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Aulas de Seminário
TEMA 1: Ética e Política
Ética: igualdade e liberdade são princípios da ética e moral. O principio que rege a ética de fato é a justiça, assim, ela é o valor predominante da ética.
Conceito de Justiça: “dar a cada um o que lhe é devido”. A justiça se molda de acordo com a sociedade e a cultura.
Justiça segundo Aristóteles: para ele existem 3 modalidades de justiça:
Justiça Comutativa: ocorre quando uma parte dá o que é devido a outra (ex. contrato civil).
Justiça Distributiva: ocorre quando o “todo” (no caso, o Estado) distribui proporcionalmente bens devidos para as partes (ex. distribuição de renda).
Justiça Política: ocorre quando as partes dão o bem devido ao todo (ex. contrato social).
Como colocar a ética em sintonia com a política?
A política busca o bem comum, a direção do poder e a ordem social. A política lida com a expectativa de continuar vivendo, lida com garantias de segurança. Não há política nem vida social sem segurança. A segurança enquanto fim a política gera a garantia da vida social. O direito é uma conexão/ponte entre a moral e as relações de poder. A política precisa da efetividade do direito, se não, ela não funciona.
Montesquieu separou os poderes (legislativo, executivo e judiciário – tripartição). Para ele, as funções do Poder Executivo são:
Chefia de Estado: órgão responsável pela conservação dos valores da comunidade política, isto é, é um órgão de representação nacional (ex. Rei da Espanha). Cuida dos valores e permanência do Estado. Beneficia a todos. No Brasil não existe Chefe de Estado.
Chefia de Governo: é a função política diretiva responsável pelo dia-a-dia das relações de poder. É um órgão temporário, eletivo, preenchido por partidos políticos e é ideológico por definição. Beneficia certos grupos.
Administração Pública: é um órgão burocrático, tecnicamente responsável pela prestação de serviços públicos, com isenção e imparcialidade.
OBS: essas 3 funções não tem domínio um sobre o outro; são diferentes.
TEMA 2: Opinião Pública
Religiões X Mitos: têm a força de estabelecer e fundar uma civilização. Há um elemento em comum: A narrativa, e o que ela produziu de fato na história das civilizações. A importância do sobrenatural. O desconhecido e o poder andam juntos.
A cultura é o elo entre o passado e o futuro, passa de geração para geração.
A linguagem é a conexão para a civilização. A linguagem dos símbolos é aberta. Se moldam melhor ao longo das gerações.
Religiões e Mitos são origens de civilizações. Descrevem uma narrativa de um acontecimento originário, cujo fenômeno expõe uma intervenção do nível espiritual na realidade histórica. De acordo com essa narrativa, tal acontecimento cria ou modifica o curso das sociedades humanas em geral. Essa narrativa é carregada de geração em geração pela cultura, que acumulando e incorporando novos elementos vai mantendo intacta essa tradição formada. Isso só é possível por conta da natureza aberta da linguagem própria da cultura: Os símbolos. 
Os símbolos são representações do mundo transcendente no mundo histórico, assim como representações das experiências comuns dos seres humanos. 
A partir do final do século XIX, se proliferaram os meios de comunicação de massa, assumindo o domínio sobre essas ferramentas “Mass Media” – (agentes da comunicação), substituíram os símbolos anteriores e passaram a fabricar novos símbolos artificializados, com objetivo de manipular e dirigir a sociedade a partir de comportamentos pré-fabricados e uma concepção utópica de sociedade criada na cabeça pérfida desses agentes. Com isso, a sociedade em todas as dimensões passa a ser coordenada e teledirigida, sem que ela mesma perceba os resultados disso.
TEMA 3: Jurisdição Constitucional – Limites.
STF (órgão político): Corte Constitucional ou Órgão Público?
Problemas: político e jurídico.
Poder Judiciário:
Jurisdição Constitucional: é a defesa da Constituição. Tribunal Constitucional (Soberania).
Jurisdição Ordinária: aplicação da lei aos casos particulares. (Poder Judiciário).
Jurisdição Administrativa: não existe coisa julgada. Art. 5°, XXXV, CF. (Conselho de Estado – Soberania).
No Brasil, o Poder Judiciário concentra funções jurisdicionais de naturezas distintas entre si, a saber:
Jurisdição Constitucional, Jurisdição Ordinária e Jurisdição Administrativa. Ademais, os órgãos de cúpula do Poder Judiciário são compostos por indicação política, fazendo deste poder um órgão político -> STF.
Por outro lado, os Países europeus criaram 3 poderes jurisdicionais correspondentes a 3 funções jurisdicionais indicadas:
Tribunal Constitucional (Composição Pluralista)
Poder Judiciário
Conselho de Estado
1° CF
2° LEIS E ATOS NORMATIVOS
3° ATOS ADMINISTRATIVOSOBS: Cada qual com atribuições próprias.
									
CF: Norma jurídica fundamental, é fundamento de validade do sistema jurídico. A CF é o mundo dos princípios e valores. Abre portar para uma interpretação aberta para varias possibilidades.
