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Histologia - Tecido Ósseo Cartilaginoso e Adiposo

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TECIDO ADIPOSO
• Tipo especial de tecido conjuntivo.
• Predominância de células adiposas –
adipócitos.
• Encontradas isoladas ou em pequenos
grupos no tecido conjuntivo frouxo.
• 20-25% do peso corporal na mulher e no 
homem de 15-20%.
TECIDO ADIPOSO
• Maior depósito corporal de energia 
(triglicerídeos).
• Funções:
 Fornecer energia;
 Modela o corpo;
 Absorção de choques;
 Isolamento térmico;
 Preenche espaços entre tecidos;
 Atividade secretora (órgão endócrino). 
TECIDO ADIPOSO
Tecido adiposo comum,
amarelo ou unilocular.
Tecido adiposo pardo
ou multilocular.
TECIDO ADIPOSO COMUM, 
AMARELO OU UNILOCULAR
• Cor: branco-amarela.
• Presente em adultos.
• Panículo adiposo (idade 
e hormônio sexual).
• Adipócitos: células 
grandes. 
• Forma: esférica 
(isoladas); poliédricas 
(no tecido).
• Tecido com septo de 
tecido conjuntivo 
(suporte e nutrição).
TECIDO ADIPOSO PARDO OU 
MULTILOCULAR
• Cor característica 
(vascularização, 
mitocôndrias)
• Localização no 
recém-nascido.
• Muito reduzido no 
adulto.
CÉLULA ADIPOSA MULTILOCULAR
mitocôndria- termogenina
não gera ATP e sim energia
na forma de calor.
gotículas lipídicas
terminação do sistema
nervoso simpático
vesículas sinápticas
Lâmina tecido adiposo
unilocular
multilocular
Variedade de tecido adiposo:
Tecido adiposo comum, amarelo ou unilocular:
Septo de 
conjuntivo
Tecido adiposo pardo, ou multilocular:
Fotomicrografia do tecido adiposo pardo de recém-nascido. As
células contêm gotículas de gordura de vários tamanhos. As
células estão muito concentradas e seus limites são difíceis de
distinguir.
• Tecido conjuntivo fibroso;
• Esqueleto transitório do embrião;
• Articulações, nas vias respiratórias, ouvido 
e nariz. 
TECIDO CARTILAGINOSO
• Função:
Suporte de tecidos moles.
Reveste superfícies articulares onde absorve 
choques e facilita o deslizamento dos ossos 
nas articulações;
 Essencial para formação e crescimento dos 
ossos longos.
TECIDO CARTILAGINOSO
Histologia
Condrócitos + Matriz extracelular altamente 
especializada. 
Tecido avascular e sem rede sensorial e linfática
Nutrição
- tecido conjuntivo envolvente (Pericôndrio)
- líquido sinovial (presente nas cavidades
articulares)
Lacunas
- Cavidades na matriz ocupadas pelos 
condrócitos
O tecido cartilaginoso não possui vasos sanguíneos,
sendo nutrido pelos capilares do conjuntivo envolvente
- pericôndrio.
Células do tecido cartilaginoso:
Condrócitos
Lacuna
Grupos isógenosMatriz cartilaginosa
Tipos de Cartilagem
 Cartilagem Hialina
 Cartilagem Elástica
 Fibrocartilagem
Para atender as diversas necessidades funcionais do
organismo, as cartilagens diferenciam-se em três tipos:
Cartilagem Hialina: 
Matriz
Colágeno II, 
proteoglicanas 
e glicoproteínas
Cartilagem mais abundante no corpo.
Cartilagem elástica:
Encontrada: pavilhão auditivo, conduto auditivo externo, na
tuba auditiva, na epiglote e na laringe.
Matriz:
Colágeno tipo II, 
fibras elásticas, 
proteoglicanas e 
glicoproteínas.
