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OT1_Aula 5

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Estudo Dirigido
Disciplina: Oficina de Tradução - PROSA
Aula 05: Intertextualidade
-Conhecer o conceito de intertextualidade;
-Relacionar os conceitos estudados à tradução.
 Introdução da aula
Na aula 05 abordaremos a temática da intertextualidade, que é central na produção e na recepção de traduções. Muitas vezes é bastante limitada a possibilidade de tradução dos intertextos em língua estrangeira com completude ou precisão e, como resultado, o tradutor acaba optando por substituí-los por trechos análogos, mas com diferentes relações intertextuais na língua de chegada. Veremos que a intertextualidade viabiliza e complica a tradução e impede que a comunicação se dê sem variações, abrindo o texto a inúmeras possibilidades de interpretação que variam em função da cultura.
 
Aprenda mais!
Para ver um exemplo de intertextualidade em comerciais de televisão, visite o endereço http://www.youtube.com/watch?v=OU1nIH9aVfM e assista a um vídeo de 2009 sobre o novo Golf, da Volkswagen. Você saberia dizer a que filme o comercial faz referência? (Acesso em 18 de junho de 2013).
O comercial faz referência ao filme “Forrest Gump: O contador de histórias”.
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*Nesta aula, você:
-Conheceu o conceito de intertextualidade;
-Relacionou os conceitos estudados à tradução.
Próxima aula 
*Na próxima aula, você estudará sobre os assuntos seguintes:
-Conhecerá o conceito de correspondência formal e equivalência dinâmica;
-Refletirá sobre a relevância desse conceito na atividade do tradutor.
 ATIVIDADE
Você conseguiria identificar as referências intertextuais existentes na música “Monte Castelo”, do grupo Legião Urbana? Observe a letra:
Monte Castelo – Legião Urbana
Ainda que eu falasse
A língua dos homens
E falasse a língua dos anjos,
Sem amor eu nada seria.
É só o amor! É só o amor
Que conhece o que é verdade.
O amor é bom, não quer o mal,
Não sente inveja ou se envaidece.
O amor é o fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer.
Ainda que eu falasse
A língua dos homens
E falasse a língua dos anjos
Sem amor eu nada seria.
É um não querer mais que bem querer;
É solitário andar por entre a gente;
É um não contentar-se de contente;
É cuidar que se ganha em se perder.
É um estar-se preso por vontade;
É servir a quem vence, o vencedor;
É um ter com quem nos mata a lealdade.
Tão contrário a si é o mesmo amor.
Estou acordado e todos dormem.
Todos dormem. Todos dormem.
Agora vejo em parte,
Mas então veremos face a face.
É só o amor! É só o amor
Que conhece o que é verdade.
Ainda que eu falasse
A língua dos homens
E falasse a língua dos anjos,
Sem amor eu nada seria.
Agora veja a marcação dos trechos e a fonte a qual fazem referência:
Monte Castelo – Legião Urbana
Ainda que eu falasse
A língua dos homens
E falasse a língua dos anjos,
Sem amor eu nada seria.
É só o amor! É só o amor
Que conhece o que é verdade.
O amor é bom, não quer o mal,
Não sente inveja ou se envaidece.
O amor é o fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer.
Ainda que eu falasse
A língua dos homens
E falasse a língua dos anjos
Sem amor eu nada seria.
É um não querer mais que bem querer;
É solitário andar por entre a gente;
É um não contentar-se de contente;
É cuidar que se ganha em se perder.
É um estar-se preso por vontade;
É servir a quem vence, o vencedor;
É um ter com quem nos mata a lealdade.
Tão contrário a si é o mesmo amor.
Estou acordado e todos dormem.
Todos dormem. Todos dormem.
Agora vejo em parte,
Mas então veremos face a face.
É só o amor! É só o amor
Que conhece o que é verdade.
Ainda que eu falasse
A língua dos homens
E falasse a língua dos anjos,
Sem amor eu nada seria.
Fonte das referências:
São Paulo - Coríntios
Soneto de Fidelidade - Camões 
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Observe a imagem a seguir.
