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Apresentação trabalho manancial final (1)

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MANANCIAL
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Mananciais
Os mananciais são fontes de onde se retira a água para abastecimento e consumo da população e outros usos, seja para indústria, agricultura, etc. Considera-se como manancial todo o corpo de água interior subterrânea, superficial, fluente, emergente ou em depósito, efetiva ou potencialmente utilizáveis para o abastecimento público.
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A importância dos mananciais
 		É muito importante frisar que toda ação que ocorre numa bacia hidrográfica vai afetar a qualidade da água desse manancial, portanto é essencial que a população esteja consciente de que é preciso disciplinar todo tipo de uso e ocupação do solo das bacias hidrográficas, principalmente das bacias cujos cursos d'água formam os mananciais que abastecem a população.
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Leis de proteção aos mananciais
Aspectos legais e institucionais
Esfera Federal
 O principal ponto é evitar a poluição das águas dos mananciais, aplicando punições aos poluidores.
O Código de água, estabelecido pelo Decreto Federal n.º 24.643, de 10 de julho de 1934, O referido Código assegura o uso gratuito de qualquer corrente ou nascente de água para as primeiras necessidades da vida e permite a todos usar as águas públicas, conformando-se com os regulamentos administrativos. Impede a derivação das águas públicas para aplicação na agricultura, indústria e higiene, sem a existência de concessão, no caso de utilidade pública, e de autorização nos outros casos; em qualquer hipótese, dá preferência à derivação para abastecimento das populações.
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 	Estabelece, também, que a ninguém é permitido sujar ou contaminar as águas que não consome, com prejuízo a terceiros. Ressalta ainda, que os trabalhos para a salubridade das águas serão realizadas à custa dos infratores que, além da responsabilidade criminal, se houver, responderão pelas perdas e danos que causarem e por multas que lhes forem impostas pelos regulamentos administrativos. Não sendo completamente regulamentado.
A lei nº 4.771, de 15.09.1965, Institui o Código Florestal, que estabeleceu as faixas de proteção à margem de rios.
Código de Pesca, que, além de outros dispositivos que proibiam a poluição das águas, estabelecendo condições no sentido de não haver prejuízo à fauna aquática .
A lei nº 5.318, de 26.09.1967,institui a política Nacional de Saneamento e criou o Conselho Nacional de Saneamento, cujo enfoque foi o saneamento básico, os esgotos pluviais e a drenagem, o controle da poluição ambiental, o controle das modificações artificiais das massa de água e o controle de inundações.
A lei nº 6.938, de 31.8.1981, Lei de Política Nacional do Meio Ambiente.
A lei nº 9.433,de 8.1.1997, a grande evolução que instituiu a Política Nacional de Recursos Hídricos (PNRH) e criou o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos (Singreh).
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Lei nº 9.984, de 17.07.2000, que dispõe sobre a criação da Agência Nacional de Água(Ana), responsável pela implementação da Política Nacional de Recursos Hídricos e coordenação do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos.
Lei nº9.605, de 12.02.1998, lei de crimes ambientais.
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A Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, com atualização da Emenda Constitucional nº 69, de 2012 (BRASIL, 1988); Lei nº 3.824, de 23 de novembro de 1960, determina sua obrigatoriedade a limpeza das bacias hidráulicas dos açudes, represas e lagos artificiais construídos pela União, Estados, Municípios ou Empresas que possuam concessões do Poder Público (BRASIL, 1960);
Lei nº 11.445, de 5 de janeiro de 2007, coloca as diretrizes para o saneamento básico e a política federal de saneamento básico.
Esfera Estadual
 O Governo do Estado do Rio de Janeiro sancionou a lei Nº. 3239/99, no dia 02 de agosto de 1999, que institui a POLÍTICA ESTADUAL DE RECURSOS HÍDRICOS (PERHI), cria o Sistema de Gerenciamento de Recursos Hídricos, regulamenta a Constituição Estadual, em seu artigo 261, parágrafo 1o, inciso VII e dá outras providências.
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A lei estadual Nº 3239/99 não só acompanha as diretrizes gerais da lei federal no 9433/97, como também apresenta algumas novidades em diversos artigos, sobretudo quando trata de características específicas do Estado do Rio de Janeiro, como os Sistemas Lagunares, os aqüíferos subterrâneos e a necessidade da manutenção da biodiversidade aquática. Entre as principais novidades apresentadas na lei estadual em relação a lei federal pode-se citar:
1. O conteúdo mínimo do Plano Estadual de Recursos Hídricos (Art.9o)
2. O Programa Estadual de Conservação e Revitalização de Recursos Hídricos - PROHIDRO (Art.11)
3. Conteúdo mínimo dos Planos de Bacias Hidrográficas - PBH ( Art. 13)
4. Os Planos de Manejo e Usos Múltiplos de Lagoa ou Laguna - PMUL (Art. 15)
5. A proteção dos Corpos de Água e Aquíferos - PAR, PAOL, FMP (Art.33)
6. A proteção dos aquíferos subterrâneos ( Art. 36,37,38 e 39)
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Principais causas da degradação dos mananciais
O desenvolvimento urbano é uma da maiores causas da degradação dos mananciais.