Cartilagem Fibrosa:
Encontrada: discos intervertebrais, nos pontos em que 
os tendões se inserem nos ossos e na sínfese pubiana.
Condrócitos
Colágeno I
Resiste a grandes forças de tensão.
CARTILAGEM HIALINA
Tipo de cartilagem mais freqüente
A fresco: branco-azulada, translúcida
Forma o primeiro esqueleto do embrião sendo 
posteriormente substituída pelo tecido ósseo
Responsável pelo crescimento dos óssos 
longos (se localiza entre a epífise a diáfise)
Derivada do mesoderma intermediário
CARTILAGEM HIALINA
Condrócitos nas lacunas
Matriz extracelular
Pericôndrio
Células do pericôndrio
Gradualmente se diferenciam
em
Pericôndrio
CARTILAGEM HIALINA
PROPRIEDADES DA MATRIZ EXTRA-CELULAR
40% do seu peso seco é formado por COLÁGENO DO TIPO II
Associado ao ácido hialurônico, proteoglicanas e glicoproteínas
14 tipos
Colágeno é uma
glicoproteína que 
contém glicose ou
galactose na sua
estrutura.
Junqueira, 2004
colágeno
colágeno
MATRIZ DA CARTILAGEM HIALINA
• Alto conteúdo de água na matriz, atua como
um sistema de absorção de choques
mecânicos, principalmente nas cartilagens
articulares.
• Cápsula pericelular: zonas estreitas ao redor dos
condrócitos ricas em proteoglicanos e em
colágenos menos frequentes. Pode proteger
condrócitos contra tensões mecânicas.
• Lacunas: condroblastos envolvidos pela matriz
secretada por eles mesmos e acabam
enclausurados em pequenos compartimentos
individuais.
MATRIZ DA CARTILAGEM HIALINA
● Condroblastos envolvidos por matriz condrócitos.
● Divisão celular grupos de 2 a 4 células dentro da lacuna
Grupos isógenos
CARTILAGEM HIALINA
PERICÔNDRIO
Todas as cartilagens (exceto as articulares) possuem pericôncrio
Fonte de condrócitos novos
Responsável pela nutrição, oxigenação e retirada de resíduos
Tecido conjuntivo muito rico em Colágeno do Tipo I
Morfologicamente células são parecidas com fibroblastos
Superfície articular
 Membrana Sinovial
 Cél. A (Macrófagos)
 Cél. B (Fibroblastos)
 Líquido Sinovial
 Ácido Hialurônico
 Glicoproteínas (Lubricina)
 Exsudato Plasmático
Cartilagem Hialina
 É o tipo mais freqüente encontrado nas fossas nasais e em 
algumas peças cartilaginosas da laringe
 Os condrócitos aparecem isolados ou em grupos de até 8 
células – grupos isógenos (mitose de uma célula)
Grupos 
isógenos
CONDRÓCITOS
• Periferia cartilagem hialina: forma ovóide.
• Na profundidade: forma arredondada
formando grupos de várias células = 
grupos isógenos, que se originam de um 
único condrócito.
• Células secretoras
Colágeno tipo II
Proteoglicanos
Glicoproteína
condronectina
CONDRÓCITOS
• Nutrição: nutrientes – sangue – pericôndrio –
matriz – condrócitos. Essa movimentação
ocorre por difusão.
• Crescimento: hormônio do crescimento
estimula crescimento das cartilagens.
 Crescimento intersticial: divisão mitótica dos
condrócitos – 1ªs fases da vida da cartilagem -
ossos;
 Crescimento aposicional: células do
pericôndrio multiplicam-se e diferenciam-se em
condrócitos.
 Novos condrócitos produzem fibrilas colágenas,
proteoglicanos e glicoproteínas.
Histogênese da cartilagem 
hialina, a partir do mesênquima.
1e 2 -Arredondamento e multiplicação das células mesenquimatosas –
Formação de condroblastos. 3 – produção da matriz afasta as células. 4 - grupos
de condrócitos – isógenos.
