A incidência de ondas na linha costeira gera grande 
variedades de correntes costeiras (coastal currents) entre 
as quais sobressaem as correntes longitudinais (Komar, 
1991). 
 
37 
SWELL e SEA 
 O transporte de sedimentos na zona de surfe ocorre pela: 
1. Atuação das correntes longitudinais; 
 
2. Agitação das ondas no local (deriva litorânea). 
 
 O transporte de sedimentos ocorre também na zona de 
espraiamento: 
1. Através do fenômeno da deriva praial. 
 
38 
SWELL e SEA 
 Cada trecho de costa, com seu determinado sentido de 
deriva costeira dá origem a uma célula de circulação 
costeira (Noda, 1971). Composta de 3 partes: 
 
1. Zona de Erosão à Origina a corrente (barlamar), 
caracteriza-se por apresentar ondas de maior energia; 
 
2. Zona de Transporte à Corresponde ao trajeto através do 
qual os sedimentos são carreados ao longo da costa; 
 
3. Zona de Deposição (acumulação) à A corrente termina 
(sotamar) e representa o local com ondas de menor 
energia. 
 
39 
SWELL e SEA 
 Quando duas células de circulação costeira se situam 
lado a lado ao longo da costa, podem acontecer 2 
situações: 
 
1. Convergência de correntes à Intensa acumulação ou 
desenvolvendo-se uma corrente de retorno; 
 
2. Divergência de células à Haverá intensa erosão; 
 
 Principais tipos de linhas de costas, segundo Shepard 
(1967); 
 Morfodinâmica praial; 
 
40 
SWELL e SEA 
 A forma de um perfil transversal de uma praia é função 
de inúmeros fatores sedimentológicos e hidrodinâmicos: 
 
 Segundo Davis e Fox (1968) - uma das variáveis que 
interferem na forma do perfil praial é de caráter sazonal: 
 
1. Inverno à Concavidade para cima; 
2. Verão à Convexidade para cima. 
 
 Também controlado pela frequência e intensidade dos 
processos associados a tempestades; 
 41 
Feições deposicionais 
 
 Algumas das feições deposicionais costeiras que exibem 
os ambientes de praias são os cordões litorâneos, ilhas-
barreira e chêniers. 
 
42 
Feições deposicionais 
 CORDÕES LITORÂNEOS 
 
 Constituem cristas alongadas; 
 
 Alturas variáveis, em geral baixas; 
 
 Areia finas ou grossas (seixos e até conchas de 
moluscos); 
 
 Podem ocorrer um ou mais cordões litorâneos. No 
segundo caso formam feixes de cordões; 
 
 Estágios de formação de cordões litorâneos, arenosos 
ou cristas praiais, a partir da emersão gradual de barras 
arenosas, inicialmente submersas, formadas por efeito 
das ondas (Curray et al, 1969). 
 
43 
Feições deposicionais 
ILHAS-BARREIRAS 
 
 Predominantemente arenosos; 
 
 Estendem paralelamente ao litoral, em geral separadas do 
continente por uma laguna; 
 
 Tipicamente construídas pela ação da deriva costeira; 
 
 Os 2 principais mecanismos de formação das ilhas-barreiras são: 
1. Empilhamento progressivo de areias sobre barra de fáceis litorânea, 
onde ocorre a arrebentação das ondas; 
2. Submersão parcial de feixes de cordões litorâneos ou de dunas-
cordão. 
 
 Mecanismos de desenvolvimentos de ilhas-barreira. 
44 
Feições deposicionais 
 CHÊRNIERS 
 
 Cordões litorâneos comumente arenosos; 
 
 Mergulhados em planícies lamosas; 
 
 Situados acima do nível de maré alta; 
 
 Compostos de material mais grossos disponível na área; 
 
 Representam fases estacionárias ou retrogradantes em costas regressivas; 
 
 Formam-se durante as tempestades ou furacões; 
 
 Fases de desenvolvimento de um chêrnier. 
 