Mais uma vez, estamos diante de um exemplo de intertextualidade. Você saberia explicar de que forma essa relação se constrói? Discuta suas reflexões no fórum com seu professor e seus colegas de turma.
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Conteúdo Online
	Quase todas as palavras e frases que usamos em textos escritos ou falados que produzimos, já foram vistas ou lidas por nós em algum momento anterior a seu uso. Nossa originalidade e habilidades como escritores vêm da forma como organizamos essas palavras e frases de maneiras que se adéquem a situações, necessidades e propósitos específicos, mas sempre recorrendo a uma base comum da língua que compartilhamos com os outros. Se não compartilhássemos conhecimentos sobre a língua, como poderíamos compreender uns aos outros? Algumas vezes, não queremos chamar atenção para a fonte de nossas palavras. Em geral, as palavras que usamos são tão comuns que parecem vir de todas as partes. Em outras situações, entretanto, desejamos dar a impressão de que falamos como indivíduos, preocupados somente com o momento no qual nos encontramos. Há ainda aquelas vezes nas quais simplesmente não nos lembramos de onde ouvimos ou lemos o texto que usamos... Mas existem as situações nas quais desejamos enfatizar a fonte de nossas palavras, pois essa fonte pode exercer grande autoridade ou pode ser uma fonte cujas palavras desejamos criticar, por exemplo. Quando ouvimos os outros, também não sabemos de onde vêm suas palavras, mas por vezes conseguimos sentir o significado delas retomando palavras e pensamentos de um ou outro lugar. A análise dessas conexões nos permite compreender com maior profundidade o significado do texto diante de nós.
	Criamos nossos textos a partir do mar de textos que nos rodeia, do mar da língua no qual nadamos. E compreendemos os textos dos outros a partir da mesma perspectiva. Às vezes, como autores, desejamos marcar a fontes de nossas palavras; outras vezes, não. Como leitores, acontece o mesmo: há situações nas quais conscientemente reconhecemos de onde vêm as palavras e a maneira como são utilizadas, e há momentos nos quais a origem somente nos causa a sensação incerta de já termos visto algo parecido com o texto diante de nós. Outras vezes as palavras estão tão misturadas e espalhadas pelo mar que já não podem mais ser associadas com uma época, um lugar ou um grupo em particular. Independente disso, entretanto, continuamos rodeados pelo mar de palavras que habita cada texto.
A relação que cada texto mantém com os outros textos que o rodeiam se chama intertextualidade. A análise intertextual avalia a relação de uma oração com o mar de palavras sobre o qual falamos, como ela usa essas palavras, como se posiciona com relação às outras palavras. Podem existir muitas razões para a análise da intertextualidade de um texto. Aprender a interpretar a intertextualidade ajuda na compreensão das fontes utilizadas por um autor e na identificação de suas ideias e posicionamentos diante de determinadas questões, por exemplo. Muitas são as ocorrências de intertextualidade que nos cercam, não só em textos, mas também em outros veículos. Observe os exemplos a seguir:
Exemplo 1: Referência ao filme “Tropa de Elite”.
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Exemplo 2: Referência à obra “Mona Lisa”, de Leonardo da Vinci.
 	 Pintor: Fernando Botero	 Pintor: Leonardo da Vinci
Exemplo 3: Referência à obra “Hamlet”, de William Shakespeare
Exemplo 4: Referência à obra “O menino e a bolha de sabão”, de Manet
Pintor: Édouard Manet	“História em Quadrões”, Maurício de Sousa
Conceitos básicos
	Como dito anteriormente, a intertextualidade faz referência às relações implícitas e explícitas que um texto mantém com textos anteriores. Através dessas relações, um texto cria a representação de uma situação de discurso e os recursos textuais necessários à situação e posiciona o texto atual em relação àquele ao qual se refere. Embora esse recurso seja largamente reconhecidoe utilizado, não existe uma nomenclatura padrão que dê conta dos elementos e tipos de intertextualidade. A terminologia utilizada a seguir para os conceitos, portanto, pode receber outra identificação quando tratada por outros autores.