CARTILAGEM HIALINA
ONDE ENCONTRAMOS?
Fossas nasais
Traquéia e 
Brônquios
CARTILAGEM HIALINA
ONDE ENCONTRAMOS?
Superfície
Articulares
Dos ossos 
longos
Extremidade
Ventral das
costelas
JOELHO
cartilagem articular
cavidade articular
líquido sinovial
cápsula articular
meniscos (eventualmente
CARTILAGEM ELÁSTICA
• Fibras de colágeno e abundante rede de 
fibras elásticas contínuas com as do 
pericôndrio.
• Possui pericôndrio e cresce por aposição.
• Menos sujeita a processos degenerativos 
do que a hialina.
Cartilagem Elástica
 Além dos condrócitos existem as fibrilas colágenas, 
substâncias intercelulares e muitas fibras elásticas;
 Ex.: Pavilhão auricular, meato acústico externo, epiglote, tuba 
auditiva.
CARTILAGEM ELÁSTICA
Semelhante a cartilagem hialina
Além de fibras de colágeno do Tipo II 
Rede de fibras elásticas
Presença da elastina confere uma 
cor amarelada
Possui pericôndrio
CARTILAGEM ELÁSTICA
ONDEENCONTRAMOS?
Pavilhão auricular
Meato acústico
externo
Tuba auditiva
CARTILAGEM ELÁSTICA
ONDE ENCONTRAMOS?
Cartilagem cuneiforme da Laringe
Composta por um esqueleto cartilaginoso
duro
Função – passagem das vias aéreas
fonação
participa da deglutição
Cartilagens -Tireóide -hialina
-Cricóide -hialina
-Aritenóides-
possui cartilagem 
elástica
CARTILAGEM FIBROSA
• Com características intermediárias entre o 
tecido conjuntivo denso e a cartilagem 
hialina.
• Também chamada de fibrocartilagem.
• Limites entre essa cartilagem e o conjuntivo
denso não é preciso.
• Condrócitos formam fileiras alongadas.
CARTILAGEM FIBROSA
• Matriz é acidófila, contém muitas fibras
colágenas.
• Substância fundamental escassa e limitada à
proximidade das lacunas com condrócitos.
• Fibras colágenas constituem feixes irregulares
entre condrócitos.
• Não existe pericôndrio.
Cartilagem Fibrosa
 É encontrada no ponto de inserção dos ligamentos nos ossos, 
tendões, discos intervertebrais e menisco
CARTILAGEM FIBROSA
ONDE ENCONTRAMOS?
Discos intervertebrais 
Ruptura do anel fibroso 
causa hérnia de disco
Corte 
longitudinal
Cartilagens do Corpo Humano
TECIDO ÓSSEO
• Principal constituinte do esqueleto, em que
matriz se encontra calcififcada.
• Funções:
 Suporte e proteção de tecidos moles e
órgãos vitais;
 Alojar e proteger a medula óssea;
 Apoiar músculo esquelético transformando
contrações em movimento.
TECIDO ÓSSEO
 Os ossos funcionam como depósito de 
cálcio, fosfato e outros íons, sendo 
liberados de acordo com as necessidades 
do organismo;
 Absorvem toxinas e metais pesados;
O tecido ósseo é constituído por células e 
material extracelular calcificado, a matriz 
óssea. 
TECIDO ÓSSEO
a) os osteócitos, que se situam em espaços
situados na matriz designados por
lacunas;
a) os osteoblastos, produtores da parte
orgânica da matriz;
a) os osteoclastos, células gigantes, móveis e
multinucleados que reabsorvem o tecido
ósseo, participando nos processos de
remodelação dos ossos.
TECIDO ÓSSEO
• A nutrição dos osteócitos depende dos canalículos
que existem na matriz óssea.