Leis e Atos Normativos: atos normativos são atos com força de lei (ex. medida provisória). Art. 59, CF.
Atos Administrativos: são atos da vida pública, dirigem a administração (ex. portarias, regulamentos, licitações, etc). É fundamental para a vida do Estado. Jamais é possível controle de constitucionalidade de ato administrativo, o que é possível é o controle de legalidade.
OBS: Cabe controle de constitucionalidade no Brasil. Ex: ADIN, ADECON, são “obras” do Poder Judiciário.
No Brasil, o Sistema Jurídico, na sua estruturação hierárquica pressupõe que a Constituição possa ser interpretada de forma arbitrária pelo STF, como também pelos demais órgãos do Judiciário. Considerando que essa interpretação não encontra quase nenhum limite, o grau de poder do Judiciário em comparação com os demais é extraordinário, de maneira que possa manipular o Sistema Jurídico para satisfazer interesses políticos.
OBS: De um Estado de Direito passamos a viver a Era da Politização da Justiça!
TEMA 4: Democraria
Demos/Kratos. Demos -> povo/Kratos -> poder
Lincoln:
Governo DO povo: o povo é a base da democraria. Nível do Fundamento (base) do Poder. Indica que o “povo” é o sujeito da democracia (conjunto de cidadãos que votam). Comunidade/Sociedade Política -> é o povo como conjunto de cidadãos. FUNDAMENTO DO PODER.
Governo PELO povo: é o meio através de representantes que o povo escolhe (sufrágio). Funcionamento da política por meio de representantes – exercício do poder. Procedimento: eleições / partidos políticos. FUNCIONAMENTO DO PODER.
Governo PARA o povo: método/objetivo -> toda a sociedade humana. Dignidade da Pessoa Humana – bem comum por excelência do qual decorrem bens e valores fundamentais. Tudo isso deve atuar para a dignidade da pessoa. FINALIDADE DO PODER.
A democracia possui inimigos – Autocracia: é o poder próprio. Pode ser uma pessoa, um grupo ou ate um partido político. Há 2 espécies:
Totalitarismo: total poder. Domina pela consciência e não pela força. É mais cruel.
Autoritarismo: é a força para manter a ordem. É uma visão mais leve. Grupos militares.
OBS: Ambos são inimigos da democracia.
A democracia moderna é muito diferente da antiga, pois sua definição exige uma amplitude maior que o conceito clássico não oferecia. Modernamente, o conceito de democracia é: governo do povo “fundamento do poder – sujeito comunidade política dos cidadãos”, governo pelo povo (funcionamento do poder), procedimento eleitoral e partidário; e, governo para o povo (finalidade, bem comum enquanto valores e direitos fundamentais). 
A democracia atual demanda uma harmonia entre os níveis fundamental, funcional e finalístico. Por sua vez, as autocracias são inimigas da democracia. Historicamente existem inúmeras formas de autocracia. No mundo moderno, elas aceitam 2 classificações: totalitarismo e autoritarismo.
Os inimigos da Democracia procuram destruí-la desde dentro, reduzindo-a ou ao nível funcional chamando-a de democracia procedimental ou ao nível finalístico, chamando-a de democracia material.A fim de evitar isso, os atuais sistemas democráticos estão estabelecidos nas Constituições Contemporâneas. Eis aí, a democracia constitucional que procura articular procedimentos e valores, partidos e direitos fundamentais, em suma, forma e matéria do poder.
TEMA 5: Personalidade Humana
Personalidade são camadas a serem preenchidas ao longo da vida absorvendo condutas externas. Desde o começo da vida, o ser humano começa a absorver e imitar o caráter das pessoas que os criam, formando a personalidade. Portanto, a personalidade é como um espiral. Quanto maior for nosso autoconhecimento, maior será o mapeamento da personalidade que são desconhecidas.
Á medida que isso acontece o ser humano precisa olhar para si e entender o que os compõem e aquilo que falta. Um mapeamento da ignorância, áreas desconhecidas. Este encontra a conexão entre o conhecido e o desconhecido. 
O agir só é entendido quando você entende os seus limites.
Eu social: não demonstra totalmente quem é. É o comportamento diante da sociedade.
Eu biográfico: *história de vida.
Eu substancial: alma, psique, ID – Identidade.
No âmago existe o eu substancial (ID, alma, simbolismo vital), o místico que pertence na pessoa, que é sua identidade.
Sociopatia: ausência da conexão entre o eu biográfico com o eu substancial. Não terá juízo de culpabilidade e nem responsabilidade por seus atos.
Psicopata: jamais conhece sua personalidade (alma), não tem valores morais.
A constituição da personalidade humana é formada por camadas que vão sendo preenchidas ao longo da vida. 
Por nossa condição antropológica mimética, isto é, de imitarmos comportamentos, modelos e padrões, vamos preenchendo os níveis de nossa personalidade ao longo da vida. Assim, quanto mais conhecemos a nós mesmos (autoconhecimento: anamnesis), mais reconheceremos nossas limitações e níveis desconhecidos.
