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Tecelagem: Histórico, Preparação e Tipos de Tecidos

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RUBENS FERRARI
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Histórico, Preparação a Tecelagem, Tipos de Tecidos e Malharia
RUBENS FERRARI
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A arte de tecer é tão antiga que remota a pré-história. Por mais que pesquisarmos não conseguimos descobrir quem, onde, quando ou como o homem produziu o primeiro tecido. Sabemos que as múmias encontradas nos sacórfagos no Antigo Egito, já estavam cobertos com finíssimos tecidos de linho.
 O processo de tecer através dos tempos e das civilizações, sofreu enormes transformações, a medida que o homem foi adquirindo melhor cultura e consequentemente, criando as progressivas tecnologias.
 Até o fim do século XVIII só se conhecia o sistema artesanal e o tear de madeiras. A inserção da Trama era efetuada manualmente, o próprio tecelão abria a cala com os pés, fazendo mover com uma das mãos a Lançadeira e com a outra o Batente. A produção de um tear Manual, era bastante relativa porém, para conseguirmos uma ordem de grandeza, podemos dizer que ela estava ao redor de 20 ( vinte ) metros de inserção de trama por minuto.
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Em 1687, foram feitas as primeiras experiências para aplicação de maquineta ao tear.
 Em 1725, conseguiram-se os primeiros resultados práticos em Lyon ( França ) .
 Em 1745, Vacanson inventa a primeira maquineta.
 A mecanização apareceu na Inglaterra com Cartwright em 1775.
 Em 1805, Joseph Marie Jacquard, inventa um dispositivo capaz de mover os fios de urdume e não os quadros do tear.
 Desde então, as técnicas de tecer mudaram extraordinariamente até os dias atuais. Essas mudanças ainda continuam, e não podemos prever até onde chegarão, devido ao avanço cada vez mais rápido da tecnologia.
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CONCEITO : Mediante uma série de operações, seja por mudança de embalagem, por tratamentos físico-químicos, etc..., coloca os fios em condições de sofrerem o processo de tecimento.
 
OBJETIVOS
 
1. Aumentar a capacidade das embalagens, transformando as espulas do Filatório ou da Retorcedeira em cones, bobinas ou queijos.
 
2. Eliminar os pontos fracos dos fios, seus pontos grossos e determinadas impurezas existentes nos fios de fibras naturais;
 
3. Acondicionar os fios em embalagens que possam alimentar diretamente os teares.
 
4. Aumentar a resistência dos fios singelos de urdimento pela ação da engomagem.
 
Basicamente, a preparação a tecelagem, tem duas finalidades: 
- Preparação do Rolo de fios de Urdimento e	
- Preparar o fio de Trama.
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TECIDO PLANO
O entrelaçamento das duas camadas de fio processa-se no sentido perpendicular. A camada longitudinal é denominada urdume e a transversal trama.
Os fios permanecem paralelos sem cruzar-se.
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CONICALEIRA (Bobinadeira/Queijeira)
 
Finalidades
a) Produzir uma embalagem cone, bobina ou queijo de maior capacidade, pela reunião de várias embalagens menores;
b) Realizar uma limpeza no fio, eliminando pontos grossos e pontos finos. 
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URDIDEIRA CONTÍNUA
 
	FINALIDADES
a) Reunir uma grande quantidade de embalagens,cones, bobinas e queijos - enrolando os fios, dispostos em forma paralela, num rolo.
b) Produzir um rolo, com uma fração de fios de urdume, contendo grande metragem, para a alimentação da Engomadeira.
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URDIDEIRA SECCIONAL
 
	FINALIDADES
a) Reunir uma grande quantidade de embalagens (600), enrolando os fios em forma de seção, dispostos um ao lado do outro;
b) Produzir um rolo de urdume que contenha todos os fios necessários ao tecido e com comprimento e largura pré-determinados.
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ENGOMADEIRAS
 
