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Codigo de Dracon

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FACULDADE DE TALENTOS HUMANOS
1º PERIODO DO CURSO DE DIREITO NOTURNO
“CODIGO DE DRACON”
DISCIPLINA: Metodologia 		DOSCENTE: François 	DISCENTE: 
UBERABA – 2016
http://www.infoescola.com/biografias/dracon/
O Código de Drácon
Por Evandro de Jesus
	Em um tempo completamente diferente dos atuais, onde a sociedade desamparada em meio a tantos acontecimentos voltados para o poder e o controle da massa, ainda na época dos filósofos da Grécia, surgiu uma pessoa na figura que ficou conhecida como Drácon (Atenas, século VII a.C.) Estadista de Atenas na Grécia. Visto como um político além do seu tempo, porém, muito severo e violento em suas decisões chegando a causar espanto com seu jeito sanguinolento. Legislador das Pólis gregas, conquistou o titulo de nobre ateniense “Aechon Enponynos” em 621 a.C.
Uma de suas ações que mais se destaca é a elaboração de leis que se tornaram a primeira constituição escrita da cidade de Atenas, códigos de leis ("thesmi", em grego), estas ficaram conhecidas na história como "Código de Drácon".
Escrita segundo historiadores perto de 620 a.C, esta lei tinha uma peculiaridade impar, onde a maioria, ou quase todas elas trazia como referencia a pena de morte, revelando assim seu pensamento intransigente, suas atitudes severas e seu comportamento violento e sanguinolento de resolver os problemas da pólis (Cidade Estado), penas estas que eram aplicadas pelo magistrado “Temosteta”, impedindo assim que os” Eupatridas” nobres da época, fizessem interpretações das leis como quisessem, anulando assim os efeitos de seus interesses pessoais, pois, Dracon queria assegurar que as normas atingissem a todos, diminuindo assim os privilégios da aristocracia, coisa que para a época era muito incomodo, tendo em vista que tal diferença sempre foi motivos de conflitos sociais, desordens e instabilidade política.
Aristóteles (Filosofo da época) explica que tais leis seriam o reflexo do período bárbaro da historia e tradição grega, pois, como Dracon teria sido incumbido de elaborar tal código criminal, que apesar de já vigente ainda não teria sido registrado na forma de escrita, Dracon simplesmente teria aplicado o seu modo de pensar nas leis, ignorando uma série de pensamentos já explanados na época pelos próprios filósofos referente a Justiça por não compartilhar dos mesmos ideias.
“Segundo Aristóteles, Drácon foi incumbido de elaborar o código criminal já vigente mas que ainda não se tinha colocado sob uma forma escrita, e por isso, o caráter violento das leis não corresponde apenas a uma característica particular do modo de pensar de Drácon, mas reflete um período mais bárbaro da história e tradição gregas”.
Santiago EMERSON/ InfoEscola.com
Como pode se percebe comparando com nossos dias atuais, era uma legislação severa ao extremo, inaplicável nos dias contemporâneos, por isso à aquele período foi atribuído o termo “Draconiano”, ficando popularizado como sinônimo de exagero no rigor punitivo. 
O Código de Drácon possuía a característica notória de imparcialidade, o que era essencial em uma legislação severa, por isso o termo “draconiano” (rigor punitivo contemporaneo) fazendo referencia as leis da época. O que chama a atenção no Código de Drácon, 
É a ausência ou, a inexistência de pena nos casos de "homicidio involuntário" (homicidio culposo), ou morte sem intenção de matar, neste caso o impasse era resolvido pelos responsáveis pela administração da justiça deixando o caso nas mãos do Estado. Observa-se com tal manifestação da lei deu início a inúmeras e intrigantes disputas familiares, sendo considerado pelos Atenienses insatisfatório que se precedesse desta maneira, até que se altera a o código, substituindo-o posteriormente pelo Código de Sólon em 594 a.C (segundo historiadores), que nada mais fez que tomar como base o Código de Dracón fazendo algumas alterações, e então Sólon conduziria Atenas a democracia absoluta anos mais tarde. 
 Dracón fez com que todos os cidadãos Atenienses da Pólis procurassem cumprir as leis e seus deveres, fez com que buscarem seus direitos com mais determinação, foi responsável pelo progresso da cultura ocidental com seu conceito revolucionário aplicando as leis com igualdade mesmo sendo severas, além de impulsionar o progresso político e econômico social pelo qual passavam os habitantes da Pólis grega na época demostrando sua importância no contexto histórico. 
Bibliografia:
Drácon (Político revolucionário ) ~ 660 - 600 a. C. Disponível em <http://biografias.netsaber.com.br/ver_biografia_c_1925.html>. Acesso em: 25 jan. 2012.
Drácon. Disponível em <http://www.infopedia.pt/$dracon>. Acesso em: 25 jan. 2012.
SOUSA, Rainer. As reformas de Drácon e Sólon. Disponível em <http://www.alunosonline.com.br/historia/as-reformas-de-dracon-e-solon.html>. Acesso em: 25 jan. 2012. 
