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Direitos Sociais
Normas Constitucionais quanto á sua eficácia:
Normas Absolutas: não admitem emendas. Art.60, $4º CF
Normas de eficácia Contida: Normas que produzem efeitos de imediato, mas podem ter seus efeitos restringidos pela lei.
Normas de eficácia Plena: produzem efeitos imediatos. Não precisa de complemento. Ex: art. 2º CF. São normas imediatamente exigíveis (normas fundamentais).
Normas de eficácia Limitada: são normas que dependem de lei posterior que a regulamente, para que possa produzir seus efeitos. (normas programáticas).
Normas Programáticas: art. 7°, XI CF. Dependem de planejamento de programas. 
Normas Fundamentais: aplicação imediata.
O STF entende que o art. 6º da CF não se trata de norma programática e sim de eficácia plena. A CF assegura os direitos á saúde. O Acórdão determina o fornecimento de remédios porque o Estado deve assegurar esse direito integralmente, até porque é um direito fundamental defendido pela CF.
	Mínimo Existencial
	Reserva do Possível
	Agrupamento de condições mínimas de sobrevivência digna do ser humano.
	Possibilidade financeira de garantir o direito. 
	Princípio da dignidade da pessoa humana.
	O Estado tem que provar e não apenas alegar a insuficiência de recurso.
	Núcleo duro/núcleo comum dos direitos fundamentais.
	
	Direito á saúde, o Estado atua para garantir o mínimo existencial.
	
Direito ao Lazer
Lazer: é a recreação, são as funções urbanísticas e interferem na qualidade de vida. Visão:
Funcionalista: o lazer tem ligação com a manutenção da paz e da ordem social.
Romântica: o lazer traz plenitude, beleza, felicidade e liberdade.
Compensativa: o lazer compensa o trabalho do ser humano.
Utilitarista: refazimento das energias físicas e mentais do trabalhador.
A CF vê o lazer como promoção social + paz social = visão funcionalista. Dever do Estado: Art 7º XIII,XIV,XV,XVI e art. 14.
Direito ao Trabalho Art. 6º, CF
Direitos sociais de natureza econômicas (material e mão de obra)
Direito ao Trabalho e Direito dos Trabalhadores
Plano Internacional → Art. 23, Declaração Universal dos Dir. Humanos
Início das Normas de Proteção
No Direito Brasileiro CF /88 Art. 6º, Art. 7º rol de direitos individuais, Art. 8º ao 11º Direitos Coletivos.
Direito Individual e Direito Social ao Trabalho
Trabalho, ofício ou profissão
Plano Infraconstitucional
 “Toda pessoa tem direito ao trabalho, à livre escolha de emprego, a condições justas e favoráveis de trabalho e à proteção contra o desemprego.” 
 “Toda pessoa, sem qualquer distinção, tem direito a igual remuneração por igual trabalho.” 
 “Toda pessoa que trabalha tem direito a uma remuneração justa e satisfatória, que lhe assegure, assim como à sua família, uma existência compatível com a dignidade humana, e a que se acrescentarão, se necessário, outros meios de proteção social.“
“Toda pessoa tem direito a organizar sindicatos e a neles ingressar para a proteção de seus interesses.”
Declaração Universal dos Direitos Humanos, artigo 23º
 “São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social: XXX – proibição de diferença de salários, de exercício de funções e de critérios de admissão por motivo de sexo, idade, cor ou estado civil."
Constituição da República Federativa do Brasil, artigo 7º
O Direito ao Trabalho e Renda é parte dos chamados direitos econômicos e sociais. Por ter como base a igualdade, o direito ao trabalho prevê que todas as pessoas têm direito de ganhar a vida por meio de um trabalho livremente escolhido, de possuir condições eqüitativas e satisfatórias de trabalho e renda e de ser protegida em caso de desemprego.
No Brasil, a Constituição de 1988, no artigo 6º, reconhece o trabalho enquanto um direito e do artigo 7º ao 11º estão prescritos os principais direitos para os trabalhadores que atuam sob as leis brasileiras. Além da Constituição, a Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT) regulamenta também as relações de trabalho no Brasil. Pela Constituição brasileira, não só o direito ao trabalho, mas a um salário que garanta a subsistência do trabalhador e de sua família é uma OBRIGAÇÃO que deve ser garantida pelo Estado. Contudo, apesar de ser constitucionalmente garantido, na prática, tanto o direito ao trabalho como o direito à renda são muitas vezes violados e não são raros os casos de desemprego, salários injustos, trabalho sem férias ou repouso, em condições inadequadas etc.