Técnicas de representação intertextual
	Para fins de análise, é possível distinguir entre diferentes técnicas usadas para que se estabeleça a relação de intertextualidade entre os textos. Observe as técnicas descritas a seguir.
Citação direta
	A citação direta estabelece o tipo mais explícito de relação intertextual. Normalmente identifica-se esse tipo de citação por meio do uso de aspas demarcando o texto citado. Embora a citação direta replique as palavras extas de outro autor, o autor do texto na qual citação aparece tem controle sobre quais palavras irá citar e em qual contexto a mesma será utilizada.
Citação indireta
	A citação indireta geralmente especifica uma fonte e tenta reproduzir o significado do texto original usando palavras que reflitam a compreensão do original por parte do autor que recorre à citação. A citação indireta acaba filtrando o significado por meio das palavras e das atitudes do autor que a utiliza.
Citação de uma pessoa, documento ou declaração
	A menção a um autor ou documento baseia-se na crença de que o leitor está familiarizado com a fonte original a qual se faz referência e também ao que ela diz. Nenhum detalhe de significado é explicitado e, por isso, o autor que emprega este recurso tem grande liberdade de dizer o que pensa sobre o texto original e contar com as crenças gerais sobre sua fonte sem ter de autenticá-las. 
	
	Como vimos na primeira parte desta aula, a intertextualidade pode se fazer presente de outras maneiras. É importante pensarmos, entretanto, de que maneira é possível manter a intertextualidade quando se traduz um texto de uma língua a outra. Em geral, a manutenção, no texto traduzido, das referências presentes no texto original demanda muita criatividade do tradutor. Na prática, contudo, nem sempre se chega a uma solução criativa para as alusões do texto de partida e o que resta ao tradutor é recorrer a soluções mais pragmáticas. Vamos pensar um pouco mais sobre a prática com a atividade a seguir?
Praticando...
Agora que já discutimos o conceito de intertextualidade e o modo como ela pode ser construída, realize a atividade a seguir.
Vamos trabalhar a tradução de algumas referências presentes no episódio “Treehouse of horror IV”, dos Simpsons. Para assistir ao episódio em inglês, visite http://vimeo.com/52505750.
Visite o site http://www.simpsoncrazy.com/scripts/thoh-4 para ter acesso ao script do episódio. A seguir está a reprodução do primeiro ato.
ACT ONE
The title sequence is as usual for Halloween episodes. We sweep through Springfield Cemetery and see more amusing tombstones, then cut to a special Halloween couch gag. The rest of the credits roll, in dripping green letters.
Bart wanders through an art gallery, with many scary paintings of the Simpsons family behind him.
BART
Paintings: lifeless images rendered in colorful goop. But at night, they take on a life of their own. They become portals to hell, so scary and horrible and gruesome that--
MARGE
Bart! You should warn people this episode is very frightening. And maybe they'd rather listen to that old "War of the Worlds" broadcast on NPR, hmm?
BART
Yes, mother.
MARGE
Good. Now you hold Maggie. I'm going to buy some earrings at the gift shop.
Marge gives Maggie to Bart, who sighs.
BART
The subject of our first painting tonight is the most foul, evil, vicious, diabolical beast to stalk the earth. Of course I refer to--
Maggie puts her pacifier in Bart's mouth.
BART
Mm-mm-mmm! (spits it out, coughing and spluttering) The devil...
The title "The Devil and Homer Simpson" appears in front of the painting. The story starts on a catwalk. Homer is in the crowd.
ANNOUNCER
The next in our fall catalogue, we love this, it is a vision in raspberry cream.
We see a model's legs walking down the catwalk, then a pan up to see a donut on top of the legs.
HOMER
Ooh, pure genius!
The scene fades to Homer dozing in the snack room. He wakes up with a start.
HOMER
And now to make the leap from dreams to reality!
He opens a box of donuts, but it is empty. Lenny and Carl stand behind him.