 Depósitos de praia 
 
 
45Feições deposicionais 
 O ângulo de mergulho depende: 
 Granulometria (2 a 10 graus em areias finas a média); 
 
46 
Biodiversidade do Ambiente Praial 
 Importantes ecologicamente: 
 
1. Riqueza biológica; 
2. Áreas costeiras são densamente povoadas; 
 
 A riqueza e a composição biológica das praias são 
variáveis- depende das características 
geomorfológicas e hidrodinâmicas; 
 
 Quanto maior o diâmetro do grão e a declividade, 
menor a diversidade e a abundância específica. 
(McLACHLAN, 1983 apud AMARAL et al., 1999); 
 
 
47 
 Praias de areias médias, finas e mistas são biologicamente- 
mais ricas; 
 
 Praias lamosas também são muito ricas em organismos, com 
elevadas densidades populacionais; 
 
 Praias de areia grossa, pobres em matéria orgânica e 
fisicamente instáveis, há predominância de animais filtradores; 
 
 Praias lodosas há o predomínio de espécies comedoras de 
sedimento (depositívoras), estimuladas pela maior quantidade 
de matéria orgânica; 
 
 Se, por um lado, estes ambientes mais estáveis suportam a 
presença de espécies mais frágeis, por outro restringem o 
desenvolvimento biológico pela limitação de oxigênio e 
circulação intersticial; 
 
48 
Praia de areia grossa. Praia de Massaguaçu, Caraguatatuba (SP) 
Fonte: Milanelli, João Carlos Carvalho 
Praia de areia fina. Praia do Cauípe (CE) 
Fonte: Poletto, Carrolina Rodrigues Bio 49 
 A riqueza no ambiente praial pode chegar a centenas de 
espécies, pertencentes principalmente aos grupos animais: 
 
 Cnidaria, Turbellaria, Nemertinea, Nematoda, Mollusca 
(Gastropoda, Bivalvia), Echiura, Brachiopoda, Pycnogonida, 
Hemichordata, Echinodermata, Sipuncula, Crustacea 
(Amphipoda, Isopoda, Brachiura, Anomura), Polychaeta, 
Porifera, Ascidiacea e algas (como, por exemplo, 
Enteromorpha), grupos que se tornam mais freqüentes em 
praias com presença de substratos mais consolidados (praia 
de calhaus, seixos, pedras roladas); 
 
 Hábito alimentar, as espécies são filtradoras, detritívoras, 
pastadoras, predadoras, necrófagas, ou onívoras. 
50 
Caravela Portuguesa ou Garrafa Azul (Physalia physalis)- Cnidário 
Fonte: www.katembe.com.pt 
Molusco 
Fonte: pixabay.com 
Echinoidea (bolacha da praia)- Equinoderma 
Fonte: trabalhocfb704.blogspot.com 
Caranguejo Maria Farinha - _Ocypode quadrata_ 
(Crustacea, Ocypodidae) - Praia de Naufragados 
Fonte: www.panoramio.com 
51 
Fauna de praia. Caranguejos eremitas (Crustacea- Anomura). Barra de Mamanguape (PB). 
Polleto, Carolina Rodrigues Bio. 52 
 Por exemplo, praias lamosas têm predominância de 
comedores de detrito/sedimento e carnívoros, 
enquanto em praias de areia predominam os animais 
filtradores (retiram o alimento filtrando a água); 
 
 Gradiente de estresse por temperatura e dessecação- 
Quanto mais longe da água, mais variável é a 
temperatura e mais seco o ambiente; 
 
 Quanto mais perto da água, mais rica e densa é a 
comunidade; 
 
 A distribuição das espécies obedece a uma 
estratificação (horizontal e vertical), de acordo com sua 
adaptação ao ambiente- zonação estrutural. 
 