• Esses canalículos possibilitam as trocas de
moléculas e íons entre os capilares sanguíneos e os
osteócitos.
• Todos os ossos são recobertos por membranas de
tecido conjuntivo de células osteogênicas, na
superfície interna pelo endósteo e na superfície
externa pelo periósteo.
• As duas camadas fornecem novos osteoblastos
para o crescimento e recuperação dos ossos.
CÉLULAS DO TECIDO ÓSSEO
• OSTEÓCITOS
 Células que ocupam as lacunas que se 
encontram no interior da matriz óssea.
 Das lacunas partem canículos.
 Cada lacuna contém um osteócito.
 Células achatadas essenciais para 
manutenção da matriz óssea.
 Sua morte é seguida por reabsorção da 
matriz.
CÉLULAS DO TECIDO ÓSSEO
• OSTEOBLASTOS
 São as células que sintetizam a parte
orgânica (colagénio tipo I, proteoglicanas e
glicoproteínas) da matriz óssea.
 São capazes de concentrar fosfatos de
cálcio, participando na mineralização da
matriz.
 Dispõem-se sempre nas superfícies ósseas,
lado a lado, num arranjo que lembra um
epitélio simples.
CÉLULAS DO TECIDO ÓSSEO
• OSTEOBLASTOS
 Quando em intensa atividade são cubóides,
quando pouco ativos tornam-se achatadas.
 Quando a matriz rodeia o osteoblasto
formando uma lacuna o osteoblasto passa a
designar-se por osteócito.
 Quando a matriz rodeia o osteoblasto
formando uma lacuna o osteoblasto passa a
designar-se por osteócito.
CÉLULAS DO TECIDO ÓSSEO
• OSTEOCLASTOS
 São células móveis, gigantes, multinucleadas e
extensamente ramificadas.
 A reabsorção óssea da-se numa zona
citoplasmática entre os osteoclastos e a matriz
óssea, designada por zona clara.
 Os osteoclastos secretam para essa zona, ácido
(H+), colagenase e outas hidrolases que atuam
localmente digerindo a matriz óssea e
dissolvendo os cristais de sais de cálcio.
 As atividades dos osteoclastos são coordenadas
por citocinas e por hormônios secretados pelas
glândulas tiróide e paratiróide.
MATRIZ ÓSSEA
• É constituída por elementos orgânicos e inorgânicos.
• O material inorgânico, é constituído por sais minerais:
fosfato de cálcio (85%), carbonato de cálcio (10%) e
os fluoretos de cálcio e magnésio, entre outros. O
cálcio e o fósforo formam cristais – hidroxiapatita.
• A parte orgânica é formada por fibras colágenas:
colágeno tipo I e pequena quantidade de
proteoglicanos e glicoproteínas.
• Associação dos cristais com fibras colágenas é
responsável pela dureza e resistência do tecido ósseo.
Membranas Ósseas
Periósteo – pontos de ancoragem 
dos tendões e ligamentos
Endósteo – membrana de tecido 
conjuntivo que recobre a 
superfície interna do osso –
também contêm osteoblastos e 
osteoclastos
Membranas Ósseas
Periósteo – dupla camada de 
membrana protetora, encontramos 
fibras nervosas, sangue e vasos 
linfáticos 
Se prende ao osso pelas fibras de 
Sharpey (colágeno)
Camada mais externa é fibrosa: 
tecido conjuntivo denso não 
modelado
Camada interna: composta por 
osteoprogenitoras,osteoblastos e 
osteoclastos
PERIÓSTEO
superfície externa do osso recoberto por
• Periósteo tecido conjuntivo denso não-modelado.
fibras de Sharpey: feixe de fibras colágenas
que penetram no tecido ósseo e prendem
firmemente o periósteo do osso.
porção profunda apresenta células
osteoprogenitoras que se multiplicam por
mitose e se diferenciam em osteoblastos –
papel importante no crescimento e 
reparação. 