Para tudo isso, será necessário que o fundamento da nossa existência – eu substancial (Psyché, ID) – permita a articulação entre o nosso eu social e o nosso eu biográfico.
A ausência de uma conexão entre nossa personalidade, levará á sociopatia.
TEMA 6: Regime de Poder na América Latina
Revolução: conceito clássico – sécs. XVIII e XIX. Revoluções Francesa e Americana.
Conceito Clássico de Revolução de cunho Marxista ou liberal apontava uma substituição na Ordem Política operada primeiro no Estado para depois atingir a sociedade. A partir das contribuições de Antonio Gramsá em seus “Cadernos do Cárcere”, o procedimento de tomadas do poder ganhou nova percepção. Primeiramente, os grupos de intelectuais orgânicos tomam as instituições culturais criando hegemonia cultural, dentro dessa dominação da cultura tornam-se as consciências individuais para que pacificamente se dá destituindo os graus da sociedade rumo á tomada completa do poder. Aqueles que estão dentro são considerados idiotas úteis direta ou indiretamente. 
Na América Latina atual, um grupo chamado Foro de São Paulo, tem coordenado o avanço da Revolução em casa um dos Países, em acordo com os partidos únicos que controlam o andamento revolucionário em sintonia com hegemonia cultural.
Hegemonia Cultural é a supremacia de um povo sobre outros, ou seja, através da introdução de sua cultura ou por meios militares.
TEMA 7: A Nova Ordem Mundial
Séc. XX: Bipolaridade política -> EUA X URSS (2 forças que se chocavam).
Séc. XXI: Multipolaridade política -> luta por espaços de poder.
Cont4exto Hobbesiano
Religiões e Mitos
Dinastias
Sociedades Iniciáticas
3 grupos desejam o poder:
Bildeberg Club: objetivo político-economico cujo a pretensão é obter vantagens. Ex: Bush, Obama, Família Real Inglesa.
Império Eurasiano: aliança Rússia + China; também quer obter vantagens ao máximo. Eurasiano = Eurásia (leste europeu + parte da China). * W. Putin (membro/líder).
OBS: Bildeberg Club e Império Eurasiano são monopólios.
Islã: religião que mais cresce no mundo. * Califato (governo mundial).
A Nova Ordem Mundial é marcada por um contexto multipolar em que diferentes grupos de forças lutam por espaço de poder. Durante o séc. XX, o mundo bipolar assistiu a corrida armamentista pelo domínio do Ocidente. No séc. XXI, diferentes forças emergiram nas relações internacionais. Dentre estas, citamos 3: Bildeberg Clug – titãs do mercado financeiro e autoridades políticas do Ocidente que se reúnem para tomada de decisões benéficas a eles que alargam o domínio político econômico e as vezes militar (ex. Pepsi, Ford, Google); Império Eurasiano – aliança estratégica entre Rússia e China para expansão do domínio econômico, militar e político para além das fronteiras da Eurásia; Islã – força civilizatória e religiosa que pretende dominar o mundo através de um califato mundial, por meio da expansão da fé islâmmica (Jiha).
Tema 8 – O prof. Pulou essa matéria.
Tema 9 – Ideologias
Séc. XCIII e XIV.
A nação era composta por Rei, Nobreza, Clero e Burguesia. Os grupos eram divididos por classes sociais. 
Colizões (acordos entre partidos).
No Estado Liberal de Direito, a estrutura do Estado era dividida em 3 poderes políticos. A composição do parlamento no Estado Liberal era a da Nação, isto é: das 3 classes que formavam a sociedade: Rei, Nobreza, Clero e Burguesia. Havia um consenso ideológico liberal. A lei é fruto da vontade da nação. 
Com a Revolução Industrial e o surgimento do Estado Social, nascem os Partidos Políticos que passam a participar no parlamento, cada qual com sua ideologia própria.
As colizões nascem como meio de formar maiorias.
A lei é fruto da maioria política.
Quais são essas Ideologias?
Conservadorismo: os valories tradicionais são preservados e queridos em comparação com os avanços dos tempos – Edmund Burke.
Liberalismo: defende 2 bandeiras: o direito de propriedade (considerado fundamental para os outros direitos) e economia de livre mercado. O liberal ODEIA o Estado, há quem vê como um mal necessário – John Locke e Adam Smith.
Social – Democracia: intervenção moderada do Estado na economia e na vida social – John M. Keynes.
Socialismo: etapa no processo revolucionário. Estatização da economia e da propriedade privada – Vladmir Lênin.
Comunismo: é o fim da divisão de classes e do direito de propriedade. Última etapa da Revolução – Karl Marx.
PSICOPATIA
Inconsciente: “Psyché” -> alma/mente
Consciente Autônomo: juízos morais; responsabilidade “Anamnésis”.
Consciente Inteligido: “intelecto” -> sensações, vontade, razões.
Patologias: psicopatia ou sociopatia (não há forma de juízo moral). Possui hierarquia de perversidade.
Neuroses:
Esquizofrenia
Psicose

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