Diferente de alguns outros direitos, não existe nenhum mecanismo formal que garanta trabalho aos cidadãos brasileiros. O que existe são algumas medidas que, durante um período, buscam assistir ao desempregado, como: seguro desemprego, auxílio-transporte (Metrô), isenção de taxas para retirar alguns documentos etc. Além disso, tanto governos como alguns sindicatos possuem serviços de cadastro de trabalhadores para recolocá-los no mercado de trabalho e requalificação profissional.
Inovações da CF/88:
Princípio da Igualdade de Direito entre trabalhador urbano e rural. Art. 7º.
Princípio da Proteção contra a Despedida arbitrária: A proteção no emprego é vital para o pleno exercício do direito de ação do empregado em face do empregador e a despedida deve ser por motivo socialmente justificável.
Direito de Greve Art. 9º CF
Lei nº 7783/89 → delimita procedimentos e não restringe o direito em si, apenas os contornos.
Conceito de greve: suspensão coletiva temporária do trabalho a fim de conseguir melhores condições de trabalho. Objetivo: futuro contrato coletivo de trabalho.
Início: procedimento jurídico. Qual? R: Assembléia prévia, por ser um direito coletivo, representação do Sindicatos.
Direito fundamental de natureza instrumental: é um instrumento em si mesmo posto á disposição dos trabalhadores pela Constituição o direito de paralisação do trabalho para que reivindiquem melhores condições de trabalho. Lei para definir procedimentos do exercício de greve + punições, Atividades ou serviços essenciais. O direito de greve para os servidores públicos → art.37, VII, CF
VII - o direito de greve será exercido nos termos e nos limites definidos em lei específica: 
Decisão/efeitos do STF em outubro/2007
Posição não concretista: entende que o efeito serve apenas para declarar a mora do poder público na edição de uma norma regulamentadora.
Posição Concretista Geral
Posição concretista, individual Direta
Posição Concretista Individual Intermediária.
O Supremo Tribunal Federal normalmente ADOTAVA a teoria não concretista, ou seja, não dava efeito concreto a suas decisões, deixando de suprir a omissão legislativa pleiteada no âmbito de inúmeros mandados de injunção propostos. Limitava-se, em regra, a declarar a omissão, com fundamento no princípio da separação dos Poderes. Demonstra tal posicionamento a ementa do MI 695/MA , in verbis: “EMENTA: Mandado de injunção: ausência de regulamentação do direito ao aviso prévio proporcional previsto no art. 7º, XXI, da Constituição da República. Mora legislativa: critério objetivo de sua verificação: procedência, para declarar a mora e comunicar a decisão ao Congresso Nacional para que a supra.” Tal posição parece se inverter, pois caminha no sentido de dar concretude aos direitos constitucionalmente previstos e carentes de regulamentação. Para aqueles que entendem que se trata de norma de eficácia contida, o direito de greve do servidor público pode ser exercido desde a vigência da Constituição, pois a lei complementar referida apenas estabeleceria termos e limites ao direito. Para os que a entendem como de eficácia limitada, o direito de greve surgirá apenas com a edição da lei ordinária reguladora. Já o STF entende que se trata de norma de eficácia limitada, vislumbra-se a possibilidade de interposição de mandado de injunção perante a ausência de regulação do direito de greve dos servidores públicos. A dúvida que surge reside nas conseqüências jurídicas que esse mandado de injunção pode trazer.
Mandado de injunção: instrumento disposto pela constituição paradefesa e garantia de direitos. Art 5º, LXXI, CF.
LXXI - conceder-se-á mandado de injunção sempre que a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania;
Conceito: Trata-se de um instrumento posto à disposição de quem se considerar prejudicado pela falta de lei regulamentadora que torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade e à cidadania (José Afonso da Silva).