ENDÓSTEO
superfície interna do osso recoberto por
• Endósteo células osteogênicas achatadas.
reveste cavidades do osso esponjoso, canal
medular, os canais de Havers e os de
Volkmann.
• Principais funções do periósteo e do endósteo:
1. Nutrição do tecido ósseo
2. Fornecimento de novos osteoblastos para crescimento e
reparação dos ossos.
Estrutura do Osso
•Variedades anatômicas: 
- esponjoso
- compacto
•Variedades histológicas:
- primário 
- secundário
Variedades Anatômicas
• Esponjoso: poroso
- Trabéculas, arranjo 
paralelo das lamelas
- Reveste a cavidade 
medular
- Encontrado nos 
centros das epífises, 
dos ossos curtos e 
chatos
• Compacto: sem 
cavidades visíveis
- Arranjo lamelar 
concêntrico
- Encontrado nas 
diáfises de ossos 
longos, na periferia 
dos ossos curtos e nas 
tábuas dos ossos 
chatos
TIPOS DE TECIDO ÓSSEO
• Osso compacto: formado por partes sem cavidades 
visíveis.
• Osso esponjoso: com muitas cavidades 
intercomunicantes. Porção porosa.
 Essa classificação é macroscópica e não histológica.
• Ossos longos epífises são formadas por osso 
esponjoso
com fina camada compacta.
diáfise é compacta com pequena 
quantidade esponjosa delimitando o 
canal
medular.O osso compacto pode ser 
chamado de osso cortical. 
TIPOS DE TECIDO ÓSSEO
• Ossos curtos centro esponjoso – periferia 
compacta.
• Ossos chatos constituem a abóboda craniana. 
tábuas interna e externa (osso 
compacto).
díploe separa as tábuas (osso 
esponjoso).
• Cavidades do osso esponjoso e o canal medular da 
diáfise dos ossos longos são ocupados pela medula 
óssea.
TIPOS DE TECIDO ÓSSEO
• Medula óssea hematógena: presente no recém-
nascido, de cor vermelha, ativa na produção de
células do sangue.
• Medula óssea amarela: com o passar do tempo,
vai sendo infiltrada pelo tecido adiposo unilocular,
diminuição da atividade hematógena.
TIPOS DE TECIDOÓSSEO
• Histologicamente existem dois tipos de tecido ósseo:
ambos possuem as mesmas células e os mesmos
constituintes da matriz.
 Imaturo ou primário: aparece primeiro tanto no
desenvolvimento embrionário como na reparação das
fraturas.
o É temporário e substituído por tecido secundário.
o Apresenta fibras colágenas sem organização definida.
o Maior proporção de osteócitos do que o tecido
secundário.
o Menor quantidade de minerais.
o No adulto é pouco frequente – suturas dos ossos do
crânio, nos alvéolos dentários...
TIPOS DE TECIDO ÓSSEO
 Secundário, lamelar, maduro:
o Encontrado no adulto.
o Fibras colágenas encontradas organizadas em
lamelas paralelas umas às outras ou em
camadas concêntricas em torno de canais com
vasos, formando os sistemas de Havers ou
ósteons.
o As lacunas, contendo osteócitos, estão em geral
situadas entre as lamelas ósseas, porém
algumas vezes estão dentro delas.
TIPOS DE TECIDO ÓSSEO
• Em cada lamela, as fibras colágenas são paralelas
umas às outras.
• Cada lamela é delimitada por linha cimentante =
substância fundamental calcificada e fibras colágenas.
• Na diáfise, lamelas se organizam em arranjo típico
constituindo os sistemas de Havers, os circunferenciais
interno e externo e os intermediários ou intersticiais.
• Tecido ósseo secundário que contém sistemas de
Havers é característico da diáfise dos ossos longos.