LENNY
Sorry Homer, while you were daydreaming we ate all the donuts.
CARL
Well, there were a few left, but we chucked them at an old man for kicks.
Outside the plant, Grampa has a donut stuck to the back of his head, and fights off some birds.
ABE
Damn buzzards! I ain't dead yet!
Homer returns to his workstation.
HOMER
Alright, stay calm. Remember your training.
He opens an "Emergency Procedures" manual. Inside, there is a big space with a piece of paper is in it. Homer reads it.
HOMER
"Dear Homer, I owe you one emergency donut. Signed, Homer." Bastard! He's always one step ahead. Oh... I'd sell my sould for a donut!
Suddenly, Flanders appears behind Homer, dressed like the devil.
FLANDERS
Well, that can be arranged.
HOMER
Flanders! You're the devil!?
FLANDERS
Ho ho, it's always the one you least suspect. Now, many people offer to sell their souls without reflecting upon the grave ramifications--
HOMER
Do you have a donut or not?
FLANDERS
Coming up! Just sign here. Careful, hot pen!
While Homer signs, Mr. Burns watches on the security monitors.
BURNS
Hmm, who is that goat-legged fellow? I like the cut of his jip.
SMITHERS
The Prince of Darkness, sir. He's your eleven o'clock.
Cut back to Homer and the devil. A creature appears, carrying a donut for Homer. Homer starts scoffing it.
FLANDERS
Now remember, the instant you finish it, I own your soul for--
HOMER
(with his mouth full) Hey wait. If I don't finish this last bite, you don't get my soul, do you?
FLANDERS
Uh, technically no, but--
HOMER
(taunting) I'm smarter than the devil! I'm smarter than the devil!
Suddenly, Flanders turns into a huge scary monster.
SCARY DEVIL
You are not smarter than me! I'll see you in Hell yet, Homer Simpson!
He disappears back into the ground. Homer puts the donut in his shirt pocket.
HOMER
Not likely, heh heh.
Later that night, Homer comes down stairs for a midnight snack. Looking in the fridge, his hand passes over several food items, and he picks up the last piece of the donut, despite several warning signs around it.
HOMER
Mmm... forbidden donut...
He eats it, and Flanders appears again.
FLANDERS
Well, well, finishing something?
HOMER
Aah!
A hole of fire appears in the kitchen floor and Homer is dragged towards it. Marge enters the room and her night cap is drawn into the hole.
MARGE
Homer, did you eat that donut?
HOMER
(weakly) No.
Homer is drawn into the hole, but gets stuck.
FLANDERS
Oh, your wide behind won't save you this time! (Bart & Lisa enter) Hey Bart.
BART
Hey.
LISA
Wait! Doesn't my father have the right to a fair trial?
FLANDERS
Oh, you Americans with your "due process" and "fair trials." This is always so much easier in Mexico. Very well, we'll have the trial tomorrow at the stroke of midnight. Until then, you're going to spend the day in Hell!
His pitchfork turns into a plunger. He pushes Homer into the hole, and follows him. Homer falls through a huge cavern, screaming all the way into Hell. He lands on a conveyor belt.
HOMER
Ah, that wasn't so bad.
He reaches the end of the conveyor belt, where a demon chops him in to pieces. His mouth and shoes are separated and put into a bin labeled "Hot Dog Meat." Next, Homer is in a room labeled "Ironic Punsihemnts Division." Another demon straps Homer into a chair. The room is full of donuts.
DEMON
So, you like donuts, eh?
HOMER
Uh-huh.
DEMON
Well, have all the donuts it the world!
The demon laughs. A machine feeds donuts to Homer, four at a time. Homer keeps eating and eating, and eating. Later, Homer has eaten most of the donuts, andis extremely fat.
HOMER
More.
DEMON
I don't understand it. James Coco went mad in fifteen minutes!
The clock in the Simpsons' living room strikes midnight. Flanders appears, as does Homer's body appears in a cage made of fire. His head appears shortly afterwards, and Homer screws it back onto his neck.
MARGE
Homer! Are you alright?