53 
AMBIENTE DELTAICO 
Ambiente Deltaico: Características 
Gerais 
 
• Nome dado pelo grego Heródoto de Alicarnasso (séc. V a.c.) 
à desembocadura do Rio Nilo, devido a sua forma semelhante 
à letra grega Δ. 
Delta do Nilo visto do espaço 
Fonte: NASA 
 O termo delta vem recebendo várias conotações advindas de 
autores diversos à medida que novas áreas de sedimentação 
costeira atribuíveis a deltas foram sendo estudadas (SUGUIO, 
2003:247). 
 
Características Gerais 
- Barrell (1912) usou o termo delta para designar um depósito 
parcialmente subaéreo construído por um rio no encontro com um 
corpo permanente de água; 
- Trownbridge (1930) concluiu que o substantivo delta e o adjetivo 
deltaico deveriam ser empregados para denominar sedimentos 
depositados por um rio nas vizinhanças de sua desembocadura. 
Características Gerais 
 Scott e Fisher (1969) consideram o delta como um sistema 
deposicional alimentado por um rio, que causa uma 
progradação irregular de linha de costa. 
 Bates (1953) definiu um delta como depósito sedimentar 
construído por fluxo de água dentro de um corpo 
permanente de água. Entretanto, esta última definição 
incorporaria também os leques submarinos, que são 
depósitos acumulados nas desembocaduras de canhões 
submarinos, em áreas de sopés de taludes continentais, a 
alguns milhares de metros de profundidade. 
 Wright (1978) define um delta como acumulações costeiras 
subaquosas e subaéreas, construídas a partir de sedimentos 
trazidos por um rio, adjacentes ou em estreita proximidade 
com o mesmo, incluindo os depósitos reafeiçoados 
secundariamente pelos diversos agentes da bacia receptora, 
tais como ondas, correntes e marés. 
 Moore e Asquith (1971) definiram como depósitos 
sedimentares contíguos em parte subaéreos e parcialmente 
submersos, depositados em um corpo de água (oceano ou 
lago), principalmente pela ação de um rio. O último trecho 
dessa definição não é aplicável, por exemplo, à evolução 
geológica nos últimos 2.500 anos dos complexos deltaicos 
brasileiros do Quaternário. 
Características Gerais 
 Verifica-se, portanto, que o conceito de delta é muito amplo, 
sendo empregado para designar associações de fácies 
sedimentares, que têm em comum apenas o fato de 
constituírem zonas de progradação vinculadas a um curso 
fluvial, originalmente construídas a partir de sedimentos 
transportados por esse rio. 
Características Gerais 
 Acreditava-se que não existiam deltas verdadeiros na costa 
brasileira, mas estudos recentes mapearam os deltas (exceção 
o de Caravelas) da costa leste e o classificam como deltas 
típicos dominados por ondas. 
Fonte: http://www.zonacosteira.bio.ufba.br/ 
O que diferencia um sistema 
deltaico de um complexo 
deltaico? 
• O conjunto de subambientes que constituem o ambiente 
deltaico é denominado de sistema deltaico; 
 
• Já o complexo deltaico corresponde a uma associação de 
deltas, geológica e geneticamente relacionados entre si, porém 
independentes espacial e temporalmente. 
FATORES QUE CONTROLAM A 
SEDIMENTAÇÃO DELTAICA 
 Para que um delta seja formado, é necessário que um rio (corrente 
aquosa), transportando carga sedimentar, flua rumo a um corpo 
permanente de água em relativo repouso. 
 
 Segundo vários autores os fatores mais importantes para 
formação de um delta são: clima, flutuação da descarga 
fluvial e da carga sedimentar, processos relacionado à 
desembocadura fluvial, energia das ondas, regime de 
marés, ventos, correntes litorâneas, declividade da 
plataforma, tectônica e geometria da bacia receptora. 
 