TIPOS DE TECIDO ÓSSEO
• Sistema de Havers: cilindro longo formado por várias 
lamelas ósseas concêntricas. No centro desse 
cilindro existe um canal revestido de endósteo, o 
canal de Havers, que contém vasos e nervos.
• Os canais de Havers comunicam-se entre si por meio 
dos canais de Volkmann, que não apresentam 
lamelas concêntricas e atravessam as lamelas 
ósseas.
• Sistemas mais jovens têm canais mais largos e as 
lamelas mais internas são as mais recentes.
Osso Longo e Sistema de Havers
TIPOS DE TECIDO ÓSSEO
• Sistemas circunferenciais interno e externo: 
lamelas ósseas paralelas entre si, formando duas 
faixas: 
o uma na parte interna do osso, em volta do 
canal medular, em contato com o endósteo;
o E outra na parte mais externa, próxima ao 
periósteo. É mais desenvolvido.
• Sistemas intermediários ou intersticiais: formados 
por lamelas irregulares que ficam entre os 
sistemas circunferenciais e de Havers. São restos 
de Sistemas de Havers remodelados.
Ossificação
O processo de formação dos ossos é 
chamado de ossificação 
Existem 2 processos de ossificação:
 Ossificação intramembranosa – formada a 
partir de uma membrana conjuntiva
 Ossificação endocondral – formada a partir 
de um modelo de cartilagem hialina que é 
substituída por tecido ósseo.
HISTOGÊNESE
• Tecido ósseo é formado ou por ossificação
intramembranosa ou por ossificação
endocondral.
• Em ambos processos o primeiro tecido ósseo
formado é do tipo primário que pouco a pouco
é reabsorvido substituído por tecido secundário.
Ossificação Intramembranosa
 Ocorre nos ossos do crânio;
 Inicia-se na fase fetal quando a calota craniana possui uma
camada membranosa (mesênquima);
Células 
mesenquimais
Osteoblastos
(matriz)
Osteócitos
Ossificação Intramembranosa
Pele
Tecido 
conjuntivo
Osso esponjoso
Tecido 
conjuntivo
Estágios de Ossificação 
Intramembranosa
Aparece um centro de ossificação 
na membrana fibrosa de tecido 
conjuntivo (células 
mesenquimais se aglomeram e 
diferenciam-se em osteoblastos)
Matriz Óssea é secretada dentro da 
membrana fibrosa
-osteoblastos secretam osteóide, 
que se torna mineralizado
- osteoblastos → osteócitos
Estágios de Ossificação
Intramembranosa
Tecido ósseo (rede de 
trabéculas) e periósteo 
(mesenquima vascularizado) 
Formação do colar ósseo no 
osso compacto (depois 
substituído por osso 
secundário) 
Aparece a medula óssea 
vermelha
Ossificação Endocondral
 É formada a partir de um modelo cartilaginoso existente que
lembra o formato do futuro osso;
 Ocorre em ossos longos;
Estágios de Ossificação Endocondral
As células osteoprogenitoras 
do pericôndrio formam o colar 
periósteo
Calcificação e deterioração da 
cartilagem hialina no centro 
da diáfise
Invasão de vasos sanguíneos 
do periósteo e formação do 
osso esponjoso
Estágios de Ossificação Endocondral
Formação da cavidade medular 
a partir da destruição do 
complexo cartilagem 
calcificada/tecido ósseo
Centro secundário de 
ossificação se estabelece
Toda a cartilagem epifisária é 
substituída por osso, exceto a 
cartilagem articular
Ossificação Endocondral
1– Os condrócitos se 
hipertrofiam e morrem na diáfise 
iniciando a calcificação;
2 – No local forma-se uma 
cavidade (morte dos condrócitos) 
e os vasos do periósteo 
começam a invadir este local 
(trazem células indiferenciadas); 
3 – Aparece um anel de tecido 
ósseo no centro da futura diáfise;
4 – A cavidade irá originar a 
medula óssea.