A imagem mostra uma foto de satélite da Represa Billings(É um dos maiores e mais importantes reservatórios de água da Região Metropolitana de São Paulo.)onde se vê o avanço da urbanização (em tons avermelhados) sobre a área do manancial (as áreas negras).
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Ocupação desordenada do solo, em especial áreas vulneráveis como as APP
Superexploração dos recursos hídricos;
Remoção da cobertura vegetal;
Erosão e assoreamento de rios e córregos;
Atividades industriais que se desenvolvem descumprindo a legislação ambiental;
falta de infraestrutura de saneamento (precariedade nos sistemas de esgotamento sanitário, coleta e tratamento de esgoto insuficiente).
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Manancial Rio de Janeiro 
O principal manancial do Rio de Janeiro é o rio Paraíba do Sul, que hoje enfrenta sérios problemas ambientais, e isso se deve ao reflexo de várias agressões, sobretudo do esgoto lançado no rio, cuja água também é usada para as pessoas beberem. De acordo com a Agência Nacional de Águas (ANA), o tratamento de efluentes domésticos na área do Paraíba do Sul limita-se a apenas 15% do total (54,5 milhões de m³/ano). Ou seja, 309,3 milhões de m³/ano de esgoto são despejados sem tratamento. 
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 A sujeira doméstica não é o único problema do rio. A vegetação das margens — fundamental para evitar erosão, manter a qualidade e o volume das águas — está praticamente destruída. Barramentos para hidrelétricas, despejos industriais, mineração, agrotóxicos, desvios do curso da água, introdução de espécies exóticas e pesca predatória fazem parte do rol de impactos ambientais que atuam no Paraíba do Sul. 
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Medidas de proteção dos mananciais
Implementação de um programa de proteção e recuperação de mananciais ;
Monitoramento quantitativo e qualitativo dos mananciais;
Criação de reservas ambientais;
Enriquecimento da vegetação em torno das nascentes;
Conservação do solo;
Ações de saneamento.
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Em Nova Iorque a prefeitura da cidade comprou terrenos em torno das mananciais e investiu no que se chama “Pagamento por Serviços Ambientais (PSA)”, onde ao invés de pagar uma empresa para despoluir a água, a cidade paga a natureza para mantê-la limpa. Ou melhor: compra terras e paga aos proprietários que vivem em torno dela para não poluí-la. E assim a natureza continua fazendo o que sempre fez de graça: captar a água da chuva, filtrá-la no subsolo e jogá-la de volta na superfície, limpinha e cristalina para nós.
Mananciais em Nova Iorque
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Mananciais em Nova Iorque
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 O PSA, também já é realidade em algumas regiões do Brasil, como a de Rio Claro, no estado do Rio de Janeiro. Lá, as nascentes alimentam o Rio Piraí, que contribui para o abastecimento da Região Metropolitana do Rio. O projeto "Produtores de água e floresta" reúne poder público e entidades ambientais privadas. O projeto inclui 53 propriedades rurais. Mais de 4 mil hectares de florestas preservadas ou em recuperação. O pagamento que elas recebem pelo serviço ambiental (Reflorestamento, conservação
das nascentes, etc.) depende das características e das condições de cada uma. 
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O local escolhido para este projeto sofre com os processos de erosão e sedimentação, além de outras atividades econômicas que prejudicam o solo e reduzem a cobertura vegetal, colocando em risco os recursos hídricos do estado.
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Caso Belo Horizonte
Em uma fazenda localizada nos limites da Região Metropolitana de Belo Horizonte, onde há 13 nascentes dentro de seu território, no qual suas águas se junta ao importante Rio das Velhas, que fornece grande parte da água de Belo Horizonte, adotou-se como medida de proteção das nascentes a criação de pequenas barragens próximas a ela. Onde não há árvores para reter a água da chuva, foram criadas essas pequenas barragens, e a utilidade delas é preservar as nascentes de água mesmo nos períodos de seca, e a água retida vai se infiltrando lentamente no solo e alimenta o lençol subterrâneo, fazendo assim que as nascentes tenham um fluxo maior e mais permanente.
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Conclusão
 	Com uma participação efetiva entre Estado, Município e Sociedade Civil, certamente poderemos alavancar o desenvolvimento de uma nova cultura para a proteção dos mananciais. A implementação de um Plano de Desenvolvimento e Proteção Ambiental será a garantia de uma gestão que propiciará o desenvolvimento sustentável das áreas de mananciais, garantindo o desejável equilíbrio entre a sua proteção e os usos e as atividades que venham a ocorrer.
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Referência Bibliográfica
- Introdução à engenharia ambiental - 2ª. Ed, vários autores, São Paulo: Pearsn Prentice Hall, 2005. 
 - alerjln1.alerj.rj.gov.br/CONTLEI..
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