 Mas, os fatores decisivos para a sedimentação deltaica 
são: 
 
1. Regime fluvial; 
2. Processos costeiros; 
3. Fatores climáticos; e 
4. Comportamento tectônico; 
 
Fonte: Suguio (2003) 
Classificação de deltas 
 Diferentes critérios tem sido usados na classificação de 
deltas. Considerando a natureza da bacia receptora, os deltas 
são classificados em continentais (lacustres) e marinhos (ou 
oceânicos). 
 
 Baseando-se nos contrastes de densidade entre as águas dos 
afluentes fluvial principal e o corpo liquido receptor, 
reconheceu três tipos fundamentais: 
 
 Deltas homopicnais; 
 Deltas hiperpicnais; 
 Delta hipopicnais; 
Fonte: Geologia Sedimentar - Suguio 
Moore (1966), baseando-se em Lyell (1832) e Bates 
(1953), estabeleceu quatro tipos principais de deltas 
 De canhão submarinos (fluxo hiperpicnal em forma de jato 
plano); 
 Lacustres (fluxo homopicnalem forma de jato axial); 
 Mediterrâneos (fluxo homopicnal em forma de jato plano); 
 Oceânicos (construídos em ambientes de macromarés); 
 
 Scott & Fisher (1969), estabeleceram dois grandes grupos: 
 predominancia de Deltas construtivos com predominância 
de fácies fluviais; e 
 Deltas destrutivos com fácies marinhas; 
Fonte: Geologia Sedimentar - Suguio 
Fonte: Geologia Sedimentar - Suguio 
 Galloway (1975) apresentou uma classificação modificada de 
Scott & Fisher, baseada na ação recíproca dos processos 
marinhos e no papel desempenhado por esses processos na 
construção deltaica, propondo uma grande variedade de 
deltas, que foram agrupados em um diagrama triangular, 
segundo três membros extremos: 
 
 Deltas de domínio fluvial; 
 Deltas de dominados por ondas; 
 Deltas dominados por marés; 
Subambientes Deltaicos 
 Subaérea que abrange a planície deltaica situada 
acima da maré baixa. 
 
 Subaquososa representando a porção submersa, 
separadas pelo limite de influência das marés. 
 
 Planície deltaica (ou plataforma deltaica), frente 
deltaica (ou talude deltaica) e prodelta. 
 
 
73 
Planície Deltaica 
 Superfície suborizontal adjacente à desembocadura da 
corrente fluvial. 
 
 Abrange a parte predominante subaérea da estrutura 
deltaica onde, em geral, a corrente fluvial principal 
subdivide-se em: 
 
1. Distributários deltaicos (ativos e abandonados); 
2. Áreas entre estes tributários (planícies 
interdistributárias). 
 
 
74 
Planície Deltaica 
 Os principais depósitos sedimentares associados à 
planície deltaica são: 
 
 Depósitos de preenchimento de canais. 
 
 Compostos de sedimentos grossos e finos, que 
preenchem um canal abandonado pelo rio; 
 Areias sílticas, que passam para argilas sílticas e 
argilas; 
Ocorrem as barras de meandros e as barras de 
canais entrelaçados ; 
75 
Planície Deltaica 
 Depósitos de diques naturais. 
 Áreas levemente elevadas, que flanqueiam os canais 
distributários; 
 
 Construídos por deposição de sedimentos mais 
grossos da carga em suspensão durante as enchentes; 
 
 Argilas sílticas perturbadas mais comumente por 
raízes de plantas. 
 
 Também podem aparecer os depósitos de 
rompimento de diques naturais, que se apresentam na 
forma de pequenos leques. 
 
 
 
 
76 
Planície Deltaica 
 Depósitos de planície interdistributária. 
 
 São constituídos por sedimentos argilosos 
acumulados nas áreas baixas da planície deltaica; 
 
 Entre os distributários ativos e abandonados, quando 
ocorre extravasamento dos canais distributários. 
 