	FINALIDADES
 
a) Reunir vários rolos de Urdideira em um único rolo de , que irá alimentar o tear. Tal rolo contém todos os fios que formarão o tecido;
b) Produzir um rolo de comprimento e largura pré-determinados;
c) Revestir e/ou impregnar os fios com uma película de goma, a fim de torná-los mais lisos e/ou mais resistentes, assegurando um melhor trabalho no tear.
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Esta aplicação é feita normalmente em um banho a quente e
 posteriormente o fio é submetido ao calor para voltar a se constituir com sua umidade natural.
Depois do rolo guia, os fios passam pelo rolo mergulhador que obriga os fios a mergulharem na goma e, em seguida passam pelos rolos espremedores que irão retirar o excesso de goma arrastada pelos fios.
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Fio sem Goma
Fio com Goma
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A goma é uma substância homogênea composta por água, produtos engomantes e aditivos. Seu objetivo é formar um filme elástico em volta do fio, aumentando a resistência e tração que os fios sofrerão no tear. Ela deve ter: poder de adesão a fibra, poder de coesão, boa capacidade de formação de película, elasticidade e resistência a ruptura, resistência a abrasão, boa fluidez, bom poder de penetração, flexibilidade e maleabilidade, impor lubrificação aos fios engomados, ser razoavelmente higroscópica, resistente ao mofo e ser facilmente removida.
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CLASSIFICAÇÃO DA GOMA:
As gomas podem ser classificadas conforme sua origem em:
Naturais;
Semi-sintéticas;
Sintéticas.
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Gomas Naturais: As gomas naturais podem ser de origem vegetal ou animal. 
As de origem vegetal possuem como características a facilidade de obtenção, baixo custo e de serem biodegradáveis, destacando-se os amidos e féculas de milho, batata, mandioca.
As de origem animal são de albumina, colas animais, obtidas por hidrólise de osso e de pele.
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Gomas Semi – Sintéticas: São derivadas do amido da celulose, modificadas quimicamente com o objetivo de obterem-se produtos que apresentem melhores propriedades de dissolução, menores índices de viscosidade do banho de engomagem e facilidade de remoção, sem necessidade de uso de produtos enzimáticos no processo de desengomagem.
Os derivados do amido são obtidos por processos como hidrólise ácida, oxidação, acetilação, éter ou esterificação.
Dentre as gomas semi – sintéticas destacam-se o carboximetil celulose ou celulose de carboximetilo (C.M.C.) que apresenta boa resistência à abrasão e facilidade de remoção.
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Gomas Sintéticas: Os polímeros sintéticos que apresentam aplicação nos processos de engomagem
são classificados em:
		• Álcool polivinílico (P.V.A..)
		• Polimetacrilatos e poliacrilatos
		• Dietilglicolatos / ácido isofitálico
		• Copolímeros de estireno / ácido maleico
Dentre estas gomas destacam-se os poliacrilatos que são derivados de ácido acrílico e o álcool polivinílico.
As gomas sintéticas apresentam em relação às demais, vantagens, como uma maior estabilidade e aderência de película, reprodutibilidade de formulação, aplicação em fios não hidrófilos e uma maior resistência / elasticidade da película.
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PREPARO DA ESPULA
 
Pode consistir nas seguintes operações:
 
1. CONICALEIRA
 
Já descrita na preparação do rolo de urdimento. Pode alimentar diretamente os teares sem lançadeira.
 
 
2. ESPULADEIRA
 
Com a finalidade de produzir uma embalagem (espula de trama) capaz de se alojar na lançadeira
e se desenrolar com facilidade.
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1. TEARES MANUAIS
 
Nesse tipo de tear todas as operações são feitas manualmente e, em alguns casos, com o auxílio dos pés. A maioria são usadas para o artesanato ou em alguns casos na produção de amostras a ser colocada na linha de produção.
 
2. TEARES MECÂNICOS
 
O tear passou a ser chamado de mecânico a partir do momento em que seu movimento começou a ter origem nos motores a vapor ou nos motores elétricos.
Com a modernização, estas foram subdivididas de acordo com suas características:
 
2.1. NÃO AUTOMÁTICOS:
 
Não possuem determinados de auxílio para o tecelão, tais como guarda-urdume, parada por falta de trama e troca de espulas ou lançadeiras.
 
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2.2. SEMI-AUTOMÁTICOS OU AUTOMATIZADOS
 
São teares não automáticos, que sofreram adaptações de mecanismo que auxiliam o tecelão e, conseqüentemente, propiciam melhor qualidade aos tecidos. Entre esses mecanismos adaptados o mais importante, é o guarda-urdume, que desliga a máquina automaticamente quando há ruptura de um fio de urdume.
Tanto nos teares não automáticos como nos semi-automáticos a colocação da espula de trama, na lançadeira, é feita pelo operador, que para tanto, pára a máquina (alimentação Manual).
 