HOMER
No.
Lionel Hutz walks in, combing his hair with a fork.
HUTZ
Mr. Simpson, don't you worry. I watched Matlock in a bar last night. The sound wasn't on, but I think I got the gist of it.
A fiery pentagram appears on the floor. The Grim Reaper appears as the judge.
GRIM REAPER
Hear ye, hear ye. The Court of Infernal Affairs is now in session.
HUTZ
Very well, but first some ground rules. Number one, we get bathroom breaks every half-hour.
FLANDERS
Agreed. Number two, the jury will be chosen by me.
HUTZ
Agreed. (realizing) No, wait--
FLANDERS
Silence! I give you the Jury of the Damned! Benedict Arnold, Lizzie Borden, Richard Nixon...
NIXON
But I'm not dead yet! In fact, I just wrote an article for Redbook.
FLANDERS
Hey, listen: I did a favor for you!
NIXON
Yes, master.
FLANDERS
...John Wilkes Booth, Blackbeard the Pirate, John Dillinger, and the starting line of the 1976 Philadelphia Flyers!
There doesn't seem to be enough seats for everyone. Marge brings out a high chair for Blackbeard the Pirate.
MARGE
I'm sorry, Mr. Blackbeard. We're low on chairs, and this is the last one.
BLACKBEARD
Arr! This chair be high, says I.
The proceedings begin.
FLANDERS
I hold here a contract between myself and one Homer Simpson pledging me his soul for a donut -- which I delivered! And it was scrump-diddly-umptious! I simply ask for what is mine!
The jury chatter.
HUTZ
That was a right-pretty speech, sir. But I ask you, what is a contract? Webster's defines it as "an agreement under the law which is unbreakable." (with emphasis) Which is unbreakable! (the jury stare at him) Excuse me, I must use the restroom.
A long time goes by and Hutz has not come out. Marge goes to see.
MARGE
Uh, Mr. Hutz?
She opens the door. He is not there, and the window is open. The Grim Reaper starts the sentencing.
GRIM REAPER
Homer Simpson, I have no choice but to sentence you to an eternity of--
MARGE
Wait! Before you send him to Hell, there's something you should see. (shows the jury a photo) That's a photo of homer and me at our wedding.
NIXON
Wait, wait, you got married in an emergency room?
MARGE
Well, Homer ate the entire wedding cake by himself... before the wedding! (The jury laugh) Read the back! The back!
BLACKBEARD
Arr, 'tis some kind of treasure map!
ARNOLD
(snatching photo) You idiot, you can't read!
BLACKBEARD
Aye, 'tis true. My debauchery was my way of compensating!
ARNOLD
Dear Marge: you have given me your hand in marriage. All I can give you in return is my... soul, which I pledge to you forever.
The jury debate amongst themselves.
LIZZIE
We've heard enough. Your Honor, we find that Homer Simpson's soul is legally the property of Marge Simpson and not of the devil.
FLANDERS
Oh...
FAMILY
Yay!
HOMER
Woohoo! (jumps and burns his head on the cage) Ow!
The judge and jury disappear in a puff.
FLANDERS
All right, Simpson. you get your soul back. But let that ill-gotten donut be forever on your head!
He points and fire shoots out. Homer screams. The next at breakfast, Homer picks chunks off his donut-head and eats them.
MARGE
Homer, stop picking at it.
HOMER
Oh, but I'm so sweet and tasty! (looks at his watch) Oh, well, time to go to work.
LISA
Dad, I wouldn't go outside if I were you.
Outside, the whole police force wait, with cups of coffee.
WIGGUM
Don't worry boys, he's gotta come out of there sometime.
Os trechos destacados em vermelho são responsáveis pela criação de relações intertextuais. De que maneira poderiam ser traduzidos para o português de modo que a relação não se perdesse?
Leia o restante do script do episódio e encontre outras passagens na qual se verifique a presença de alguma referência intertextual. 
Visite o fórum e discuta com seu professor e seus colegas de turma as suas respostas para esta atividade.

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