 
 
 
 
77 
Planície Deltaica 
 Depósitos paludais ou pântano. 
 Formados quando a área inundada entre os 
distributários torna-se suficientemente rasa para 
suportar vegetação; 
 
 Vegetação rasteira (marsh), constituídos por 
água salgada, doce ou salobra, que se 
desenvolvem próximo ao mar; 
 
 Vegetação de maior porte (swamp), que são 
de água doce e situam-se mais para o interior 
dos continente; 
 
78 
Planície Deltaica 
 Depósitos paludais ou pântano. 
 
 Tipo marsh: quando ocorrem em zonas 
costeiras de clima quente e úmido, 
desenvolvem-se os manguezais; 
 
 Tipo swamp: quando ocorrem em zonas 
costeiras de clima quente e úmido, origina-se a 
turfa; 
 
79 
Planície Deltaica 
 Depósitos lacustres de argila orgânica com laminação 
formam-se em áreas pantanosas do tipo marsh; 
 
 Depósitos de planície deltaica nas regiões de clima 
seco (semi-árido e árido) são caracterizados por 
depósitos de calcretes e evaporitos. 
 
 
80 
Frente Deltaica 
 Forma a área frontal de deposição ativa do delta que 
avança sobre os depósitos de prodelta; 
 
 Siltes e areias finas fornecidos pelos principais 
distributários deltaicos; 
 
 Os principais depósitos associados à frente deltaica 
são: 
 Depósitos de barra distal: são formados por 
sedimentos da faixa frontal progradante do delta, 
predominando siltes e argilas. 
81 
Frente Deltaica 
Depósitos de barra de desembocadura de 
distributário: são oriundos da sedimentação da carga do 
rio na boca do canal distributário, constituídos por areia 
e silte; 
 
 Depósitos de canais distributários submersos: 
prolongamento natural subaquático dos canais 
distributários subaéreos; 
 
Os diques naturais submersos: cristas submarinas 
nas margens dos canais distributários submersos 
formados pela redução da velocidade das águas na 
frente deltaica. 
 
82 
Prodelta 
 A sedimentação prodeltaica é essencialmente argilosa 
e representa a parte mais avançada de deposição do 
sistema deltaico; 
 
 A construção de um prodelta tem início com a 
deposição de argila marinha na bacia receptora; 
 
 Está em baixo dos sedimentos das duas províncias 
anteriores (planície deltaica e frente deltaica) 
83 
Prodelta 
 No delta do rio Mississipi (Estados Unidos), os 
sedimentos prodeltaicos atingem espessuras superiores 
a 400m; 
 
 As argilas dessa província contêm quantidades 
moderadamente altas de matéria orgânica; 
 
 Duas feições geológicas diretamente associadas à 
deposição prodeltaica argilosa são: planícies de lama e 
diápiros de lama. 
 
 
 
 
 
84 
Prodelta 
 Planícies de lama: são formadas quando o 
fornecimento de lama fluvial sobrepuja a capacidade de 
dispersão de processos costeiros. 
 
 Continuando a deposição de sedimentos argilosos 
fluviais, uma linha de praia arenosa pode ser isolada 
por trás de uma planície de lama, e os depósitos praiais 
assim isolados recebem o nome de depósito de chênier. 
 
 
 
 
 
 
85 
Prodelta 
 Díapiros de lama: são projeções de lama dentro dos 
depósitos de barra de desembocadura ou extrusões de 
lama. 
 Forma ilhas próximas à desembocadura dos 
distributários. 
 
 
 
 
 
86 
O crescimento dos deltas 
 À medida que um delta se desenvolve, a foz de seu rio 
também avança nessa direção, por algumas centenas 
ou milhares de anos deixando no percurso a planície 
deltaica; 
 
 Em muitas áreas, as terras úmidas deltaicas sofreram 
controle das cheias com a construção de barragens, 
que reduziu o seu aporte sedimentar; 
 
 Com os grandes diques artificiais que evitaram as 
cheias menores, mas frequentes, que alimentavam as 
terras alagáveis deltaicas. 
 
