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AULA 1 imuno

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Introdução a Imunologia
IMUNOLOGIA
Prof. Dr. Marcus Vinicius Pimenta Rodrigues
Presidente Prudente
2015
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Porque estudar a imunologia?
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Porque estudar a imunologia?
As doenças infecciosas são ainda um grave problema
Estudo de mecanismos de patogenecidade
Desenvolvimento de vacinas
Doenças causadas por anomalias do sistema imunológico
ALERGIA: Respostas imunológicas a agentes inócuos: ex. ASMA
AUTOIMUNIDADE: Imunidade contra si próprio: ex. ESCLEROSE MULTIPLA
Rejeição de transplantes: Respostas imunológicas a TRANSPLANTES
IMUNODEFICIENCIA: Defeitos da resposta imunológica: ex. SCID
Manipulação do S.I. Para tratar doenças
IMUNOSUPRESSÃO: Tratamento de doenças imunológicas
IMUNOREGULAÇÃO: Intervenções imunoterapêuticas
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O Sistema Imunológico
O estudo da imunologia começou com a observação que quem recuperava de uma infecção ficava imune a essa infecção para a vida
Edward Jenner (1796)
Descoberta da imunidade
Cock
Descoberta dos microorganismos
Louis Pasteur (década de 1880)
Perda de virulência permite que as vacinas funcionem
Behring & Kitasato
Imunidade transferida por substâncias do soro a que chamaram anticorpos
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History & impact of immunology on human health
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Características da Resposta Imunológica
Capacidade de reconhecimento muito abrangente
Capacidade de reconhecer mais de 1,000,000,000 de estruturas
Resposta muito destrutiva
O S.I. Desenvolveu formas de distinguir o próprio do estranho
Resposta específica
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Características de antígenos capazes de provocar uma resposta imunológica forte
Estranhos ao organismo
Grandes
Compostos de proteínas, açucares, lípidos ou ácidos nucleicos
Organ. vivos dão respostas mais fortes que org.mortos
Com multiplos epitopes
Estruturas da superfície celular
Características da Resposta Imunológica
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Memória
Na 2ª exposição e posteriores a resposta é mais intensa e rápida 
Resposta auto-limitada
A resposta para com a eliminação do agente causador
As células imunológicas ficam num estado de “alerta/dormente”
A resposta imunológica tem mecanismos de “feedback” ativo
Características da Resposta Imunológica
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Tipos de resposta imunológica
Inata
Não requer exposição prévia ao organismo; presente desde o nascimento
Não é específica para o Antígeno
Intensidade não varia c/ o numero de exposições; Não tem memória
Usa componentes celulares e humoriais
Pele
Membranas mucosas
Cilios
Barreiras de pH
Lisosima
Fagocitose
Complemento
Está ativamente envolvida na resposta adaptativa
Adquirida
Desenvolve-se durante a vida do indivíduo
Principio da aprendizagem por experiência
Confere imunidade específica
Tem memória
Pouco eficaz sem a resposta inata
Usa componentes celulares e humoriais
Imunidade ativa (resulta da fisiologia ativa do S.I. do próprio)
Imunidade passiva (transferência de anticorpos entre pessoas)
Os anticorpos circulantes refletem as infecções a que um determinado indivíduo esteve sujeito- possibilidade de diagnóstico da infecção
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Pele e membranas mucosas
Rápida regeneração de superfícies, peristaltismo, movimento mucociliar, vômito, fluxo da urina e das lágrimas e tosse
Defesas celulares e humorais
lisozima, secreções sebáceas/mucosas, ácido estomacal, microbiota normal, proteínas complemento, fagocitose e células NK
Invasão
& infecção
Barreiras Físicas
Imunidade Inata
Imunidade Adaptativa
+
+
Inflamação
Defesas celulares e humorais
Anticorpos, citocinas, céls. T Helper,
 céls. T citotóxicas 
Respostas Imunológicas
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Imunidade inata – proteção inicial contra as infecções
Imunidade adquirida – defesa mais tardia e mais eficaz contra infecções
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INFLAMAÇÃO
Danos teciduais por ferimento ou pela invasão de um patógeno induzem a uma complexa sequência de eventos conhecidos como RESPOSTA INFLAMATÓRIA.