2.2.3. AUTOMÁTICOS
 
Esses tipos de tear acham-se divididos em dois grupos:
- Teares Convencionais - onde a trama é inserida pela 			lançadeira;
- Teares sem Lançadeira - onde a trama é inserida na cala por 		outros tipos de mecanismos.
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2.3.1 TEARES CONVENCIONAIS:
 
Estes teares são chamados de automáticos porque a alimentação de trama é feita automaticamente, através de mecanismos especiais. Tais mecanismos cuidam da troca de espulas ou de lançadeiras.
 
a) Troca de Espula - Um mecanismo efetua a troca da espula no interior da lançadeira tão logo o fio de trama se esgota.
 
b) Troca de Lançadeira - Um mecanismo efetua a troca da lançadeira quando a espula de fio de trama, no seu interior se esgota.
 
A espula de trama possui uma "reserva" de fio, a fim de que a troca possa ser efetuada antes que o fio de trama se esgote totalmente, o que permite que o tear possa continuar operando, sem interrupções.
Esses teares possuem um depósito denominado "magazine". No caso de troca de espula temos o "magazine de espulas" e no caso de troca de lançadeiras temos o "magazine de lançadeiras".
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2.3.2. TEARES SEM LANÇADEIRAS
 
Estes tipos de teares chegaram ao mercado por volta de 1952. No método tradicional, a própria lançadeira carregava dentro de si mesma uma embalagem de fio (espula), o que acarretava uma série de limitações, dentre elas o comprimento do fio contido era limitado, além de haver necessidade de uma máquina anterior - a ESPULADEIRA - que preparava as referidas embalagens.
 
Nos teares mais modernos o fio de trama é retirado diretamente de um cone alimentador, situado na lateral da máquina, o que aumenta a eficiência do processo de tecimento.
Em tais tipos de tear a inserção da trama é feita de cinco formas diferentes como:
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a) PROJÉTIL - também chamado de lançadeira de pinças, é uma pequena peça que arrasta a trama através da cala. Seu movimento é ocasionado por um sistema de propulsão.
 
b) PINÇAS RÍGIDAS - neste caso, a trama é introduzida na cala por uma espécie de agulha. Há teares com uma única ou com duas.
No caso de pinça única, esta percorre toda a cala para introduzir a trama. O tear de duas pinças faz com que elas entrem no meio, transferindo a trama de uma para a outra.
 
c) PINÇAS FLEXÍVEIS - tais tipos de teares possuem duas cintas flexíveis, uma em cada lado da máquina. As mencionadas cintas (fitas), que normalmente são de aço, entram na cala, uma arrastando a outra, e se encontram no meio, onde a trama é transferida de uma cinta para a outra, completando a inserção da trama.
 
d) JATO DE AR - este tear possui, de um lado, um mecanismo para medir o comprimento da trama a ser inserida. Essa trama, em seguida, recebe um jato de ar e é jogado através da cala.
 
e) JATO D'ÁGUA - muito semelhante ao tear de jato de ar, ele possui um mecanismo com o comprimento da trama a ser inserida em um pequeno jato d'água, lançado com pressão, através da cala, que arrasta a trama medida.
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Sistemas de inserção de trama
P = posição da embalagem do fio (espula, cone)
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Todo e qualquer tipo de tear possui três tipos de movimentos:
 
1. MOVIMENTOS PRIMÁRIOS - 
São aqueles que, em conjunto, são capazes de produzir tecido, bastando para isso que trabalhem sincronizados, e estão divididos em 3 (três) partes:
- Formação da Cala;
- Inserção da Trama;
- Movimento do Batente.
 