Ossificação Endocondral
5 - Este processo evolui e forma-se
uma tecido cartilaginoso entre a
diáfise e a epífise, o Disco Epifisário
ou cartilagem de conjugação. É a
partir desse disco que o osso cresce.
Zonas de Ossificação 
Endocondral
1) Zona de Repouso – cartilagem 
hialina sem alterações 
morfólogas
2) Zona Proliferativa – proliferação
ativa de condrócitos enfileirados em
colunas
3) Zona Hipertrófica – condrócitos
hipertróficos e calcificação da matriz 
territorial
4) Zona de Cartilagem Calcificada –
matriz apresenta-se calcificada sob a 
forma de finos tabiques
5) Zona de Ossificação – Invasão de 
células osteoprogenitoras e 
diferenciação em osteoblastos
Zonas de Ossificação Endocondral
Ossificação e disco epifisário
Detalhe mostrando a 
epífise óssea e a região 
do disco epifisário
Disco epifisário
Zona de cartilagem em 
repouso
Zona de cartilagem 
seriada
Zona de cartilagem 
hipertrófica
Zona de cartilagem 
calcificada
Zona de ossificação
Calcificação óssea
● Ainda não está totalmente esclarecida.
● Osteoblastos liberam vesículas com sais de 
cálcio e fosfato na matriz do osteóide.
● Cristalização dos sais que rompem membrana 
da vesícula e são liberados calcificando a 
matriz.
Reabsorção óssea
Remodelação óssea
● Envolve deposição de tecido ósseo em
algumas regiões do periósteo e reabsorção
concomitante em outras regiões do periósteo.
Esse processo também pode ocorrer no
endósteo.
● Adequação às mudanças das tensões
exercidas sobre ele (peso, postura, fraturas).
Estágios do Reparo em uma 
Fratura Óssea
 Formação de 
hematoma
Estágios do Reparo em uma 
Fratura Óssea
Tecido de Granulação
Crescimento de Capilares em 
direção ao tecido e início 
do trabalho de células 
fagocíticas
Formação de calo 
Fibrocartilaginoso
Estágios do Reparo em uma 
Fratura Óssea
Calo Fibrocartilaginoso ocorre quando:
Osteoblastos e fibroblastos migram para a fratura e 
começam a reconstruir o osso
Fibroblastos secretam fibras colágenas
Osteoblastos iniciam a fomação de osso esponjoso
Estágios do Reparo em uma 
Fratura Óssea
Calo Fibrocartilaginoso é 
substituído pelo calo ósseos
Estágios do Reparo em uma 
Fratura Óssea
Remodelamento ósseo começa 
durante a formação do calo 
ósseo
Excesso de material é 
removido da região externa 
e medular
Estrutura Final é remodelada 
pois responde ao estresse 
mecânico
Controle do Remodelamento
Mecanismo Hormonal que mantem a 
homeostase de cálcio no sangue
Forças mecânicase gravitacionais 
atuam no esqueleto
Homeostase do Remodelamento
Mecanismo Hormonal
 Aumento de Ca2+ no 
sangue estimula a 
tireóide a liberar 
calcitonina
 Calcitonina estimula a 
deposição de sais de 
cálcio 
Mecanismo Hormonal
 Queda de Ca2+ no 
sangue sinaliza para 
as paratireóides 
liberarem PTH
 PTH sinaliza aos 
osteoclastos para 
degradar matriz 
óssea e liberar Ca2+
para o sangue
Desequilíbrio Homeostático
 Osteoporose
 Grupo de doenças onde a reabsorção óssea ultrapassa o 
depósito ósseo
 Osso esponjoso e espinhal são os mais vulneráveis
 Ocorre frequentemente em mulheres após menopausa
 Tratamento
 Suplemento de Cálcio e Vitamina D
 Aumento de exercício físico
 Terapia de reposição hormonal (estrógeno)
Osteoporose

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