 
 
 
 
87 
O crescimento dos deltas 
 Os deltas crescem pela adição de sedimentos e 
afundam à medida que ocorre compactação das 
partículas; 
 
 Afundam também pela subsidência da crosta devido ao 
peso da carga sedimentar; 
 
 A cidade de Veneza, parcialmente edificada no delta do 
rio Pó (Itália), vem sofrendo um processo de 
afundamento devido a subsidência crustal. 
 
 
 
 
88 
Deltas quaternários 
brasileiros 
 Associadas às desembocaduras dos principais rios que 
deságuam no oceano Atlântico, ao longo da costa 
brasileira, existem zonas de progradação que foram 
interpretadas como deltas; 
 
 O rio Amazonas seria do tipo altamente destrutivo 
dominado por marés; 
 
 Os rios Parnaíba, Jaguaribe, São Francisco, 
Jequitinhonha, Doce e Paraíba do Sul seriam do tipo 
altamente destrutivo dominados por ondas. 
 
 
 
 
 
89 
Deltas quaternários 
brasileiros 
 Verificou-se que todos ignoraram o papel das 
flutuações do nível relativo do mar durante o 
Quaternário; 
 
 Essas variações podem resultar da mudança real do 
nível do mar (eustasia) e das modificaçõesdo nível dos 
continentes; 
 
 A existencia de Deltas intralagunaresnas 
desembocaduras dos rios Doce (ES) e Paraíba do Sul 
(RJ) corresponde ao estágio de culminação do nível 
relativo do mar. 
90 
Conclusão 
 O conceito de delta é muito amplo, tendo em comum o 
fato de constituírem-se em zonas de progradação 
vinculadas a um curso fluvial; 
 
 Os deltas foram classificados por diferentes autores, 
apresentando três províncias de sedimentação, que 
foram influenciadas pelas variações do nível relativo do 
mar durante o Quaternário; 
 
 Os deltas progradam pela adição de sedimentos e 
afundam à medida que ocorre compactação das 
partículas e subsidência da crosta devido ao peso da 
carga sedimentar. 
 
 
91 
 
• BACOCCOLI, G. Os deltas marinhos holocênicos brasileiros – uma 
tentativa de classificação: Boletim Técnico Petrobrás 14: 5-38, Rio de Janeiro, 
1971. 
 
• CHRISTOFOLETTI, Antonio. Geomorfologia Fluvial. São Paulo: Edgard 
Blucher, 1981. GUERRA, Antonio Teixeira; GUERRA, José Antonio Teixeira. 
Novo dicionário geológico-geomorfológico. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 
1997. 
 
• MARTIN, Louis; SUGUIO, Kenitiro; FLEXOR, J. M. As flutuações do nível do 
mar durante o Quaternário superior e a evolução geológica dos “deltas” 
brasileiros. Boletim IG-SP, Publicação Especial. 15: 1-186. São Paulo, 1993. 
 
• SUGUIO, Kenitiro. Geologia sedimentar. São Paulo: Edgard Blucher, 2003. 
 
• Dominguez, J. M. L. Notas de aula de Processos Sedimentares e Problemas 
Ambientais na Zona Costeira. Instituto de Geociências da Universidade 
Federal da Bahia, 2009. 
Referências 
92 
 Ambientes Costeiros Contaminados por óleo- Procedimentos de limpeza- 
Manual de orientação, Governo do Estado de São Paulo; 
 (http://www.ecoa.unb.br/probioea/guia/index.php/ambientes-
costeiros-e-marinhos/18-intro) 
 http://www.ecoa.unb.br/probioea/guia/index.php/ambientes-costeiros-e-
marinhos/18-intro 
 www.geologia.ufpr.br/graduacao2/.../sistemasclasticosondas.pdf 
 http://cetesb.sp.gov.br/emergencias-quimicas/wp-
content/uploads/sites/53/2013/12/ambientes-costeiros.pdf 
93

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