2. MOVIMENTOS SECUNDÁRIOS - 
Consiste nos processos de desenrolamento e enrolamento;
 
3. MOVIMENTOS AUXILIARES - 
Consiste na movimentação das caixas da guarda-urdume, tramas, troca de espulas ou lançadeiras, etc...
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FORMAÇÃO DA CALA
Cala: Uma divisão da camada de urdume de modo que a trama possa ser inserida para proporcionar o entrelaçamento desejado.
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INSERÇÃO DA TRAMA
A introdução dos fios de trama por meio de lançadeira, pinças, projétil, jato de ar ou jato de água.
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A lançadeira passando pela cala do urdimento e deixando o fio de trama para trás
INSERÇÃO DA TRAMA
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INSERÇÃO DA TRAMA
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Versão simplificada do sistema de transferência de trama (jato de ar ou jato d’água)
Sistemas de inserção de trama
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Batida do Pente: o pente está preso a frente e tem movimento de vaivém. Quando ele vem a frente, encosta a ultima trama inserida no remate e quando recua propicia a inserção da trama seguinte.
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BATIDA
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1. TECIDOS PLANOS
 
Os tecidos planos são aqueles obtidos pelo entrelaçamento de duas camadas perpendiculares de fios.
A camada longitudinal é denominada URDIMENTO ou, simplesmente, URDUME, ao passo que a camada transversal recebe o nome de TRAMA. Chama-se ligamento o encontro da trama com o urdume formando o tecido.
Os fios de urdume por serem os que sofrem maior tensão, tanto nas operações de tecimento como também nas que antecedem e, também, no acabamento, devem ser de melhor qualidade, ou seja, mais resistentes, mais elásticos, mais lisos, etc... 
Como exemplo podemos citar o tricoline, brim, veludo, gaze e outros. Neste tipo de tecido os fios permanecem em paralelo sem se cruzar. So divididos em: Simples, Compostos, Felpudos, Leno e Jacquard.
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2. TECIDOS DE MALHA
 
Existem os tecidos de malha por trama e por urdume. Como exemplo temos a malha, Jersey, tricô e outros. Neste caso os fios se cruzam consigo mesmo.
 
3. TECIDOS DE LAÇADA
 
 Este é um processo conjugado que agrega o processo de tecidos comuns ao de malha, porém, em determinadas situações, a malha se fecha formando laçadas ou nós. Como exemplo temos a renda, bordado, redes.
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4. NÃO-TECIDOS
 
São obtidos diretamente de camadas de fibras que se prendem umas as outras por meios fisicos e/ou quimicos, formando uma folha contínua. Como exemplo temos o feltro, folheado e
outros.
 
5. TECIDOS ESPECIAIS
 
São aqueles obtidos por processos dos quais resulta uma estrutura mista de tecido comum, malha e não-tecidos ou ainda, como resultante de soluções de polímeros de fibras aplicadas ao tecido. Como exemplo temos os laminados, malinos, filmes e outros.
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Existem 3 tipos básicos. Existem o tecido Tela (Tafetá), tecido Sarja e tecido Cetim, todos os outros tecidos são uma variação ou combinação destes tecidos.
Existe também, a classificação comercial, que se baseia mais na aparência do tecido, do que, propriamente, no entrelaçamento de seus fios.
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No tecido Tela, cada fio de urdume passa alternadamente sobre e logo após abaixo de um fio de trama, por todo o comprimento do tecido. Dois sucessivos fios de urdume entrelaçam exatamente opostos, um fio vai por baixo da mesma trama e o próximo fio vai por cima. O tecido Tela faz um ciclo completo em dois fios e duas batidas.
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 A principal caracteristica dos tecidos sarjados são as diagonais que aparecem no lado direito, as quais podem ser observadas em toda a largura do tecido.
Os nomes comerciais dos tecidos de sarja são conhecidos, entre os mais comuns, como brins, garbadines, jeans, etc, destinados, principalmente, para a confecção de calças.
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Os termos “Cetim e Acetinados” são sinônimos para um mesmo tipo de armação feita com diferentes tipos de fios. Os tecidos feitos com fios de algodão são, em geral, chamados de acetinados, ao passo que os tecidos feitos de raion, seda ou outra fibra artificial são, em geral, chamados de cetim.
Os Cetins são utilizados para blusas, forros de casacos, bolsos. Almofadas, fitas e guarnições e os Acetinados encontram seu uso em forros, pijamas, calças, em combinações com outras armações (listrados para camisa e pijama), etc.
 Num verdadeiro tecido Cetim, existe somente um entrelaçamento para cada fio de urdume, e somente um entrelaçamento para cada fio de trama em cada repetição do tecido. Também dois entrelaçamentos não se tocam ou são adjacentes. Desta forma, os tecidos Cetim tem relativamente longas flutuações de fios.
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