O objetivo da inflamação pode ser o passo fundamental para uma resposta imune específica para a invasão do patógeno ou desaparecimento do invasor por componentes do sistema imune inato.
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Sinais Cardinais da Inflamação
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Sinais Cardinais da Inflamação
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O influxo de fagócitos dos capilares para os tecidos é facilitado pelo aumento da permeabilidade capilar.
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SINAIS CARDINAIS DA INFLAMAÇÃO
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INFLAMAÇÃO AGUDA
Células imunológicas:
Neutrófilos: granulócitos típicos de fenômenos agudos da inflamação, presentes em maior quantidade nesta fase devido ao seu alto potencial de diapedese e rápida velocidade de migração. Têm ação fagocítica e, se mortos, podem provocar necrose tecidual devido a liberação de suas enzimas lisossômicas para o interstício.
Eosinófilos: encontrados nas inflamações subagudas ou relativas a fenômenos alérgicos e em alguns processos neoplásicos. Também possuem capacidade de fagocitose, mas menor que os neutrófilos.
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São as células da resposta imune adaptativa, uma vez que reconhecem , especificamente, patógenos individuais, tanto no interior de células quanto fluidos teciduais ou sangue.
2 categorias básicas: Linfócitos T e Linfócitos B.
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 Linfócito B combatem patógenos extracelulares e seus produtos através da liberação de anticorpos, que se liga a uma molécula alvo específica, o antígeno (molécula de superfície de um patógeno ou uma toxina por lee produzida).
 Linfócito T tem várias funções, dentre elas, controle do desenvolvimento dos linfócitos B e na produção de anticorpos; podem interagir com células fagocitárias auxiliando-as na destruição dos patógenos; reconhecimento e destruição de células infectadas por vírus.
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Células B: cada célula B está geneticamente programada para codificar um receptor de superfície específico para um determinado antígeno.
Uma vez tendo reconhecido seu antígeno específico, os linfócitos B se dividem e diferenciam em plasmócitos que produzem e secretam, na forma solúvel, uma enorme quantidade destas moléculas receptoras, os anticorpos.
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 Glicoproteínas de alto peso molecular, distribuídas no sangue e fluidos corporais 
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 Células T: constituem várias subpopulações diferentes com funções variadas.
 Interage com os fagócitos mononucleares auxiliando-os na destruição de patógenos intracelulares – Céls. T tipo 1 ou Céls. Ta1.
 Interage com as céls. B auxiliando-as na divisão e na diferenciação celular e na produção de anticorpos – Céls. T tipo 2 ou Céls. Ta2. 
 Responsável pela destruição das células do hospedeiro que se tornaram infectadas por vírus ou outros parasitas intracelulares, esta atividade é conhecida como CITOTOXICIDADE – linfócitos T Citotóxico ou Linf. Tc.
 As céls. Só reconhecem antígenos somente quando são apresentados na superfície de outras céls. Pelas moléculas do complexo principal de histocompatibilidade (CPH)
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Linfócitos Grandes Granulares
 
 Capazes de reconhecer as alterações de superfície que ocorrem em uma variedade de células tumorais ou infectadas por vírus.
 Células Natural Killer; lesam as células-alvo e são muito eficazes no reconhecimento de células que não possuem ou que perderam suas moléculas do Complexo Principal de Histocompatibilidade.
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Eosinófilos Polimorfonucleares
 
 Capazes de apreender e lesar parasitas extracelulares grandes, como esquistossomos.
 Lesam as céls. – alvo através da liberação do conteúdo de seus granulos intracelulares.
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 Basófilos e mastócitos
 
 Possuem grânulos citoplasmáticos contendo uma série de mediadores que produzem inflamação nos tecidos circundantes.

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