Arquivado em: Biografias, Grécia Antiga
http://www.simoesvieira.adv.br/artigo/legislacao-grega-dracon-e-solon.html
Legislação grega: Drácon e Sólon
Escrito por Simões Vieira, Dr. J. Augusto em 05/04/2012 - 05:16 
Categoria: História, psicologia e existencialismo
“A crueldade é um dos prazeres mais antigos da humanidade."
(Fernando Henrique Cardoso).
Foi na Grécia que as leis deixaram de privilegiar os Nobres, Sacerdotes e Eupátridas, todos tinham acesso as leis com a linguagem jurídica acessível perdeu-se o caráter de mistério, pois, após escritas todos liam e falavam das leis de rapassando-as uns aos outros tanto nas leis de Drácon quanto as Sólon.
O primeiro código foi elaborado por Drácon; após, complementado por Sólon. Drácon a registrou em meio a conflitos entre as classes, momento em que os nobres detentores do poder dominavam, já Sólon fez suas alterações em um outro momento, enquanto a classe inferior seria dominante. Isso elucida perfeitamente a diferença entre ambos.
Drácon notoriamente legislou sob a influencia dos seus interesses, ainda em contrapartida teria sido educado conforme as religiões da época e os costumes gregos sobre a inviolabilidade da propriedade alheia, tendo em vista que pertencia a classe superior e detentor de riquezas, além de seu temperamento violento, instituiu a pena de morte alegando que seus bens seriam protegidos como se fossem religiosos, sua ideia principal seria combater as vinganças familiares entendendo assim que os motivos particulares seriam substituídos por questões sociais. Vemos que a lei era uma tentativa de por fim nas disputas entre aristocratas pelas terras das quais se achavam detentores de direito sobre elas, pois de acordo com o filósofo Aristóteles, Dracóm não teria feito nada de diferente ou inovador, fazendo apenas cumprir os costumes atenienses de forma tal que todos tendo conhecimento não poderiam agir contrariamente alegando desconhecimento, pois agora todos conheciam as leis de fato evitando abusos em suas interpretações.
Conclusão:
Em uma época totalmente diferente, porém marcada pela lei severa de Drácon, os condenados pelo delito de homicídio eram proibidos de frequentar os templos e praticar cultos. Distinguiu-se, pela primeira vez, entre homicídios premeditado e involuntário. Quem cometesse roubo recebia a pena de morte e somente a família da vítima ia à Justiça, o direito de vingança era exercido apenas pelos pais, filhos e irmãos. O acesso do povo ao Judiciário era limitado.
Como a maioria dos crimes recebia como punição a morte, logo Drácon ficou com a reputação de sanguinário atravessando os séculos e virando sinônimo de crueldade, excesso de rigor, severo ao extremo etc.
Drácon realmente praticou o novo na Grécia, mas coube a Sólon a missão de com sua experiência e consciência de cultura mais humanizada, conhecedor de todos os ramos da sabedoria da época, reformar as leis de forma inovadora e humana, fazendo com que se modificasse as leis perdendo o caráter de rigor religioso incerto e sujeito a interpretação perigosa quando não duvidosa.
Estudiosos dizem que a intenção de Drácon não era acabar com o clima tensoentre ricos e pobres, pois, apesar do conhecimento das leis entre todos, havia ainda as questões agrárias entre alguns poderosos pertencentes a clãs que tinham suas diferenças entre si, e um dos motivos então seria a promessa de devolver propriedades antes perdidas por terem contraído dívidas, neste caso as classes economicamente inferiores, o que gerava grande instabilidade social. 
Algumas alterações nas leis ficaram significativamente marcadas como uma revolução a caminho da democracia, por exemplo o voto dos homens livres que se dividiam em categorias segundo o seu patrimônio, a timocracia(Riqueza Real) era o elemento para a base comunitária deixando a de lado a aristocracia, o que deixou os eupátridas insatisfeitos, foi extinta a escravidão por dívidas e perdoada as remanescentes, foi regulada a cobrança de juros e diminuiu a carga tributária, constituiu a assembleia popular (boulé) ajudando o Conselho Supremo na custódia das leis da Constituição e dos Costumes, velando pelo comportamento e os bons costumes, orientando-os a penderem para a vida salutar, simples e sem excessos ou luxos além de se educarem. Agora era possível fazer testamentos enquanto cidadãos sem filhos, as heranças era enfim divididas entre todos os filhos homens, os pais não podiam mais venderem suas filhas, assemelhando os atenienses a Roma quanto ao ( pater famílias).
As misérias foram abrandadas pelo perdão relativo, principalmente aos mais pobres da época. O direito recebeu aperfeiçoamentos mesmo sem distinguir entre civil e penal. Enfim os magistrados presidiam o julgamento que o povo realizava através das pedras brancas ou escuras, obtendo Sólon assim a confirmação da aceitação do povo através do juramento que firmava o compromisso de não modificarem as leis por dez anos.
Fim.

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