O mandado de injunção não é remédio para qualquer omissão legislativa, cabendo apenas nas hipóteses referentes a direitos constitucionais relativos a liberdades fundamentais, à nacionalidade, à soberania ou à cidadania. Somando-se a isso, o mandado de injunção, somente é possível diante da falta de norma regulamentadora que impeça ou prejudique a fruição deste direito. São dois, portanto os pressupostos para a interposição da citada ação constitucional. São as normas de eficácia limitada, que justamente por dependerem de atuação normativa posterior para garantir a sua aplicabilidade, o principal objeto do mandado de injunção. Desta forma, de acordo com Alexandre de Moraes em seu livro “Direito Constitucional”, não cabe mandado de injunção contra norma constitucional auto-aplicável. Conclui-se assim, que é plenamente viável a interposição do mandado de injunção perante a ausência de lei regulamentadora do direito de greve dos servidores públicos, já que a norma constitucional que o prevê tem eficácia limitada.
Requisitos para a produção do mandado de injunção:
Existência de norma de eficácia limitada
Omissão do poder público: falta de norma regulamentadora
 
Síndrome de Inefetividade das Normas Constitucionais: refere-se, basicamente, às hipóteses em que existindo norma constitucional de eficácia limitada o Poder Público ou órgão administrativo que deva regulamentá-la, não o faz, surgindo portanto a omissão legal ou administrativa a qual deve ser rechaçada através de duas ações constitucionalmente previstas, quais sejam, a Ação Direita de Inconstitucionalidade por Omissão (ADIn por omissão) ou o Mandado de Injunção.
Legitimidade: Pode ser impetrado por qualquer pessoa ou coletivamente.
 O legitimado é o poder público
ADIN por omissão encontra-se entre as permissivas constitucionais de controle concentrado, por outro lado, no Mandado de Injunção, o controle é difuso, pela via de exceção ou defesa, sendo diferentes os legitimados e os efeitos da decisão. 
A omissão pode ser total ou parcial. A omissão total refere-se à completa ausência do dever de legislar, imposto constitucionalmente. Já no que tange omissão parcial a legislação infraconstitucional, apesar de existente, é insuficiente. Na omissão parcial propriamente dita a lei existe, mas regula de forma deficiente o texto constitucional, e na omissão parcial relativa á lei existe e outorga determinado benefício a uma certa categoria, todavia, deixa de conceder a outra que deveria ter concedido. 
Efeitos do Mandado de Injunção
Posição do STF:
Correntista: a decisão dada em um mandado de injunção é constitutiva, capaz de declarar a omissão legislativa e implementar o exercício do direito até que se elabore a lei pelo poder competente.
Correntista Geral: são os efeitos da decisão erga omnes, o STF legisla no caso concreto, até que sobrevenha norma integrativa pelo legislativo.
Correntista Individual: a decisão só tem efeitos para o impetrante do mandado de injunção. A correntista individual é dividida em direta e intermediária. Pela direta, o Poder Judiciário ao julgar procedente o mandado de injunção, implementa a eficácia da norma constitucional ao autor, beneficiando, portanto, a parte envolvida. A correntista individual intermediária, determina que após o julgamento do mandado de injunção seja fixado um prazo de 120 dias para a elaboração da lei pelo Poder Legislativo. Assim, caberá ao Judiciário fixar as condições para o exercício do direito.
Não Concretista: entende que a decisão do mandado de injunção tem a finalidade de apenas reconhecer formalmente a inércia do legislativo, não estabelecendo qualquer medida jurisdicional que estabeleça prontamente condições que viabilizem o exercício do direito (Já foi dominante no STF).
O STF adota predominantemente o entendimento não concretista e que, portanto o mandado de injunção é uma ação constitutiva, porém não mandamental.
ARGUIÇÃO DE DESCUMPRIMENTO DE PRECEITO FUNDAMENTAL - ADPF
É uma forma de controle de constitucionalidade, prevista no parágrafo 1º do art. 102, CF.
1ª Hipótese: para evitar ou reparar lesão a preceito fundamental, resultante de ato do poder público, chamada ADPF autônoma. Quando for relevante o fundamento da controvérsia constitucional sobre lei ou ato normativo federal, estadual, municipal e distrital, incluídos atos ou leis anteriores a CF de 1988, para casos de leis ou atos normativos.
2ª Hipótese: preceito fundamental: não há uma definição real. A doutrina acata alguns princípios fundamentais, como: a separação dos poderes e cláusulas pétreas.

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